Quarta-feira, 25 de Junho de 2014

LISBON ECO MARATHON

Cerca de um ano após a participação na primeira edição da LISBON ECO MARATHON as LEBRES E TARTARUGAS regressam ao mesmo palco para repetir a dose de uma Maratona entre a Serra de Monsanto e o Alto do Parque Eduardo VII em Lisboa.

Se correr uma Maratona (42195 metros) em asfalto e piso maioritariamente plano já é uma aventura só possível para os mais bem preparados, física e psicologicamente, imaginem o que será percorrer a mesma mítica distância mas em “sobe e desce” e, ainda por cima, em montanha. Foi a isto que os nossos atletas se dedicaram de corpo e alma.

 

A nossa participação de 2013 serviu para tomar conhecimento desta nova realidade que é a Serra do Monsanto, ao final da tarde, e, depois de muitas subidas e descidas, entrar em Lisboa através do Corredor Verde com ligação pela ciclovia que une Lisboa com o seu verdadeiro “pulmão”.

 

Depois da experiência da primeira edição cada um de nós partiu do Parque do Calhau com propósitos bem definidos, além de, evidentemente, terminar a corrida:

  • Não cair
  • Não arranjar atalhos e cortes no percurso
  • Não parar

E todos foram cumpridos.

O Carlos Teixeira, nosso estradista de eleição, aprendeu com as últimas e traumáticas experiências e decidiu comprar uns ténis de montanha. Por isso, e talvez não só, adoptou um comportamento de verdadeiro “trailista” que o manteve incólume e a salvo de qualquer acidente. E para não sofrer dos mesmos problemas de indisposição e de alguma fraqueza optou por andar onde era mais aconselhável andar. Comeu quando o organismo lhe exigia que fossem repostas as reservas energéticas. E terminou a prova com uma impressionante marca de pouco mais de cinco horas, recuperando cerca de quarenta e seis minutos ao tempo do ano passado.Por isso concluiu a sua aventura em perfeitas condições, fresquinho que nem uma alface, como se tivesse terminado uma “simples” maratona de estrada.

 

O Frederico tinha como grande objectivo realizar uma corrida sem intervalos ou paragens de descanso. Manteve-se fiel aos seus princípios. Preparou-se sem treinar. E terminou bem melhor do que em 2013 “comendo” mais de meia hora ao tempo realizado então e, acima de tudo, bem vivo, em oposição ao estado de pré-morte que parecia ter no ano passado.

 

Já o Carlos Gonçalves, que em 2013 fez um “corte” de perto de seis quilómetros, tinha como primeiro objectivo cumprir a totalidade do percurso. O que desta vez foi conseguido. Mas tinha também outra ambição: realizar toda a maratona sempre a correr. Para isso correu onde muitos andavam, com iguais ou mesmo melhores resultados em termos de andamento e muito menos cansados. E, para que não lhe faltasse a água, aventurou-se com um peso adicional de três quilos às costas, referentes aos três litros de “combustível” que fez transportar no seu “Camel Bak”. Tudo isto contribuiu para que chegasse ao Parque Eduardo VII extremamente exausto.

 

Nos últimos quilómetros arrastou-se mais do que efectivamente correu. Fez tudo contra o indicado para obter um bom tempo e uma boa classificação. As suas opções foram tremenda e irracionalmente erradas. Mas, visto à luz das suas ambições, no final teve a sua compensação. Fez a prova toda sempre em ritmo de corrida. Algumas vezes foram mais "passinhos" do que verdadeiros passos de corrida. Mas lá cumpriu o seu maior propósito.

 

Após algum tempo de espera, para reunir as tropas e fazer algumas entrevistas de circunstância, temos o habitual “briefing” com a apresentação das principais regras de orientação e de conduta.

 

Mantendo a essência do percurso pelo interior da Serra de Monsanto, já depois das vinte e uma horas marcamos encontro com a noite. Tendo como companhia e guia as nossas luzes frontais, é nesta fase que a aventura assume o seu pico de emoção e de magia. A quebrar a monotonia da paisagem e o isolamento só mesmo as fitas autocolantes amarelas impedem que nos desviemos do caminho certo. Toda a atenção é necessária pois nem sempre temos colegas por perto. Depois de voltas e voltas na zona dos Montes Claros chegamos às instalações do antigo Aquaparque nas imediações de Caselas. Foi exactamente aqui que um dos nossos atletas se enganou em 2013. E parece que o mesmo se verificou novamente este ano com outros atletas. Não estava bem sinalizado o percurso. Qualquer descuido implicava um corte de perto de uma légua na corrida.

