Segunda-feira, 27 de Maio de 2013

CORRIDA DO GUINCHO - Entre Serra e Mar

Pelo quarto ano consecutivo as LEBRES E TARTARUGAS inscreveram-se na Corrida do Guincho. No primeiro ano esta prova surgiu um pouco por acaso através de um  desafio lançado por um amigo do Frederico. Mas que desafio. Foi exactamente aqui que nos iniciámos no promissor, maravilhoso e aliciante mundo das corridas de montanha. Até então tínhamo-nos timidamente ficado pelas corridas de alcatrão, conscientes de que não tínhamos ainda pedalada para as corridas "off the road" como carinhosamente as apelidamos.

 

Nessa nossa primeira participação despertámos para uma nova realidade que tem vindo cada vez mais a ganhar espaço nos nossos corações. Até o nosso atleta que normalmente "vota contra" as corridas de montanha começa a render-se a esta tendência. Aliás temos vindo a notar que um cada vez maior número de atletas se inscreve nestas provas, sejam elas puras corridas de montanha ou mesmo "trails". Foi esta nossa incursão por uma nova abordagem em termos de atletismo que nos motivou a mais altos voos.

 

Há uma semana atrás o nosso grupo repartiu-se pelo Bes Run Challeng3 - Sintra e pela Ultra Trail de S. Mamede com os resultados que já se conhecem. Agora, e depois de um longo interregno que se iniciou após a Estafeta Cascais/Lisboa em 21 de Abril, o núcleo fundador das LEBRES E TARTARUGAS volta a juntar-se. As mazelas das últimas participações ainda estão bem vivas. Mas igualmente bem vivo está o nosso espírito de grupo.

 

Com um percurso muito idêntico ao das duas últimas edições os atltetas partem para a corrida com o pensamento logo fixado naquele subida/escalada de alcatrão que tanto dissabores nos tem causado. A parte inicial é de puro aquecimento. Como já não vamos à praia percorremos alguns trilhos bastante agradáveis com o Oceano Atlântico à nossa esquerda. Uma vez mais, e apesar de já estarmos no final do mês de Maio, o tempo continua a não dar tréguas. Um ventinho frio logo pela manhã põe todos em sentido. E o vento até foi nosso amigo tendo soprado pelas costas dando-nos um empurrãozinho quando já começávamos a precisar de alguma ajuda.

 

Após o segundo abastecimento lá vem a tal subida que só muito dificilmente se consegue fazer toda ela em passo de corrida. O segredo é mesmo atacar este desnível sem nunca olhar para a frente para não desanimar. Ultrapassado este obstáculo ainda temos mais algumas subidas de respeito. Até que após um curva em cotovelo para a direita entramos num dos mais belos troços da corrida com um "single trek" praticamente sempre a descer. Atingem-se velocidades vertiginosas e ultrapassam-se alguns atletas com um andamento inferior ao nosso.

 

Finalmente entramos na última descida em empedrado na qual todo o cuidado é pouco. É nestas descidas que corremos seriamente o risco das nossas pernas se descontrolarem e se ultrapasssarem a si próprias. Nesta caso o "malho" está garantido.

 

Mais uma prova terminada e já orientamos as nossas antenas para a tradicional Corrida do Oriente no primeiro domingo de Junho.

 

Atletas que concluiram a prova:398

Vencedor: ABÍLIO PEREIRA (ARC Águias de Alvelos): 0:45:48

 

FREDERICO SOUSA  (Dorsal Nº375)

 

Classificação Geral: 309º - Classificação no Escalão (M45): ND

Tempo Oficial: 1:27:37/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:27:11

Tempo médio/Km: 7m:16s  <=> Velocidade média: 8,26Km/h (*)

 MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA

 

CARLOS TEIXEIRA  (Dorsal Nº 376)

Classificação Geral: 203º - Classificação no Escalão(M50): ND

Tempo Oficial: 1:15:35/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:15:12

Tempo médio/Km: 6m:16s  <=> Velocidade média: 9,57Km/h (*)

MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº377)

Classificação Geral: 181º - Classificação no Escalão (M55): ND

Tempo Oficial: 1:13:38/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:13:12

Tempo médio/Km: 6m:06s  <=> Velocidade média: 9,84Km/h (*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

CLASSIFICAÇÃO POR EQUIPAS - Lebres e Tartarugas: 32º(em 37 equipas classificadas)

 

Corridas do Mês de Maio

  • 1- Corrida do 1º de Maio (Lisboa) - 15 Km
  • 4 - Trilho das Lampas (S. João das Lampas) - 18 Km
  • 12 - Trail Castelo de Abrantes - 30/35 Km ==> Frederico Sousa e Carlos Gonçalves
  • 12 - Meia Maratona de Setúbal - 21,0975 Km ==> Carlos Teixeira e Hugo Ferreira
  • 18 - Ultra Trail da Serra de S. Mamede (Portalegre) - 100 Km ==> Carlos Gonçalves
  • 18 - Bes Run Challenge3 (Sintra) - 10 Km ==> Frederico e Carlos Teixeira
  • 26 - Corrida do Guincho/Entre Serra e Mar (Malveira) - 12 Km

Calendário para o Mês de Junho

  • 2 - Corrida do Oriente (Lisboa) - 10 Km
  • 8 - Bes Run Challenge3 (Lisboa) - 10 Km ==> Frederico e Carlos Teixeira
  • 9 - Escalada do Mendro (Vidigueira) - 11 Km
  • 29 - Corrida das Fogueiras (Peniche) - 15 Km

 

 

publicado por Carlos M Gonçalves às 21:27

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Sexta-feira, 24 de Maio de 2013

BES RUN CHALLENG3 - Sintra

Uma vez mais as LEBRES E TARTARUGAS marcaram presença no mesmo dia em duas provas diferentes.

