Quinta-feira, 29 de Maio de 2014

CORRIDA DO GUINCHO - Entre Serra e Mar

No já longínquo dia 30 de Maio de 2010 o Frederico e o Carlos Gonçalves abalançaram-se à sua primeira participação em corridas de montanha. Vindo de uma lesão que o obrigou a cumprir parte da Corrida do 1º de Maio dentro de uma ambulância, e que também o forçou a algumas ausências numa altura que os três LEBRES E TARTARUGAS participavam em conjunto em todas as corridas em que se inscreviam, o Frederico, dê lá por onde der, descobriu a, pelo menos para nós, mítica Corrida do Guincho – Entre Serra e Mar. E com isto experimentaram uma nova modalidade que tem vindo a crescer de popularidade numa altura em que correr entrou definitivamente na moda.

 

É certo que um dos nossos atletas não é um entusiasta adepto da montanha optando muito mais facilmente, e também com muito maior apreço, pelas provas de estrada. Bem mais velozes e sem obstáculos e “sobressaltos” que possam colocar, e por vezes põem, a integridade do atleta em risco. É de nós os três aquele que normalmente “vota contra” às provas de montanha. Mas como o gosto pela companhia é superior aos “riscos” das corridas “off the road” acaba, em algumas situações, por completar e enriquecer o trio das LEBRES E TARTARUGAS.

 

E não somos só nós a teimar em marcar presença na Aldeia de Janes. Muitas caras conhecidas se revêem anualmente na Corrida do Guincho.

 

Nos últimos três anos o percurso não sofreu alteração tendo como grande atractivo e tremendo desafio a enorme e “impossível” parede de alcatrão que só alguns teimosamente se esforçam por ultrapassar em passo de corrida.

 

Caros Atletas e Caminheiros,

 

Informados, por parte das forças de segurança, da impossibilidade de garantirem o total controlo do trânsito automóvel nos locais mais sensíveis do percurso, vimos por este meio comunicar que procedemos às seguintes alterações na 8ª CORRIDA DO GUINCHO "entre serra e mar".

 

Foi assim que, na véspera da prova, a organização informou os vários participantes da alteração do percurso da edição de 2014.

 

Como nem toda a boa gente consultou os seus “mails” no sábado, foi com alguma surpresa que, de manhã, quando levantaram os respectivos dorsais, souberam das recentes mudanças. Como o novo local de partida ficava distante donde tinham inicialmente estacionado as viaturas uns optaram por se deslocarem para o novo local de partida de carro e aí procurarem, com alguma dificuldade, lugar de estacionamento. Felizmente que os Tartarugas tinham a sua “treinadora” presente o que lhes resolveu este problema. Outros, não tão bafejados pela sorte, optaram por um aquecimento em corrida desde a Aldeia de Janes até ao campo de futebol da Malveira da Serra.

 

Perfilados no aglomerado de atletas antes do habitual e necessário controlo de presença, ouvíamos de elementos da organização que o percurso seria totalmente novo, sem travessia de qualquer estrada alcatroada, e desenvolver-se-ia num magnífico ambiente tendo por cenário a Serra de Sintra e o Oceano Atlântico.

 

Como prova de montanha que se preze o piso apresentou-se cheio de irregularidades pelo que toda a atenção seria fundamental. Com um começo praticamente a descer e a requerer maior destreza para evitar um “espalhanço” logo na abertura, os atletas lançam-se, como podem, à aventura. Uma sucessão de subidas complicadas, logo acompanhadas de descidas bem radicais ao nível do BTT, cada um corre, ou anda, como pode. De vez em quando lá aparecia um estrangulamento que impedia, ainda que momentaneamente, ultrapassagens funcionando os atletas mais lentos como que um tampão para os mais destemidos (ou mais inconscientes) e que queriam correr mais depressa. Praticamente não tivémos grandes troços planos. E como que a querer compensar-nos da eliminação da já falada “parede” em cimento, ainda encontrámos uma “subidinha” em empedrado que não deixou de causar algumas mossas e obrigou muitos atletas a andarem em vez de correrem.

 

Sem que nos apercebêssemos passámos duas vezes pelo mesmo local onde nos aguardava a nossa “treinadora”. Pensávamos que se tinha deslocado de um ponto para outro mas, na realidade, tinha assentado arraiais naquele lugar vendo-nos por um par de vezes.

