Segunda-feira, 28 de Julho de 2014

OLIMPÍADAS DA ALLIANZ

Não é todos os dias que se tem a possibilidade de participar numa competição como os Jogos Olímpicos, no entanto tive oportunidade de participar pela segunda vez na sétima edição das olimpíadas do Grupo Allianz. Tal como nos verdadeiros Jogos Olímpicos, a Allianz organiza de quatro em quatro anos uma réplica daquela competição destinada aos trabalhadores das diversas Companhias do Grupo que estão distribuídas pelos cinco continentes. Após as provas de seleção efetuadas no início do ano tive a felicidade de ser um dos quatro atletas selecionados em representação da Allianz Portugal, prestigiando igualmente a nossa equipa dos Lebres e Tartarugas, sem a qual não teria sido possível ter capacidade para participar nesta competição.

 

 

Os Jogos tiveram lugar em Zurique de 17 a 19 de Julho e reuniram participantes de 45 diferentes Países num total de 1.000 atletas, que competiram em 32 modalidades não só no atletismo, mas igualmente no badminton, ténis, ténis de mesa, futebol, basquetebol, volley de praia, etc. No caso de Portugal participámos nos 5.000 m e na meia maratona, tendo o representante dos Lebres e Tartarugas participado nas duas provas. Os Allianz Sports são tradicionalmente um momento de união entre todos os países do Grupo Allianz, em ambiente desportivo e de grande fairplay, e que não se resume apenas às provas desportivas, contando sempre com dois momentos altos: a cerimónia de abertura, que dá início aos Jogos, e a cerimónia de encerramento, que culmina num grande ambiente de festa entre todos.

 

A cerimónia de Abertura contou com a apresentação das bandeiras de todos os países participantes, e com um interessante espetáculo de música Suiça.

 

A minha primeira prova foi os 5.000 metros, na manhã seguinte à abertura dos jogos, debaixo de uma temperatura de 32 graus nada habitual nestas paragens. O nível dos participantes era elevadíssimo tendo o vencedor concluído a prova em 16m08s, no meu caso concluí a prova em 23m47s.      

 
No último dia disputou-se a meia maratona, prova na qual participei em conjunto com os outros 3 colegas portugueses, uma vez mais um calor abrasador para o habitual o que naturalmente dificultou o esforço de todos os atletas em prova aproximadamente 120 e que se realizou em diferentes cenários e pisos, desde o tartan da pista de atletismo, até à gravilha, terra batida e estrada. Uma competição com atletas de alto nível tendo o vencedor concluído a prova em 1h06m, com muito esforço na fase final devido ao intenso calor, o representante dos Lebres e Tartarugas acabou a prova ao fim de 1h48m07s.
 

O Jantar e a cerimónia de encerramento foram um dos momentos altos do evento, em que todos os atletas e as equipas, já descontraídos e após o esforço das provas, tiveram oportunidade de conviver e dar lagas a um pezinho de dança e saudar a próxima edição que se vai realizar em Munique.

 

E agora é tempo dos lebres e tartarugas relaxarem e gozarem as suas férias, para depois se prepararem para novos desafios.

BOAS FÉRIAS!!!

[Crónica de Carlos Teixeira]

publicado por Carlos M Gonçalves às 23:26

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ULTRA TRAIL SINTRA MONTE DA LUA: K25

Crónica do trail das 6 praias e dos calções rasgados

 

Depois da participação dos Lebres e Tartarugas no 1º Trail Entre Serra e Mar dos Bombeiros Voluntários de Colares, voltamos a Sintra para mais uma participação numa prova de montanha.

 

No caso da Tartaruga Frederico Sousa (25k) bate-se um record de participação no espaço de um mês em provas de montanha numa distancia total de 88 kms (nada que se pareça com as centenas de kms percorridos em montanha pelo Tartaruga Carlos Gonçalves). Mas cada um tem os seus próprios records.

 

E a isto junte-se o facto de a próxima corrida ser também de Montanha – Trail dos Moinhos de Penacova – na anunciada distância de 21 kms.