 

O núcleo mais numeroso não teve a capacidade e coragem da nossa LEBRE Carlos Gonçalves que se aventurou numa Ultra Maratona tendo optado por marcar presença na segunda prova do BES Run Challenge, desta feita em Sintra.

 

Participaram na prova as TARTARUGAS Frederico Sousa, Carlos Teixeira e Hugo Ferreira.

 

Este ciclo de provas (Cascais, Sintra e Lisboa) que inicialmente se mostraram atractivas (talvez por serem novidade) estão no entanto a suscitar-nos alguns reparos. Primeiro não se entende o local, horário e procedimento de entrega de dorsais. Em segundo lugar as provas estão sobredimensionadas em termos de atletas face aos percursos escolhidos – isto foi aliás bem evidente no permanente engarrafamento que consistiu a prova em Sintra.

 

Por último o traçado das duas primeiras provas poucas novidades trouxe face a ofertas alternativas.

 

Estes são pois alguns aspectos a melhorar.

 

Quanto à prova em questão  o tempo apresentou-se fresco e chuvoso tanto a gosto do TARTARUGA Frederico mas que acabou por resultar numa dificuldade acrescida para a prova uma vez que tornava o piso escorregadio o que, em descidas empedradas acentuadas, dificultou a performance.

 

Com partida em S. Pedro de Sintra dirigimo-nos para a Vila onde entroncamos no trajecto correspondente ao inicio da prova do Fim da Europa. Depois de uma subida ingreme de cerca de 2,5 kms, atingimos o cimo da serra onde percorremos, um pouco aos altos e baixos cerca de 4 kms. No percurso de volta e já em descida para a Vila somos surpreendidos talvez pela subida mais difícil em empedrado irregular. E se a subida foi difícil as descida também não foi fácil (se bem que menos cansativa) dada a sua inclinação, piso irregular e molhado.

 

Enfim, lá chegamos todos a S. Pedro de Sintra com uns tempos que atestaram que de facto esta é uma prova de 10 exigentes kms.

 

[Crónica de Frederico Sousa]

 

Atletas que concluiram a prova: 2017

Vencedor: PEDRO RODRIGUES (GCB): 0:33:38

 

HUGO FERREIRA (Dorsal Nº2017)

Classificação Geral: 440º - Classificação no Escalão (Veterano 1): 92º

Tempo Oficial: 0:53:33/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:52:57

Tempo médio/Km: 5m:18s  <=> Velocidade média: 11,33Km/h (*)

 

FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº2109)

Classificação Geral: 1361º - Classificação no Escalão (Veterano 4): 84º

Tempo Oficial: 1:06:44/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:05:08

Tempo médio/Km: 6m:31s  <=> Velocidade média: 9,21Km/h (*)

 

CARLOS TEIXEIRA  (Dorsal Nº 1162)

Classificação Geral: 513º - Classificação no Escalão(Veterano 4): 27º

Tempo Oficial: 0:54:32/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:53:55

Tempo médio/Km: 5m:23s  <=> Velocidade média: 11,13Km/h (*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário para o Mês de Maio

  • 1- Corrida do 1º de Maio (Lisboa) - 15 Km
  • 4 - Trilho das Lampas (S. João das Lampas) - 18 Km
  • 12 - Trail Castelo de Abrantes - 30/35 Km ==> Frederico Sousa e Carlos Gonçalves
  • 12 - Meia Maratona de Setúbal - 21,0975 Km ==> Carlos Teixeira e Hugo Ferreira
  • 18 - Ultra Trail da Serra de S. Mamede (Portalegre) - 100 Km ==> Carlos Gonçalves
  • 18 - Bes Run Challenge3 (Sintra) - 10 Km ==> Frederico e Carlos Teixeira
  • 26 - Corrida do Guincho/Entre Serra e Mar (Malveira) - 13 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 00:03

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Quinta-feira, 23 de Maio de 2013

ULTRA TRAIL DE S. MAMEDE

Este número mágico significa a quantidade de quilómetros que, mais centena menos centena de metros, todos os atletas, que alinharam à partida do ULTRA TRAIL DE S. MAMEDE (UTSM), se propunham percorrer para terminar esta particular aventura. Sendo ainda inacessível para muitos dos corredores populares é, sem dúvida, aquela que muitos ambicionam alcançar.

 

No meu caso particular, a dois anos de distância verifico que a minha distância de referência era então a da Meia Maratona, embora já tivesse como mira a participação numa Maratona, prova de eleição e de referência no atletismo. Ultrapassado este objectivo, e com o início na incursão pelas corridas de montanha, começam assurgir novos desafios. Das “simples provas de montanha” aos “Trails” foi um pequeno passo. O vício começa a tomar conta deste atleta e voos mais altos se perspectivam.

