Este ano voltaram a inscrever-se os três Tartarugas fundadores da nossa equipa. Mas, tal como em 2018, o Frederico voltou a não comparecer devido a compromissos pessoais e familiares inadiáveis. Deste modo foram os dois Carlos a assumir a representação das LEBRES E TARTARUGAS no Camarnal.
Bem cedo os dois atletas encontraram-se nas “Colinas do Cruzeiro”, em Odivelas, e daí partiram à redescoberta da Grande Prova de Atletismo do Camarnal. À chegada à simpática e pacata localidade do Camarnal constatámos o mesmo ambiente de sempre. Alguns, poucos, atletas nas ruas contribuem para dar alguma animação ao local onde se disputará mais uma edição da Grande Prova de Atletismo do Camarnal. Nem uma cara conhecida entre os atletas o que indiciava a fraca participação numa prova que já leva trinta e seis edições no seu currículo. Poucas organizações se podem orgulhar deste facto. Ainda por cima quando se trata de uma corrida com fraca divulgação. Não existe uma página na Internet, apenas notícias soltas das anteriores edições. A primeira vez que nos inscrevemos foi um pouco obra do acaso. E, a cada ano que passa, vamos tendo conhecimento da realização de mais uma edição por “e-mail”. Este pormenor significa que as LEBRES E TARTARUGAS já têm um lugar de alguma importância na Sociedade Recreativa do Camarnal enquanto entidade organizadora da Grande Prova.
Após encontrarmos um lugar para estacionar o nosso carro, o que até foi bastante fácil em face do reduzido número de participantes, fomos logo ao Secretariado da prova para levantar os nossos “kits” de participação.
“A tradição ainda é o que era”.
Foi no habitual e muito ecológico saco de pão em papel que nos deram os dorsais de identificação. Mas, novidade já prometida em 2018, agora o dorsal já incorporava um “chip” para controlo dos tempos e das classificações.
Após os habituais discursos da ordem dá-se o início da corrida, pouco passava das dez e meia. O percurso manteve-se igual pelo menos ao das edições em que participámos. E, como já tínhamos constatado nos anos passados, esta corrida de dez quilómetros está muito longe de ser fácil e para rolar. Pelo contrário é mais uma corrida em sobe e desce com a nossa já bem conhecida subida da Bemposta a termos de vencer por duas vezes. Após a segunda passagem por este local entramos no último quilómetro até à meta. Vamos buscar energias onde ainda pensamos existirem para terminarmos em beleza a corrida. É uma última ultrapassagem a um atleta que há muito colocámos como referência e que nos permitirá subir mais um degrau na classificação final. E é também o aproveitar as centenas de metros que nos restam para tentarmos melhorar o tempo final.
Terminada a corrida regressamos a casa com a satisfação do dever cumprido e com a grande vontade de voltar a estas paragens em 2020. Foi também mais um treino de preparação para Sevilha.
[Crónica de Carlos Gonçalves]
Vencedor: ANDRÉ DUARTE (Conquista Ginásio - Cadaval): 0:35:23
Atletas que concluiram a Prova: 91
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 268)
Classificação Geral: 58º - Classificação no Escalão Vet V: 8º
Tempo Oficial: 0:49:55/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:48:59
Tempo médio/Km: 4m:54s <=> Velocidade média: 12,25Km/h (*)
CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº 269)
Classificação Geral: 78º - Classificação no Escalão Vet VI: 13º
Tempo Oficial: 0:55:46/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:54:53
Tempo médio/Km: 5m:29s <=> Velocidade média: 10,93Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o Mês de Janeiro
Pelo 11º ano consecutivo realizou-se a Corrida São Silvestre de Lisboa e que constitui a derradeira prova dos atletas das LEBRES E TARTARUGAS em cada ano civil.
Em 2018 a nossa equipa esteve representada por quatro atletas:
Depois de algumas alterações, quer em termos do percurso da prova quer do horário – houve uma edição que foi disputada de manhã, a São Silvestre de Lisboa tem-se mantido fiel ao figurino que tivemos este ano.
Novidades não houve. A grande afluência de atletas confere uma animação dificilmente igualável em qualquer outra prova de estrada. Como habitualmente os atletas são distribuídos por quatro compartimentos: Elites, Sub 50, Sub 60 e Mais de 60.
O ponto de encontro dos atletas foi, como já vem sendo hábito, o Elevador da Glória mesmo à entrada da Praça dos Restauradores. Pouco passava das dezassete horas e a equipa estava reunida. Não totalmente pois o Gonçalo Sousa não se encontrou com os restantes colegas.
Quando nos aproximávamos das 17 e 30 os nossos “rapazes” dirigiram-se para os respectivos compartimentos. Carlos Teixeira, o nosso atleta de Elite, encaixou-se no grupo dos Sub 50. O Pedro Antunes e o Carlos Gonçalves fizeram companhia um ao outro no último sector.
Após a habitual cerimónia de entoação do hino nacional, acompanhado em uníssono pela esmagadora maioria dos atletas, inicia-se a prova com a partida dos atletas de Elite.
Gradualmente vão-se esvaziando os compartimentos. Mais de dez minutos após o “tiro” inicial passam pela meta os atletas Mais de 60. Aliás este segmento foi o mais preenchido com mais de 6000 corredores.
Se alguém não esperava alguma confusão nos primeiros quilómetros então decididamente que ou participou pela primeira vez ou então estava na corrida errada.
A animação dos milhares de participantes é uma imagem de marca da São Silvestre de Lisboa. E não é, decididamente, uma vulgar corria de dez quilómetros para se fazer um bom tempo. Mesmo assim os nossos atletas conseguiram marcas um pouco mais ambiciosas do que se esperaria.
Para aumentar o encanto de prova refira-se que para a esmagadora maioria dos atletas a corrida disputou-se já noite dentro perfeitamente emoldurada pelas iluminações natalícias da Baixa Lisboeta.
Como tem sido habitual nos últimos anos a organização manteve a competição adicional do último quilómetro sempre a descer e que serve de compensação ao enorme esforço que é exigido aos atletas com a desgastante subida da Avenida da Liberdade até à Praça do Marquês de Pombal. Na cabeça de cada um só paira o pensamento da descida final e que permitirá aos atletas terminarem a sua corrida em grande ritmo.
Como é costume dizer esta foi mais uma “prova superada”. E como despendemos algumas calorias adicionais já podemos abusar nos festejos da passagem do anos de aqui a dois dias.
Sobre a nossa cabeça pesa cada vez mais a ânsia pela Maratona de Sevilha.
Bom Ano a todos os nossos Atletas e seguidores.
[Crónica de Carlos Gonçalves]
Vencedor: JOÃO PEREIRA (SLB): 0:29:29
Atletas que concluiram a Prova: 9450
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o Mês de Dezembro
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