Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2022

CORRIDA DO FIM DA EUROPA

A Magia voltou:

 

  • A Magia de voltarem a correr junto os quatro Maratonistas de Sevilha da equipa das LEBRES E TARTARUGAS
  • A Magia de correr na companhia de perto de um milhar e meio de atletas, (mais exactamente 1895)
  • A Magia de correr na Serra de Sintra

 

Sintra é Mágica.

 

“Coimbra tem mais encanto na hora da despedida”, Mas Sintra é um encanto sempre.

 

À partida a Corrida do Fim da Europa tem vários motivos que, em circunstâncias normais, desincentivariam a adesão de muitos atletas. A começar pelo local do levantamento dos dorsais distante do local da partida - nos primeiros anos das nossas participações podíamos recolher o nosso “kit” de atleta junto à partida e no próprio dia da corrida – passando pela dificuldade em encontrar um local para estacionar as viaturas,  e terminando com o facto de ser uma corrida em “linha” em que os locais da partida e da chegada distarem cerca de dezassete quilómetros, dificilmente encontraríamos justificação para o nível de adesão que tem sido crescente. “Dificilmente haverá prova mais bonita” é uma frase que tem acompanhado ao logo dos anos a Corrida do Fim da Europa. E talvez por isso atraia tantos atletas.

 

Há um ano muitos de nós provavelmente que não acreditariam que a Corrida do Fim da Europa regressaria em força em 2022. E com que força.

 

Uma vez mais os atletas são divididos por duas vagas de partida. Já assim era antes da pandemia que tomou conta das nossas vidas nestes dois últimos anos. A animação continuou em alta. Parece que ninguém quer deixar de acrescentar ao seu currículo de corridas a participação numa prova cada vez mais mítica.

 

O traçado mantém-se inalterável ao longo dos anos o que permite a muitos já não encontrarem grandes surpresas. Mesmo a terrível subida aos dez quilómetros, antecipando a loucura da descida até à Meta, continua a meter respeito, mas pouco mais do que isso.

 

Os atletas das LEBRES E TARTARUGAS voltaram a encontrarem-se junto à manga da partida. Faz-se um pequeno balanço desde a última vez que estivemos juntos e fazem-se também alguns planos tímidos para o futuro. E, como manda a tradição, tirámos a nosso fotografia de grupo que irá marcar presença na habitual crónica no nosso blogue bem como no grupo de “Watts App” das LEBRES E TARTARUGAS.

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Às dez em ponto, e após um período de aquecimento – para quem quis – orientado por uma equipa de especialistas, é dada a ordem de partida. Sem grande ritmo, atendendo ao forte aglomerado de atletas, a Serra de Sintra é tomada de assalto. A maioria de nós sabe perfeitamente o que nos espera. Só não esperávamos as condições meteorológicas pouco habituais para a Serra de Sintra nesta altura do ano. O nevoeiro matinal tão habitual desta vez não marcou presença. Ficámos, assim, sem um dos cenário míticos desta corrida. E fomos também brindados com uma temperatura bem perto do ideal. Nem frio nem calor. Perfeito. Talvez alguém se possa queixar de algum calor…

 

A chegada ao Cabo da Roca costuma ser acompanhada por vento forte e frio. Não nos podemos esquecer que a Meta está situada num local bem desabrigado. Mas também nos estava reservada mais uma surpresa com a “calmaria” do tempo que se fez sentir e nada vulgar nesta altura do ano.

 

Os Deuses estiveram connosco. Pergunta para “queijinho”: Há algum Deus protector dos Corredores? Que responda quem saiba.

 

A nossa viatura de apoio estava, como habitualmente, estacionada desde a véspera na localidade de Azóia.

 

Encetamos a nossa viagem de regresso que deveria ser feita em sentido inverso ao da Corrida. À medida que avançávamos na nossa viagem de regresso íamos analisando os troços que mais nos custaram a vencer. Chegamos a uma bifurcação tendo o Frederico optado por virar à direita. Bem depressa concluímos estar na direcção errada. Era a estrada a zona da Malveira da Serra. Feita a inversão de marcha verificamos que não nos era permitido seguir até Sintra pela mesma estrada que tínhamos anteriormente percorrido. Somos obrigados a regressar a Sintra pela zona de Colares, o que nos atrasou consideravelmente.

 

Chegados finalmente a Sintra saem os atletas que tinham deixado os carros nas imediações da estação terminal de comboios.

 

Cada um regressa a casa provavelmente bastante satisfeitos com o dever cumprido.

 

Até 2023, se não houver mais algum percalço que impeça o nosso regresso à normalidade.

[Crónica de Carlos Gonçalves]

publicado por Carlos M Gonçalves às 22:22

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