 

Há cerca de um ano, poucos minutos antes da partida para a Corrida do Guincho, o meu amigo André Noronha disse-me que tinha participado no fim-de-semana anterior no primeiro Ultra Trail da Serra de S. Mamede com uma distância de cem quilómetros. As minhas orelhas ficaram logo a arder e senti que estava perante um novo e aliciante desafio. Depois desta revelação até a Corrida do Guincho pareceu bem mais fácil.

Entretanto um novo desafio foi equacionado e superado: nada mais, nada menos, do que a Ultra Maratona do Atlântico Melides/Tróia. As próximas grandes etapas seriam a repetição das Maratonas do Porto e de Lisboa. Mas o meu pensamento centrava-se cada vez mais na prova de Portalegre. Até que em Janeiro tomei a feliz decisão de me inscrever nesta nova aventura. Para grande desgosto meu as vagas tinham-se esgotado num ápice, ficando então em Lista de Espera. Ainda não tinha decorrido uma semana desde a minha tentativa de inscrição e já estava a receber o “mail” por que tanto aguardava: havia uma vaga pelo que de imediato paguei a inscrição garantindo assim um lugar no pelotão de elite. Já não podia voltar atrás. Mas tinha agora pela frente uma árdua tarefa de convencer a minha família e os meus amigos TARTARUGAS a aceitarem pacificamente esta minha pequena/grande LOUCURA.

 

Engendrei logo um pequeno plano de treino que culminaria com a participação na UTSM. Foram semanas a fio a treinar e a participar em diferentes provas desde os vinte quilómetros de Cascais, da Meia Maratona de Lisboa e da Corrida Cascais/Lisboa até outras bem mais exigentes como os Trilhos do Almourol, o Ultra Trail de Sesimbra e o Trail do Castelo de Abrantes. De permeio ainda fiz, com o meu colega Frederico, a corrida nocturna do Trilho das Lampas. Foram de tal modo exigentes estes últimos meses que cheguei mesmo a uma situação de pré-fadiga muscular.

 

O tão ansiado dia 17 de Maio chegou e organizei-me com um grupo de atletas da Caixa Geral de Depósitos para fazermos a viagem até Portalegre. À medida que nos aproximávamos das zero horas de Sábado a nossa adrenalina aumentava. Só queríamos mesmo era começar a correr.

Em Lisboa estavam os meus grandes companheiros das LEBRES E TARTARUGAS, bastante preocupados, e que não se cansavam de me dar alguns conselhos: “agasalha-te bem, alimenta-te bem, descansa bem, não vás sozinho”.

 

Faltava cerca de meia hora para o início da odisseia e decido enviar um derradeiro SMS à minha família e amigos: “A GRANDE AVENTURA VAI COMEÇAR. JÁ FALTOU MAIS. DESISTIR NUNCA”. Em resposta recebo alguns telefonemas e umas mensagens de apoio: FORÇA ESTAMOS CONTIGO; NÃO DESISTAS, BOA SORTE PAI; BOA SORTE CARREGA PAI CARLOS. Era mesmo de isto que eu precisava.

 

As previsões de tempo frio e de alguma chuva pairavam sobre nós. Comentava-se que na zona das “Antenas” a temperatura poderia descer até aos ZERO graus. Por isso agasalhámo-nos convenientemente.

 

Finalmente à meia-noite é dado o tiro de partida e todos se lançam à grande prova.

Saídos do Estádio começa de imediato o ataque à montanha. As luzes que cada atleta transportava na cabeça conferiam um espectáculo digno de se ver, mais parecendo que presenciávamos um filme de Extraterrestres.

 

A minha principal dúvida era como me iria comportar a correr e a andar durante toda a noite sem quebrar nem adormecer. Na realidade já estava há 15 horas acordado.

 

Quilómetro a quilómetro ia devorando o percurso, sozinho ou acompanhado em pequenos grupos. O último contacto com a civilização foi no Posto de Abastecimento e Controlo (PAC) 2 em Alegrete. Foi fantástico ver às duas da manhã as ruas cheias de gente. São fenómenos como este que nos dão um ânimo adicional. A partir de então só víamos atletas e os voluntários presentes nos vários PAC.

 

Com vento, nevoeiro, muito frio e alguma chuva fraca os quilómetros até nem custaram a passar. Por volta das cinco da manhã chegamos às famigeradas “Antenas” onde estava sediado o PAC 3. Foi o ponto mais alto de uma louca mas deslumbrante noite passada toda ela praticamente sempre a subir. Dois graus era a temperatura local. Nesta altura verificam-se as primeiras desistências de atletas afectados por situações de hipotermia. Arrepiante…

 

Como o frio apertava não era aconselhável uma grande paragem nem sequer uma aproximação à fogueira local. Podíamos já não ter coragem para arrancar daquele sítio. Após ingerir alguns líquidos e pedaços de marmelada ataquei o troço seguinte. Pela frente tinha um longo (cerca de 900 metros) e sinuoso “single trek” sempre a descer e no final do qual começam a aparecer os primeiros sinais do novo dia. Para trás tinha ficado, pelo menos na minha opinião, a melhor parte da prova. Nunca mais esquecerei aquela longa e maravilhosa madrugada passada na Serra de S. Mamede.