 

Uma corrida de montanha encerra sempre alguns percalços. E o nosso atleta Carlos Teixeira – o tal que “vota contra” as corridas de trail – teve o seu contratempo. Talvez por maior dificuldade de adaptação a este tipo de piso, ele é o nosso Estradista de eleição, a certa altura não controlou como deveria os acidentes do percurso e teve queda certa. Sem se aperceber perdeu o seu relógio/GPS Garmin naquela queda aparatosa que lhe deixou marcas bem visíveis tanto numa das mãos como num dos joelhos. A certa altura teve de voltar para trás durante cerca de um quilómetro à procura do relógio. Felizmente que acabou por o encontrar. Todavia o desespero levou-o praticamente a desistir da corrida. O primeiro acto logo após ter encontrado o relógio foi desligar o cronómetro. A corrida tinha deixado de fazer sentido pelo que a sua única preocupação passava por concluir rapidamente a prova sem qualquer interesse numa boa classificação ou num bom tempo.

 

À chegada, após o reagrupamento da nossa equipa, uns (os trailistas) elogiavam quanto podiam a qualidade do percurso. Tinha sido uma aposta ganha da organização. ”Ainda bem que a Polícia não compareceu” e que foi “inventado” um percurso que em nada ficou a dever aos das edições anteriores. O nosso colega do voto contra, no meio do seu desespero, proferia algumas palavras menso abonatórias afirmando que a corrida não tinha tido qualquer interesse e que teria sido preferível ficar perto de casa a treinar com resultados bem melhores.

 

São opiniões legítimas de cada um.

 

Atletas que concluiram a prova: 540

Vencedor: JOSÉ GASPAR (Individual): 0:40:00

 

FREDERICO SOUSA  (Dorsal Nº463)

Classificação Geral: 420º - Classificação no Escalão M50: 36º

Tempo Oficial: 1:22:14/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:21:47

Tempo médio/Km: 8m:11s  <=> Velocidade média: 7,34Km/h (*)

 

CARLOS TEIXEIRA  (Dorsal Nº461)

Classificação Geral: 376º - Classificação no Escalão M50: 34º

Tempo Oficial: 1:18:14/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:17:47

Tempo médio/Km: 7m:47s  <=> Velocidade média: 7,71Km/h (*)

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº462)

Classificação Geral: 210º - Classificação no Escalão M55: 12º

Tempo Oficial: 1:08:17/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:07:50

Tempo médio/Km: 6m:47s  <=> Velocidade média: 8,85Km/h (*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

CLASSIFICAÇÃO POR EQUIPAS - Lebres e Tartarugas: 41º(em 46 equipas classificadas)

 

Corridas do Mês de Maio 

  • 1 - Corrida do 1º de Maio (Lisboa) - 15 Km
  • 11 - Trail Castelo de Abrantes - 15 Km => Frederico e Carlos Gonçalves
  • 11 - Meia Maratona de Setúbal - 21,0975 Km => Carlos Teixeira
  • 17 - Ultra Trail de S. Mamede (Portalegre) - 100 Km
  • 17 - BES Run Challenge (Costa de Caparica) - 10 Km => Carlos Teixeira e Frederico
  • 25 - Corrida do Guincho/Entre Serra e Mar - 12 Km

Calendário para o Mês de Junho 

  • 1 - Corrida do Oriente (Lisboa) - 10 Km
  • 7 - Bes Run Challenge (Lisboa) - 10 Km
  • 8 - Escalada do Mendro (Vidigueira) - 11 Km
  • 21 - Lisbon Eco Marathon (Lisboa/Monsanto) - 42,195 Km
  • 28 - Corrida das Fogueiras (Peniche) - 15 Km

 

publicado por Carlos M Gonçalves às 16:39

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Terça-feira, 27 de Maio de 2014

COLOUR RUN CASCAIS

Uma vez mais as Lebres e Tartarugas apresentaram uma frente alargada de participação em provas desportivas no fim-de-semana de 17 e 18 de Maio.

 

A Tartaruga mais louca (Carlos Gonçalves) abalançou-se de novo ao UTSM na extensão máxima de 100 kms (ver crónica). As duas outras Tartarugas fundadores (Frederico Sousa e Carlos Teixeira) marcaram presença na terceira “manga” da corrida BES RUN CHALLENGE, desta feita na Costa da Caparica (ver crónica). E para completarmos o ataque de fim-de-semana contamos com a presença de uma nova Tartaruga – Sebastião Sousa – numa das provas mais divertidas no panorama nacional – a Color Run de Cascais. Numa estreia absoluta o novo atleta atacou esta prova de 5 kms na presença de diversos companheiros de escola num solarengo dia de Primavera.

Depois de uma deslocação de comboio até Carcavelos e caminhada até ao ponto de partida para se reunir com os colegas, lá se iniciou a prova às 16:00 horas, com partidas sucessivas tal era a multidão presente. O percurso, na marginal de Cascais, sempre junto ao mar, destinava-se a ser percorrido em caminhada/corrida, com sucessivos banhos de cor, em alegre convívio.

 

E o entusiasmo foi tanto que, estando prestes a concluir a prova, o Sebastião e os seus amigos decidiram dar meia volta e percorrer de novo o percurso. Ou seja uma prova de 5 kms acabou por se tornar em 10 kms.

