Pelo terceiro ano consecutivo as LEBRES E TARTARUGAS deslocaram-se até à terra do navegador Vasco da Gama para participarem numa das provas que integram o Circuito Nacional de Montanha. Sem que tenhamos conhecimento da totalidade das restantes corridas que integram este circuito arriscamos a afirmar que será porventura uma das mais acessíveis aos atletas de estrada e que se pretendam iniciar no admirável e maravilhoso mundo das corridas de montanha. A distância é pouco maior do que uma das tradicionais corridas de dez quilómetros. E em termos de dificuldade metade da prova é a subir e a segunda parte é predominantemente a descer.
Só é pena que de há um ano para cá esta prova tenha perdido cerca de metade dos participantes "finishers". Recuando a 2011 terminaram a Escalada do Mendro 306 atletas. Em 2012 este número subiu ligeiramente até aos 333 atletas. Em 2013 apenas 162 atletas lograram completar a corrida. Aliás esta quebra de participantes, tanto na prova principal como na caminhada, era visível a olho nu. E mesmo ao nível dos atletas mais credenciados não vimos aqueles que habitualmente fazem uma corrida à parte. Em conversa com um habitante local na zona da meta este confidenciou-nos que em tempos idos o número de participantes, todas as provas misturadas, chegou a atingir um simpático número na casa dos novecentos desportistas.
Numa época de grandes dificuldades temos vindo, infelizmente, a constatar um constante definhar, e até desaparecimento, de algumas das provas mais emblemáticas. Mas também nos cabe a nós atletas comparecer e não deixar morrer as corridas que um pouco por todo o lado teimosamente se vão mantendo à tona de água. É notório o esforço da parte das organizações. A começar pelo preço simbólico que incluía, além da prova propriamente dita, o almoço aberto a todos os participantes. O mais fácil seria aumentar um pouco o preço das inscrições. Mas talves mesmo assim não se conseguissem os objectivos pretendidos. Tenhamos esperança de que melhores dias virão e se inverta a tendência negativa da maioria das provas populares.
Quanto à corrida a mesma não trouxe novidades relativamente aos anos anteriores. As mesmas dificuldades e o mesmo apoio popular e empenho dos elementos da organização para tudo corresse "às mil maravilhas". E este ano tivémos um grande aliado no S. Pedro. Chuva nem vê-la mas também o calor do interior alentejano tão habitual neste mês de Junho decidiu dar uma folga aos atletas. Assim a corrida decorreu dentro daquilo que poderemos considerar as condições ideiais. E reflexo desta ajuda meteorológica os TARTARUGAS cumpriram a prova em alto ritmo conseguindo mesmo superar os seus anteriores máximos na Escalada do Mendro.
De assinalar que dois dos nossos atletas tinham participado com um intervalo inferior a vinte quatro horas na última prova do BES RUN CHALLENG3 em Lisboa. No entanto o cansaço não se fez notar nas suas prestações na corrida da Vidigueira.
Atletas que concluiram a prova:162
Vencedor: PAULO GOMES (C.U.A. Benaventense): 0:37:19
FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº154)
Classificação Geral: 152º - Classificação no Escalão (M45): 20º
Tempo Oficial: 1:13:55/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:13:52
Tempo médio/Km: 6m:43s <=> Velocidade média: 8,94Km/h (*)
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 155)
Classificação Geral: 124º - Classificação no Escalão(M50): 21º
Tempo Oficial: 1:01:27/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:01:24
Tempo médio/Km: 5m:35s <=> Velocidade média: 10,75Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº156)
Classificação Geral: 119º - Classificação no Escalão (M55): 6º
Tempo Oficial: 1:00:18/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:00:15
Tempo médio/Km: 5m:29s <=> Velocidade média: 10,96Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o Mês de Junho
Com a Corrida de Santo António integrada nas festas da cidade de Lisboa encerrou-se a primeira edição do Bes Run Challeng3. Os TARTARUGAS estiveram representados por Frederico Sousa, Carlos Teixeira e Hugo Ferreira tal como já se tinha verificado nas outras duas etapas de Cascais e Sintra.
Conforme já tinha sido indicado pela organização a corrida de Santo António era a de menor dificuldade o que se veio a confirmar pelos melhores tempos realizados pela maioria dos atletas comparativamente com os realizados em Cascais e Sintra. O tempo fresco e a ameaçar chuva convidou os atletas a correr depressa na tentativa de bater as suas melhores marcas. A partida sempre um pouco atribulada com a repartição dos atletas pelas diferentes bandas, teve lugar na Praça D. Pedro no Rossio. Após o tiro de partida os atletas iniciaram a sua prova, seguindo pela Baixa em direção ao Terreiro do Paço, Cais Sodré, Zona da Ribeira, Santos e Alcântara, onde se atingiu os primeiros cinco Kms da prova. Ao fim dos 5 Kms fez-se a inversão do percurso com a passagem pela zona da Ribeira das Naus, Praça do Comercio e Baixa em direção novamente ao Rossio onde estava instalada a meta. A prova foi disputada na sua totalidade em terreno plano, sendo as principais dificuldades o mau piso junto ao Cais do Sodré e os novo piso da Ribeira das Naus, bonito para passear, mas difícil para os corredores. No final foi oferecido um manjerico a cada atleta, símbolo das festa do Santo António. Embora com alguns pormenores a melhorar ficam as felicitações à Organização que proporcionou a possibilidade de disputarmos mais três provas, ficamos agora à espera da 2ª edição em 2014, se possível com uma maior originalidade nos percursos, relativamente a provas que já fazem parte do tradicional calendário de provas.