 

Consultado o mapa da prova enviado pela organização constata-se que aparentemente o traçado não seria muito diferente do da prova Entre Serra e Mar, mas algo era diferente – por um lado o desnível positivo acumulado ultrapassava 1 km (quando na prova anterior era inferior a 500 m) e pelo outro lado o limite máximo de tempo para percorrer o traçado era de 8 horas … e estávamos a falar de uma prova com apenas mais 4 kms de distância.

 

No dia da prova os dois Tartarugas encontraram-se na Praia da Maçãs, tendo o Carlos Gonçalves iniciado a sua prova (50 kms) às 08:15 como programado.

Seguiu-se o briefing dos 25 kms onde fomos alertados de vários cuidados a ter na prova (subidas ingremes com auxilio de cordas, onde se pedia a entreajuda dos atletas, vespeiros, terreno escorregadio, etc..) tudo indicações próprias para aumentar o grau de stress de quem, tendo muitas vertigens, saber ter que enfrentar a descida para a Praia da Ursa.

 

Iniciou-se finalmente a prova dos 25 kms, tendo desde logo acumulado uma significativa quantidade de areia e água nos já batidos e esburacados ténis.

 

Os primeiros 10 kms decorreram sem grandes sobressaltos e mesmo a anunciada subida da ribeira de Colares com auxilio de corda não representou um obstáculo significativo.

 

A principal dificuldade neste primeiro troço foi sim a já conhecida ingreme subida até ao topo da Serra de Sintra.

 

Depois do abastecimento passamos pela parte mais rápida do trajecto que consistia numa suave descida até à Azoia e daí até à costa.

 

Depois é que foram elas.. chegamos a uma verdadeira montanha russa.

 

Foram 4 ingremes descidas e correspondentes subidas que deram cado de todas as articulações, músculos e mesmo dos meus calções (só no dia seguinte é que contatei que tinha um rasgo bem na parte traseira dos meus calções fruto talvez das cerca de 6 vezes em que pratiquei uma nova modalidade desportiva radical – o Sku).

 

A meio da segunda descida, a caminho do Cabo da Roca, constatei que as articulações das minhas pernas deixaram de  funcionar o que tornava especial penoso as descidas que tinha que enfrentar.

 

A meio da segunda terceira subida esgotei as minhas forças e tive que parar para reabastecer as minhas energias com água e barras energéticas, que de facto me ajudaram a ultrapassar o resto da prova.

 

Mesmo sofrendo de todos estes males e de profundas vertigens devo confessar que a recompensa é enorme pelos fantásticos cenários e paisagens por onde passamos.

 

E consultando uma carta militar que tenho em casa da costa de Sintra constatei que de facto passamos junto a 6 praias:

 

                Praia da Ursa 

                Praia do Cavalo

                Praia da Adraga

                Praia Grande

                Praia Pequena

                Praia das Maçãs

 

o que não deixa de ser curioso numa prova de montanha.

 

Da minha parte fica uma clara vontade de voltar a esta prova e se tiver algum juízo (e treinar pelo menos o mínimo aconselhável) abalançar-me à prova dos 50 kms mesmo sabendo da quase inevitabilidade de acabar em ultimo… 

Pelo meio da prova recebida ainda um telefonema (que não atendi) do terceiro tartaruga Carlos Teixeira que tinha acabado a sua participação na prova da Meia Maratona em Zurique nas Olimpiadas da Allianz.

 

Quanto à organização fica apenas o reparo de achar o preço da inscrição manifestamente exagerado para o nível de recursos que puseram à disposição dos atletas.

 

Depois de concluída a prova e retemperadas as forças voltei à Praia das Maçãs para receber condignamente o Tartaruga Carlos Gonçalves na conclusão da sua prova de 50 kms.