 

No final o estado de felicidade e sujidade eram enormes, mesmo ultrapassando as condições apresentadas pelo Tartaruga Frederico Sousa nas enlameadas provas de montanha.

 

Parabéns pois à Tartaruga Sebastião por esta estreia – esperando-se o retorno a outras aventuras.

publicado por Carlos M Gonçalves às 00:08

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Domingo, 25 de Maio de 2014

BES RUN CHALLENGE - Costa de Caparica

Depois de no passado fim de semana os tartarugas se terem separado, dois foram para Abrantes e um tenha tentado participar na meia maratona de Setúbal, voltamos a separar-nos no corrente fim de semana.  O Tartaruga Carlos Gonçalves participou nos 100 kms de Portalegre e os restantes participaram na 3ª etapa do Besrun Challenge realizada na Costa da Caparica.

 

 

Quando nos deslocávamos para a Costa da Caparica o Tartaruga Fred de barco e bicicleta e o Tartaruga Catela enfrentava a bicha da Ponte 25 de Abril, recebemos a mensagem do Carlos Gonçalves que ao Km 65 nos informou que devido a fortes dores nos seus pés foi obrigado a abandonar a prova de Portalegre. Nada de envergonhar mas sim de elogiar 65km já é obra, todos os 3 tartarugas já ultrapassarmos barreiras que quando há seis anos atrás começamos não julgávamos possíveis, e o nosso tartaruga “herói “ há um ano atrás cumpriu os 100 Kms, para o ano lá estará certamente quem sabe se acompanhado dos restantes tartarugas. PARABÉNS CARLOS!!!!!!!!!!

 

Na Costa da Caparica os 2 tartarugas encontraram-se no local da partida e depois de colocarem a conversa em dia cada um foi para a respetiva box sub-50 e sub-60.

 

Á hora da partida a temperatura era de aproximadamente 25 graus com um sol quente amenizado por uma ligeira e agradável brisa, o speaker anunciava a presença de 3.000 atletas, no entanto na classificação geral verifica-se que os que cortaram a meta não ultrapassaram os 2.200 atletas, dado que as inscrições estavam esgotadas não deixa de ser estranho que cerca de 800 atletas tenham estado ausentes face ao preço de cada inscrição.

 

A prova tal como as restantes etapas anteriores foi bem organizada e o desenho do percurso foi bastante agradável e inovador comparativamente às corridas anteriores organizadas pela Xistarca neste local, assim para além dos locais habituais Kms percorridos na Avenida principal da Costa da Caparica e na praia a organização juntou cerca de 2,5 Km de mata bastante agradáveis.

 

Após o tiro de partida os atletas correram o primeiro Km nas imediações do parque urbano em direção à praia, junto a esta percorreram-se aproximadamente dois kms provavelmente os mais solarentos, depois seguimos em direção à Avenida principal até ao Km cinco, depois fomos em direção à mata onde percorremos aproximadamente 2,5Kms muito agradáveis face às sombras das árvores, mas difíceis de correr em bom ritmo devido ao número de atletas para o espaço disponível, depois voltamos à Avenida principal até perto do  Km 9, o último km levou-nos novamente ao parque urbano difícil dado que foi percorrido em 3 pisos diferentes, empedrado, gravilha e finalmente alcatrão.

 

Ficou assim percorrida a 3ª etapa do BesRun Challenge 2014, falta agora a etapa de Lisboa para se completar a 2ª edição.

 

Atletas que concluiram a prova: 2171

Vencedor: NÉLSON CRUZ (Clube Pedro Pessoa - Escola de Atletismo): 0:30:50

 

FREDERICO SOUSA  (Dorsal Nº2185)

Classificação Geral: 1604º - Classificação no Escalão V50: 99º

Tempo Oficial: 1:00:46/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:59:41

Tempo médio/Km: 5m:58s  <=> Velocidade média: 10,05Km/h (*)

 Classificação após 3 etapas: 947º

CARLOS TEIXEIRA  (Dorsal Nº336)

 Classificação Geral: 614º - Classificação no Escalão V50: 41º

Tempo Oficial: 0:49:11/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:48:40

Tempo médio/Km: 4m:52s  <=> Velocidade média: 12,33Km/h (*) 

Classificação após 3 etapas: 381º

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário para o Mês de Maio 

  • 1 - Corrida do 1º de Maio (Lisboa) - 15 Km
  • 11 - Trail Castelo de Abrantes - 15 Km => Frederico e Carlos Gonçalves
  • 11 - Meia Maratona de Setúbal - 21,0975 Km => Carlos Teixeira
  • 17 - Ultra Trail de S. Mamede (Portalegre) - 100 Km
  • 17 - BES Run Challenge (Costa de Caparica) - 10 Km => Carlos Teixeira e Frederico
  • 25 - Corrida do Guincho/Entre Serra e Mar - 12 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 18:50

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UTSM - 2014

“NUNCA DIGAS NUNCA MAIS. Cá estou pronto de novo para a Grande Aventura. Quando acordarem já devem ter mais notícias minhas. Aqui vou eu".

