O mês de setembro é o mês das corridas na Marginal, assim depois de na passada semana temos participado na corrida do Tejo entre Algés e Carcavelos esta semana voltamos a estar representados na corrida do Destak que se correu entre Carcavelos e a Baía de Cascais. Embora já em Outubro ainda vamos participar na maratona de Lisboa, cujos primeiros 30 Kms vão ser percorridos na Marginal. Não fosse um local tão bonito e diríamos que a realização num curto espaço de tempo de tantas provas no mesmo local se tornava desinteressante. As provas do tejo e do Destak têm um atrativo adicional uma vez que permitem em virtude do trânsito se encontrar cortado percorrer os percursos em sentido inverso carregando as pernas com mais Kms e desfrutando da paisagem que por vezes durante a prova nem temos oportunidade de o fazer concentrados que estamos na mesma.
Pela primeira vez a cor das T-shirts não foi vermelha ao contrário da grande maioria das anteriores edições, assim e tendo em conta o patrocínio da médis a grande maioria dos atletas vestia uma t-shirt azul dando um colorido bastante bonito à prova. Ao início da manhã a temperatura estava fresca e agradavelmente salpicada por alguns chuviscos, no entanto depois de se efetuar o aquecimento constatou-se que estavamos em mais um dia de tempo abafado e húmido que tem marcado estes últimos dias de Verão, que na realidade este ano quase não chegou a existir. A partida foi dada às 10 horas em ponto e os lebres e tartarugas estiveram representados por Carlos Teixeira e Gonçalo Sousa. Embora também com bastantes participantes, completaram a prova mais de 2.000 atletas a partida da corrida DestaK é muito menos confusa que a da corrida do Tejo, pelo menor numero de atletas e porque há uma maior largura da estrada do que em Algés. A partida foi rápida até porque os primeiros 300 metros são a descer e com alguns chuviscos à mistura rapidamente se atingiu o primeiro Km, grande parte da corrida cerca de 5km passam-se entre Carcavelos e Parede quase sempre planos, ao chegarmos a S.Pedro do Estoril a chuva aumentou de intensidade e iria acompanhar-nos até atingirmos a meta na Baía de Cascais. Depois de ultrapassada a subida mais difícil da prova antes de chegarmos ao Estoril e já junto à escola dos Salesianos cruzamo-nos com o tartaruga Fred que por razões pessoais não pode participar na prova, depois do natural cumprimento foi seguir em direção ao Monte Estoril e depois de um difícil e novo empedrado e de uma ligeira subida, chegamos a Cascais a acelerar na descida que nos conduz ao centro e depois até à meta na Baía de Cascais onde a chuva intensa que se fazia sentir estragou um pouco a festa final.
[Crónica de Carlos Teixeira]
Atletas que concluiram a prova: NÃO DISPONÍVEL
Vencedor: NÃO DISPONÍVEL
JOÃO OLIVEIRA(Dorsal Nº2684)
Classificação Geral: 1755º - Classificação no Escalão: ND
Tempo Oficial: 1:07:01/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:05:53
Tempo médio/Km: 6m:35s <=> Velocidade média: 9,11Km/h (*)
GONÇALO SOUSA (Dorsal Nº2685)
Classificação Geral: 1735º - Classificação no Escalão: ND
Tempo Oficial: 1:05:25/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:04:17
Tempo médio/Km: 6m:26s <=> Velocidade média: 9,33Km/h (*)
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº2686)
Classificação Geral: 452º - Classificação no Escalão: ND
Tempo Oficial: 0:47:41/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:47:11
Tempo médio/Km: 4m:43s <=> Velocidade média: 12,72Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Corridas do Mês de Setembro
Calendário para o Mês de Outubro
As Tartarugas voltaram às origens para renascer…
E assim foi – os Tartarugas Frederico e Carlos Teixeira voltaram-se a encontrar para participar pela 7ª vez na Corrida do Tejo, contando com a estreia de uma nova Lebre – Catarina Santos – acompanhada também por um repetente na prova Gonçalo Sousa.
Para o Frederico esta prova representou ainda a sua corrida nº 150 pelo grupo Lebres e Tartarugas.
A prova em si não representou qualquer inovação tendo decorrido num dia quente, abafado e húmido num trajecto já muito batido mas bonito juntando Algés a Carcavelos.