 

Quando faltavam pouco mais de dez quilómetros ganhamos algum ânimo pois o mais difícil já ficou para trás. No entanto ainda temos alguns “ossos duros de roer”. Quando inocentemente julgamos que vamos entrar na derradeira descida até à zona de Pina Manique, ao virar de uma curva lá encontramos um novo desnível a vencer. No início de qualquer descida até trememos de medo pois certamente que se seguirá uma nova escalada.

 

Finalmente chegamos à zona de Pina Manique, nas imediações do Estádio do Casa Pia Atlético Clube e da Embaixada do México. Algumas centenas de metros mais além entraremos na ciclovia que nos conduzirá até ao alto do Parque Eduardo VII. A partir de aqui é sempre a rolar. A rolar se para tanto ainda tivermos pernas.

 

Mas os últimos dois quilómetros, que deveriam ser de glória, são antes de derradeiro sofrimento. Há que vencer um desnível considerável passando por trás do Palácio da Justiça. Finalmente vislumbramos a tão ambicionada meta. O fim está próximo. Pensávamos nós pois ainda somos obrigados a descer quase meio Parque Eduardo VII para depois terminarmos a corrida em plena subida.

 

Já perto das duas da manhã o grupo das LEBRES E TARTARUGAS reencontra-se na companhia de alguns dos seus familiares e amigos que os aguardavam e os congratulavam por tão tremendo feito.

 

Mais uma etapa, dura e difícil. Mas são precisamente estes desafios não competitivos que nós procuramos.

 

Atletas que concluiram a prova: 207

Vencedor: BRIAN ASHER: 3:14:17

 

FREDERICO SOUSA  Dorsal Nº241)

Classificação Geral: 201º - Classificação no Escalão M50: 22º

Tempo Oficial: 6:19:20/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 6:19:08

Tempo médio/Km: 8m:59s  <=> Velocidade média: 6,68Km/h (*)

MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA

 

CARLOS TEIXEIRA  (Dorsal Nº240)

Classificação Geral: 135º - Classificação no Escalão M50: 14º

Tempo Oficial: 5:06:51/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 5:06:40

Tempo médio/Km: 7m:16s  <=> Velocidade média: 8,26Km/h (*)

MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº239)

Classificação Geral: 199º - Classificação no Escalão M55: 10º

Tempo Oficial: 6:09:29/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 6:09:18

Tempo médio/Km: 8m:45s  <=> Velocidade média: 6,86Km/h (*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

 

Calendário para o Mês de Junho 

 

  • 1 - Corrida do Oriente (Lisboa) - 10 Km
  • 7 - Bes Run Challenge (Lisboa) - 10 Km
  • 10 - Extreme Run Trail Cucos (Torres Vedras) - 12 Km
  • 21 - Lisbon Eco Marathon (Lisboa/Monsanto) - 42,195 Km
  • 28 - 1º Trail Serra e Mar (Colares) - 20 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 09:36

link do post | comentar | favorito
Quinta-feira, 12 de Junho de 2014

EXTREME TRAIL RUN CUCOS

“Carlos

Como não tenho ido a provas nos últimos tempos, e estou a ficar ferrugento, estou a pensar inscrever-me no trilho curto Extreme Trail Run Cucos em Torres Vedras (12 kms) no próximo dia 10.

A prova não deve ser nada fácil porque o tempo limite para o trail curto é de 6 horas!!!

As inscrições acabam amanhã. Diz-me se também queres vir”.

 

Este foi o pretexto para uma nova prova, ainda por cima em ambiente de montanha como o Carlos Gonçalves e o Frederico tanto apreciam.

