Quinta-feira, 24 de Maio de 2018

CORRIDA CIDADE DE VENDAS NOVAS

Foi o regresso das LEBRES E TARTARUGAS à cidade de Vendas Novas. Num tempo em que a oferta era bastante mais reduzida, esta foi uma das corridas que fazia parte do nosso calendário incondicional. Logo no ano da nossa estreia, no já longínquo 2009, cumprimos um mês de Maio diabólico em que estivemos envolvidos todos os fins-de-semana em provas de atletismo:

  • 1 de Maio - Corrida do 1º de Maio (Lisboa)
  • 9 de Maio - Meia Maratona de Setúbal
  • 16 de Maio - Corrida Cidade de Vendas Novas
  • 23 de Maio - Meia Maratona dos Palácios (Sintra/Queluz)
  • 30 de Maio - 13 KM do Guincho - "Entre Serra e Mar"

 

Foi um tempo em que a nossa Paixão pelas Corridas começava a tomar conta das nossas vidas. Quantas mais melhor, sem olhar a qualquer preocupação em termos de desgaste físico.

 

Em 2010 regressámos a Vendas Novas para uma corrida que ficou marcada pelo som das “Vuvuzelas” usadas pelos apoiantes dos atletas, fenómeno marcado pela proximidade da realização do Campeonato do Mundo de Futebol na África do Sul. E houve ainda um outro episódio que não deixámos de recordar agora com alguma nostalgia e que envolveu um dos nossos atletas. Duas semanas antes, na Corrida do 1º de Maio, o Frederico tinha contraído uma lesão muscular que o obrigou a fazer parte do percurso dentro de uma ambulância. Ainda em fase de recuperação dessa maleita, no final da Corrida de Vendas Novas ressentiu-se do esforço apresentando algumas dores ao nível muscular. Os seus dois companheiros “obrigaram" o colega a entregar-se às mãos “milagrosas” de uma massagista disponibilizada pela organização.

 

A história das LEBRES E TARTARUGAS tem vindo a ser construída e enriquecida por episódios como este.

 

Regressámos em 2011 para a nossa última participação. Estávamos no início da crise económica que assolou o nosso País e que levou a cortes naquilo que fora considerado não essencial. E no meio desses cortes, por falta de apoios vitais para manter de pé este tipo de organizações, assistimos à suspensão de algumas provas mais emblemáticas, das quais destacamos a Corrida de Vendas Novas, .

 

Mas também começaram a aparecer como cogumelos novas corridas, um pouco por todo o lado, e que também quisemos experimentar. E assim aconteceu o nosso abandono a Vendas Novas.

 

Este ano o Frederico, numa fase de maior actividade desportiva, recuperou esta prova antiga e lançou o desafio aos seus dois “compagnons de route”. Além de repetirmos uma participação numa prova lendária descobrimos que mantinha o encanto de antes, muito particularmente no preço das inscrições. Numa fase em que a existência de alguma “liberalização” em termos de oferta de organizações de provas não conduziu a um natural decréscimo, ou pelo menos manutenção, dos preços reencontramos uma prova a cinco Euros que representa de cerca de metade, ou mesmo um terço, dos valores normais “de mercado”. Estranho, não é? Talvez o segredo resida na associação da EDP a este evento.

 

A uma hora pouco natural, dez e vinte da manhã, tinha início a corrida principal de dez quilómetros. Por isso foi com alguma calma que os dois atletas se encontraram no Centro Sul, em Almada, e encetaram a viagem até Vendas Novas. Sem pressas encontrámos facilmente lugar para o nosso carro e procedemos ao levantamento dos nossos dorsais, “chips” e restante “kit” do atleta.

IMG_20180520_094524.jpg

Apesar do céu se encontrar pintado com algumas núvens, o Frederico começava a ficar muito preocupado com o calor que poderia aparecer. E olhando em redor percebemos que os atletas para a corrida dos dez quilómetros não deveriam ultrapassar as três centenas. Na realidade foram perto de 400 mas, mesmo assim, longe dos 502 de 2010 e dos 581 de 2011.