 

Foi assim que me dirigi aos meus companheiros e familiares na ante-câmara da partida para a edição de 2014 do Ultra Trail de S. Mamede. Como já referi anteriormente, nem sempre devem ser levadas a sério as minhas palavras quando proferidas em momentos de desespero. Quando terminei a minha primeira participação nos Trilhos do Almourol, após ter terminado a estreia na Ultra Maratona Atlântica Melides Tróia, e  quando estava a concluir o último percurso do Ultra Trail de S. Mamede em 2013, afirmei que não mais voltaria a estas aventuras. O certo é que fui reincidente. Nem sempre a razão leva a melhor sobre o coração. Por isso, apesar de ter pensado nisso durante a corrida, não vou afirmar que não mais voltarei à prova de Portalegre.

 

Em resposta à minha despedida momentos antes da partida recebi várias mensagens de apoio que, mesmo à distância, muito me animaram para vencer mais este obstáculo:

  • Força Nessa Corrida. A única em que se pode abrir a excepção ao “tem  de ser sempre a correr”. Disfruta, diverte-te. Muita força e coragem, aquela que sempre nos ensinaste. Um beijo.
  • Boa Sorte
  • Força Tartaruga mas também juízo. Vamos todos correr contigo mesmo quando estivermos a dormir
  • Qualquer que seja o resultado já é o nosso campeão. Boa Sorte
  • Força Pai. Boa sorte para a corrida. Amanhã encontramo-nos a meio da prova. És o nosso herói.
  • Força Tartaruga

Se tivesse algumas dúvidas quanto à minha motivação para levar de vencida este desafio elas ficaram definitivamente desfeitas com todo este apoio.

 

A animação é sempre a mesma. Os atletas demonstram, sem o quererem, algum nervosismo. Chegam cedo demais a Portalegre. E para evitarem confusões de última hora apressam-se para levantarem o seu “kit” de participante.

Alguns optam por se equiparem com toda a calma do mundo num dos vários balneários disponíveis.noite, optam por se equiparem junto às viaturas que os levaram até à capital deste distrito do Norte Alentejano. Temos de entragar as mochilas com a roupa de substituição que nos chegará a Marvão. Há também que passar pelo controlo do equipamento mínimo obrigatório. Como tudo isto foi feito com tempo, aliás até nem parece que estamos em Portugal, temos ainda perto de meia hora para conviver com todos os outros atletas.

 

Encontrar caras conhecidas deste e de outros eventos é fundamental. “Marcar o ponto” numa prova que, apesar de recente, já é uma clássica no calendário do Trail. Com o aliciante da edição deste ano ser simultaneamente o Campeonato de Portugal Ultra Trail. Por isso a adesão foi muito maior.

À meia-noite em ponto é dado o início das “festividades”. Aqueles que lutam por uma boa classificação desaparecem do meio da escuridão, apesar do luar presente. Ficam os que têm unicamente como objectivo a diversão e passarem uma boa noite, a correr ou a andar, algures nas entranhas da Serra de São Mamede.

 

Devido à maior afluência de atletas este ano, logo no primeiro estrangulamento concluímos que o traçado não teve em conta este aumento de participantes. A primeira descida mais técnica obriga a um longo período de paragem.

O mesmo se passará mais à frente nas passagens pela ribeira. Com um início um pouco diferente chegamos ao PAC2 localizado em Alegrete já com um atraso significativo relativamente a 2013. No meu caso particular foram mais de trinta minutos de atraso. Obrigatoriamente teria, daí para a frente, que anular esta diferença caso pretendesse, como era meu propósito, melhorar o tempo do ano passado e chegar à meta, se possível, ainda de dia.

 

As condições climatéricas deste ano, apesar do susto de um aviso de última hora, apontavam para um tempo bem mais convidativo com uma previsão de temperatura bem acima dos dois graus positivos que nos receberam no ano passado no Posto de Abastecimento e Controlo das Antenas. A grande maioria dos atletas arrancou só em calções e camisola de manga curta. Só quando a madrugada já ia bem alta, por volta das quatro e meia da manhã, é que tive de recorrer a um corta-vento que transportava na minha mochila.

 

Pelo meio ficaram alguns episódios engraçados. Quando tivémos de ultrapassar um pequeno muro divisório de uma propriedade, e com arame farpado à mistura, tive mesmo que ajudar a eterna e sempre presente Analice já que revelava algum medo em saltar de um metro de altura. Como a minha mão não era suficientemente segura, dado que o medo era maior do que a vontade, optei por a colocar às minhas “cavalitas” e assim a depositar em solo firme e poder calmamente continuar a corrida. Desfez-se em agradecimentos respondendo-lhe eu que este é o verdadeiro espírito das corridas de Trail.