 

Continuando no meu caminho a claridade começa a tomar conta do céu até que torna-se desnecessária a luz da minha lanterna frontal. O céu apresentava-se praticamente todo limpo prenunciando uma manhã bem mais amena.

 

E finalmente o Sol nasceu. E com ele reapareceram todos os tons da natureza da qual tínhamos estado arredados durante esta longa noite, perdidos algures nas entranhas da Serra de S. Mamede. Enfim voltávamos à vida.

E, estranhamente, não mostrava sinais de fadiga. Tinha algum receio de que uma moleza tomasse conta de mim quando o tempo começasse a aquecer e quando parasse para abastecimento pelo que nem me sentava para descansar. Nesse ponto fiz um pouco “ouvidos de mercador” aos conselhos dos meus amigos.

 

Tinha prometido que dava notícias quando o Sol rompesse. Mesmo a correr consegui enviar um novo SMS: “AINDA ESTOU VIVO, E COM FORÇAS PARA TERMINAR”. Em resposta começo a receber mensagens e telefonemas de apoio como se me estivessem a empurrar até à meta e reflectindo claramente o espírito dos meus apoiantes. Mas há uma mensagem do meu filho Gonçalo que, apesar de só a ter lido mais tarde, representa muita da energia positiva que me foi transmitida. Não resisto a transcrevê-la.

 

“CHEGUEI AGORA A CASA E NO ENTANTO TU ESTÁS A CORRER. SEMPRE NOS TRANSMITISTE E NOS ENSINASTE QUE O IMPORTANTE É NUNCA DESISTIR E TU SABE-LO MELHOR DO QUE NINGUÉM. MAS PENSO QUE ACIMA DO NUNCA DESISTIR ESTÁ O DAR O MÁXIMO, E SE ESTE NÃO FOR SUFICIENTE PARA TERMINARMOS ALGO, PELO MENOS FAZÊMO-LO DE CONSCIÊNCIA TRANQUILA. MAS TU ÉS UM CORREDOR, UM COMBATENTE, UM INSISTENTE E NÃO DESISTENTE E POR ISSO SEI QUE CHEGARÁS À TUA META. TODOS TORCEM POR TI. MESMO A DORMIR TRANSMITIMOS TODAS AS NOSSAS ENERGIAS. FORÇA PAI TU CONSEGUES”…

 

Só por isto valeu a pena o meu esforço.

 

Com mais ou menos subidas, algumas piores e outras mais fáceis, aproximamo-nos do “altaneiro” Castelo de Marvão. Sabia que teria de por lá passar. Mas não de imediato. Entra-se numa fase desesperante com curvas e mais curvas, subidas e mais descidas, ora aproximando-nos ora afastando-nos do Castelo. Mais uma voltinha e mais uma ribeira para ”refrescar” os pés.

Não havia problema pois no PAC 6 em Marvão teríamos a oportunidade de trocar de equipamento.

 

Finalmente entramos numa antiga estrada romana que nos levaria até ao Castelo. Levaria? Não, porque com uma entrada mesmo à nossa frente indicam-me que tenho de virar à direita levando-me a descer mais alguns metros. Significa que me esperavam novas subidas. Subidas sim, mas escalada como aquela que tivemos de empreender é que poucos estariam à espera.

Trilho propriamente dito não se vislumbrava algum. Só pedregulhos e mais pedras. Confesso que neste momento o desânimo se apoderou um pouco de mim. Chamei todos os “nomes” que sabia a quem tinha inventado aquele percurso. E será que esse “inteligente” o tinha experimentado?

 

Para trás ficava um desnível bastante acentuado e nada aconselhado para quem sofre de vertigens.

Sem mais surpresas, caramba já chega de brincadeiras, entro finalmente no Castelo de Marvão e dirijo-me ao PAC 6. Antes de mudar de roupa, e ao mesmo tempo que saboreava uma bela sopa quente (enfim consigo deglutir comida de jeito ao fim de tantas horas), conversava com uma atleta que já falava em desistir tão desanimada estava com a partida que nos tinham pregado. Tentei de alguma forma confortá-la e animá-la dizendo que “eu não desisto e vou até ao fim só para não ter de voltar no próximo ano para completar a prova. Assim já ficava cumprida”.

 

Com roupa lavada e já mais animado deixo o Castelo para trás e ataco o trajecto até ao PAC seguinte. O Sol brilhava bem lá no alto. Mas, a certo ponto, ganho a noção de que estava a caminhar aos ziguezagues para cumprir quilómetros. E o pior ainda estava para vir. Ao longe surgem umas ameaçadoras núvens negras que, empurradas pelo vento forte, vinham na minha direcção. Ouvem-se os primeiros trovões até que, finalmente, começa a chover. A temperatura desceu abruptamente de tal modo que a chuva se transformou rapidamente em granizo. Foi decididamente o pior momento de toda a Ultra Maratona. Nem o frio da noite foi tão demolidor. E de nada tinha servido mudar de roupa em Marvão. Ali estava eu feito que nem um pinto. E não via mais ninguém. Estava completamente sozinho e abandonado às intempéries da natureza.