A prova decorreu sem grandes sobressaltos com a presença de um numero muito significativo de atletas.
E a revelação da prova foi de facto a Catarina Santos que alcançou em grande estilo um brilhante tempo, na primeira vez em que participou numa prova de 10 kms – de 1:02:19 – o que posicionou no 4343º lugar da classificação geral (em 7326 atletas) ou melhor ainda em 651º lugar da classificação feminina com 2069 participantes.
Temos pois uma lebre corredora de alta competição!
Em tudo o resto a prova se assemelhou com as demais edições.
No final o Tartaruga Carlos Teixeira ainda teve forças para fazer o retorno a Algés em ligeiro passo de corrida.
Voltaremos para o ano!
[Crónica de Frederico Sousa]
Atletas que concluiram a prova: 7326
Vencedor: SÉRGIO SILVA (SLB): 0:31:23
CATARINA SANTOS (Dorsal Nº2965)
Classificação Geral: 4404º - Classificação no Escalão F: 651º
Tempo Oficial: 1:05:30/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:02:19
Tempo médio/Km: 6m:14s <=> Velocidade média: 9,63Km/h (*)
GONÇALO SOUSA (Dorsal Nº3070)
Classificação Geral: 4868º - Classificação no Escalão M: 4047º
Tempo Oficial: 1:08:14/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:05:02
Tempo médio/Km: 6m:30s <=> Velocidade média: 9,23Km/h (*)
FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº2923)
Classificação Geral: 4975º - Classificação no Escalão M: 4118º
Tempo Oficial: 1:08:49/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:05:36
Tempo médio/Km: 6m:34s <=> Velocidade média: 9,15Km/h (*)
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº2686)
Classificação Geral: 1186º - Classificação no Escalão M: 1116º
Tempo Oficial: 0:49:58/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:49:18
Tempo médio/Km: 4m:56s <=> Velocidade média: 12,17Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o Mês de Setembro
As LEBRES E TARTARUGAS regressaram à actividade competitiva neste último dia de Agosto. Durante pouco mais de um mês os atletas aproveitaram esta curta, mas merecida, pausa para recuperarem as suas energias após um desgastante ano de trabalho e para se esquecerem um pouco da face mais competitiva desta modalidade desportiva que abraçaram de forma continuada e, sobretudo, apaixonada nestes últimos cinco anos.
Com a Maratona de Lisboa já nas nossas mentes há que intensificar os planos de preparação para uma prova que se adivinha dura e difícil. E para dar o tiro de partida para uma nova época escolhemos, tal como nos anos anteriores, a Corrida dos Moinhos de Penacova. Apesar de termos abrandado a actividade física nas últimas quatro a cinco semanas é sempre com grande entusiasmo que nos entregamos a esta bela corrida de montanha. Não há corridas insubstituíveis mas a nossa deslocação anual a Penacova é encarada, pelo menos por nós, como obrigatória para reiniciarmos as “hostilidades” em boas condições, principalmente anímicas. O que nos faltará eventualmente em termos de ritmo sobra-nos em estado de espírito.
Para uma distância anunciada de 21 quilómetros, na realidade foram pouco menos de dezanove, a Corrida dos Moinhos de Penacova insere-se no grupo das provas de montanha, e não de “trail” como alguns esperariam, que nos permite chegar ao fim em boas condições anímicas, em esforço mas sem sofrimento. Disfrutamos da envolvência e do ambiente únicos das provas fora de estrada e sem os habituais empurrões e atropelos daqueles para quem a classificação e o tempo final são mais importantes. A nossa competição é connosco próprios e o objectivo máximo é “limpar” as nossas cabeças dos diversos problemas que vão aparecendo no nosso quotidiano.
A Corrida dos Moinhos de Penacova é uma das poucas provas em que os três atletas têm participado habitualmente juntos. Porém, desta vez a nossa equipa ficou privada do seu atleta mais novo e principal dinamizador dos “trails” e das corridas de montanha. Por motivos imprevistos de última hora o Frederico não pôde comparecer ao toque de alvorada a que os seus outros dois companheiros tiveram de responder. Como teríamos de partir de Lisboa no próprio dia da prova os dois Carlos, Catela e Gonçalves, encontraram-se no final da madrugada de sábado para domingo, em pleno começo da aurora, para se fazerem à estrada a tempo de estarem em Penacova por volta das oito e meia da manhã.