A prova estava, pelo menos para mim, a correr bastante bem. Os troços que fazia a correr eram em maior quantidade do que em 2013. Parecia assim que poderia recuperar do atraso inicial e manter de pé o meu objectivo. Por volta dos vinte e oito quilómetros estava reservada a maior surpresa de toda a corrida. Uma subida íngreme, longa e cujo piso era formado por pedras soltas, que, para quem não transportava consigo bastões quase que tinha de andar de gatas. Em consequência em vez de diminuir aumentou drasticamente o meu atraso. No meu caso cheguei às antenas cerca de uma hora mais tarde do que em 2013.

O dia já começava a dar os primeiros sinais pelo que deixou de ser necessário manter a luz frontal acesa. A partir deste ponto o tempo arrefeceu bastante pelo que dei por grande utilidade o casaco que trazia vestido.

 

Com as primeiras descidas surgem as minhas maiores preocupações. Como no ano passado terminei a prova com os pés em muito mau estado optei por correr com dois pares de meias. Com o cansaço acumulado, e com o aumento da temperatura, começou o meu grande calvário. Cada vez corria com mais dificuldade, e havia até momentos em que, mesmo a andar, tinha alguma dificuldade em prosseguir. Muscular e fisicamente sentia-me muito bem. Só os pés é que me atormentavam e me deixavam algumas reservas para o que ainda faltava. Pouco depois das oito horas da manhã atinjo o PAC 4 em S. Julião. O facto de atravessar uma pequena e refrescante ribeira deram algum descanso e sensação de alívio aos meus queridos e doridos “presuntos”. Foi com algum ânimo que me sentia refeito e até enviei nova mensagem aos meus amigos e família: ”Bom Dia. Acabei de passar uma ribeira. Foi bom para arrefecer os pés. Isto está muito difícil”.

Após alguns minutos de repouso, aproveitados para ingerir alguns alimentos sólidos e líquidos, ataco uma longa subida com cerca de seis quilómetros de extensão. A dificuldade não era grande. Mas, após o seu término e começar a descer, começo a empreender que só grande sacrifício é que terminaria a prova. Começam as contas de cabeça e começa a pairar o fantasma da desistência. Vinha-me à memória uma mensagem que enviei em 2013 antes de começar o UTSM em que eu afirmei “desistir nunca”. Mas, como me dizia o Frederico, pensa bem e toma a decisão correcta. O Carlos Catela também procurava animar-me via SMS: “Força Tartaruga. Tenta apanhar uma Lebre que te guie”. Apoio não me faltava…

A certa altura passo a ocupar definitivamente o último lugar com o “carro vassoura” bem à minha ilharga.

Pensei muito no que iria fazer dali para a frente. A minha meta principal era chegar a Marvão, lavar bem os pés e trocar de roupa. Podia ser que os meus membros inferiores recuperassem. E depois seria uma corria para ser levada PAC a PAC. Sabia que em Marvão já tinha para pela frente menos do que já tinha percorrido o que seria, sem dúvida, um tónico suplementar.

 

Já depois do Posto de Abastecimento e Controlo de Porto da Espada, chego tristemente à conclusão que os meus pés, de tão comprimidos que estavam, queriam recusar-se a andar mais. A minha decisão de calçar duas meias revelava-se catastrófica. Qualquer decisão é sempre boa desde que tomada em consciência. E sempre é melhor uma má decisão do que uma NÃO DECISÃO. Junto à estrada, e antes de começar a sucessão de subidas até ao Castelo de Marvão, opto por me libertar de um par de meias. Finalmente os pés encontravam algum espaço de liberdade. Com a passagem por mais uma ribeira volto a acreditar que afinal era possível terminar a corrida. Seria antes da meia-noite? O que interessava era terminar.

 

Antes de atacar a derradeira escalada para o Castelo, ao calcorrear alguns quilómetros em empedrado na companhia de dois elementos da organização, concluo que o mais acertado seria ficar por Marvão. Tomo a mais difícil decisão de toda a minha carreira desportiva ao optar por ficar por ali. Aliás mesmo que quisesse continuar já não me deixavam pois iria chegar ao PAC6 já depois das catorze horas, hora limite para que qualquer atleta pudesse continuar em prova. Assim até nem me custou tanto. E mais atletas aguardavam pelo transporte de regresso ao Estádio dos Assentos.

Terminou assim sem grande glória a minha participação no Ultra Trail de São Mamede. E pensei mesmo que não mais voltaria. Tal como no “Princípio de Peter” a minha participação em determinadas provas como esta, e também como a Ultra Maratona Melides Tróia, está para além dos meus limites. Passados alguns dias já não penso assim.