[Crónica de Frederico Sousa]

 

Atletas que concluiram a prova K25: 335 sendo 247 Masculinos (desistiram 2) e 87 Femininos (nenhuma desistência)

Vencedor: CESÁRIO MORGADO (Não fazemos nem mais um Km): 2:40:35

 

FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº196)

 Classificação Geral: 289º - Classificação no Escalão K25 Masculino: 232º

Tempo Oficial: 5:45:52/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 5:45:52

Tempo médio/Km: 13m:50s  <=> Velocidade média: 4,34Km/h (*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário para o Mês de Julho

  • 5 - Da Estrada Para a Pista - Lisboa (5 Km)
  • 19- Ultra Trail Sintra - Monte da Lua (Sintra/Praia das Maçãs) - 25 Km/55 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 01:10

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ULTRA TRAIL - SINTRA MONTE DA LUA: K50

Confesso que inicialmente não sabia bem como começar esta crónica.

 

A estreia das LEBRES E TARTARUGAS no Ultra Trail Sintra Monte da Lua guarda dois sentimentos antagónicos. Pelo lado positivo recorda-se a participação numa prova que, apesar de recente, já assume um lugar próprio no cada vez mais preenchido calendário das corridas de trail que se realizam em Portugal.  A Serra da Sintra é um lugar mítico e místico. Cada curva, cada recanto, cada edificação está carregada de um simbolismo muito próprio. O ambiente cheira a História, e com Histórias perpetuadas ao longo de vários séculos. Quando emergimos naquela densa floresta parece que fugimos dos nossos dias e entramos num mundo completamente diferente daquele em que vivemos, à semelhança das histórias do “Harry Potter”. O clima muito próprio da Serra de Sintra faz com que, em pleno mês de Julho, mais pareça, por vezes,  que estamos numa estação do ano completamente diferente do Verão que, embora timidamente, tomou conta do nosso País. Sintra é um caso à parte.

 

Pela negativa o facto de, em determinados momentos do percurso, seja do K50 ou do K25, termos sentido momentos de profunda angústia e de receio pelos terríveis desníveis e precipícios a que fomos sujeitos nas descidas e escaladas das arribas reservadas para esta prova. Já tínhamos provado um pouco destas sensações na corrida “ Entre Mar e Serra” recentemente organizada pelos Bombeiros Voluntários de Colares. Só que agora foi a multiplicar por quatro.

A partida para a prova mais longa estava marcada para as oito horas da manhã. Por isso os dois Tartarugas presentes – Carlos Gonçalves (K50) e Frederico (K25) - encontraram-se bem cedinho na Praia das Maçãs. A primeira tarefa era a do habitual levantamento dos Kits de participante. Como geralmente acontece nas corridas de montanha/trail a partida de cada prova é antecedida pelo “briefing” que serve de cartão-de-visita para o que nos espera e para chamar atenção para algumas regras principais que deverão ser escrupulosamente seguidas por todos.

 

Olhando em redor encontrei algumas caras conhecidas. Mas também apanhei um primeiro susto. A média de idades dos atletas do trail longo era uns bons furos abaixo dos meus 58 anos. Era desta que seria ultrapassado por todos e ficaria sozinho e à deriva na cauda do pelotão. Mas o meu desafio era terminar a prova que já sabia de antemão que iria ser “difícil”. Em último lugar, ou talvez não, terminar já era para mim uma grande vitória.

 

Com quinze minutos de atraso deu-se a partida para a prova maior. Logo a abrir, e imediatamente antes da subida da falésia inicial, somos obrigados a fazer algum equilíbrio sobre pedras escorregadias carregadas de limos caso não quiséssemos molhar logo ali os nossos pés.

 

Vencido este desnível um pouco mais à frente deparamo-nos com o primeiro engarrafamento. Como uma ponte de madeira apresentava um avançado estado de degradação somos obrigados a contorná-la. Para tal devemos descer a uma pequena ribeira e subir a pulso na outra margem com o recurso a uma corda. Fez-me lembrar os Trilhos do Almourol.

 

Com ligeiras subidas e descidas rumamos de imediato à Serra de Sintra. A prova estava verdadeiramente a começar. E assim iniciamos a parte mais bela de toda a corrida. Bela mas exigente. Agora é que iam começar verdadeiramente as dificuldades, para as quais tínhamos sido alertados no “briefing”. Tirando os que verdadeiramente lutavam por uma boa classificação, a maioria dos atletas estava ali para, essencialmente, disfrutar as belezas das paisagens e do encanto da envolvência florestal. Em cada curva, após cada subida, eis a Serra de Sintra em todo o seu esplendor. O nosso atleta que se aventurou à prova maior preocupou-se mais em gozar o ambiente e perpetuar as imagens que foi acompanhando. Sempre que tal se justificava parou para conseguir um “boneco”, como se diz na gíria fotográfica.

