E vão quatro em quatro.
Neste fim de semana de 19 de Novembro realizou-se a quarta edição do Oeiras Trail tendo eu participado em todas elas. A organização optou este ano pelo regresso às instalações da antiga Fábrica da Pólvora, depois de em 2021 e 2022 a Partida e a Chegada terem tido como cenário os NIRVANA STUDIOS.
Quando decidi inscrever-me no Oeiras Trail tinha como propósito participar no Trail Longo com uma distância de cerca de 20 quilómetros. A minhas anteriores experiências tinham-me mostrado percursos típicos de Trail medianamente acessíveis com um outro local mais exigentes mas nada de extramente complicado e só alcance dos mais bem preparados.
Ainda com a memória do Trilhos dos Moinhos Saloios decidi consultar a lista dos inscritos na versão longa tendo verificado que a esmagadora maioria dos atletas pertencia a escalões estários mais novos do que o meu. Daí perceber que, dificilmente, fugiria dos últimos lugares da classificação. Não que este seja um pormenor que me preocupe de sobremaneira. No entanto o mais provável era ter pela frente uma corrida com largos troços sem qualquer companhia.
Assim decidi inscrever-me no Trail Curto K10.
O Trail Longo partiu mais cedo pelo que tive a oportunidade de confirmar que os atletas desta prova apresentavam uma preparação bem mais avançada do que a minha. Concluí que tinha sido acertada a minha decisão na hora da inscrição.
O Oeiras Trail foi uma prova com grande adesão. Soube pela organização que no total das duas provas de Trail e da Caminhada estavam inscritos perto de mil atletas.
À minha chegada à antiga Fábrica da Pólvora de Oeiras verifiquei um grande movimento de atletas. Cheguei com uma hora de antecedência relativamente à hora prevista para a Partida do Trail Curto e da Caminhada .A tarefa de estacionar o meu carro já foi um pouco mais difícil do que previa.
A manhã apresentava-se com um nevoeiro bastante denso embora se previsse o aparecimento do Sol mais perto das onze da manhã.
O percurso do Trail Curto era formado por troços já meus conhecidos dos outros anos. Tinha pontos de maior dificuldade, ou não fosse uma prova de trail, a exigir alguma técnica mas nunca me senti desafiado para além dos meus limites. Ficou um pouco aquém do que esperava. A ausência de lama contribuiu para uma prova mais ligeira e de menor exigência. Em contrapartida toda a prova foi feita em companhia. Como já tenho referido em outras provas consegue-se um bom ritmo se formos estabelecendo pequenos objectivos de acompanhamento, ou até de ultrapassagem, de atletas mais adiantados. Analisando segundo este aspecto até acabou por ser uma boa corrida.
Mas soube-me a pouco. Mesmo assim valeu a pena e foi uma manhã de Domingo bem passada.
O principal ponto menos bom foi o facto de ter participado nesta prova sem a companhia de qualquer um dos meus colegas das LEBRES E TARTARUGAS. Mas é um cenário a que tenho de me habituar, principalmente em corridas de trilhos.
No próximo ano voltarei a responder à chamada para o Oeiras Trail. E quem sabe se não voltarei a abalançar-me para o Trail Longo.
[Crónica de Carlos Gonçalves]
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