 

Tempos e classificações não há, pelo menos para mim. Mas também já fui desafiado pelos meus colegas para fazermos em conjunto no próximo ano pelo menos as etapas da noite. Veremos o que nos reserva o futuro. Até 31 de Dezembro ainda temos muito tempo pela frente.

 

E termino esta crónica como começei: "NUNCA DIGAS NUNCA MAIS".

 

Atletas que concluiram a prova: 430

Vencedor: HÉLDER FERREIRA (União FCI Tomar): 10:17:48

 

Calendário para o Mês de Maio 

 

  • 1 - Corrida do 1º de Maio (Lisboa) - 15 Km
  • 11 - Trail Castelo de Abrantes - 15 Km => Frederico e Carlos Gonçalves
  • 11 - Meia Maratona de Setúbal - 21,0975 Km => Carlos Teixeira
  • 17 - Ultra Trail de S. Mamede (Portalegre) - 100 Km
  • 17 - BES Run Challenge (Costa de Caparica) - 10 Km => Carlos Teixeira e Frederico
  • 25 - Corrida do Guincho/Entre Serra e Mar - 12 Km

 

publicado por Carlos M Gonçalves às 18:40

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Quarta-feira, 14 de Maio de 2014

TRAIL CASTELO DE ABRANTES

“Não há duas sem três”. E assim foi uma vez mais com a presença de dois atletas das LEBRES E TARTARUGAS na quarta edição do TRAIL CASTELO DE ABRANTES.

 

A nossa primeira participação em 2012 aconteceu um pouco por acaso com o Frederico a descobrir, algures, a existência desta corrida de montanha. E se ele pensou em participar quando colocou a questão ao outro “trialista” arranjou logo uma companhia e que disse logo que sim. Como refere o ditado “Um diz mata e ou outro diz esfola”.

 

Em 2013 tivémos uma amarga experiência ao participarmos no Trail Longo com cerca de 35 quilómetros de distância. Foi um longo sofrimento, com ameaça de desistência pelo meio, e com os dois atletas a cruzarem a linha de meta já com o controlo fechado.

 

Este ano, e de uma forma um pouco inconsciente, voltámos a inscrevermo-nos para o Trail Longo. Mais tarde, e já no nosso perfeito juízo, entendemos que 35/40 quilómetros seriam demais sabendo também que as previsões meteorológicas apontavam para algum calor para aquele fim-de-semana. E trocámos a nossa inscrição para o Trail Curto. E em boa hora o fizémos.

 

As corridas de “Trail”, ou de montanha, servem acima de tudo para disfrutarmos da natureza e gozarmos ao máximo a sensação de liberdade que não temos numa qualquer prova de estrada. Mas para isso é necessário que não entremos em sofrimento extremo.

 

Atendendo às nossas condições fisiológicas, e ao nosso parco treino e preparação para provas mais duras, chegámos a conclusão que o ideal é inscrevermo-nos em corridas de montanha com quinze, no máximo vinte, quilómetros. Conseguimos realizar uma prova com um mínimo de dignidade e sem entrarmos em loucuras desnecessárias. Cansamo-nos o quanto baste mas divertimo-nos. Numa prova longa, do tipo de maratona em montanha, chegamos a alturas de sofrimento extremo e, a partir de certo ponto, só pensamos em arrastarmo-nos até à meta. O divertimento “foi-se”. E nós encaramos as corridas essencialmente como momentos de diversão e de escape.

 

Mas toda esta conversa não significa que, de vez em quando, não nos voltemos a abalançar a alguma pequena loucura. Está um pouco na nossa natureza procurarmos continuamente novos desafios.

 

Um dos aliciantes do Trail Castelo de Abrantes é que todos os anos a organização se esforça por inovar nos percursos. Para a edição de 2014 tanto o Trail Longo como o Mini Trail iriam ter um trajecto diferente em mais de oitenta por cento relativamente ao passado. São decisões como esta que contribuem para manter o interesse dos habituais participantes. Quando não há inovação os repetentes facilmente passam a desistentes. Desertam e dificilmente voltam.

 

Seja qual for o traçado da corrida há um pormenor que não escapa aos concorrentes do Trail Castelo de Abrantes. Como a prova termina no ponto mais alto desta cidade Ribatejana, e como partimos lá em baixo, vamos encontrar uma corrida maioritariamente a subir, principalmente no final. Não há volta a dar.