 

Sem estar à espera aparece como que por milagre o Posto de Abastecimento da Carreira (PAC 7). Como a chuva não dava sinais de querer abrandar alguns atletas tomaram a decisão de ali abandonarem a prova. Foi difícil mas consegui resistir àquele ambiente negativo e de frustração. Talvez fosse o SMS do meu filho que me estava a empurrar para a frente e fiz-me de novo ao caminho. Volta o Sol e com ele um calor bem apetecido que seca a roupa rapidamente. Valeu a pena não ter desistido.

 

Mas, à medida que me aproximava do PAC 8 em Castelo de Vide, a chuva regressa para fazer mais estragos. Ao chegar à igreja de Nossa Senhora da Penha descanso um pouco, o tempo suficiente para me alimentar, e animado pela presença da minha mulher, da minha filha Catarina e do Pedro, parto decidido para cumprir os últimos vinte e três quilómetros. Esta parte final foi feita um pouco às cegas já que o meu GARMIN tinha falecido de vez, sem qualquer carga, deixando eu de ter noção das distâncias. Apenas tinha como indicador que estava a demorar cerca de duas horas para cumprir dez quilómetros. Passou a ser uma “navegação à vista”…

 

De PAC em PAC aproximo-me do fim. Mas, tónico especial, a partir do Posto de Abastecimento 9 passo a ter um apoio suplementar: a minha mulher decide acompanhar-me nos últimos oito quilómetros. A noite volta a constituir o meu meio envolvente pelo que chego ao último e derradeiro PAC já com a luz frontal em funcionamento. Esperança pois o fim está próximo. Ainda me tentam aliciar com um convite para a próxima edição, o que nego de imediato tal era o meu desespero. Agora, e já passados alguns dias, talvez aceitasse o desafio.

 

 

Tenho pela frente uma descida com mais de duzentos degraus e cerca de uma hora de caminho até à meta. Nesta última fase o Pedro também se junta a esta comitiva improvisada. Todos querem que eu conclua o Ultra Trail de S. Mamede.

 

Mais curva menos curva, mais peripécia menos peripécia, chego finalmente ao Estádio dos Assentos. Tinha de dar uma volta à pista de atletismo até cruzar finalmente a meta. As bolhas nos pés já há muito que me impediam de correr. Mas num Estádio repleto de ... bancadas vazias... penso: “que se lixem as bolhas; eu vou mas é terminar a prova sempre a correr.

Prova superada. No meu pensamento estava gravado a seguinte frase: “Esta prova nunca mais”.

Mas já com a medalha de cortiça de “Finisher” orgulhosamente ao peito revejo instantaneamente o filme da corrida. Valeu a pena.

São desafios como este que nos fortalecem e nos levam a acreditar que não há obstáculos intransponíveis. Podem ser difíceis mas não são impossíveis.

 

Remetido a uns merecidos momentos de descanso tenho de urgentemente comunicar aos meus filhos e aos meus colegas TARTARUGAS que estou bem e agradecer-lhes o seu apoio.

Obrigado a todos.

 

Fui o último a chegar dentro do tempo limite das 24 horas. Mas mais cinco heróicos atletas conseguiram, sabe-se lá como, terminar o Ultra Trail de S. Mamede. Não obstante terem pulverizado o tempo limite estipulado pelo regulamento a organização decidiu, e muito bem, incluir estes heróis na classificação final.

 

E para o próximo ano logo se vê. O bichinho ficou cá bem dentro.

 

Atletas que concluiram a prova: 230

Vencedor: LUÍS MOTA (CA Ferreira do Zêzere): 10:20:28

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal NºM219)

Classificação Geral: 225º - Classificação no Escalão M55: 9º

Tempo Oficial: 22:43:27/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 22:43:03

Tempo médio/Km: 13m:38s  <=> Velocidade média: 4,40Km/h (*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário para o Mês de Maio

  • 1- Corrida do 1º de Maio (Lisboa) - 15 Km
  • 4 - Trilho das Lampas (S. João das Lampas) - 18 Km
  • 12 - Trail Castelo de Abrantes - 30/35 Km ==> Frederico Sousa e Carlos Gonçalves
  • 12 - Meia Maratona de Setúbal - 21,0975 Km ==> Carlos Teixeira e Hugo Ferreira
  • 18 - Ultra Trail da Serra de S. Mamede (Portalegre) - 100 Km ==> Carlos Gonçalves
  • 18 - Bes Run Challenge3 (Sintra) - 10 Km ==> Frederico e Carlos Teixeira
  • 26 - Corrida do Guincho/Entre Serra e Mar (Malveira) - 13 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 23:10

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Terça-feira, 14 de Maio de 2013

MEIA MARATONA DE SETÚBAL

No passado Domingo os Lebres e Tartarugas tiveram mais uma vez uma intensa atividade fazendo-se representar simultaneamente no “Traill de Abrantes” por Carlos Gonçalves e Frederico Sousa e na Meia Maratona de Setúbal por Carlos Teixeira e Hugo Ferreira.

Em Setúbal, enquanto aquecíamos para a corrida, ficámos logo com a sensação que iríamos ter que correr com uma temperatura elevada, o que só por si iria tornar a meia maratona mais difícil, porque a mesma se desenrola numa zona muito árida.

