Esta é uma das corridas que contribui para um dos propósitos deste grupo e que consiste numa descentralização competitiva tentando contrariar a concentração de provas na zona da Grande Lisboa. É certo que nos últimos dois anos o Grande Prémio José Afonso tem vindo a perder participantes. Talvez seja um dos muitos reflexos da nossa tão "amada" crise que se instalou de armas e bagagens no nosso cantinho da Europa. Mas contar com perto de 700 atletas à chegada é, sem dúvida, um indicador de como esta corrida continua a ser um êxito.
Com um percurso semelhante ao de outras edições a grande novidade deste ano esteve relacionada com um factor inesperada e involuntariamente introduzido pela organização. O carro oficial que seguia à frente dos primeiros atletas enganou-se no percurso prescindindo de uma segunda volta dentro de Grândola e encurtando significativamente a distância a percorrer pelos atletas. Dos dez quilómetros inicialmente previstos apenas foram corridos cerca de 8,8 quilómetros. Cedo os atletas se aperceberam de que algo estava errado quando viram aparecer cedo de mais a marca dos três quilómetros. Mas como o traçado era um pouco diferente no início ainda chegámos a pensar tratar-se de um erro de marcação da distância sendo feita lá mais para diante a correcção. Mas não. A corrida ficou mesmo mais curta. Todavia há que salientar que a organização reconheceu logo o erro e divulgou-o insistentemente aos microfones no final da prova. "Quem confessa o pecado não merece castigo" ...
Para quem se tivésse preparado psicologicamente para melhorar a sua marca pessoal nesta distância ficou um sentimento de frustação. Não foi, contudo, esta a postura dos TARTARUGAS pois desde cedo imprimiram um ritmo muito alto à sua prestação. E, mesmo depois de detectado o erro na distância, não abrandaram. Fica a consolação de que com este ritmo, caso a prova tivesse na realidade os dez quilómetros previstos, teriam mesmo batido os respectivos recordes desta corrida, e talvez mesmo superassem as marcas absolutas da distância. Fica adiado este propósito por mais uma semana para o Grande Prémio de Mem Martins.
A simpatia de todos, sempre a apoiarem os atletas, e um percurso bastante agradável, com um misto de alcatrão e terra batida, são ingredientes bastantes para que regressemos no próximo ano.
Muitas caras conhecidas, os habituais resistentes que não regateiam uma oportunidade para encherem aos domingos de manhã as ruas das localidades das várias localidades deste País onde se realizam provas oficiais. Temos de dar alguma cor e alegria a este tão martirizado e fustigado País.
O Grande Prémio José Afonso foi o nosso "tiro de partida" para uma série de oito fins de semana seguidos sempre a correr.
Atletas que concluiram a prova: 695 (731 em 2011)
Vencedor: Sérgio Silva (Maratona CP): 0:25:54
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 675)
Classificação Geral: 427º - Classificação no Escalão M50: 58º
Tempo Oficial: 0:42:42/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:42:27
Tempo médio/Km: 4m:49s <=> Velocidade média: 12,44Km/h (*)
CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº674)
Classificação Geral: 405º - Classificação no Escalão M55: 47º
Tempo Oficial: 0:42:10/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:41:56
Tempo médio/Km: 4m:46s <=> Velocidade média: 12,59Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o mês de Fevereiro
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