Dificilmente encontramos numa prova de estrada, e realizada às portas de uma grande cidade, um cenário envolvente como o que disfrutámos na edição deste ano da Corrida da Árvore. A cor predominante era o verde e, não obstante haver alguma circulação automóvel na zona, mesmo assim o ar que respirámos era bem menos poluído do que normalmente acontece nas zonas urbanas.
O percurso era basicamente o mesmo do ano passado, com todas as dificuldades e todo o encanto da beleza natural que a Serra do Monsanto, verdadeiro pulmão de Lisboa, ainda consegue manter. Sem ser uma zona oficialmente designada como protegida tem sido poupada aos mais comuns atropelos e atentados que têm sido feitos noutras zonas verdes.
Começar logo a descer não é necessariamente o mais indicado quando os atletas ainda não aqueceram e sequer encontraram o ritmo próprio para a sua corrida. Entre o quilómetro quatro e o quilómetro seis, com o abastecimento pelo meio, enfrentamos um troço exigente e que, apesar de maioritariamente plano, por isso mesmo não nos deu qualquer hipótese de descanso. Era a ante-câmara para o ponto mais alto desta prova com a temida e aguardada longa subida entre o oitavo e o nono quilómetros. E curiosamente, ou talvez não, provavelmente por já estarmos preparados psicologicamente para esta dificuldade, este ano a longa e íngreme subida até nos pareceu menos íngreme e bem menos longa do que em 2011. Deixando para trás todas as dificuldades aceleramos até à meta, desta vez colocada estrategicamente numa zona mais mais ampla e até mais interessante, prevenindo-se quaisquer possíveis "engarrafamentos" à chegada.
Mais de nove centenas de atletas terminaram esta corrida, apesar de tudo um número um pouco inferior ao registado em 2011. Mesmo assim, e tendo em consideração o contexto actual, a Corrida da Árvore demonstrou uma vitalidade e um interesse dos "habitués" neste tipo de eventos.
Por algumas semanas o nosso calendário de provas deixa as corridas mais curtas passando a uma fase de participações em provas maioritariamente acima dos 15 quilómetros.
Atletas que concluiram a prova: 942 (1024 em 2011)
Vencedor: Pedro Pelado (SUC): 0:35:24
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº554)
Classificação Geral: 386º - Classificação no Escalão M50: 50º
Tempo Oficial: 0:51:29/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:51:13
Tempo médio/Km: 5m:07s <=> Velocidade média: 11,71Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº555)
Classificação Geral: 596º - Classificação no Escalão M55: 62º
Tempo Oficial: 0:50:17/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:50:01
Tempo médio/Km: 5m:00s <=> Velocidade média: 12,00Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o mês de Março
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