 

A partida  mais uma vez ocorreu no parque José Afonso em plena avenida Luísa Tody, com as habituais passagens pelo Mercado do Livramento e o mítico estádio do Bonfim. Os cinco Kms foram atingidos novamente na Avenida Luisa Tody. A partir dos 5kms seguiu-se a passagem pelo porto onde se apanha o Ferry para a bonita ilha de Tróia e onde soprava uma aragem fresca. Depois até ao KM dez tivémos a desagradável passagem pelas fábricas devido ao mau cheiro e começou-se a sentir o calor com maior intensidade. Dos 10 aos 12 Kms foi sempre a subir ainda que de forma pouco acentuada até ao ponto de viragem. A partir de aqui, até sensivelmente os 14.5 Kms, foi sempre a descer, mas quem procurou reforçar o andamento teve um contratempo que foi o aparecimento de um vento lateral em sentido contrário.  Para o signatário desta crónica o KM 16 foi marcante pois fosse pelos festejos do 53º aniversário, pelo calor ou saturação de correr, as pernas quiseram parar. No entanto a experiência de muitas provas já realizadas ajudou que a cabeça pusesse ordem nas pernas, retomando o andamento ainda que de forma mais lenta do que anteriormente. O último Km foi uma eternidade com a tradicional volta ao Parque José Afonso até cortar a Linha da meta.

 

Uma palavra final para o tartaruga Hugo que teve uma excelente performance nesta prova batendo a sua melhor marca na distância. Será provavelmente mais uma maratonista nesta equipa, até ao final do ano.

 

[Crónica de Carlos Teixeira]

 

Atletas que concluiram a prova: 766

Vencedor: LUíS FEITEIRA (RB Running): 1:08:15

 

HUGO FERREIRA (Dorsal Nº426)

Classificação Geral: 436º - Classificação no Escalão (M3539): 98º

Tempo Oficial: 1:47:32/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:47:04

Tempo médio/Km: 5m:04s  <=> Velocidade média: 11,82Km/h (*)

MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA DISTÂNCIA DE MEIA-MARATONA

 

CARLOS TEIXEIRA  (Dorsal Nº 416)

Classificação Geral: 439º - Classificação no Escalão(M5054): 42º

Tempo Oficial: 1:47:54/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:47:26

Tempo médio/Km: 5m:06s  <=> Velocidade média: 11,78Km/h (*)

MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

Calendário para o Mês de Maio

  • 1- Corrida do 1º de Maio (Lisboa) - 15 Km
  • 4 - Trilho das Lampas (S. João das Lampas) - 18 Km
  • 12 - Trail Castelo de Abrantes - 30/35 Km ==> Frederico Sousa e Carlos Gonçalves
  • 12 - Meia Maratona de Setúbal - 21,0975 Km ==> Carlos Teixeira e Hugo Ferreira
  • 18 - Ultra Trail da Serra de S. Mamede (Portalegre) - 100 Km ==> Carlos Gonçalves
  • 18 - Bes Run Challenge3 (Sintra) - 10 Km ==> Frederico e Carlos Teixeira
  • 26 - Corrida do Guincho/Entre Serra e Mar (Malveira) - 13 Km

 

publicado por Carlos M Gonçalves às 21:03

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TRAIL CASTELO DE ABRANTES

Neste fim de semana tivémos uma jornada dupla com a participação de metade da equipa no TRAIL CASTELO DE ABRANTES - Carlos Gonçalves e Frederico - e a outra metade na Meia Maratona de Setúbal - Carlos Teixeira e a mais recente contratação Hugo Ferreira. Esta última prova será debatida numa crónica à parte.

 

Em 2012 o Frederico lançou o desafio para participarmos na versão mais curta (cerca de 15 quilómetros) do Trail Castelo de Abrantes. E sempre que o Frederico propõe um repto mais ousado o Carlos Gonçalves dá incondicionalmente o seu "SIM". Da nossa participação no ano passado as impressões foram as melhores pelo que voltar na edição deste ano foi um passo demasiado curto. Só que desta vez fomos mais ousados e abalançámo-nos à prova maior que, segundo a organização, teria uma distância entre 30 e 35 quilómetros. E esta corrida até se encaixava perfeitamente no programa de preparação do Carlos Gonçalves para a Ultra Maratona de S. Mamede a disputar em Portalegre já no próximo fim de semana.

 

No seio da nossa equipa ficou previamente acordado que, tal como no Trilho das Lampas, faríamos a prova em companhia. O carácter competitivo seria deste modo posto completamente de parte assumindo-se a nossa participação mais como um passeio para carregar baterias e disfrutar ao máximo a natureza.

 

O início do Trail estava previamente marcado para as nove e trinta. Como o autocarro que transportou os atletas desde Abrantes até ao local da partida saíu atrasado desse modo o começo da corrida resvalou cerca de meia hora tendo tudo começado às dez da manhã. Neste Domingo bastante soalheiro os temores do Frederico adensavam-se com as previsões de tempo quente. Mas o azar de uns é, às vezes, a sorte de outros donde o nosso "árabe" Carlos Gonçalves esfregava as mãos de contente.

 

Poucas dezenas de atletas se perfilavam junto à linha de partida. Eram entre cinquenta e sessenta, e ainda por cima com um aspecto de bem preparados. Adensavam-se as nossas preocupações em termos de podermos chegar ao fim em último lugar. Mas mesmo que assim viesse a acontecer não iríamos certamente dar por mal empregue este Domingo de Maio.