 

À medida que nos aproximávamos da hora aumenta o movimento de atletas a realizarem os recomendados exercícios de aquecimento. Os dois Tartarugas resolveram, à sua maneira, fazer a preparação dos músculos e articulações. Preparámo-nos para a corrida sentados, ou deitados, na primeira sombra que encontrámos.

 

Estava feito o nosso “aquecimento” …

 

Há um terrível hábito dos Portugueses. As horas marcadas não são para se cumprirem. E, sem razão aparente, é às dez e vinte da manhã que se fazem os discursos de agradecimento aos participantes e a todos aqueles que ajudaram a colocar de pé esta prova. E com esta conversa partimos logo com três minutos de atraso. Sem comentários …

 

Vendas Novas é uma cidade plana, típica da orografia do Alentejo. Daí não se esperarem grandes dificuldades no percurso. Em vez de andarmos aos “ziguezagues”, e sem o recurso a um percurso em duas voltas como anteriormente, encontramos longas rectas que são essencialmente desgastantes ao nível psicológico. Assim cumprimos o primeiro quilómetro.

 

Entretanto descobre-se o Sol para gáudio de uns e desgraça de outros. Não se dando bem com o calor o Frederico teve uma quebra por volta do quarto quilómetro realizando, a partir desse ponto, uma corrida com algum esforço. O outro Tartaruga encontrou o seu “habitat” natural e, apesar de um início que parecia mais complicado, reencontrou um ritmo a que não tem estado habituado e conseguiu terminar em boas condições. Das lesões que o têm assolado praticamente não teve notícias. Mesmo assim os dois dignos representantes da LEBRES E TARTARUGAS conseguiram terminar a corrida abaixo de uma hora, o que é bom atendendo às suas actuais condições físicas.

 

Desde a Corrida do 1º de Maio que os nossos três fundadores não correm juntos. Quando se dará o reagrupamento das LEBRES E TARTARUGAS não o sabemos. O certo é que todos eles vão continuar em intensa actividade.

 

Atletas que concluiram a Prova: 380

Vencedor: HERMANO FERREIRA (SL Benfica): 0:31:05

 

FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº 342) 

Classificação Geral: 345º - Classificação no Escalão M5054: 41º

Tempo Oficial: 0:59:54/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:59:43

Tempo médio/Km: 5m:58s  <=> Velocidade média: 10,05Km/h (*)

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº 343) 

Classificação Geral: 318º - Classificação no Escalão M6064: ND 

Tempo Oficial: 0:56:53/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:56:41

Tempo médio/Km: 5m:40s  <=> Velocidade média: 10,59Km/h (*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário do Mês de Maio

  • 1 - Corrida do 1º de Maio (Lisboa) - 15 Km
  • 6 - Meia Maratona de Setúbal - 21,0975 Km
  • 12 - Trilho das Lampas (S. João das Lampas) - 20 Km
  • 20 - Corrida de Vendas Novas - 10 Km
  • 27 - LX Trail Monsanto (Lisboa) - 23 Km
  • 27 - Corrida de Belém (Lisboa) - 10 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 00:39

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Quinta-feira, 17 de Maio de 2018

TRILHO DAS LAMPAS

“Paixão, paixão não vais fugir de mim

Serás paixão até ao fim”

 

Este refrão de uma das mais famosas canções dos Heróis do Mar não tem qualquer alvo ou destinatário específico que não seja a Paixão que o Frederico e o Carlos Gonçalves nutrem pelas provas de “Trail”.

 

Depois de uma primeira participação em 2013, por um motivo ou por outro as LEBRES E TARTARUGAS não voltaram a uma localidade também sobejamente conhecida pela Meia Maratona de S. João das Lampas, prova de estrada e também apelidada de S. João das Rampas. Embora também já tenhamos participado na modalidade de alcatrão na realidade é nas provas fora da estrada que estes dois atletas se sentem mais à-vontade.

 

O Trilho das Lampas oferece duas modalidades de participação: uma prova competitiva com cerca de vinte quilómetros e uma Caminhada, para os menos ousados, e com metade da distância. Mas o encanto próprio de uma Corrida/Caminhada que se inicia ao final da tarde e termina já pela noite dentro faz as delícias de qualquer um que tenha dentro de si um espírito de aventura e de procura por diferentes emoções.