 

De vez em quando olhava para trás para ver se alguém se aproximava e lhe fazia companhia. Sim, porque isto de fazer as corridas em total isolamento é bom e mau. Bom porque cada um caminha, ou corre, ao seu ritmo. Mau porque provoca uma sensação de isolamento como se fôssemos o único ser vivo naquelas paragens. Quando se sentia mais isolado, e quando se proporcionava, o atleta fazia-se acompanhar, ainda que por breves momentos, de uma qualquer companhia de ocasião que lhe servia de estímulo e contribuía para não desmorecer no ritmo da corrida.

Com algum esforço não se deixava ficar para trás.

 

A passagem pela Quinta da Regaleira foi sem dúvida um dos pontos mais altos deste Ultra Trail.

 

Misturando-nos com os inúmeros turistas somos obrigados, e ainda bem, a passar pelo Poço. Não descartamos a oportunidade de registar fotograficamente os pontos mais interessantes desta curta visita. Só temos de ter em atenção para não deixar cair a máquina, ou o telemóvel, na água.

Saindo deste paraíso rumamos ao Castelo dos Mouros. Incontáveis degraus, com pedras muito escorregadias pelo meio, estamos num dos troços de maior dificuldade, tendo em atenção o desnível a vencer.

 

Apesar das dificuldades encontradas não damos o nosso tempo por mal entregue. Em cada curva um novo e idílico cenário. Quase não temos tempo para correr tal é a nossa ânsia por registar os vários focos de beleza que vamos encontrando. Sintra é mesmo isto. Há sempre lugar para descobrir novas emoções.

 

Chegados ao segundo Ponto de Abastecimento na Lagoa Azul temos que vencer a maior, demolidora, mas derradeira, subida. Fomos informados no “briefing” que este seria um dos pontos altos, e de maior dificuldade, de toda a prova. Longa, inclinada, e com múltiplos obstáculos, tivémos ainda por companhia uma valente “carga de água”. Sentimos frio como se em pleno Inverno estivéssemos.

 

É o micro-clima de Sintra, em toda a sua grandeza. E, apesar da hora do dia, em determinados momentos quase parecia noite.

 

Perto da Peninha encontramos o terceiro ponto de abastecimento. Sentíamos, ou talvez não, de que o pior tinha ficado para trás. Às voltinhas, no meio de trilhos de BTT, aproximamo-nos do “famigerado” Cabo da Roca. Não por que o mesmo nos levantasse algum temor. Mas por que sabíamos que nessa zona iríamos enfrentar quatro arribas (descidas vertiginosas e terríveis subidas) de cortar a respiração. Confesso que na primeira e segunda arribas senti “MEDO”. Olhei em redor com uma grande vontade de desistir e de voltar para trás. Ainda procurei um caminho alternativo que me livrasse daquele “terror”. Felizmente que não encontrei outras alternativas. Porque, caso desistisse, certamente que hoje não estaria de bem com a minha consciência.  Aqui perdi muito tempo e algumas posições na classificação geral. Onde alguns, muitos, caminhavam de pé eu fui, como me disse o Frederico, em tracção às quatro rodas, isto é, com pés e mãos no chão.

 

No posto de controlo do Cabo da Roca ainda me informaram que teria mais dois momentos de suplício, com as correspondentes arribas. Só que, apesar das dificuldades das mesmas, não teria por perto os precipícios que, caso algum passo fosse mal dado, só terminaria uns bons metros mais abaixo e em pleno Oceano Atlântico, e, certamente, muito mal tratado. Felizmente que nada aconteceu. Como diz o ditado "a sorte protege os audazes"...

 

Finalmente tinha ultrapassado uns míseros quatro quilómetros que custaram bem mais do que os restantes quarenta e muitos.