 

Não abundavam caras conhecidas mas mesmo assim ainda encontrámos amigos de outras provas.

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Dado o tiro de partida começaram as "hostilidades" num andamento muito vivo, demasiadamente vivo para as nossas aspirações. Convém frisar que para o Frederico esta iria a ser a sua prova mais longa. Os vinte cinco quilómetros de Penacova tinham sido a maior aventura deste atleta. Logo após a primeira subida de respeito olhámos para trás e ... não vimos mais alguém. Tudo bem. À medida que os quilómetros iam avançando ainda conseguíamos enxergar ao longe alguns atletas mais adiantados. Mas, a partir de certo ponto, foi o isolamento total. Duas Tartarugas ainda bastante animadas mas sem lebres que lhes fizessem companhia.

 

Até ao primeiro Posto de Controlo, e simultaneamente Ponto de Abastecimento, o percurso foi o máximo. Bastante variado, uma vezes mais fácil e outras mais difícil, mas sempre a justificar a nossa plena satisfação. Então aquele troço ao longo de uma ribeira, em que passávamos bem juntinho à rocha e agachados para não perdermos o equilíbrio e não nos estatelarmos uns metros abaixo dentro de água, davam por bem empregue o nosso tempo. Sabíamos de antemão que a organização tinha preparado um percurso diferente do da edição anterior. Só que, ao vislumbrarmos ali bem perto a cidade de Abrantes, tememos que iríamos começar a andar "às voltinhas" só para cumprir quilómetros. E foi isso mesmo que aconteceu. E a partir de aqui o Trail Castelo de Abrantes começa a perder o encanto inicial. Mas mesmo assim ainda íamos encontrando motivos de interesse. A certa altura temos de entrar num túnel artificial onde corria uma ribeira e que percorremos com água quase pelos joelhos. Foi bom quer para nos refrescarmos que para nos resguardarmos um pouco do Sol já abrasador.

Num constante "sobe e desce" e aos "zigue-zagues" vamos calcorreando mais alguns quilómetros e aproximamo-nos do segundo Posto de Abastecimento, agora só de líquidos. Pois é, mas nesta altura mais do que de líquidos o que necessitavámos mesmo era de alguns suplementos sólidos. A organização deveria ter trocado os dois primeiros abastecimentos.
 
O calor começa cada vez mais a apertar e a deixar marcas nos atletas. Correr só episodicamente, pois as forças já começavam a escassear. Mas temos de continuar a nossa aventura. E o Castelo de Abrantes ali tão perto e com tantos quilómetros ainda por cumprir. As coisas começavam definitivamente a piorar para as Tartarugas.
 

À passagem pelo terceiro e derradeiro Posto de Abastecimento quase atinjimos o desespero. Afinal já estamos na zona urbana da cidade de Abrantes. E como faltavam um pouco menos de dez quilómetros até à meta de certeza que iríamos andar perfeitamente às voltinhas. O que teria a Organização inventado e nos reservado para o final. Passando pelo complexo desportivo entramos em "single trek" rumo ao Rio Tejo. As águas calmas constituíam mesmo assim um tónico retemperador para as nossas tão depauperadas energias. E também só pensávamos na derradeira subida em direcção ao Castelo que tínhamos superado em 2012. Todavia as nossas preocupações não se confirmaram. Mas, em contrapartida, os últimos dois/três quilómetros processam-se exclusivamente no alcatrão das ruas da cidade. Foi mesmo necessária uma curta pausa das Tartarugas para ganharem algum fôlego e terminarem a prova com alguma dignidade, digamos mesmo compostura. Mais do que uma corrida competitiva tratava-se mais de um passeio, pois já há muito tempo que decidíramos relegar os tempos para último plano. A água dos nossos reservatórios começava a faltar e tivémos de aproveitar todas as gotas disponíveis. Forças também já não havia. Mas desistir NUNCA. O que viesse era para ser superado.

 

Finalmente entramos no perímetro do Castelo e ainda conseguimos dar uma corrida rumo ao último Posto de Controlo e ao local onde outroramente estava colocada a meta. Todo o aparato já estava a ser desmontado uma vez que o tempo limite da prova - seis horas e trinta minutos - há muito que se esgotara. Provavelmente já ninguém acreditava que estes dois sobreviventes conseguissem terminar a corrida. Mas desistir não faz parte do nosso ideário.

 

Um bom banho retemperador, seguido de um almoço fora de horas, era aquilo porque mais ansiávamos. O cansalo era tal que um de nós chegou mesmo a adormecer por breves minutos em cima da mesa enquanto aguardávamos que nos servissem a refeição.

 

Recompostos e renascidos para a vida regressamos às nossas casas.

 

Foi mais uma jornada Épica. Ultrapassámos o tempo limite para a realização do Trail Longo e portanto nem sequer fomos classificados. Deste modo não ficámos em último pelo que o nosso lema não foi quebrado. Mas o mais importante de tudo é que, com maior ou menor dificuldade, vencemos todos obstáculos que nos foram aparecendo. Só desistimos do Trail competitivo porque o transformámos num "agradável" Passeio Pedestre.