 

E foi com este espírito que as LEBRES E TRATARUGAS marcaram “o ponto” com uma equipa mista: os dois fundadores da equipa e três convidados. Melhor, um casal de convidados e uma “Convidada” muito especial …

IMG_20180512_191235.jpg

 À chegada a S. João das Lampas presenciamos um anormal movimento de pessoas. Algo nos indicava que estavam ali muito mais atletas do que em 2013. E na realidade assim foi. Contabilizando só aqueles que concluíram a prova principal este ano tivémos quase o dobro dos atletas da primeira edição: 585 em 2018 contra 295 em 2013.

 

A nossa anterior participação coincidiu com a realização da primeira edição do Trilho das Lampas. Então com cerca de dezoito quilómetros era uma prova com uma “dureza” relativa cujo ponto mais alto era precisamente a descida para a praia da Samarra. Com a noite já a entrar todo o cuidado era pouco, igualmente para a escalada igualmente difícil que se seguiria até atingirmos um patamar que, sendo maioritariamente plano, e em grande parte em alcatrão, nos levaria de volta a S. João das Lampas.

 

Para 2018, e não sabemos como foi nos anos que se seguiram a 2013, a organização presenteou-nos com uma prova bem mais exigente mas também mais interessante.

 

Após a partida, em simultâneo para a Caminhada e para a prova de Corrida, temos uma fase inicial para aquecimento dos atletas e durante a qual os mais rápidos voam rumo à zona de trilhos. A maioria do traçado inicial foi diferente do da nossa anterior participação mas ficámos com a sensação que andámos pelas mesmas zonas. Alguns troços foram mesmo feitos em sentido contrário. Passámos por muitos locais já nossos conhecidos e ainda por uma zona (pocilga?) de porcos onde os seus grunhidos, e principalmente o cheiro, perturbou o ambiente "Zen" em que tinham mergulhado os atletas que, pacata e divertidamente, iam avançando na prova.

 

A noite aproxima-se. Um pequeno cartaz informa-nos que nos aguarda o "Pôr do Sol". Sabemos, por isso, que estamos perto da Praia da Samarra e da sua descida um pouco arriscada. Não tanto como a do "Monte da Lua", perto do Cabo da Roca, mas, mesmo assim, a exigir o máximo de atenção e destreza dos atletas. Segue-se a já esperada escalada igualmente exigente. Refira-se que esta parte do percurso foi também "oferecida" aos Caminheiros.

 

Vencido este grande obstáculo vamos ter de desafiar, lá mais para a frente, algumas descidas e escaladas e novos trilhos com o aliciante de serem feitos em plena escuridão só quebrada pela luz dos “frontais” que eram peça fundamental e "obrigatória" do equipamento exigido a cada atleta. Mais difícil, e quiçá mais perigoso, mas mais interessante para quem procurava por emoções fortes. Foi a novidade constada por nós este ano.

 

 E para não dizer que tudo são dificuldades somos presenteados com um cenário maravilhoso. Ao longe avista-se a Ericeira iluminada como se estivesse preparada para uma noite de festa. Só que a festa éramos nós, vagabundos da noite que, no meio da imensa escuridão, mais nos assemelhávamos a pirilampos errantes. Aliás esses insectos que, precisamente em 2013, e devido à temperatura amena que então se fazia sentir, fizeram questão de aparecer aos milhares como que a guiarem-nos de volta até S. João das Lampas. Neste ano nem um apareceu para amostra.

 

E quando pensávamos que teríamos os últimos quilómetros "planinhos" aguarda-nos uma última descida, boa para recuperar algum fôlego e descansar um pouco os nossos membros inferiores. Mas a nossa experiência em"trails" avisa-nos que a seguir a uma grande descida invariavelmente segue-se uma subida mais ou menos devastadora. E assim foi. Só o último quilómetro é que repetiu a parte inicial da corrida.

 

Cerca de três horas volvidas damos por cumprida a nossa participação. Com uma grande vontade de voltar em 2019.

