Numa deslocação relampago fui visitar o meu filho emigrado a Londres tendo-o desafiado a participar numa corrida.... ou terá sido ao contrário - fui fazer uma corrida a Londres tendo aproveitado para visitar o meu filho Gonçalo.
Mmmmmmmmmmmm, fica a dúvida.
Chegado de véspera às luxuosas novas instalações do seu filho nem tempo tive de apreciar as vistas. Direitinho para uma cama que por acaso não estava lá muito direita.
Mas um bom atleta é assim - à prova de bala.
No Sábado uma alvorada de madrugada presenteada por um belo pequeno almoço preparado pelo Gonçalo.
Face à anterior experiência de corrida em terras de Sua Majestade foi dada muita atenção ao desenvolvimento gastrointestinal, preparando adequadamente a participação na corrida sem inesperadas pressões.
Deslocação ao Victoria Park por autocarro, trajecto este cuidadosamente controlada pelo Gonçalo.
Foi curioso voltar a andar no andar de cima de um autocarro.
O tempo estava seco mas francamente frio mesmo para os parâmetros do urso polar.
Chegamos ao parque onde se iria decorrer a prova tendo constatado que já tinha sido dada a partida para a meia maratona.
Levantamos os dorsais tendo o Gonçalo encontrado um colega de escola e outros amigos Portugueses que iam também participar na corrida de 10 kms.
O tempo estava seco mas francamente frio mesmo para os parâmetros do urso polar.
O mundo é muito pequeno e Londres está infestado de Portugueses - ainda bem!
Foi dada a partida às 10:05 conforme agendado tendo o Gonçalo arrancado a grande velocidade deixando o seu pai sozinho e a chorar.
A corrida consistia em 3 voltas ao Parque por um percurso de caminhos em cimento e essencialmente plano o que permitiu conseguirem-se tempos jeitosos para a digna representação nacional.
[Crónica de Frederico Sousa]
Vencedor: Nick Harris-Fry
Tempo: 0:32:56
Atletas que concluiram a Prova: 519
Atletas | Dorsal | Escalão | Classificação Geral | Classificação Escalão | Tempo Oficial | Tempo Líquido | Ritmo min/Km | Velocidade Km/h |
Gonçalo Sousa | 1526 | Senior Men | 154º | 86º | 0:49:28 | 0:48:42 | 4:52 | 12,32 |
Frederico Sousa | 4236 | V55 | 286º | 4º | 0:55:59 | 0:55:14 | 5:36 | 10,72 |
NOTA: O Ritmo e a Velocidade média foram calculados em função do tempo líquido da prova.
Calendário do Mês de Novembro
Disputou-se mais uma edição da corrida da água com a participação de Carlos Teixeira em representação dos Lebres e Tartarugas
Foi uma corrida da água, com muita água dado que choveu praticamente durante toda a corrida, chuva miudinha com um pouco mais intensidade nos últimos Kms
A partida foi dada com um atraso de seis minutos, segundo a organização este deveu-se à confirmação por parte da polícia das condições de segurança necessárias para a realização deste tipo de prova
O ano passado não participei nesta prova, de qualquer forma confrontando com anos anteriores o percurso manteve-se inalterável
A corrida da Água é uma corrida rápida de sobe e desce permanente ,seria excelente para bater recordes, não fosse a subida que antecede a passagem pelo Aqueduto e o Km e picos que se corre em cima do mesmo (aqui as ultrapassagens não são muito aconselháveis)
Esta é uma prova agradável de participar pela beleza do Monsanto e a passagem pelo histórico Aqueduto
Mais de 1.000 atletas participaram e completaram a prova (1.086), cuja meta estava instalada no Parque do Calhau.
[Crónica de Carlos Teixeira]
Vencedor: ANDRÉ COSTA (Clube de Praças da Armada): 0:33:30
Atletas que concluiram a Prova: 1086
Atletas | Dorsal | Escalão |
Classificação Geral |
Classificação Escalão |
Tempo Oficial | Tempo Líquido |
Ritmo min/Km |
Velocidade Km/h |
Carlos Teixeira | 783 | M5559 | 230º | 18º | 0:49:46 | 0:49:22 | 4:56 | 12,15 |
NOTA: O Ritmo e a Velocidade média foram calculados em função do tempo líquido da prova.
