5 ANOS DE CORRIDAS
Foi em 28 de Setembro de 2008 data do décimo terceiro aniversário do meu filho André que os Lebres e Tartarugas nasceram. Neste dia o tartaruga Fred e o André inscreveram-me por brincadeira na 32ª edição da corrida do tejo. No dia 19 de Outubro de 2008 lá me apresentei na partida ao lado do tartaruga Fred e de mais uns milhares de atletas equipados de t-shirt vermelha, de forma calma e sempre juntos concluímos a prova com o tempo de 1h07m45s. Após esta prova ficamos com o bichinho e começamos a participar em mais corridas e em Março na meia maratona EDP juntou-se a nós o Carlos Gonçalves e os três juntos nunca mais paramos cada um já passou a centena de provas e já se contam as primeiras maratonas completadas, nesta cronica não quero deixar de aproveitar para agradecer a todos aqueles que nos têm ajudado nos treinos e nas provas amigos e famílias. A edição deste ano a 33ª da Corrida do Tejo teve a meu ver como principais novidades o facto de a Nike ter deixado de patrocíonar a prova, o record de inscrições 10.500 atletas e o calor que se fazia sentir em relação às edições anteriores que se disputaram já em pleno Outono. Na partida localizada junto à estação de comboios de Algés concentraram-se um mar de atletas equipados a maioria da t-shirt da prova este ano branca debruada de azul, mas de inferior qualidade às fornecidas pela Nike nos últimos anos. Como sempre o Holmes Place tratou do aquecimento antes da partida e posteriormente os atletas dividiram-se pelos vários blocos, eu e o Fred partimos do bloco dos sub-60, já o novo tartaruga Hugo Ferreira partiu do bloco sub-50. Nas edições anteriores a partida tinha uma maior espetacularidade dado que era dada através de um écran grande, por contagem decrescente, desta feita foi dada por um tiro do presidente da câmara. Após a partida foi a habitual confusão para ultrapassar os atletas mais lentos ou que iam a andar e aí valeu tudo correr na estrada, nos passeios, e na relva. Os primeiros 2 Kms desenrolaram-se entre a grande reta que liga Algés à Cruz Quebrada, local onde se inicia a primeira dificuldade da prova, uma subida com alguma inclinação mas não muito longa. As passagens por Caxias e Paço de Arcos não ofereceram grandes dificuldades até aproximadamente o Km 7, depois até perto do Km 9 aumentaram as mesmas dado que foi necessário subir aproximadamente 1,5 Kms. A chegada com uma grande aglomeração de atletas ocorreu perto da Praia da Torre, tendo os atletas desta vez recebido as medalhas de participação após cortarem a meta. Vamos agora iniciar o nosso sexto ano de provas já daqui a umas horas com a participação na corrida da linha “Destak”, na qual não participará o nosso tartaruga Carlos Gonçalves e habitual cronista a recuperar de uma arreliadora lesão ocorrida nas férias, pelo que termino enviando-lhe um grande abraço de incentivo, mas com a sua raça habitual estou certo que irá estar ao meu lado na partida para a maratona de Lisboa, no dia 6 de Outubro. Força CARLOS!!!!!!!!!!!!!!!
[Crónica de Carlos Teixeira]
Atletas que concluiram a prova: 7951
Vencedor: Sérgio Silva(Sporting Ckube de Portugal): 0:30:45
FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº8646)
Classificação Geral: 3826º - Classificação no Escalão M45: Não divulgada
Tempo Oficial: 0:59:40/Tempo Cronometrado Individualmente: 0:57:51
Tempo médio/Km: 5m:47s <=> Velocidade média: 10,37Km/h (*)
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº1527)
Classificação Geral: 1692º - Classificação no Escalão M50: Não divulgada
Tempo Oficial: 0:50:42/Tempo Cronometrado Individualmente: 0:48:53
Tempo médio/Km: 4m:53s <=> Velocidade média: 12,27Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o Mês de Setembro
Após as aventuras da acidentada prova de Penacova um dos tartarugas participou pelo 3º ano consecutivo na meia maratona de São João de Lampas. Trata-se de uma prova histórica que já vai na sua 37ª edição sendo, a seguir à Nazaré, a meia maratona mais antiga que se realiza no nosso País. Face às dificuldades que encerra num sobe e desce constante muitos atletas também a designam de S. João das Rampas. A exemplo da deslocação para Penacova que serviu de diversão para os meus colegas tartarugas também não foi fácil chegar a São João de Lampas, mas por sorte lá dei com o caminho chegando ao destino 50 minutos antes da prova se iniciar. À chegada aguardava-me um parque estacionamento disponibilizado pela organização superiormente alcatroado, ou não estivéssemos em vésperas de eleições autárquicas. Em todo o percurso este fator veio a revelar-se importante, dado que a maior parte da estrada que se encontrava careca nos últimos dois anos estava agora alcatroada o que proporcionou uma maior aderência dos ténis. As perspetivas para a corrida não