[Crónica de Carlos Teixeira]
Atletas que concluiram a prova: 2323
Vencedor: RUI MUGA (Ginásio Clube de Bragança): 0:30:43
HUGO FERREIRA (Dorsal Nº2017)
Classificação Geral: 531º/Classificação Chip: 522º - Classificação no Escalão (Veterano 1): 111º
Tempo Oficial: 0:45:23/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:44:51
Tempo médio/Km: 4m:29s <=> Velocidade média: 13,38Km/h (*)
FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº2109)
Classificação Geral: 1620º/Classificação Chip: 1639º - Classificação no Escalão (Veterano 4): 96º
Tempo Oficial: 0:56:13/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:55:12
Tempo médio/Km: 5m:31s <=> Velocidade média: 10,87Km/h (*)
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 1162)
Classificação Geral: 685º/Classificação Chip: 683º - Classificação no Escalão (Veterano 4): 35º
Tempo Oficial: 0:46:49/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:46:17
Tempo médio/Km: 4m:38s <=> Velocidade média: 12,96Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
CLASSIFICAÇÕES FINAIS GLOBAIS NAS TRÊS PROVAS
HUGO FERREIRA
Classificação Challeng3 Absoluta: 362º
Classificação Challeng3 Chip: 365º
Classificação Challeng3 Escalão: 76º
FREDERICO SOUSA
Classificação Challeng3 Absoluta: 1000º
Classificação Challeng3 Chip: 1100º
Classificação Challeng3 Escalão: 70º
CARLOS TEIXEIRA
Classificação Challeng3 Absoluta: 377º
Classificação Challeng3 Chip: 373º
Classificação Challeng3 Escalão: 22º
Calendário para o Mês de Junho
Pelo quinto ano consecutivo as LEBRES E TARTARUGAS marcam presença na Corrida do Oriente. Aliás é uma das poucas provas em que participamos ininterruptamente desde o início da nossa aventura no distante ano de 2009. Nesse tempo tudo era novidade e qualquer corrida que aparecesse caía de imediato no lote das nossas preferências.
A adesão a esta prova continua a ser em grande escala. O local é aprazível embora o percurso não o seja assim tanto. Sem grandes novidades mantem os mesmos atractivos e as mesmas contrariedades das edições anteriores. Sendo praticamente plano o trajecto não nos dá grande margem para descansar e recuperar algumas forças. E o facto de se desenvolver numa zona urbana bastante protegida aumenta as dificuldades quando, como aconteceu hoje, o sol marca presença em força e a temperatura ambiente faz-nos lembrar que nos aproximamos a passos largos do Verão. As sombras escasseiam e o piso também não ajuda. Sendo uma corrida de dez quilómetros de distância não tem sido aquela prova na qual procuramos bater os nossos próprios recordes. Quanto muito ambicionamos fazer um pouco melhor que nos anos anteriores. E o último quilómetro uma vez mais pareceu ENORME. Com o Sol a apertar fazemos as últimas centenas de metros num troço de terra batida que mais parece um forno. Bem tentamos "sprintar" mas as forças não nos permitem grandes veleidades.
Temos também que registar que na realidade a corrida teve mais quatrocentos metros do que o anunciado. Não que a diferença seja muito significativa mas em termos de tempos de corrida representa qualquer coisa como dois minutos a mais.
Para quem já está habituado a outros voos, vulgo distâncias maiores, temos de encarar a Corrida do Oriente como um treino de velocidade complemento dos treinos de endurance a que recorremos para meter quilómetros nas pernas.
Atletas que concluiram a prova:1634
Vencedor: HERMANO FERREIRA(GD Conforlimpa): 0:31:49
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 953)
Classificação Geral: 506º - Classificação no Escalão(M50): ND
Tempo Oficial: 0:49:51/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:49:08
Tempo médio/Km: 4m:55s <=> Velocidade média: 12,21Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº952)
Classificação Geral: 441º - Classificação no Escalão (M55): ND
Tempo Oficial: 0:48:55/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:48:09
Tempo médio/Km: 4m:49s <=> Velocidade média: 12,46Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Corridas do Mês de Junho
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