 

O Frederico é o nosso especialista em descobrir provas que passam despercebidas aos restantes companheiros das LEBRES E TARTARUGAS. E como um bom desafio nunca é de desperdiçar o Carlos Gonçalves disse logo que sim. Como se tratava de uma prova nova, sem qualquer antecedente, só arriscámos a versão mais curta, de doze quilómetros. A designação de MD – Muito Difícil – presente no Cartaz promocional afastou-nos de cometer uma loucura maior. Fomos numa de “ver para crer” e, caso gostássemos, no próximo ano poderíamos então abalançarmo-nos à prova maior.

 

À chegada às Termas dos Cucos, nas imediações de Torres Vedras, deparámo-nos com um cenário verdadeiramente de sonho. A Natureza estava bem presente num ambiente de vegetação luxuriante e na qual nos iríamos submergir e desaparecer da civilização por algumas horas. A grande quantidade de atletas presentes indicava-nos que esta primeira edição do Extreme Trail Run Cucos não tinha passado despercebida àqueles que não viram a cara a uma nova aventura. Alguns conhecidos, os “habitués”, e outros nem tanto. Estavam reunidos os condimentos para uma original comemoração do 10 de Junho, longe das festas e dos discursos de circunstância ou de conveniência. Nós celebrámos à nossa maneira, e da forma que melhor sabemos, o verdadeiro PORTUGAL de que tanto gostamos e que tão bons atributos lhe reconhecemos.

 

As duas corridas iniciar-se-iam com um quarto de hora de diferença. Uma vez estacionada a nossa viatura, a primeira tarefa que se impunha era a do levantamento dos dorsais. Só que, e contrariamente ao habitual, tínhamos de ir buscar primeiro o dorsal e só depois, numa fila diferente, poderíamos recolher e activar o “chip”.

A situação não estava a ser muito bem controlada pela organização motivando algum atraso na hora da partida. Após um “briefing” com a habitual comunicação das regras da corrida segue-se um período de aquecimento conduzido por uma equipa de um Ginásio de Torres Vedras. Pareceu-nos desnecessário dado o atraso que já se estava a consumar. Ainda antes de nos dirigirmos para a “grelha de partida” ainda tivémos de fazer um controlo do “chip” para a organização se certificar de quem tinha efectivamente partido. Verificámos também que os atletas das duas provas afinal partiriam em conjunto. Foi uma maneira de recuperar algum do atraso.

 

Depois de uma volta pela zona circundante das Termas lançamo-nos à montanha. Logo na primeira subida verifica-se o primeiro congestionamento de atletas com os mais lentos a empatarem os mais rápidos, ou os que, pelo menos, pretendiam ultrapassar o primeiro obstáculo a correr e não a andar. Por isso neste tipo de provas é preferível partir mais à frente. Excepto para o Frederico que quis pôr em prática uma nova táctica: partir em último para ver quem iria ultrapassar ao longo da corrida. A seguir a uma subida tínhamos logo uma descida. Umas mais difíceis e outras menos difíceis. Mas todas elas a exigirem algum respeito e um grande controlo sobre os nossos movimentos e muita atenção aos locais onde colocar os pés. Praticamente não existiram zonas planas. E não faltou a oportunidade de refrescar os nossos pés. Bem em cima dos seis quilómetros, e um pouco antes do primeiro abastecimento, único para o Trail Curto, temos de ultrapassar uma pequena ribeira equilibrando-nos em cima de uma espécie de represa formada por vários e irregulares pedregulhos. Quase a chegar à outra margem o caminho torna-se mais difícil. Para evitar uma desnecessária e aparatosa queda alguns atletas optaram mesmo por saltar para dentro de água e cumprir os dois últimos metros mais em segurança. Enfim, já conseguíamos  dar alguma dignidade aos nossos sapatos de montanha. Com a entrada em terra batida imediatamente mudaram de cor e passaram a confundir-se com o ambiente em redor.

 

À medida que íamos avançando na prova encontrámos um grupo de caminheiros e alguns "bttistas". Quando o fim parecia estar próximo apanhámos um valente susto. Pendurado num arbusto deparamo-nos com um aviso de entrada no “Inferno”. Penso que a maioria tremeu de receio sobre o que nos aguardava. Felizmente que o inferno se transformou mais em “Paraíso”. Não encontrámos nada de pior do que já tínhamos ultrapassado.