 

Atletas que concluiram a Prova: 585

Vencedor: HÉLDER GROSSO (UF Comércio e Indústria Atletismo): 1:15:06

 

FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº 558) 

Classificação Geral: 483º - Classificação no Escalão M55: 27º

Tempo Oficial: 2:52:08/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:51:09

Tempo médio/Km: 8m:33s  <=> Velocidade média: 7,01Km/h (*)

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº 559) 

Classificação Geral: 552º - Classificação no Escalão M60: 15º

Tempo Oficial: 3:08:34/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 3:07:42

Tempo médio/Km: 9m:23s  <=> Velocidade média: 6,39Km/h (*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário do Mês de Maio

  • 1 - Corrida do 1º de Maio (Lisboa) - 15 Km
  • 6 - Meia Maratona de Setúbal - 21,0975 Km
  • 12 - Trilho das Lampas (S. João das Lampas) - 20 Km
  • 20 - Corrida de Belém (Lisboa) - 20 Km
  • 20 - Corrida de Vendas Novas - 10 Km
  • 27 - LX Trail Monsanto (Lisboa) - 23 Km
  • 27 - Corrida de Belém (Lisboa) - 10 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 00:16

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MEIA MARATONA DE SETÚBAL

Dia 6 de Maio disputou-se mais uma edição da meia maratona de Setúbal agora denominada de Alegro.

 

A participação dos Lebres e Tartarugas foi assegurada por Carlos Teixeira.

 

Quando cheguei a Setubal uma hora antes da prova já o termometro do carro marcava 19 graus o que antevia uma corrida com muito calor e de facto assim foi à chegada a temperatura era de 26 graus.

 

Enquanto fazia o aquecimento tive oportunidade de confratenizar uns minutos com o nosso amigo Favinha antigo colega do desporto que uniu os Lebres e Tartarugas o badminton.

 

A partida deu-se as dez em ponto depois de umas palavras da madrinha da prova a bem conhecida Isabel Silva vencedora feminina da edição de 2017.

 

Apesar das meias maratonas e maratonas serem normalmente provas planas não é o caso da meia maratona de Setúbal, assim logo nos dois primeiros Kms começamos a subir, seguidos de uma confortante descida que nos levou ao ancoradouro dos barcos e depois ao centro da Cidade de Setúbal. Aos 6kms passamos pelo histórico estádio do Bonfim ao que se seguiu nova subida que nos levou até ao km 8, regressamos ao centro da Cidade e depois o ponto forte da prova entre o Km 11 e o Km18 em plena Serra da Arrábida com subidas e descidas debaixo de um calor intenso. Os últimos 3 kms foram corridos já em pleno centro e grande parte na interminável Avenida Tody onde estava instalada a meta.

 

Na minha opinião a meia maratona de Setúbal é capaz de ser atualmente a meia maratona mais difícil juntamente com a de Santa de Maria das Lampas, daquelas que se disputam em Lisboa ou perto da capital.

 

Em relação ao passado o atual percurso desta meia maratona é muito mais bonito e motivador que o antigo, apesar de ser muito mais difícil.

 

De salientar a excelente organização desta prova e com preços de inscrição acessíveis.

[Crónica de Carlos Teixeira]

 

Atletas que concluiram a prova: 685

Vencedor: CARLOS SILVA (Grupo Desportivo e Recreativo da Reboleira): 1:09:48

 

CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 666) 

Classificação Geral: 348º - Classificação no Escalão V55: 20º

Tempo Oficial: 1:57:22/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:56:47

Tempo médio/Km: 5m:32s  <=> Velocidade média: 10,84Km/h (*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário do Mês de Maio

  • 1 - Corrida do 1º de Maio (Lisboa) - 15 Km
  • 6 - Meia Maratona de Setúbal - 21,0975 Km
  • 12 - Trilho das Lampas (S. João das Lampas) - 20 Km
  • 20 - Corrida de Belém (Lisboa) - 20 Km
  • 20 - Corrida de Vendas Novas - 10 Km
  • 27 - LX Trail Monsanto (Lisboa) - 23 Km
  • 27 - Corrida de Belém (Lisboa) - 10 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 00:08

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Sábado, 5 de Maio de 2018

CORRIDA DO 1º DE MAIO

Eram uma vez três amigos que habitualmente se juntam para a prática da sua modalidade de eleição e que voltaram a marcar presença na Corrida do 1º de Maio em Lisboa: o Lesionado, o Emigrado e o Apaixonado.