Sem grandes sobressaltos só parámos num pequeno retiro já em pleno IP3 e pouco antes da saída para Penacova. Tudo a decorrer como previsto, tivémos tempo para tomar o café da manhã e para darmos resposta às habituais, mas arreliadoras, necessidades fisiológicas antecedentes de uma corrida. Apesar da experiência, e também da idade, continuamos as parecer uns miúdos, para não dizer uns “putos”, que se enervam e quase se borram pelas pernas abaixo antes de uma competição. É a adrenalina competitiva a mostrar que nunca é tarde para nos fazer tremer de medo como se estivéssemos no exame final do Liceu.
A edição deste ano foi a que contou largamente com mais participantes. Nem mesmo no ano de 2012, que coincidiu com a realização do Campeonato de Portugal de Montanha, estiveram presentes tantos atletas em Penacova. E ao mesmo tempo que, pelo menos através de uma análise pouco fundamentada, a média de idades parecia ter descido aumentava o nível competitivo da maioria dos atletas presentes. Tirando as posições cimeiras, das quais ficámos logo arredados mal foi dado o tiro de partida e de que não temos qualquer percepção do modo como decorreu a corrida, verificou-se desta vez que as posições relativas dos atletas não estavam muito estabilizadas. Ora ultrapassávamos um atleta momentaneamente mais lento, ora éramos ultrapassados por outros que seguiam no nosso encalce, e os quais um pouco mais à frente voltavam a ficar mais para trás. Uns são mais lestos a subir e outros têm maior destreza a descer, principalmente quando as condições se mostram mais difíceis e até, por vezes, perigosas. Nunca ficámos verdadeiramente sozinhos ao longo da corrida.
Uma das virtudes da Corrida dos Moinhos de Penacova é que o percurso continua a ser aliciante. Mantendo o que se deve manter, a organização tem-se esforçado todos os anos por introduzir aqui e acolá uma variante ao trajecto do ano anterior. Há sempre alguma novidade. Também sabemos que não podemos escapar quer à “escalada” logo após a travessia do rio Mondego quer aos últimos degraus de chegada à Vila de Penacova e à vertiginosa descida final que termina com o atravessamento do rio pela mesma ponte de madeira com que iniciámos a contenda. Outra das grandes virtudes desta corrida é que proliferam ao longo do percurso grandes troços em sombra o que é agradável tendo em atenção que, por estarmos ainda em Agosto, a temperatura começa a subir logo de manhã cedo.
Sem quedas nem acidentes de percurso os dois atletas cumpriram mais uma etapa da sua vida desportiva. E mesmo para quem prefere as corridas de estrada não se deu por insatisfeito e deixa de querer marcar o ponto nesta prova do Circuito Nacional de Montanha.
E como ponto alto espera-nos no final o tão desejado e suculento almoço junto ao rio. Belas sandes de frango e de outras carnes, soberbamente acompanhadas por geladinhas e retemperadoras imperiais, fazem as delícias da maioria dos atletas, caminheiros e restantes acompanhantes.
Com a secreta esperança de voltarem a ter um atleta no lote dos medalhados, como já aconteceu por três vezes, os dois Tartarugas aguardam pacientemente pela divulgação das classificações finais, individuais e por escalão. Mas desta vez nenhum de nós foi premiado. Mas também o nível era mais elevado.
Terminadas as hostilidades retomamos a Lisboa. Não sem alguma ponta de desilusão por regressar a casa msem qualquer prémio. Esperamos que em 2015 a nossa desilusão se transforme em satisfação.
Atletas que concluiram a prova: 177
Vencedor: JOSÉ CARVALHO (Associação Power Running Team: 1:26:03
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº189)
Classificação Geral: 130º - Classificação no Escalão M50: 15º
Tempo Oficial: 2:32:18/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:32:16
Tempo médio/Km: 8m:07s <=> Velocidade média: 7,39Km/h (*)
CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº191)
Classificação Geral: 135º - Classificação no Escalão M55: 12º
Tempo Oficial: 2:37:37/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:37:37
Tempo médio/Km: 8m:24s <=> Velocidade média: 7,14Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o Mês de Setembro
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