 

Numa última descida avistamos as paredes cor de rosa das antigas Termas dos Cucos. Apesar do meu relógio GPS ter deixado de dar sinais de vida tinha a noção de que ainda deveriam faltar cerca de dois quilómetros. Antes de chegar à zona da meta enfrentamos uma das mais íngremes descidas de toda a corrida. Todo o cuidado era pouco para não nos espalharmos ao comprido, e logo à vista de todos quantos aguardavam pelos atletas. É necessário manter alguma dignidade na nossa imagem. Numa bifurcação separavam-se os participantes dos doze quilómetros dos da corrida de vinte e quatro. Incrédulo que estava a terminar a corrida ainda perguntei se não teria que dar mais alguma volta. Não. E mesmo os membros da organização avisavam que vários corredores tinham registado apenas dez quilómetros. Neste momento deu-me uma tremenda vontade de pedir autorização e enveredar pelo restante trajecto da prova maior. Não fosse o Frederico ficar à minha espera e ter-me-ia lançado a uma nova aventura. Fica para o próximo ano.

 

Já depois de terminar a corrida teci os mais elogiosos comentários sobre a prova e afirmando peremptoriamente que em 2015 voltarei. Alguns minutos mais tarde chega o Frederico. Cansado mas também extremamente contente. Cada vez mais temos que apostar em provas novas e desconhecidas.

 

E para algum conforto do nossa estradista ausente tenho de o tranquilizar que as quedas não lhe estão unicamente reservadas. Devido a dois ramos escondidos ao longo do percurso confesso que me espalhei ao comprido por duas vezes. Fica como compensação o facto de apenas ter ficado com uma única ferida. Na realidade fiquei foi com dois ferimentos sobrepostos.  Se fosse no Futebol, atendendo ao sangue espalhado no meu joelho esquerdo, não poderia ter continuado a prova sem que as feridas ficassem estancadas. Mas isso é para “meninos”. Em trail não há espaço para “mariquices dessas”. E também não temos juízes esquisitos.

 

E os nossos dois atletas ficaram bem longe do tempo limite de seis horas. Afinal, apesar de duro, não foi um Trail tão “extremo” quanto o supúnhamos. Ainda há boas surpresas na vida.

 

Enquanto nos deleitávamos no nosso ambiente predilecto o outro Tartaruga, Carlos Teixeira, saboreava um treino longo em estrada. Parece que não o conseguimos convencer a acompanhar-nos com maior regularidade e vigor nas corridas de montanha. Cada um é para o que nasce. Todos estão certos desde que em comunhão de interesses com a sua consciência.

 

Por algum motivo ainda não explicado o tempo do Frederico não foi registado oficialmente pelo que não aparece o nome desta atleta na classificação final.

 

No dia 21 voltar-nos-emos a encontrar os três, e na máxima força, na Lisbon Eco Marathon na Serra de Monsanto às portas de Lisboa.

 

Atletas que concluiram a prova: 132

Vencedor: NUNO GONÇALVES (OFFTEL RUNNERS/Runcross.com): 1:09:59

 

FREDERICO SOUSA  (Dorsal Nº324)

 Classificação Geral: ND -Escalão M50: ND

Tempo Oficial: ND/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:22:45

Tempo médio/Km: 11m:54s  <=> Velocidade média: 5,04Km/h (*) 

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº325)

 Classificação Geral: 59º - Classificação no Escalão M50: 5º

Tempo Oficial: 2:01:05/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:01:05

Tempo médio/Km: 10m:05s  <=> Velocidade média: 5,95Km/h (*) 

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário para o Mês de Junho 

  • 1 - Corrida do Oriente (Lisboa) - 10 Km
  • 7 - Bes Run Challenge (Lisboa) - 10 Km
  • 10 - Extreme Run Trail Cucos (Torres Vedras) - 12 Km
  • 21 - Lisbon Eco Marathon (Lisboa/Monsanto) - 42,195 Km
  • 28 - 1º Trail Serra e Mar (Colares) - 20 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 17:59

link do post | comentar | favorito
Segunda-feira, 9 de Junho de 2014

BES RUN CHALLENGE - Lisboa

Em Lisboa completou-se a 4ªetapa do BES RUN CHALLENGE 2014 e para os 1.258 atletas que participaram nas quatro etapas, cumpriram ainda que em quatro fases a distância de uma maratona.