eram as melhores devido ao desgaste da prova de Penacova, ao rendimento dos treinos que não tem sido o melhor e por outro lado às condições climatéricas, em 2012 tinha estado muito calor. Apesar de ainda estarmos em reinício de época e em período de férias participaram nesta prova 709 atletas o que é positivo para a organização que a exemplo dos outros anos foi exemplar. A partida desenrolou-se na avenida principal de S.João das Lampas, ao contrário dos receios iniciais soprava uma brisa fresca que ajudou que os primeiros 3 kms sem subidas tivessem sido percorridos rapidamente. Depois foi o sobe e desce habitual atá à localidade de Alvarinho, aonde aqui se passou a fase de maior calor da prova, por se tratar também de uma zona mais árida. A partir de aqui e em muitas das localidades que se percorreu de referir 3 aspetos carismáticos desta corrida, as populações apoiando todos os atletas, os repuxos de água para refrescar e as filas de crianças de mão esticada para tocar nas mãos dos corredores, este ano com o pormenor de um destes grupos perguntar a nossa cor clubística entre os dois grandes de Lisboa (Sporting ou Benfica). Entre Alvarinho e o final da prova as principais dificuldades ocorreram na subida entre ao 9,5 Kms e os 11Km, a sempre difícil passagem pela meta ao Km 13 e finalmente as subidas entre os Kms 14 e 15 e 17 a 18. Ao contrário das perspetivas iniciais a temperatura agradável e o melhoramento piso contribuíram para que tivesse sido possível efetuar uma corrida muito acima do previsto batendo em 6 minutos a marca obtida no ano anterior. Se as pernas o permitirem estarei novamente em São João das Lampas em 2014, as pessoas que organizam esta prova bem o merecem pela sua dedicação ao atletismo.
[Crónica de Carlos Teixeira]
Atletas que concluiram a prova: 716
Vencedor: EMILIANO VIEIRA (RB Running): 1:10:25
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 315)
Classificação Geral: 394º - Classificação no Escalão(M5054): 37º
Tempo Oficial: 1:50:09/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:49:53
Tempo médio/Km: 5m:13s <=> Velocidade média: 11,52Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o Mês de Setembro
Foi a “rentrée” desportiva das LEBRES E TARTARUGAS. Pelo quarto ano consecutivo escolhemos Penacova para dar o tiro de partida para mais uma nova época desportiva (2013/2014) que se prevê de intensas e apaixonadas participações. Apesar de habitualmente um dos nossos atletas “VOTAR CONTRA” certo é que já nenhum de nós consegue abdicar desta corrida de montanha.
Após o merecido período de repouso/férias talvez não fosse aconselhado retomar a actividade logo com uma prova com a dureza de uma corrida do Campeonato Nacional de Montanha. Este raciocínio estaria perfeitamente correcto se não levássemos em linha de conta que, apesar do “defeso”, os três atletas não pararam completamente estando já a prepararem-se para as Maratonas que se avizinham em Outubro (Lisboa) e Novembro (Porto). Até o Frederico, promissor estreante em Maratonas de Estrada e com a sua prova de fogo marcada para o Porto, está a cumprir um rigoroso e ambicioso plano de treinos para se apresentar em condições na cidade invicta.
Um dos atractivos da Corrida dos Moinhos de Penacova é que todos os anos há novidades quanto à beleza e, por que não, quanto à dureza do percurso.
O dia até estava a começar bem, pelo menos para os Tartarugas Carlos Gonçalves e Frederico que foram bem juntinhos para o local da partida, esperando pelo atleta Catela para se juntar ao grupo de aventureiros. Apesar do forte calor que se tinha manifestado durante este Verão (lembram-se de que os franceses tinham vaticinado que seria o mais frio dos últimos duzentos anos???) o ar estava bem mais fresco e indo aos desejos do atleta Frederico. Chegados à Praia do Reconquinho, nas margens do Mondego, e sob o olhar contemplativo de Penacova, cumprimos as habituais formalidades com o levantamento dos dorsais. Como o atleta Catela não dava sinais de vida decidimos ligar-lhe para o avisar que já estava tudo a postos para a grande corrida. Só que então começaram os problemas. A Tartaruga solitária andava completamente perdida, algures em Penacova, mas sem encontrar o caminho certo que o iria levar ao encontro dos restantes elementos. Durante meia hora tentávamos dar todas as indicações correctas para que o trio se reconstruísse. Desanimado, e porque não afirmar “desesperado”, o nosso colega vociferava impropérios contra a situação: “Estou farto desta m….da”, “Vou-me embora”, “Isto não é para mim”, etc. etc. etc.. Bem que o tentámos acalmar mas, à distância, todos os nossos esforços pareciam revelar-se inúteis. Combinámos então deixar-lhe o dorsal na organização aguardando por que se nos juntasse mais à frente durante a prova.
