Após um interregno na minha participação em Corridas, com uma participação pelo meio nos Triatlos de S. Martinho do Porto e de Sesimbra, eis-me regressado ao atletismo com a adesão à modalidade de Trail tão da minha preferência.
Mesmo sem a companhia do meu amigo Frederico, também ele adepto das provas de trilhos, e com o outro membro das LEBRES E TARTARUGAS Carlos Teixeira completamente dedicado às provas de Estrada, voltei a uma prova de boas memórias e na qual participei em todas as cinco edições.
À semelhança das edições anteriores o Oeiras Trail englobava duas distâncias: Trail Curto com mais de 10 Km e Trail Longo com mais de 20 Km.
Tal como em 2013 voltei a optar pelo Trail Curto. E uma vez mais considero que foi a escolha acertada. Como já referi várias vezes a opção pela modalidade mais curta tem várias vantagens, principalmente para atletas com a minha idade. Sem esconder as características de dureza e exigência de alguma técnica inerente aos vários tipos de piso, a realização de uma prova mais curta permite-nos fazer uma corrida sempre acompanhado e terminar com a sensação de que poderia ter sido mais exigente. Não é que eu não conseguisse abordar o Trail Longo mas assim acabo por me divertir mais.
A prova deste ano foi substancialmente diferente da de 2023. O percurso foi quase todo novo e concentrou os segmentos de subida logo no início. A partir daí foi um carrosel constante de sobe e desce tornando a prova mais rápida e mais agitada.
Além das duas modalidades competitivas de Trail voltámos a ter a opção da Caminhada com uma extensão de aproximadamente seis quilómetros. E o espírito do Trail esteve sempre presente. Na parte final os percursos dos dois Trails coincidam. Os do Trail Curto foram ultrapassados pelos do Longo. E, ao contrário do que é habitual suceder com os atletas mais rápidos a quase atropelarem os mais lentos, desta vez quase que pediam licença para passarem. Este é o verdadeiro espírito e essência do Trail.
À chegada às instalações da antiga Fábrica da Pólvora de Oeiras, local onde se deram as várias partidas, os atletas confraternizam fazendo "juras" de voltarem no póximo ano.
Para mim este regresso é uma certeza atendendo a que sou um dos totalistas do Oeiras Trail. E quem sabe sei em 2025 não voltarei ao Trail Longo.
A acompanharem-me no Oeiras Trail estiveram dois atletas - Frederico e Bernardo Eliseu - que também eles participaram no Triatlo de S. Martinho do Porto. E já apalavrámos outros Trails nos quais poderemos voltar a fazer em conjunto.
E para diminuir a dureza da corrida desta vez a chuva não marcou presença, nem neste dia nem nos anteriores razão pela qual tivémos uma total ausência de lama e de atravessamento de pequenas ribeiras.
Valeu a pena levantar-me antes das sete da manhã para ir até à Fábrica da Pólvora de Oeiras e responder a este desafio.
[Crónica de Carlos Gonçalves]
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