 

O ponto de partida do mini trail deu-se na Quinta das Sentieiras, local por também passariam mais tarde os atletas do Trail Longo. Começando logo a descer, sem dar tempo para aquecer os músculos (porque estes atletas não dedicam um tempinho prévio para o necessário e conveniente aquecimento), passadas algumas centenas de metros começamos logo com uma daquelas subidas de pré-selecção dos atletas. Os grupos que até então existiam desfazem-se como que por milagre. Longa e quase impossível, pelo menos para a maioria, de fazer sempre em passo de corrida. Para a frente iríamos encontrar uma sucessão de descidas, algumas de “cortar à faca” tal a inclinação e o terreno irregular, e de subidas de “cortar os pulsos”. Mas com esforço e determinação os corredores lá iam ultrapassando os obstáculos. Pelo menos temos de ficar satisfeitos pois estávamos perante uma prova equilibrada.

 

Sensivelmente a meio da corrida, e no final da travessia de um extenso campo agrícola, chegamos ao único abastecimento previsto para os “Mini Trialistas”. Após uma breve paragem retomamos a corrida com a entrada numa ribeira que temos de percorrer numa extensão de algumas dezenas de metros. Como a corrente não era forte este momento foi muito importante para refrescarmos os pés e a cabeça. Foi, sem dúvida, um dos mais belos, embora efémero, troço da corrida. Segue-se nova subida bem exigente. Mas como estávamos retemperados até nem custou muito.

 

Mais subida menos subida, mais descida menos descida, estamos na contagem decrescente. Com a imagem do Castelo de Abrantes em linha de vista regressamos à civilização com uma incursão por Alferrarede e passagem superior pela linha de combóio. Por sinal a mesma linha que tínhamos acompanhado há algumas semanas nos Trilhos do Almourol.

 

Chegados à mais histórica estrada do nosso País – A Nacional 2 que atravessa Portugal de Norte a Sul desde Chaves até Faro, a nossa equivalente à mítica Route 66 dos States – encontramos um pequeno abastecimento só de água. A partir deste ponto iríamos repetir a terrível, mas aliciante, subida até ao Castelo. Foram mais de dez minutos sempre a dar às pernas, por vezes a correr (para quem pode) e muitas a andar. Num curto espaço tivémos de vencer um desnível de mais cem metros. Partimos ao nível do Rio Tejo para chegar ao Castelo a mais de 150 metros de altitude.

 

Como a porta de acesso ao Castelo se encontra encerrada somos obrigados e contorná-lo e entrar pelo lado oposto. Pelo meio ainda temos de vencer uns últimos degraus que agora foram tão difíceis de transpor. De manhã, quando por ali passámos, quase nem demos por eles.

 

Cerca de onze minutos depois de ter chegado o primeiro TARTARUGA, e quase sem ter tido tempo para descansar, eis que se perfila o segundo atleta.

  

Pelo meio apenas uma atleta que acompanhou durante grande parte da corrida o atleta Carlos Gonçalves. Foi a “Lebre” que ele precisou para levar de vencida, e em bom ritmo, esta corrida…

 

E como temos sempre de introduzir alguma “inovação” os TARTARUGAS correram com os dorsais trocados.

 

Satisfeitos com a sua prestação os dois atletas só teciam elogios à prova e com a certeza de que em 2015 regressarão. Só temos de convencer o terceiro amigo para vir experimentar o Trail Castelo de Abrantes. À mesma hora estava em Setúbal a tentar disputar a Meia Maratona de Setúbal.

 

No próximo fim-de-semana os LEBRES E TARTARUGAS regressam, embora separados, à actividade com a participação na terceira corrida do Bes Run Challenge e na louca aventura dos 100 quilómetros do ULTRA TRAIL DE S. MAMEDE.

 

Atletas que concluiram a prova: 72

Vencedor: JOSÉ DURÃO (Cas do Benfica em Abrantes): 1:20:19

 

FREDERICO SOUSA  (Dorsal Nº81)

Classificação Geral: 54º - Classificação no Escalão M50: ND

Tempo Oficial: 2:22:48/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:22:32

Tempo médio/Km: 9m:30s  <=> Velocidade média: 6,31Km/h (*)

 

CARLOS GONÇALVES  (Dorsal Nº82)

Classificação Geral: 52º - Classificação no Escalão M55: ND

Tempo Oficial: 2:11:29/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:11:13

Tempo médio/Km: 8m:45s  <=> Velocidade média: 6,86Km/h (*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário para o Mês de Maio 

  • 1 - Corrida do 1º de Maio (Lisboa) - 15 Km
  • 11 - Trail Castelo de Abrantes - 15 Km => Frederico e Carlos Gonçalves
  • 11 - Meia Maratona de Setúbal - 21,0975 Km => Carlos Teixeira
  • 17 - Ultra Trail de S. Mamede (Portalegre) - 100 Km
  • 17 - BES Run Challenge (Costa de Caparica) - 10 Km => Carlos Teixeira e Frederico
  • 25 - Corrida do Guincho/Entre Serra e Mar - 12 Km

 

publicado por Carlos M Gonçalves às 00:37

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Domingo, 4 de Maio de 2014

CORRIDA DO 1º DE MAIO

Não há muitas corridas que tenham em nós um efeito de imprescindível como esta. Desde 2010 que participamos ininterruptamente na Corrida do 1º de Maio. É, seguramente, a fórmula que nós encontrámos para nos associarmos à celebração do Dia do Trabalhador.