Abstraídos de todas estas peripécias só nos tínhamos que concentrar na corrida. Depois de dado o tiro de partida, e no final da ponte de madeira que atravessava o Rio Mondego, conseguimos vislumbrar ao longe que afinal o nosso colega não tinha desistido e se preparava para iniciar a corrida. Não foram em vão as nossas palavras de incentivo.
Com as novidades introduzidas este ano no percurso, e salvo opiniões diferentes, esta edição talvez tenha sido a mais interessante e a mais equilibrada de todas aquelas que disputámos em Penacova. A primeira parte foi semelhante à de 2012 até atingirmos os Moinhos de Gavinhos. A partir daquele ponto, um dos picos altimétricos da corrida, tivémos um percurso praticamente todo ele novo.
Numa constante alteração de declives e de dificuldades a maioria dos atletas mostrava-se bastante satisfeita. Uns mais lestos na abordagem às subidas, outros mais ousados nas perigosas descidas, assistiam-se a constantes ultrapassagens de atletas. Como é costume, e sempre que a situação nos permite, entabulam-se as habituais e mais originais conversas de ocasião tendo como assunto a corrida. Logo no início, e quando me preparava para ultrapassar um atleta que seguia à minha frente, este lançou-me uma inesperada pergunta: “Qual a sua idade? Respondi-lhe 57 anos. Está bem. Não é do meu escalão pelo que me pode ultrapassar à vontade”. Tinha 62 anos e era de outra “guerra”… Atendendo ao reduzido número de participantes, e contrariamente ao que é habitual em corridas de montanha mais exigentes, praticamente ninguém correu “sozinho”.
Ou seja mais à frente, ou uns metros atrás, tínhamos a companhia de outros atletas o que, por si só, torna a corrida bastante mais agradável. Sentimos que se precisarmos de ajuda temos sempre alguém por perto.
No regresso a Penacova temos de dar uma última volta pelo Hotel até encetarmos a vertiginosa, e perigosa, descida final até ao rio. Todo o cuidado é pouco e as pernas já não aguentam muito mais. Mas também é a derradeira oportunidade para as últimas ultrapassagens. Mais do que subir alguns degraus na classificação final pode também estar em causa a atribuição de uma medalha. E Penacova tem uma particularidade bem interessante: além de premiar, como é hábito, os três primeiros classificados, distribui medalhas até ao décimo posto de cada escalão. Pode parecer que não vale muito mas, para quem é um dos felizes contemplados, enche-o de orgulho e de reconhecimento da parte dos restantes atletas.
No campo específico da participação das LEBRES E TARTARUGAS é justo deixar nesta crónica três factos que marcaram a nossa participação:
E manteve-se o nosso lema. Ninguém ficou em primeiro nem em último.
E uma vez mais a extensão da corrida esteve abaixo do indicado. Em vez dos vinte e um quilómetros anunciados muito "registaram" nos seus relógios uma distância inferior com cerca de dezanove quilómetros e trezentos metros.
Atletas que concluiram a prova: 143
Vencedor: ABÍLIO PEREIRA(ARC Águias de Alvelos): 1:30:08
FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº219)
Classificação Geral: 142º - Classificação no Escalão (M50): 16º
Tempo Oficial: 3:16:56/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 3:16:41
Tempo médio/Km: 10m:11s <=> Velocidade média: 5,89Km/h (*)
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 218)
Classificação Geral: 113º - Classificação no Escalão(M50): 15º
Tempo Oficial: 2:40:33/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:36:38
Tempo médio/Km: 8m:07s <=> Velocidade média: 7,39Km/h (*)
CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº220)
Classificação Geral: 110º - Classificação no Escalão (M55): 9º
Tempo Oficial: 2:38:14/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:37:59
Tempo médio/Km: 8m:11s <=> Velocidade média: 7,33Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o Mês de Setembro
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