As TARTARUGAS quase congelaram, bem como a maioria dos mais de quinhentos atletas que não se agasalharam convenientemente para esta manhã gélida que os aguardava para disputarem mais uma edição do Grande Prémio de Mem Martins. Debaixo de um sol magestoso os termómetros marcavam 4 graus centígrados. Mas só quando os nossos atletas saíram da viatura de um deles, na qual se tinham refugiado para retiro espiritual e colocação dos dorsais e "chips", é que notaram que afinal estava mesmo frio. Por este motivo o aquecimento prévio era ainda mais necessário do que nunca.
Partindo para uma prova totalmente desconhecida apenas ouvíamos, aqui e ali, comentários a alguns dos troços mais duros do percurso. Com um início de corrida muito rápida sempre a descer é ao terceiro quilómetro que nos apercebemos que aquela longa subida, com perto de mil metros, teria de ser repetida. Com poucas zonas planas foi um "sobe e desce" constante aproveitando-se as descidas para recuperar o fôlego e o ritmo de corrida. Saliente-se que face às expectativas mais negativas o percurso foi bastante interessante longe da monotonia das provas que normalmente se desenvolvem dentro dos aglomerados habitacionais.
Mas também desde cedo se verificou que a marcação da distância não estava correcta. Quem tem relógios que dão informação da distância percorrida logo reparou que havia um défice de quinhentos metros, para menos, relativamente às marcas existentes ao longo do percurso. Já na fase final da corrida aos nove quilómetros (oito e meio nos nossos relógios) controlávamos um tempo que nos permitiria, mais facilmente do que inicialmente poderíamos imaginar, poder estabelecer um tempo de eleição (para as nossas capacidades, entenda-se). Logo imprimimos um ritmo mais acelerado nesta fase final. Ao cruzar a linha de meta e olharmos para o cronómetro oficial surgiu a desilusão de termos tido um desempenho no último quilómetro abaixo do expectável. Aonde teríamos abrandado e perdido tempo precioso? Verificámos então que os nossos relógios marcavam até um pouco mais do que dez quilómetros. Significava que, na parte final, a organização, voluntária ou involuntariamente, tinha feito o acerto na marcação da distância. O último quilómetro na realidade valia mil e quinhentos metros.
Vá lá, conseguimos terminar a corrida sem nos congelarmos. Mas também quase que não suámos. A reter no final o facto da meta estar instalada distante do local da partida. Debaixo de um frio que continuava intenso, nem mesmo ao sol conseguíamos aquecer, ainda tivémos de andar umas centenas de metros até aos nossos veículos.
Ainda assim foi uma prova simpática que talves possamos repetir no ano que vem.
Atletas que concluiram a prova: 524
Vencedor: Jorge Miranda(CUA Benaventense): 0:31:59
FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº 602)
Classificação Geral: 410º - Classificação no Escalão M45: 59º
Tempo Oficial: 0:56:17/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:56:02
Tempo médio/Km: 5m:36s <=> Velocidade média: 10,71Km/h (*)
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 601)
Classificação Geral: 321º - Classificação no Escalão M50: 38º
Tempo Oficial: 0:51:21/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:51:06
Tempo médio/Km: 5m:07s <=> Velocidade média: 11,74Km/h (*)
CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº603)
Classificação Geral: 278º - Classificação no Escalão M55: 29º
Tempo Oficial: 0:49:44/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:49:31
Tempo médio/Km: 4m:57s <=> Velocidade média: 12,12Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o mês de Fevereiro
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