 

A última etapa teve o maior número de participantes 2.777 que inundaram por completo a baixa de Lisboa, já de si felizmente repleta de turistas.

 

A partida e chegada teve lugar na Praça D.Pedro IV no Rossio, num grande ambiente de festa proporcionado pelos atletas, organização e espetadores.

 

O início da corrida foi algo difícil devido ao pouco espaço disponível nas ruas da baixa face ao número de atletas e de pessoas que ao mesmo tempo passeavam nessa zona, por outro lado o piso empedrado e cruzado pelas linhas do elétrico na ligação entre a baixa e o Cais Sodré torna-se algo perigoso obrigando a correr com alguma preocupação.

 

A corrida continuou após a passagem pelo Cais Sodré pela Avenida 24 de Julho com uma temperatura quente refrescada periodicamente por algumas nuvens e pelo vento, o meio da prova situou-se perto da antiga feira das indústrias. A partir de aqui deu-se o regresso ao Rossio com nova passagem pelo Cais Sodré em direção ao Terreiro do Paço e depois nova entrada na baixa em sprint até à meta.

 

Na meta a organização tinha diversas surpresas para os atletas, nomeadamente manjericos alusivos ao Stº António, Imperiais à disposição e para os atletas que completaram as 4 etapas uma medalha comemorativa alusiva aos 4 locais onde se realizaram as provas.

Deixo os parabéns à organização que a exemplo do que já se tinha verificado em 2013 foi excelente ao contrário do que se tem verificado nas provas organizadas pela Xistarca e faço votos que tenhamos o BES RUN CHALLENGE 2015.

[Crónica de Carlos Teixeira]

 

Atletas que concluiram a prova: 2777

Vencedor: NÉLSON CRUZ (Clube Pedro Pessoa - Escola de Atletismo): 0:31:28

 

CARLOS TEIXEIRA  (Dorsal Nº336)

 Classificação Geral: 796º - Classificação no Escalão V50: 52º

Tempo Oficial: 0:48:54/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:48:31

Tempo médio/Km: 4m:51s  <=> Velocidade média: 12,37Km/h (*) 

Classificação após 4 etapas: 398º

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário para o Mês de Junho 

  • 1 - Corrida do Oriente (Lisboa) - 10 Km
  • 7 - Bes Run Challenge (Lisboa) - 10 Km
  • 10 - Extreme Run Trail Cucos (Torres Vedras) - 12 Km
  • 21 - Lisbon Eco Marathon (Lisboa/Monsanto) - 42,195 Km
  • 28 - Corrida das Fogueiras (Peniche) - 15 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 20:50

link do post | comentar | favorito
Quinta-feira, 5 de Junho de 2014

CORRIDA DO ORIENTE

E vão meia dúzia de canecas, tantas as participações das LEBRES E TARTARUGAS na Corrida do Oriente.

 

Apesar da ausência do Frederico, devido a compromissos familiares de natureza completamente inadiável, apresentámo-nos com dois reforços que vieram trazer alguma juventude à nossa equipa. Não sendo estreantes absolutos com a “camisola” das LEBRES E TARTARUGAS, e com o peso que daí advém, o Pedro apresentou-se pela primeira vez a fazer uma corrida com os atletas mais velhos. Anteriormente Já nos tinha feito companhia em passeios pedestres em ambiente de montanha, nomeadamente nos Saudosos Trilhos do Almourol. Também já tinha participado em corridas com amigos. Agora juntou-se à “secção de corrida” da nossa equipa. O Gonçalo Gonçalves já tinha estado presente em duas edições da Corrida das Fogueiras. E promete …

 

Atendendo ao facto de se realizar numa zona nova da cidade, com o espírito da EXPO 98 ainda a pairar no ar, a Corrida do Oriente atrai habitualmente inúmeros participantes.

 

E muitas LEBRES …

 

De ano para ano a Organização esforça-se por quebrar os recordes das edições anteriores. E, na hora de alinhar as tropas para o início das “hostilidades”, o “speaker” de serviço adiantou mesmo que esperavam mais de dois mil atletas na corrida principal. Não sabemos se iniciaram a prova todos os inscritos. Normalmente nem sempre quem se inscreve comparece à partida. O certo é que terminaram este ano menos atletas do que em 2013. Mesmo assim cruzaram a meta mais de mil quinhentos corredores, número que tomara muitas corridas poderem ostentar orgulhosamente tal marca.

