Grande Prova e, porque não, Grande Prémio? Fica a pergunta para quem quiser, ou souber, responder.
É, acima de tudo, uma corrida que já vai na 35ª edição e que mantém intactas todas as características que já conhecemos desde a nossa primeira participação.
Camarnal é uma simpática localidade às portas da Grande Lisboa. Não é vila, nem sequer é uma freguesia, e para lá chegarmos temos de rumar até Alenquer e depois ou descobrir a placa identificativa da direcção a tomar ou então, como fizémos na nossa estreia, abeirarmo-nos de algum cidadão local e perguntar "onde fica o Camarnal".
Chegados ao nosso destino começamos logo a constatar que nada de substancial mudou de facto. A animação própria de um domingo de manhã, apenas perturbada por algo não habitual que irá acontecer. Deambulando pelas ruas vemos os vários atletas à procura do local onde funciona o secretariado para levantarem os respectivos dorsais. Individuais para um lado e Equipas para o outro. Temos de levantar o kit de atleta, composto pelos habituais dorsais e, uma vez mais, por um pequeno cartão que nos irá acompanhar pendurado por um fio ao pescoço e que teremos de entregar no final da corrida. Chip electrónico talvez só para o ano que vem. Por agora teremos direito a um cartão que no final terá de ser "lido" para comprovar que terminámos a prova e que servirá de base à ordenação dos atletas.
Munidos do habitual "saco de pão" em papel os dois tartarugas presentes retomam ao carro para se protegerem do frio e colocarem os respectivos dorsais. Já na linha da partida pedem a alguém para lhes tirar a fotografia do costume e a divulgarem via WhatsApp a todos os seguidores da equipa das LEBRES E TARTARUGAS.
Olhando em redor ficamos com a sensação de que o número de atletas presentes é menor do que em anteriores edições. Pânico, pois facilmente seremos atirados para os últimos lugares.
Às dez em ponto, e depois do habitual discurso de boas vindas, este ano bem mais curto do que era costume, é dada a ordem de partida. Constatamos que o percurso não mudou, fiéis ao lema de que em fórmula vencedora não se mexe. Iremos ter pela nossa frente um percurso em duas voltas e que começa logo com uma exigente subida. Mais à frente enfrentamos a subida da Bemposta, feita duas vezes, contrariando aquela ideia de que se trata de uma corrida plana. Com este conceito o Frederico "enganou" há alguns anos atrás outros dois nossos colegas conseguindo desta forma trazê-los para uma corrida que já tinha feito antes com os dois outros fundadores da equipa das LEBRES E TARTARUGAS.
Terminada a corrida dá-se o reencontro dos LEBRES E TARTARUGAS. Dão por terminada mais uma aventura, com a vontade de voltar a estas paragens em 2019.
Mais tarde procuramos pelas classificações. Página oficial do evento na Internet não há. Foi necessário enviar um "mail" à organizaçãoe receber em troca um conjunto de ficheiros só com as classificações por equipa ou por escalões. Classificação Geral não existe. Ou pelo menos não foi divulgada. Enfim, mantém-se o amadorismo logo presente no momento das inscrições não havendo qualquer formulário bastando enviar por Correio Electrónico os nomes, datas de nascimento e tamanho pretendido para a T-shirt de cada atleta.
Atletas que concluiram a prova : 133
Vencedor: JOSÉ GASPAR (AUTO JACINTO): 0:32:39
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 56)
Classificação Geral: ND - Classificação no Escalão Veteranos V Masculino: 11º
Tempo Oficial: 0:49:12/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): ND
Tempo médio/Km: 4:55s <=> Velocidade média: 12,20Km/h (*)
CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº 57)
Classificação Geral: ND- Classificação no Escalão Veteranos VI Masculino: 22º
Tempo Oficial: 0:58:37/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): ND
Tempo médio/Km: 5:52s <=> Velocidade média: 10,24Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
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