Quando há oito anos por brincadeira corremos a corrida do tejo eu e o Frederico estávamos longe de imaginar que o bichinho da corrida ia ficar, assim fomos participando em corrida após corrida e depois quando se juntou o Carlos ficamos um trio imparável. Passados 8 anos cada um de nós já participou individualmente em mais de 200 corridas e já todos corremos a prova mais mítica do atletismo a Maratona. Para além dos três fundadores temos em diversas corridas levado connosco alguns amigos e familiares . A corrida do Tejo foi mais um exemplo o Frederico Sousa levou o seu filho Gonçalo e o Carlos Teixeira juntou o seu irmão José Catela à equipa. Os atletas encontraram-se na casa do Frederico e na estação de comboios de Algés e depois de um aquecimento deslocaram-se para a sempre confusa partida da corrida que em Portugal reúne o maior número de participantes.
Como o Carlos Teixeira perdeu a braçadeira dos menos 50 minutos, partimos todos dos mais de 60 minutos, onde estava uma imensidão de atletas. Até á subida da Cruz Quebrada foi a confusão habitual, atletas a andar, atletas a correr de vagar, atletas com carrinhos de bebe e grupos de amigos correndo em linha formando autênticas barreiras, sendo que a única forma de ultrapassar os mesmos foi correndo junto aos estreitos passeios da zona de Algés. A partir da subida da Cruz Quebrada a corrida começa a descongestionar-se e os atletas começaram a dispersar-se ao longo da magnifica marginal, numa manhã agradável em plena transição para o Outono de 2016 ainda nos seus primeiros dias. A corrida manteve o seu trajeto habitual a primeira metade com a principal dificuldade na subida da Cruz Quebrada e a segunda metade mais difícil face às subidas de Paço de Arcos e Santo Amaro de Oeiras. Os quatro atletas cortaram a meta dentro das suas atuais possibilidades, com especial destaque para o José Catela que não corria há muito tempo e que suplantou a sua previsão inicial de acabar a corrida ao fim de uma hora, baixando em três minutos e meio em relação às suas expetativas. No próximo Domingo Carlos Gonçalves e Carlos Teixeira vão tentar concluir a sua 9ª Maratona de Estrada face à sua participação na Rock Roll Maratona de Lisboa, por outro lado o Frederico Sousa vai participar na meia maratona Vasco da Gama.
[Crónica de Carlos Teixeira]
Atletas que concluiram a prova: 6759
Vencedor: MANUEL PENAS (New Balance) - 0:30:53
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 1352)
Classificação Geral: 1133º - Classificação no Escalão M55: 61º
Tempo Oficial: 0:49:30/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:48:01
Tempo médio/Km: 4m:48s <=> Velocidade média: 12,50 Km/h (*)
FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº 1372)
Classificação Geral: 4256º - Classificação no Escalão M50: 357º
Tempo Oficial: 1:05:32/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:02:10
Tempo médio/Km: 6m:13s <=> Velocidade média: 9,65 Km/h (*)
JOSÉ TEIXEIRA (Dorsal Nº7732)
Classificação Geral: 2880º - Classificação no Escalão M60: 79º
Tempo Oficial: 0:58:14/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:56:29
Tempo médio/Km: 5m:39s <=> Velocidade média: 10,62 Km/h (*)
GONÇALO SOUSA (Dorsal Nº8744)
Classificação Geral: 4418º - Classificação no Escalão SEN: 655º
Tempo Oficial: 1:06:36/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:03:09
Tempo médio/Km: 6m:19s <=> Velocidade média: 9,50 Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Corridas do Mês de Setembro
Calendário para o Mês de Outubro
Depois de umas merecidas férias os tartarugas Carlos Teixeira e Frederico Sousa voltaram à competição o outro tartaruga Carlos Gonçalves já tinha feito a sua rentrée na corrida Moinhos de Penacova. O André Catela filho do Tartaruga Teixeira também se juntou aos dois tartarugas.