 

O percurso tem sido sempre o mesmo, com partida e chegada no Estádio 1º de Maio. Dividida em duas partes, uma primeira sempre a descer até ao Terreiro do Paço e, a partir desse ponto, o regresso ao local da partida com a anteriormente tenebrosa e demolidora subida da Rua da Palma/Avenida Almirante Reis. Talvez por ser um troço já demasiadamente conhecido, mesmo de outras corridas como a Maratona de Lisboa no seu antigo traçado, estes quase três quilómetros sempre a puxar até à Praça do Areeiro deixaram de nos meter medo. Curiosamente este ano, pelo menos para os três TARTARUGAS, até correu melhor do que a fase inicial. Talvez pelo algum calor que marcou presença desta vez não aproveitámos tanto a fase descendente da corrida rumo à obtenção de uma boa marca.

 

De facto a Corrida do 1º de Maio tem um grande aliciante que é a chegada na pista de atletismo de um Estádio. Fazendo jus ao Dia do Trabalhador todos os atletas "trabalharam", e talvez até com horas extraordinárias, para merecerem os aplausos das muitas pessoas que os aguardavam nas bancadas premiando, desta forma, o seu esforço para terminarem a corrida nas melhores condições possíveis.

 

Costuma dizer-se que em equipa que ganha não se deve mexer. E realmente assim tem sido ao longo dos anos na Corrida organizada pela União dos Sindicatos de Lisboa para a celebração do, anteriormente ilegalizado, Primeiro de Maio. Uma prova simples, a percorrer os principais eixos viários da Capital, e, coisa rara nos dias que correm, com um preço bastante acessível. Os cinco euros que pagámos pela nossa inscrição pagou tudo isto. Até a nossa extrema satisfação. E, tal como em anos anteriores, esta corrida contou também com uma significativa adesão de atletas estrangeiros. Não diremos que se tratam de nomes sonantes mas são muitos corredores populares que se juntaram aos portugueses para estabelecer um novo recorde de inscrições. E foram mais de mil e quinhentos os que cruzaram a meta, suados mas felizes.

 

Concluída a centésima segunda "corrida em equipa" os três atletas vão separar-se momentaneamente durante as próximas semanas com compromissos distintos. Só deveremos regressar em conjunto, longe do alcatrão, na Corrida do Guincho lá mais para a frente no último fim de semana de Maio.

 

Nesta mesma noite os três TARTARUGAS reuniram-se em casa do atleta Carlos Teixeira para, num recatado e familiar jantar, celebrarem as Cem Corridas em Equipa. Um encontro bem regado, e melhor recheado, serviu de mote ao brinde final.

E até já se fazem apostas para quando iremos comemorar as duas centenas de Corridas em conjunto. Talvez lá para o ano 2020. Mas veremos se não será antes...

 

Atletas que concluiram a prova: 1549

Vencedor: SÉRGIO SILVA (S.L. Benfica): 0:48:24

 

FREDERICO SOUSA  (Dorsal Nº1259)

Classificação Geral: 1323º - Classificação no Escalão M5054: 131º

Tempo Oficial: 1:31:57/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:31:52

Tempo médio/Km: 6m:07s  <=> Velocidade média: 9,80Km/h (*)

 

CARLOS TEIXEIRA  (Dorsal Nº1260)

Classificação Geral: 496º - Classificação no Escalão M5054: 47º

Tempo Oficial: 1:12:46/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:12:41

Tempo médio/Km: 4m:51s  <=> Velocidade média: 12,38Km/h (*)

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº1261)

Classificação Geral: 796º - Classificação no Escalão M5559: 60º

Tempo Oficial: 1:18:33/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:18:28

Tempo médio/Km: 5m:14s  <=> Velocidade média: 11,47Km/h (*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário para o Mês de Maio 

  • 1 - Corrida do 1º de Maio (Lisboa) - 15 Km
  • 11 - Trail Castelo de Abrantes - 15 Km => Frederico e Carlos Gonçalves
  • 11 - Meia Maratona de Setúbal - 21,0975 Km => Carlos Teixeira
  • 17 - Ultra Trail de S. Mamede (Portalegre) - 100 Km
  • 17 - BES Run Challenge (Costa de Caparica) - 10 Km => Carlos Teixeira e Frederico
  • 25 - Corrida do Guincho/Entre Serra e Mar - 12 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 23:22

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