Em tempo de tentativas de regresso à normalidade já faltava a Corrida do 1º de Maio.
Se bem que longe do fulgor dos tempos de pré-pandemia, a Corrida do 1º de Maio voltou a trazer o colorido, a diversidade de atletas e a animação às ruas de Lisboa. Menos atletas e, sobretudo, menos, muito menos, estrangeiros que têm dado o toque de internacionalização a esta Corrida que a CGTP põe de pé há 39 anos, não beliscam em nada o passado desta prova. Não precisamos de recuar muito no tempo para que encontremos mais atletas do que os que marcaram presença este ano no Estádio 1º de Maio para comemorar, à sua maneira, o Dia do Trabalhador.
Em jeito de balanço basta-nos visitar as estatísticas dos últimos dez para verificarmos que, com a presença de 678 atletas que cruzaram a Meta, a edição de 2022 significou um “desconto” da ordem dos quarenta por cento em face dos mais de 1000 atletas que marcaram presença nas últimas dez edições.
Sem dois dos seus mais activos atletas em terras lusas, a equipa das LEBRES E TARTARUGAS esteve representada pelo “grupo” dos Carlos – Teixeira e Gonçalves – marcando, uma vez mais, presença numa das mais populares corridas de estrada e, ainda por cima, com uma distância pouco habitual. Ou há as corridas de dez quilómetros ou há as mais extendidas Meias-Maratonas e Maratonas. Quinze quilómetros é que não é uma distância muito usual no que a prova de estrada diga respeito.
O Frederico ainda esteve representado, e muito bem, embora de forma indirecta, com o seu dorsal entregue à Mónica Miguéis, uma colega de trabalho do Carlos Teixeira. Assinale-se que esta atleta é uma “habituée” das provas de Fundo normalmente em representação da equipa “Run 4 Fun”.
Diversas vezes temos referido que a Corrida do 1º de Maio mantém um êxito digno de registo se tivermos em linha de conta que, pelo menos no passado mais recente, não tem havido alterações dignas de “monta”. Começando e terminando na Pista de Atletismo do Estado 1º de Maio, o traçado desenvolve-se ao longo de dois dos principais eixos viários que cruzam a cidade de Lisboa. Por não haverem surpresas talvez este seja o motivo pelo qual os atletas se entregam de corpo e alma a esta corrida. Não têm de se preocupar com as eventuais dificuldades do percurso guardando o seu pensamento para total fruição deste encontro entre “pares” de um mesmo “hobby”.
Algumas caras conhecidas que teimam em abandonar o seu desporto de eleição. A vida continua e muito em breve, também neste capítulo, poderemos afirmar com mais convicção que regressámos à normalidade. Alguém ainda se lembra das restrições do Covid 19 que nos obrigavam a comparecer à partida escondidos atrás de uma qualquer máscara protectora? Já faz parte do passado.
E já no próximo fim de semana as LEBRES E TARTARUGAS voltam à estrada e ao local onde tudo começou. Falamos precisamente da Meia Maratona EDP de Lisboa com partida na Praça da Portagem e com a travessia da Ponte 25 de Abril. Um pouco mais tarde do que é habitual, talvez para aguardar por fase de maior abrandamento da pandemia que nos assolou, os atletas vão voltar a encontrar a animação que normalmente envolve esta Meia Maratona.
E espera-se bom tempo com o Sol bem lá ano alto estando afastado todo e qualquer cenário de chuva e com a temperatura do ar a aproximar-se de valores mais próximos do Verão.
[Crónica de Carlos Gonçalves]
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