Ao contrário das edições anteriores a corrida disputou-se no sentido Cascais-Carcavelos obrigando os tartarugas a alterar um pouco os aspetos logísticos ligados à corrida. A deslocação até Cascais foi efetuada de Comboio e depois de cumpridas as necessidades fisiológicas num Mac Donalds em pleno centro da Vila os atletas encaminharam-se para a linha de partida aproveitando para efetuar um curto aquecimento. Tendo chegado muito perto do tiro de partida os tartarugas ficaram muito para trás o que dificultou muito a ultrapassagem de atletas durante o primeiro Km da prova. A primeira metade da corrida disputou-se debaixo de uma temperatura agradável e na passagem do Estoril e S. João foi possível aproveitar algumas sombras, a partir de S. João o calor começou a sentir-se com mais intensidade prejudicando o ritmo dos tartarugas. A chegada estava instalada junto à praia da torre tendo os três tartarugas cortado todos a meta e com uma enorme vontade de se atirarem para dentro de água, a praia estava com um aspeto deslumbrante. No regresso a Algés os tartarugas fizeram mais 6 km a andar até à estação de Caxias durante este passeio foi extraordinário verificar a quantidade de pessoas que estavam a praticar os mais variados desportos ao longo da Marginal, ciclismo, atletismo, basquetebol, patins, marcha por exemplo, por outro lado muitas outras aproveitavam os últimos raios de sol do excecional verão de 2016. Em Caxias os atletas apanharam o comboio até Algés e depois foi mais uma caminhada até casa do Frederico. No próximo fim de semana os tartarugas voltam à Marginal onde vão completar o oitavo ano da sua existência, quem diria!!!!!!!! O meu obrigada aos meus grandes Amigos Frederico e Carlos Gonçalves. Viva os Lebres e Tartarugas!!
[Crónica de Carlos Teixeira]
Atletas que concluiram a prova: 1384
Vencedor: PEDRO ARSÉNIO (GFD Running) - 0:31:54
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 771)
Classificação Geral: 338º - Classificação no Escalão M5559: ND
Tempo Oficial: 0:50:18/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:49:03
Tempo médio/Km: 4m:54s <=> Velocidade média: 12,23 Km/h (*)
ANDRÉ CATELA (Dorsal Nº 772)
Classificação Geral: 723º - Classificação no Escalão Séniores: ND
Tempo Oficial: 0:58:09/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:56:54
Tempo médio/Km: 5m:41s <=> Velocidade média: 10,54 Km/h (*)
FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº 773)
Classificação Geral: 1023º - Classificação no Escalão M5054: ND
Tempo Oficial: 1:05:34/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:04:18
Tempo médio/Km: 6m:26s <=> Velocidade média: 9,33 Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o Mês de Setembro
A Corrida dos Moinhos de Penacova é já uma “clássica” no calendário anual de provas das LEBRES E TARTARUGAS assumindo o papel de “pontapé de saída” para uma nova época desportiva.
Não tem apresentado novidades substanciais nos últimos anos. Depois de nas duas primeiras edições ter começado e terminado dentro de Penacova, junto às instalações dos Bombeiros Voluntários, a organização decidiu introduzir em 2011 algumas alterações tornando o evento bem mais agradável. A distância aumentou de 13,7 para cerca de 20 quilómetros tornando o percurso mais extenso e ainda mais interessante. Por outro lado com a partida e chegada na Praia do Reconquinho, na margem esquerda do Rio Mondego, a logística ficou mais facilitada. Não só é mais fácil chegar ao local da partida como há mais opções para o estacionamento das viaturas. E o tão desejado almoço realiza-se num cenário bem mais “apetitoso” condizente com a qualidade do repasto reservado aos atletas, caminheiros e acompanhantes. Sandes de churrasco e imperiais, muitas imperiais, à descrição constituem um dos pontos altos da Corrida dos Moinhos de Penacova. Aliás talvez não esteja muito longe da realidade se afirmar que a força anímica que leva muitos dos atletas, talvez mesmo a maioria descontando os que ali estão apenas a lutar por uma boa classificação, a ultrapassar muitos dos obstáculos que nos vão aparecendo ao longo da corrida é precisamente a lembrança e a imagem daquelas soberbas cervejolas que nos aguardam no final. E se calhar até mesmo os que ali estão apenas pela competição também não desdenham no final o saciar da sede com o precioso líquido feito de cevada.
Novidades não houve face aos anos anteriores. O único elemento novo da edição de 2016 está relacionado com a meteorologia. Uma prova que se realiza na Zona Centro e em Agosto é necessariamente escaldante em termos da temperatura ambiente, valendo-nos a existência de mutas sombras ao longo de todo o percurso e aquele refrescante mergulho no final nas águas do Rio Mondego. No entanto, e apesar de estarmos num dos mais quentes meses de Agosto de sempre, a prova iniciou-se com uma temperatura bastante fresca, a rondar os 14 graus, e com um nevoeiro mais próprio de uma manhã de Primavera ou de Outono. Foi a “prenda surpresa” da organização e que acompanhou os atletas nos primeiros cinco quilómetros, precisamente a fase mais difícil da corrida.