 

Corrida que não muda tem morte certa. Temos referido este princípio variadas vezes. E, na edição de 2014, a organização introduziu algumas novidades. A partida e a chegada, apesar de distarem algumas dezenas de metros, estavam estrategicamente colocadas junto à nova, e recentemente concluída, Igreja da Nossa Senhora dos Navegantes.

 

O percurso desenvolvia-se segundo as principais artérias do Parque das Nações. Como habitualmente muito público fazia questão de animar os atletas.

 

Concentrando-se junto à manga da partida os atletas das LEBRES E TARTARUGAS afinavam as suas estratégias. Alguns, como o Gonçalo, até faziam algum “bluff” já que afirmava insistentemente ao Carlos Teixeira que aguardaria pelos restantes companheiros no final. O Pedro, bem mais comedido, tinha como principal preocupação não deixar uma má imagem da equipa. Só dá má imagem quem não aceita estes desafios. Quem não quer correr riscos fica em casa. E o Pedro não ficou em casa.

Cada um no seu ritmo, todos os TARTARUGAS lançaram-se ao assalto dos dez quilómetros. E todos terminaram a prova em bom andamento. Uns mais cansados do que outros.

 

Mas, à chegada, e após o reencontro dos “guerreiros”, a satisfação era enorme. Só é pena que desta vez não tenha havido classificação por equipas.

 

Estando perante dois atletas mais experientes, temos de dar o devido destaque ao Gonçalo que terminou a corrida com um impressionante tempo de 52 minutos e 35 segundos, bem perto dos companheiros mais calejados e mais batidos nestas andanças. Ficou a pouco mais de quatro minutos dos seus dois colegas mais velhos.

  

O Pedro, apesar de um pouco mais lento, mesmo assim ficou numa marca ao nível do nosso ausente Frederico. Os receios de comprometer a imagem da equipa caiu por terra.

  

Todos estão de Parabéns.

 

Numa corrida com elevada participação há sempre um ou outro episódio que ficam para a nossa memória. O locutor de serviço não se cansava de enaltecer o esforço de todos aqueles que iam concluindo a prova. Numa tentativa de recolher alguns depoimentos de última hora foi confrontado com algumas interferências na aparelhagem de som. Para se libertar da responsabilidade destas anomalias afirmava, de forma convicta e persistente, que as interferências eram, muito provavelmente, provocadas por alguma “portadora” de uma qualquer emissão de rádio ali presente. Sentia-se assim ilibado quanto à responsabilidade de todos os problemas sonoros bem visíveis, ou melhor, audíveis, por todos os presentes na zona da meta.

 

O apetite dos novos  participantes ficou mais aguçado. O Gonçalo até já pensou em inscrever-se na Lisbon Eco Marathon. De certeza que muito em breve voltará à nossa companhia. E do Pedro também esperamos o mesmo. Talvez até o desafiemos para uma primeira corrida de montanha.

 

E fica a foto final da equipa ostentando orgulhosamente os "troféus conquistados".

Atletas que concluiram a prova: 1537

Vencedor: HERMANO FERREIRA (Sporting CP): 0:30:56

 

GONÇALO GONÇALVES (Dorsal Nº1422)

Classificação Geral: 757º - Classificação no Escalão M0034: 133º

Tempo Oficial: 0:53:01/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:52:35

Tempo médio/Km: 5m:16s  <=> Velocidade média: 11,41Km/h (*)

 

PEDRO ANTUNES (Dorsal Nº971)

Classificação Geral: 1370º - Classificação no Escalão M0034: 233º

Tempo Oficial: 1:07:38/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:07:12

Tempo médio/Km: 6m:43s  <=> Velocidade média: 8,93Km/h (*)

 

CARLOS TEIXEIRA  (Dorsal Nº965)

Classificação Geral: 449º - Classificação no Escalão M5054: 43º

Tempo Oficial: 0:48:29/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:48:00