 

Estranho estes cognomes, não é? Surgiram na cabeça deste cronista para lançar um pouco de mistério à história da Corrida e atendendo à actual situação de cada um deles. Mas qual a origem destes “apelidos”?

 

O Lesionado, por sinal o mais velho do trio, foi assim denominado devido à onda de lesões que o tem assolado nos últimos anos. Por enquanto ainda vai mantendo alguma actividade continuando a participar em corridas embora sem a regularidade de antigamente. Provavelmente está agora a pagar a factura das várias loucuras que foi cometendo e que vão deixando as suas marcas. Embora não o queira a realidade é que já não vai para novo…

 

O Emigrado, o nosso atleta em melhor forma e que tem “fugido” daquelas provas “off the road” que desafiam em maior grau a integridade física, é como que um emigrante especial que o obriga a passar muito tempo fora do seu País. Por motivos de um novo desafio profissional passa grandes períodos em Barcelona. Mas nem tudo são espinhos. Apesar de estar longe da família, a estadia na capital Catalã já lhe permitiu cumprir um sonho de muitos amantes do Futebol: assistir em pleno “Camp Nou” a uma eliminatória da Liga dos Campeões com o “dream team” do Barcelona e com o Mágico Messi à cabeça.

 

Por fim temos o Apaixonado. O elemento mais novo deste trio entrou recentemente numa nova fase da sua vida e como que renasceu apresentando uma nova disponibilidade para o desporto participando quase todas as semanas em provas e treinando mais afincadamente para a aquisição de uma forma física da qual se tinha afastado. O resultado deste novo ciclo da sua vida está bem à vista nas cada vez melhores prestações nas provas em que participa. O amor move montanhas e consegue os impossíveis. “Love is in the air”…

 

Feitas as apresentações encontrámos os três fundadores das LEBRES E TARTARUGAS, Carlos Gonçalves, Carlos Teixeira e Frederico Sousa, de volta a uma das mais “obrigatórias” provas e festejando à sua maneira o Dia do Trabalhador.

 

Por mais estranho que pareça, e que já temos referido por diversas vezes, a Corrida do 1º de Maio é uma prova em que nada muda, a começar pelo percurso, e que tem mantido uma organização impecável, sem erros ou falhas dignas de serem assinaladas. Aqui há, certamente, mão do Partido Comunista, sobejamente conhecido por, entre coisas, não deixar nada ao acaso. Evcontinua a atrair um número anormalmente alto de atletas.acimo do milhar.  E, muito importante, oferece quinze quilómetros de grande prazer e com um preço quase que diríamos irreal. Numa época em que há cada vez maior escolha e se assiste a uma lenta mas inexorável escalada nos preços de inscrição, por seis Euros apenas percorremos os principais eixos viários da cidade de Lisboa, com direito a abastecimentos de água e controlo das forças policiais para que nada aconteça aos atletas.

 

Às nove e meia dá-se o encontro da equipa. Apesar do Sol brilhar em todo o seu fulgor ainda não foi desta vez que a temperatura assumiu que estamos na Primavera. Um dos pontos altos da Corrida do 1º de Maio é a partida na Pista de atletismo do Estádio com o mesmo nome.

 

Após o primeiro quilómetro de aquecimento, e jà perto da entrada no Campo Grande, os atletas entram em velocidade de cruzeiro e preparam-se para percorrer um troço bem conhecido daqueles que se inscrevem nas principais corridas da cidade de Lisboa. Estamos a falar do principal eixo da Capital com a passagem pelos túneis da Avenida da República sempre a subir até ao Saldanha. A partir desse ponto alto é sempre a acelerar até ao Terreiro do Paço. E, por fim, a outrora “tenebrosa” subida da Almirante Reis rumo à Praça do Areeiro.

 

Já dentro do quilómetro quatorze encontramos a única novidade do percurso. Na avenida Rio de Janeiro não viramos logo à esquerda na entrada para o Estádio 1º de Maio. Como a manga da partida foi colocada este ano cerca de duzentos metros mais à frente, temos de compensar esta “borla” com mais alguns passos fora do Estádio.