Calendário do Mês de Novembro
O primeiro percalço da minha participação na 16ª maratona do Porto aconteceu dois dias antes, quando não consegui encontrar a t-shirt com que corri em 2012 a minha primeira maratona; precisamente no Porto e com a qual tinha corrido nos últimos sete anos as diferentes edições desta prova.
Após ter desistido de procurar a T-Shirt e selecionado uma alternativa e após um almoço em casa relaxante segui aproveitando o feriado do dia 01.11 para a cidade invicta.
Depois de um final de tarde e noite agradáveis no Porto e de uma manhã de Sábado retemperadora desloquei-me à famosa e carismática Alfândega do Porto para levantar o dorsal 5826; este é sempre um momento especial para quem participa na prova.
O facto de ter participado 15 dias antes na maratona de Lisboa era para mim um ponto de interrogação face ao impacto que iria ter no desenrolar da minha prova.
O dia da maratona começou cedo, acordar às 6.30 de forma a apanhar o autocarro às 7.30 que me levaria ao local da partida.
Às 8h5m quando cheguei ao local da partida estava bastante frio e o tempo ameaçava chuva a organização disponibilizou chá e café quente o que ajudou a enfrentar os minutos que nos separavam da partida.
Às 9h foi dada a partida sem chuva e com um tempo fresco agradável para correr, ao contrário de Lisboa a partida não se deu por vagas, o que por um lado torna momento mais espetacular, mas por outro lado mais confusa.
O percurso não teve novidades no meu caso não gosto particularmente dos primeiros 6 km porque andamos às voltinhas e aos encontrões face ao aglomerado de atletas.
A passagem por Matosinhos é um ponto motivacional face ao calor das pessoas que estão a ver passar os atletas e os kms passam mais depressa, este ano para mim foi mais difícil para mim dado que sofri duas fortes cotoveladas de atletas estrangeiros com mais 20 cm pelo menos do que eu.
Depois da saída de Matosinhos e da passagem pela Foz aproximadamente ao km 19 passámos pela Alfândega ponto onde me cruzei em sentido contrário com os atletas que lideravam a prova.
Antes de atingirmos a Meia Maratona houve ainda a passagem pela Ribeira e pela ponte D. Luís ponto onde recebemos muito apoio popular.
Após a passagem pela meia maratona tivemos 1,5 km de empedrado que é sempre um piso difícil em qualquer prova e ainda mais nas de longa distância.
Passados os 8km corridos em Gaia foi tempo de passar novamente a ponte D. Luís e regressar ao Porto, onde ao Km 30 na descida para a ponte do freixo fui ultrapassado pela bandeira das 4 horas.
No Km 33 e depois da subida de retorno do Freixo atingimos o carismático túnel onde podemos ver quem ainda conseguir imagens do filme tempos modernos e ouvir a música alusiva ao mesmo.
Os últimos kms até atingir o 41 situado junto ao castelo do queijo foram bastante difíceis dado que as pernas começaram a ficar pesadas, à passagem do 36 quando consultava o meu relógio consegui dar uma valente queda devido a um desnível na estrada que não vi, felizmente já estou habituado enrolei-me e não sofri grandes consequências apenas alguns arranhões no braço esquerdo e nas costas.
O último km o da consagração é muito difícil quase sempre a subir, mas o calor das pessoas do norte empurra-nos para a meta.
No final tempo de receber a T-Shirt de finisher, a medalha e a cervejinha habitual.
Ficou assim completa a minha 22ª maratona a 17ª em estrada, agora é descansar e depois preparar a próxima dia 23 de Fevereiro de 2020 em Sevilha.
Dedico esta minha participação à minha companheira que me acompanhou mais uma vez nesta aventura, a todos amigos e familiares que se preocuparam com a minha prova e a todos aqueles que já correram pelos Lebres e Tartarugas.
Obrigado a todos.
[Crónica de Carlos Teixeira]
Vencedor: DESO GELMISA (Etiópia): 2:09:09
Atletas que concluiram a Prova: 3804
Atletas | Dorsal | Escalão | Classificação Geral | Classificação Escalão | Tempo Oficial | Tempo Líquido | Ritmo min/Km | Velocidade Km/h |
Carlos Teixeira | 5628 | M55 | 2342º | 145º | 4:16:53 | 4:15:14 | 6:03 | 9,92 |
NOTA: O Ritmo e a Velocidade média foram calculados em função do tempo líquido da prova.
Calendário do Mês de Novembro
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