Tempo médio/Km: 4m:48s  <=> Velocidade média: 12,50Km/h (*)

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº966)

Classificação Geral: 505º - Classificação no Escalão M5559: 36º

Tempo Oficial: 0:49:23/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:48:56

Tempo médio/Km: 4m:54s  <=> Velocidade média: 12,26Km/h (*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário para o Mês de Junho 

  • 1 - Corrida do Oriente (Lisboa) - 10 Km
  • 7 - Bes Run Challenge (Lisboa) - 10 Km
  • 21 - Lisbon Eco Marathon (Lisboa/Monsanto) - 42,195 Km
  • 28 - Corrida das Fogueiras (Peniche) - 15 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 22:20

link do post | comentar | favorito

.mais sobre mim

.pesquisar

 

.Fevereiro 2024

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
27
28
29

.posts recentes

. GRANDE PRÉMIO DO ATLÂNTIC...

. CORRIDA DO FIM DA EUROPA

. CORRIDA SÃO SILVESTRE DE ...

. CORK TRAIL 2023

. CORRIDA DA ÁGUA

. OEIRAS TRAIL 2023

. SINTRA TRAIL MONTE DA LUA

. MARATONA DE LISBOA

. MEIA MARATONA DE S. JOÃO ...

. TRAIL DOS MOINHOS SALOIOS

.arquivos

. Fevereiro 2024

. Janeiro 2024

. Dezembro 2023

. Novembro 2023

. Outubro 2023

. Setembro 2023

. Junho 2023

. Maio 2023

. Março 2023

. Fevereiro 2023

. Janeiro 2023

. Dezembro 2022

. Novembro 2022

. Outubro 2022

. Setembro 2022

. Junho 2022

. Maio 2022

. Fevereiro 2022

. Dezembro 2021

. Novembro 2021

. Agosto 2021

. Maio 2020

. Abril 2020

. Março 2020

. Fevereiro 2020

. Janeiro 2020

. Dezembro 2019

. Novembro 2019

. Outubro 2019

. Setembro 2019

. Julho 2019

. Junho 2019

. Maio 2019

. Abril 2019

. Março 2019

. Fevereiro 2019

. Janeiro 2019

. Dezembro 2018

. Novembro 2018

. Outubro 2018

. Setembro 2018

. Julho 2018

. Junho 2018

. Maio 2018

. Abril 2018

. Março 2018

. Fevereiro 2018

. Janeiro 2018

. Dezembro 2017

. Novembro 2017

. Outubro 2017

. Setembro 2017

. Agosto 2017

. Julho 2017

. Junho 2017

. Maio 2017

. Abril 2017

. Março 2017

. Fevereiro 2017

. Janeiro 2017

. Dezembro 2016

. Novembro 2016

. Outubro 2016

. Setembro 2016

. Julho 2016

. Junho 2016

. Maio 2016

. Abril 2016

. Março 2016

. Fevereiro 2016

. Janeiro 2016

. Dezembro 2015

. Novembro 2015

. Outubro 2015

. Setembro 2015

. Agosto 2015

. Julho 2015

. Junho 2015

. Maio 2015

. Abril 2015

. Março 2015

. Fevereiro 2015

. Janeiro 2015

. Dezembro 2014

. Novembro 2014

. Outubro 2014

. Setembro 2014

. Julho 2014

. Junho 2014

. Maio 2014

. Abril 2014

. Março 2014

. Fevereiro 2014

. Janeiro 2014

. Dezembro 2013

. Novembro 2013

. Outubro 2013

. Setembro 2013

. Agosto 2013

. Julho 2013

. Junho 2013

. Maio 2013

. Abril 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Dezembro 2012

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Setembro 2012

. Julho 2012

. Junho 2012

. Maio 2012

. Abril 2012

. Março 2012

. Fevereiro 2012

. Janeiro 2012

. Dezembro 2011

. Novembro 2011

. Outubro 2011

. Setembro 2011

. Agosto 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Dezembro 2010

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Setembro 2010

. Agosto 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Maio 2010

. Abril 2010

. Março 2010

. Fevereiro 2010

. Janeiro 2010

. Dezembro 2009

. Novembro 2009

. Outubro 2009

. Setembro 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

.links

.subscrever feeds