Este ano a equipa das LEBRES E TARTARUGAS apresentou-se muito desfalcada sendo apenas representada pelo elemento “menos novo”, o sexagenário (quem diria) Carlos Gonçalves. A passar férias na zona, aliás este foi o seu último dia de descanso, o atleta não perde por nada deste mundo a participação na Corrida dos Moinhos de Penacova. Esta é mesmo uma das suas provas preferidas.
Tal como no ano passado há um primeiro controlo dos atletas à entrada do passadiço de madeira que serve de ligação à outra margem. Talvez por motivos de segurança, tendo em consideração a elevada concentração de atletas na Praia do Reconquinho, a organização optou por dar o tiro de partida em terra firme e já do outro lado do rio onde as condições de segurança são maiores.
E mesmo antes do início da corrida temos logo o primeiro obstáculo. A meio do rio somos confrontados por uma espessa núvem de mosquitos que nos ameaçam atacar. Esbracejando em todos os sentidos, e equilibrando-se como pode para não cair precocemente à água, cada um só pensa em chegar o mais rapidamente a terreno firme.
Pro volta das oito e quarenta e cinco inicia-se a Corrida dos Moinhos de Penacova juntando-se os participantes do Trail 21 Km com os dos Mini-trail de 12 Km. Aliás esta foi a principal novidade introduzida na nona edição desta prova. Até os vinte e um quilómetros transformados em pouco mais de dezoito mantiveram-se tal como nos anos anteriores.
O percurso foi o mesmo das últimas edições. Exigente quanto baste, para não deixar defraudadas as expectativas dos mais ousados, e belo e equilibrado para a maioria dos trailistas que procura este tipo de corridas essencialmente para se divertir, disfrutar da natureza e conviver com os restantes atletas.
Bem organizada, como tem sido apanágio ao longo dos anos, salienta-se a clareza na marcação do percurso e, mais do que tudo, a quantidade dos pontos de abastecimento de água que foram estrategicamente implantados ao longo da corrida. Cinco Estrelas.
Ultrapassadas todas as dificuldades os atletas regressam a Penacova com uma última volta às instalações do antigo Hotel sabendo que a partir daí seria sempre a descer. E bem a descer, num ritmo vertiginoso permitindo realizar algumas ultrapassagens de última hora e ganhar mais algumas posições seja na classificação geral como na dos vários escalões. Como há medalhas até ao décimo lugar em cada escalão temos aqui um motivo de interesse adicional e de competição mesmo para os que correm por correr.
Ultrapassada a linha da meta segue-se um refrescante e relaxante mergulho no Rio Mondego seguindo-se o retemperador duche. Depois ficamos a aguardar pelo desejado almoço.
Por volta do meio-dia e meia começa a formar-se a fila para a comida. E enquanto não chega a nossa vez damos uma primeira saltada à “bica” das imperiais. Pela primeira vez saciamos a nossa sede como deve ser. E entre duas ou três dentadas lá voltamos a reabastecer o nosso copo de cerveja. Alguns até trazem logo duas imperiais de cada vez. Após três sandes e cinco imperiais o atleta das LEBRES E TARTARUGAS aguarda pela entrega dos prémios não fosse o caso de, à semelhança do que aconteceu no passado, vir a ser um dos medalhados no seu escalão.
Só de pois da uma e meia é que são afixadas as classificações finais. Verificando que não ficou em qualquer lugar premiado deu meia volta e, juntamente com a sua parceira, foi até ao carro e partiu de viagem até casa. Foi o fim em beleza de quatro semanas seguidas de férias – um luxo – repartidas em partes iguais pela Praia e pela Montanha. Juntamente com alguma nostalgia pelo fim do período de descanso fica a memória de um dos melhores Verões dos últimos anos, bem quentinho como este atleta muito adora.
A época começou. Muitas corridas nos esperam, sejam de estrada ou de “trail”. O calendário para os meses finais de 2016 começa a ser delineado tendo como pronto a alto a participação nas Maratonas de Lisboa e do Porto. E muitas outras corridas, como o Trail Nocturno de Bucelas, vem-nos já à memória.
E agora siga para “bingo”, isto é para as próximas corridas.
Atletas que concluiram a prova: 143
Vencedor: RUI MUGA (Clube Atlético de Mogadouro) - 1:23:25
CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº 156)
Classificação Geral: 124º - Classificação no Escalão M60: 11º
Tempo Oficial: 2:36:22/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:36:15
Tempo médio/Km: 8m:30s <=> Velocidade média: 7,07 Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o Mês de Setembro (provisório)
. TRIATLO DE S. MARTINHO DO...
. 8ºTRAIL DOS MOINHOS SALOI...
. GRANDE PRÉMIO DO ATLÂNTIC...
. CORRIDA SÃO SILVESTRE DE ...