 

Depois de uma longa caminhada em areia ainda temos alguns trilhos por entre densa vegetação. Por momentos senti-me perdido sem ver as fitas de sinalização do percurso correcto. Mas a intuição de um “trailista” vem ao de cima e lá se consegue seguir pelo caminho certo. O fim está próximo. Chegamos à Praia Grande. O Sol ameaçava entrar no seu ocaso.

Até à Praia das Maçãs temos um percurso fácil e que serve de descompressão final.

 

Era o momento de ligar ao Frederico que me iria esperar e registar a conclusão desta grande aventura. Só faltava descer a arriba pela qual se tinha iniciado este Ultra Trail.

 

Já se vê ao longe a manga com a meta. Para maior consolação deste “cavaleiro solitário” os poucos banhistas presentes não regateiam os seus aplausos. Até parecia que estava a chegar em primeiro lugar.

 

Com a memória ainda bem recente das arribas afirmava dizia que não voltaria a repetir esta corrida. A palavra medo estava bem presente. O Frederico recordava-me esta afirmação de outras aventuras. “Nunca digas nunca mais”. Repetir-se-á a mesma saga? Hoje já não sinto a mesma revolta do Sábado passado. Se calhar até volto para o ano que vem. Um atleta gosta é de grandes desafios.

 

Quanto à prova dos vinte e cinco quilómetros a beleza da Serra de Sintra esteve igualmente presente. Os atletas não foram presenteados com a passagem pela Quinta da Regaleira nem com a subida ao Castelo dos Mouros. Mas também a estes foram proporcionados momentos inolvidáveis com particular destaque para as quatro arribas “servidas” aos atletas da prova mais longa.

 

O Ultra Trail Sintra Monte da Lua foi uma das mais duras provas em que participámos. O acumulado de desnível para a corrida maior foi de 2149 metros. Mais só no Ultra Trail de S. Mamede em Portalegre, com cem quilómetros de extensão. A dureza desta prova ficou patente no número de desistentes. Dos cento e trinta e oito corredores masculinos que partiram para a prova de 50 quilómetros onze desistiram pelo caminho.

 

Agora segue-se um período de repouso competitivo até aos “Moinhos de Penacova” no último domingo de Agosto.

 

 

Atletas que concluiram a prova : 152 sendo 127 Masculinos (desistiram 11) e 25 Femininos (nenhuma desistência)

 

Vencedor: RUI LUZ(C.R.D. "O Sol nasce para todos"): 5:11:24

 

CARLOS GONÇALVES  (Dorsal Nº500)

 Classificação Geral: 150º - Classificação no Escalão K50 Masculino: 126º

Tempo Oficial: 11:30:18/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 11:30:18

 

Tempo médio/Km: 13m:48s  <=> Velocidade média: 4,35Km/h (*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário para o Mês de Julho

  • 5 - Da Estrada Para a Pista - Lisboa (5 Km)
  • 19- Ultra Trail Sintra - Monte da Lua (Sintra/Praia das Maçãs) - 25 Km/55 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 00:26

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Quarta-feira, 16 de Julho de 2014

DA ESTRADA PARA A PISTA

Os tartarugas não param de correr e de procurar novos desafios, e desta vez um deles decidiu estrear-se numa prova realizada em pista de tartan. A prova organizada pela Xistarca teve lugar no Estádio primeiro de Maio integrada na festa da família que também se celebrava no mesmo dia desta prova.

 

de Maio foi possível observar diversas famílias praticando os mais diversos desportos em diferentes locais das instalações do Inatel dando um bonito colorido aos mesmos, apesar do calor que se fazia sentir shirt houve ainda tempo para refrescar a boca com um gelado e trocar umas palavras com alguns participantes entre os quais o nosso amigo bigodes dos Amigos de Mafra, que me confidenciou que não gostava de correr em pista, mas estava ali para conviver com os seus amigos.