 

Cumprimos.

 

A Corrida do 1º de Maio fica à nossa espera até de aqui a um ano. E tão depressa os três fundadores das LEBRES E TARTARUGAS não se voltarão a encontrar em simultâneo.

 

Atletas que concluiram a Prova: 1161

Vencedor: BRUNO PAIXÃO (Beja AC): 0:48:10

 

CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 792) 

Classificação Geral: 309º - Classificação no Escalão M5559: 23º

Tempo Oficial: 1:42:43/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:42:43

Tempo médio/Km: 5m:08s  <=> Velocidade média: 11,68Km/h (*)

 

FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº 791) 

Classificação Geral: 845º - Classificação no Escalão M5054: 120º

Tempo Oficial: 1:26:38/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:25:54

Tempo médio/Km: 5m:44s  <=> Velocidade média: 10,48Km/h (*)

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº 793) 

Classificação Geral: 953º - Classificação no Escalão M6064: 59º

Tempo Oficial: 1:30:16/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:29:32

Tempo médio/Km: 5m:58s  <=> Velocidade média: 10,05Km/h (*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário do Mês de Maio

  • 1 - Corrida do 1º de Maio (Lisboa) - 15 Km
  • 6 - Meia Maratona de Setúbal - 21,0975 Km
  • 12 - Trilho das Lampas (S. João das Lampas) - 20 Km
  • 27 - LX Trail Monsanto (Lisboa) - 23 Km
  • 27 - Corrida de Belém (Lisboa) - 10 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 19:23

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Terça-feira, 1 de Maio de 2018

CORRIDA DA LIBERDADE

Depois de duas negas (Trail de Fontanelas e de Almourol) lá voltei à prática da modalidade com a participação na Corrida da Liberdade em Lisboa.

Foi com satisfação que constatei vários aspectos - o facto de esta corrida ser gratuita, o crescente numero de participantes (que devem ter excedido o milhar) e a forma simples como decorreu tanto o processo de inscrição como de levantamento do dorsal.

Outro aspecto positivo - a t-shirt distribuída no final ser de algodão e não técnica. É que técnicas são aos pontapés.

E por que não distribuirem por exemplo meias (como fazia a corrida do Metro...?).

O percurso escolhido correspondeu a 11km desde o quartel da Pontinha até aos Restauradores.

Iniciou-se a corrida pontualmente com uma largada de pombos e lá fomos nós calmamente zigzagueando pela Pontinha, Carnide, Telheiras, Alvalade, Campo Grande e avenidas abaixo até aos Restauradores.

Dadas as minhas ausências recentes adoptei uma postura não agressiva de esforço reduzido mas foi curioso verificar que o tempo final não terá sido mau.

Outra caracteristica recente é a circunstância de ter corrido as últimas provas despido de gadgets técnicos - sem relógio ou mp3.

O tempo final estimado para a prova foi de 1:00:30 o que para 11km coloca-me abaixo dos 6 min por km o que foi bem bom dado o facto de ter estado um dia moderadamente quente.

Acabei ombro a ombro com o bigodes - atleta carismático nosso conhecido de muitas outras provas.

O único ponto negativo desta simpática prova foi a saída no final em que existia apenas um corredor causando um demorado congestionamento de atletas ao sol desesperados por água e espaço.

Algo a melhorar.

 

O último ponto

[Crónica de Frederico Sousa]

Atletas que concluiram a Prova:Não divulgado

Vencedor: Não divulgado

 

Corridas do Mês de Abril

  • 7 - Corrida do SLB António Leitão - 10 Km
  • 15 - 20 KMS da Marginal (Cascais/Oeiras/Lisboa) - 20 Km
  • 25 - Corrida da Liberdade (Lisboa) - 11 Km

Calendário do Mês de Maio

  • 1 - Corrida do 1º de Maio (Lisboa) - 15 Km
  • 6 - Meia Maratona de Setúbal - 21,0975 Km
  • 12 - Trilho das Lampas (S. João das Lampas) - 20 Km
  • 27 - Corrida de Belém (Lisboa) - 10 Km
  • 27 - Lx Trail Monsanto (Lisboa) - 23 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 18:02

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