Mais uma prova terminada, mais uma etapa na vida desportiva dos nossos Atletas.
Dois dos nossos corredores preparavam-se para a estreia numa prova emblemática e que atrai todos os anos milhares de participantes, seja na vertente da mini-maratona, mais de puro convívio do que de competição, seja na Meia Maratona, destinada aos que, para além da confraternização, procuram alguma adrenalina subjacente à competição.
Não tendo um trajecto particularmente acidentado não é, de todo, um percurso fácil. À partida, por não ter grandes subidas ou descidas, até parece bastante acessível. Mas todos sabemos que um percurso plano está de longe de ser sinónimo de grandes facilidades. Se, por um lado, não temos "paredes de escalada" em contrapartida também não encontramos descidas retemperadoras e propícias à obtenção de grandes tempos. Comparando com a Meia Maratona dos Palácios, apesar do cenário envolvente também não ser o mais aprazível, provavelmente a maioria dos atletas até conseguiu tempos de referência. O que talvez não seja o caso da presente prova.
O percurso é algo árido. Só cimento e asfalto, e longas rectas para as quais a receita será não olhar muito para a frente para não desanimarmos.
E aquele quilómetro final, quase todo ele dentro do recinto do Parque das Nações, em que os Atletas além de terem de vencer todo o cansaço acumulado ainda têm de ultrapassar um empedrado nada convidativo ao "sprint" final.
Mas é uma das características que se tem mantido nas edições da Meia Maratona de Portugal. Por isso já ouvi da boca de alguns atletas "que quem quiser registar bons tempos nas Meias Maratonas das Pontes é melhor tentá-lo na da Ponte 25 de Abril".
E quanto às Lebres? Já nos esquecemos delas? Muitas e que nos ajudam a não desistir principalmente, numa corrida com esta dureza.
Terminaram 2000 atletas de ambos os sexos, tendo o vencedor Silas Sang, do Quénia, conseguido um tempo de 1:00:20, melhor do que o registado por Paul Tergat em 2008 (1:01:28).
Apresentamos os desempenhos das nossas Tartarugas juntamente com o registo fotográfico na linha de chegada. PARABÉNS por terem ultrapassado mais este desafio.
E fica uma pergunta. Uma vez mais parece que há quilómetros mais compridos do que outros. Por exemplo a distância entre os "placards" dos Km 5 e 6 pareceu muito curta. E isso constatei no controlo dos tempos ao quilómetro. Até esta altura estava com uma média de 5,5 minutos por quilómetro. Subitamente registei um tempo extraodinário de 3,5 minutos. Estranho não é? E a descida não justifica tudo.
FREDERICO SOUSA
Tempo Oficial: 2:35:39 Classificação Geral: 1952º
CARLOS CATELA
Tempo Oficial: 2:19:19 Classificação Geral: 1800º
CARLOS GONÇALVES
Tempo Oficial: 1:56:38 Classificação Geral: 1167º
E agora há que recuperar e iniciar a preparação para a CORRIDA DO TEJO.
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