 

Inicialmente a prova de 5.000 metros iria disputar-se em diversos escalões, mas devido ao menor nº de participantes alguns escalões foram agrupados, no meu caso corri no escalão dos mais de 45 anos. Antes do tiro de partida houve tempo para dar 3 voltas à pista para aquecimento e adaptação à pista, deu logo para concluir que o calor iria complicar a prova, apesar de ligeiramente amenizado por algum vento que começava a fazer-se sentir. Á partida apresentaram-se 33 atletas de 4 escalões etários diferentes que conforme atrás referi foram agrupados em apenas um, após o tiro os atletas lançaram-se em diferentes velocidades pela pista, e após percorridas duas voltas a seleção estava feita, aproximadamente metade dos atletas estavam à minha frente, dois ou três ao meu nível e os restantes ficaram para trás. Após 2 kms a dar o máximo fiz um terceiro Km mais calmo, traçando como objetivo chegar ao fim entre os 22m30s e os 23m, apesar do esforço desenvolvido e do sprint final acabei com 23m22s, mas satisfeito por ter efetuado mais uma experiência diferente no universo do atletismo.

[Crónica de Carlos Teixeira]

 

Atletas que concluiram a prova: 112

Vencedor: FERNANDO ALVES (A A MAFRA): 0:17:18

 

CARLOS TEIXEIRA  (Dorsal Nº5)

 Classificação Geral: 57º - Classificação no Escalão M5054: 4º

Tempo Oficial: 0:23:22/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:23:22

Tempo médio/Km: 4m:40s  <=> Velocidade média: 12,84Km/h (*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário para o Mês de Julho

  • 5 - Da Estrada Para a Pista - Lisboa (5 Km)
  • 19- Ultra Trail Sintra - Monte da Lua (Sintra/Praia das Maçãs) - 25 Km/55 Km

 

publicado por Carlos M Gonçalves às 00:18

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Domingo, 6 de Julho de 2014

1º TRAIL "SERRA E MAR" DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE COLARES

A estratégia das LEBRES E TARTARUGAS passa actualmente pela busca de novas emoções e de novos ambientes, sem descurar o máximo prazer dos seus atletas nesta sua vertente de puro lazer.

 

Com o estradista Carlos Catela em fase de pré-estágio para os Jogos Olímpicos da Allianz, a realizar em Julho próximo na Suíça, e onde irá participar na Meia Maratona e numa corrida de cinco quilómetros, os nossos dois “trailistas” abalançaram-se a uma nova prova com a inscrição na primeira edição do Trail Serra e Mar, organizado pelos Bombeiros Voluntários de Colares.

 

A Serra de Sintra já é nossa conhecida, quer pela Corrida do Guincho e pela Corrida do Monge, quer pelo Grande Prémio do Fim da Europa. Se esta última é, por muitos, considerada como uma das mais belas corridas realizadas em Portugal, agora encontrámos uma prova que poderemos, com alguma propriedade, apelidar como uma das mais fantásticas corridas de montanha que se disputam no nosso País e na qual participámos. O cenário da Serra de Sintra já é de si mítico e místico. E, ao partirmos ao final da tarde ao encontro do “pôr-do-sol” tendo como cenário o Cabo da Roca, temos um “cocktail” maravilhoso para que possamos considerar esta aventura como inesquecível.

 

Em Torres Vedras, no Trail dos Cucos, não arriscámos no desconhecido ficando-nos pela opção mais curta. Desta vez atirámo-nos de cabeça aos vinte quilómetros do Trail “Serra e Mar”. E na realidade não foram vinte mas sim vinte e um quilómetros. E assim, no curto espaço de tempo de uma semana, o Frederico e o Carlos Gonçalves percorreram, em ambiente de montanha, nada mais nada menos do que sessenta e três quilómetros. Nada mau para quem ainda há pouco mais de três anos ambicionava, remotamente, a fazer uma “simples maratona de estrada”. A vida tem destas surpresas.

 

Marcado para o final da tarde o 1ºTrail “Serra e Mar” alimentava a ideia de podermos cumprir uma parte da corrida já de noite. Por isso os nossos atletas, e alguns outros também já experientes nestas andanças, fizeram-se acompanhar de uma luz frontal não fosse o caso da noite cair com os corredores em plena actividade. Neste ponto consideramos que houve uma falha da organização ao não exigir aos participantes uma lanterna como equipamento obrigatório. E até vimos mesmo alguns mais atrasados chegarem a Colares já de noite.

