Depois de há uma semana atrás quase termos congelado eis-nos regressados à competição com nova presença nos 20 Km de Cascais, sem dúvida uma das mais interessantes provas do atletismo popular.
A 29ª edição que se realizava este ano tinha um interesse muito particular para os que nos últimos seis anos aqui marcaram presença. Este ano quem terminasse a corrida receberia a medalha com o "S", a última letra que faltava para completar a palavra CASCAIS. Talvez esta seja a última presença para muitos dos atletas que almejavam coleccionar a última medalha comemorativa da prova. Mas esperemos que não e que o "bichinho" os leve a regressar em 2013. E de qualquer modo o número de inscritos, e dos que terminam a corrida, tem vindo a aumentar todos os anos. Foi também com bastante com agrado que ouvimos a organização afirmar que para o próximo ano teremos de novo os 20 Km de Cascais, tendo mesmo já adiantado uma data. Foi muito importante esta garantia quando estamos numa fase em que, por motivos da crise instalada no nosso País, são várias as corridas que estão a ser anuladas ou sobre as quais pendem "núvens" muito negras.
Não há muitas corridas com 20 Km, um número redondo abaixo da meia maratona. E o cenário em que se desenrola o percurso é por si só bastante atractivo. Suspeitávamos de que este ano a prova iria ter um traçado diferente do de anos anteriores, como se referia na página da Xistarca. No entanto manteve-se inalterável.
Apesar de termos uma manhã menos fria do que se esperava o vento marcou uma incómoda presença, principalmente a partir dos nove quilómetros. Foi um vento de frente, não muito forte, mas com uma intensidade suficiente para dificultar a tarefa dos corredores. Sendo sobejamente conhecido da maioria o percurso tinha basicamente as dificuldades esperadas: longos troços planos e em linha recta, por si só desgastantes em termos psicológicos, e um quilómetro (entre o 16º e o 17º) em subida suave mas longa. Um dos pontos psicologicamente mais importantes em corrida desta natureza é o alcançarmos o ponto de viragem. A partir daí é "sempre a descer" até à meta, com a vantagem de termos o vento pelas costas.
Ultrapassada a marca do décimo sétimo quilómetro deitamos para trás das costas todos os nossos receios e aceleramos até ao final. Com a grande vantagem dos últimos mil metros serem sempre a descer.
Globalmente, e no que às TARTARUGAS diz respeito, a nossa presença saldou-se por um desempenho bastante positivo, com dois dos atletas a melhorarem os seus tempos de anos anteriores. Até pareceu mais difícil este ano, com maior esforço, mas os resultados apareceram tal como os desejávamos.
Na próxima semana regressamos a uma corrida que em 2011 foi marcada por um autêntico dilúvio que se abateu quer sobre atletas quer sobre espectadores.
Atletas que concluiram a prova: 1580 (1368 em 2011)
Vencedor: Telmo Silva (AM ATIBA): 1:05:47
FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº 706)
Classificação Geral: 1311º - Classificação no Escalão M45: 181º
Tempo Oficial: 1:59:54/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:59:05
Tempo médio/Km: 5m:57s <=> Velocidade média: 10,08Km/h (*)
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 705)
Classificação Geral: 944º - Classificação no Escalão M50: 123º
Tempo Oficial: 1:48:34/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:47:47
Tempo médio/Km: 5m:23s <=> Velocidade média: 11,13Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA E NA DISTÂNCIA DE 20 KM
CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº707)
Classificação Geral: 859º - Classificação no Escalão M55: 77º
Tempo Oficial: 1:46:06/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:45:20
Tempo médio/Km: 5m:16s <=> Velocidade média: 11,39Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o mês de Fevereiro
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