Há mortes que nos marcam e impressionam. E há as que nos batem bem fundo. Esta foi mesmo MUITO forte.
Eu, e penso que ninguém, estava preparado para esta "despedida" trágica e antecipada.
A Analice, agora que tinha encontrado o seu "cantinho da felicidade", não merecia esta partida. E nós também não. Habituámo-nos a ver nela uma companheira da mesma luta e imbuída dos mesmos ideais. Era um estímulo.
Vou sentir muito a sua falta. Em Maio, quando estiver na fila de partida para a Ultra Maratona de Portalegre, não vou reparar nos muitos atletas que, como eu, vão tentar desafiar com sucesso os cem quilómetros da prova. "Apenas" vou sentir a falta de uma "simples" atleta. Simples apenas por ser só uma corredora no meio de algumas centenas. Mas que corredora. E, para todos nós, é uma "simples" MUITO GRANDE. A sua memória vai ser a razão do meu treino dos próximos meses para levar de vencida novamente esta grande prova.
E, quando enfrentar alguns momentos de fraqueza, a sua memória vai ajudar-me a seguir em frente.
Este meu desabafo certamente que também é corroborado por muitos dos companheiros da Analice e, à cabeça, pelos meus colegas de equipa.
O Tartaruga CARLOS GONÇALVES
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