 

Consciente deste perigo quando nos deslocávamos de Lisboa para Colares o Frederico verificou que se tinha esquecido do seu frontal de iluminação. Assim só teve de ir à primeira loja dos chineses e adquirir uma lanterna. E por apenas três euros e meio comprou uma luz para colocar na cabeça, já com as pilhas incluídas. Por sorte chegou ainda de dia sem ter oportunidade de atestar a qualidade do equipamento que tinha adquirido.

 

Pelas informações disponibilizadas pela organização o perfil altimétrico apresentava-nos uma corrida com características semelhantes ao Grande Prémio do Fim da Europa. Os primeiros seis quilómetros eram maioritariamente sempre a subir. Atingido o ponto mais alto, perto da zona do Monge, teríamos um restante percurso com pendente negativa, isto é, sempre a descer. A última dificuldade consistia numa descida rochosa e bastante perigosa antes da Praia da Ursa onde todo o cuidado era pouco. E para quem sofre de vertigens tínhamos naquele ponto uma experiência inolvidável, principalmente pelos maus motivos. Terminado o precipício esperava-nos uma escalada igualmente difícil. Como confessou o Frederico no final “borrou-se” todo naquela descida. Mas nem mesmo assim virou costas à aventura. No seu ritmo ultrapassou estes dois grandes obstáculos e concluiu a prova ainda de dia e com vontade de voltar em 2015. Só lhe arrefeceu o entusiasmo para participar nos 55 quilómetros do Ultra Trail Monte da Lua.

 

O Carlos Gonçalves, mais atrevido nas descidas e nos percursos mais técnicos, espalhou-se ao comprido numa recta com alguns pedregulhos bem escondidos. Como a sua primeira preocupação foi proteger o relógio de corrida abriu um lenho de alguns centímetros na sua mão esquerda. Com o sangue a sair com alguma intensidade valeu-lhe ter de vencer alguns desníveis quase de gatas pelo que a terra que se colou à ferida estancou-a em breves minutos. Só no final é que se preocupou com este incidente quando se dirigiu a um bombeiro colocado junto à meta para finalmente tratar do seu ferimento. Mas antes uma ferida do que uma doença. É este o nosso lema.

 

Muitas caras conhecidas, “habitués” sempre que surge uma novidade, com destaque para a sempre eterna e presente ANALICE.

 

Contra a nossa ideia afinal voltaremos lá mais para a frente a este cenário. O Ultra Trail do Monte da Lua vai ter de aguentar com a nossa inscrição.

 

Cada vez mais nos viramos para as provas de montanha. São mais originais, mais diferentes e, acima de tudo, mais divertidas. Com ou sem quedas, com ou sem vertigens nas descidas de cortar a respiração.

 

Atletas que concluiram a prova: 122

Vencedor: JOÃO GINJA (Rail Runners): 1:47:57

 

FREDERICO SOUSA  Dorsal Nº143)

Classificação Geral: 111º - Classificação no Escalão M50: ND

Tempo Oficial: 3:29:40/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 3:29:34

Tempo médio/Km: 9m:59s  <=> Velocidade média: 6,01Km/h (*)

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº´144)

Classificação Geral: 95º - Classificação no Escalão M55: ND

Tempo Oficial: 3:04:10/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 3:04:04

Tempo médio/Km: 8m:46s  <=> Velocidade média: 6,85Km/h (*) 

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Corridas do Mês de Junho 

  • 1 - Corrida do Oriente (Lisboa) - 10 Km
  • 7 - Bes Run Challenge (Lisboa) - 10 Km
  • 10 - Extreme Run Trail Cucos (Torres Vedras) - 12 Km
  • 21 - Lisbon Eco Marathon (Lisboa/Monsanto) - 42,195 Km
  • 28 - 1º Trail Serra e Mar (Colares) - 20 Km

Calendário para o Mês de Julho 

  • 19- Ultra Trail Sintra - Monte da Lua (Sintra/Praia das Maçãs) - 25 Km/55 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 02:16

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