 

Atletas que concluiram a prova: 62

Vencedor: MARCO MARQUES (União Tomar): 2:42:14

 

FREDERICO SOUSA  (Dorsal Nº 40)

Classificação Geral: NC - Classificação no Escalão(M50/54): NC

Tempo Oficial: ND/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 6:55:18

Tempo médio/Km: 12m:27s  <=> Velocidade média: 4,82Km/h (*)

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº 39)

Classificação Geral: NC - Classificação no Escalão (M55/59): NC

Tempo Oficial: ND/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 6:55:18

Tempo médio/Km: 12m:27s  <=> Velocidade média: 4,82Km/h (*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário para o Mês de Maio

  • 1- Corrida do 1º de Maio (Lisboa) - 15 Km
  • 4 - Trilho das Lampas (S. João das Lampas) - 18 Km
  • 12 - Trail Castelo de Abrantes - 30/35 Km ==> Frederico Sousa e Carlos Gonçalves
  • 12 - Meia Maratona de Setúbal - 21,0975 Km ==> Carlos Teixeira e Hugo Ferreira
  • 18 - Ultra Trail da Serra de S. Mamede (Portalegre) - 100 Km ==> Carlos Gonçalves
  • 19 - Bes Run Challenge3 (Sintra) - 10 Km ==> Frederico e Carlos Teixeira
  • 26 - Corrida do Guincho/Entre Serra e Mar (Malveira) - 13 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 20:30

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Quarta-feira, 8 de Maio de 2013

1º TRILHO DAS LAMPAS

Em tudo o que mexe e que surge como novidade os TARTARUGAS pelam-se por marcar presença.

 

O 1º Trilho das Lampas foi uma novidade. Em primeiro lugar foi a primeira edição de uma prova de "trilhos" assegurada pela mesma organização que anualmente tem assegurado com assinalável êxito a realização da Meia Maratona de S. João das Lampas. Por outro foi uma estreia absoluta das LEBRES e TARTARUGAS numa corrida com estes ingredientes. Já tìnhamos disputado algumas (poucas) provas à noite: Corrida das Fogueiras, Marginal à Noite e Grande Prémio do Cartaxo. Por outro lado também marcámos presença em (muitas) corridas de trilhos: Corrida do Guincho, Corrida do Monge, Moinhos de Penacova, Escalada do Mendro, Trilhos do Almourol, Trail Castelo de Abrantes e Ultra Maratona de Sesimbra. Agora unimos o melhor dos dois mundos. Porque não participar numa corrida nocturna, ainda que parcialmente, e simultaneamente fora do alcatrão? O Frederico lançou o repto e logo o Carlos Gonçalves nem pestanejou até dar de imediato o seu aval a esta nova aventura.

 

Com hora de início marcada para as 19H30 perto de três centenas de atletas reuniram-se no Jardim de S. João das Lampas para responderem ao "tiro de partida". Os nossos dois atletas tomaram previamente uma decisão: percorreriam todo o percurso juntos, se possível e desejável em amena cavaqueira, e sem qualquer intuito na obtenção de um bom tempo. O nosso maior propósito era, e foi, disfrutar ao máximo um passeio de fim de tarde e que nos encaminharia pela noite dentro.

 

Com uma extensão de dezoito quilómetros grande parte do percurso desenvolveu-se em trilhos, por vezes bem acidentados. Tivémos de tudo. Desde a necessidade de molharmos os pés para atravessar uma qualquer ribeira, até encontrámos um pouco de lama, e ainda algumas descidas um pouco radicais logo complementadas por escaladas mais ruins. Um troço de cortar a respiração para quem sofre de vertigens levou-nos a visitar a Praia da Samarra. Antes de iniciarmos a descida vislumbramos de soslaio um sinal de precipício bem atemorizador e indicativo das dificuldades e risco que nos aguardavam naquela descida. Todo o cuidado era pouco. Cruzada a praia aguardáva-nos uma subida igualmente difícil e que quase fazíamos de gatas.

 

Ultrapassado este maior obstáculo constatávamos que a noite tinha caído rapidamente pelo que tivémos de recorrer ao nosso equipamento adicional: lanternas de prender à cabeça que nos iluminariam o caminho e nos adveteriam para os obstáculos e perigos presentes. Começou uma nova realidade a juntar à nossa já longa experiência em corridas. Ainda se viam no horizonte resquícios do dia que tinha terminado há pouco e começámos a presenciar um espectáculo duplamente maravilhoso. Olhando para trás víamos ao longe atletas mais atrasados, quais pirilampos com as lanternas nas suas cabeças. Mas virando-nos no sentido do nosso caminho presenciávamos um maravilhoso e inolvidável bailado nocturno de verdadeiros pirilampos ("caga-lumes" ou "luzi-cús"como são conhecidos no Alentejo) que desfilavam mesmo em frente aos nossos olhos.

 

A diversidade de cenários foi simplesmente inesquecível. Trilhos fechados nos quais ficávamos praticamente imersos no meio da vegetação, estradas e pontes romanas e também troços de terra batida acessíveis a qualquer viatura ligeira.

 

Apesar da organização ter sido excelente e merecer "Nota Máxima" é justo dar um destaque particular os Bombeiros e demais voluntários que nos acompanharam e protegeram ao longo de toda a prova. Tanto a perguntar se precisávamos de ajuda como a indicarem-nos o caminho certo a seguir e darem-nos palavras de ânimo incentivando-nos a terminar a corrida.

 

Os TARTARUGAS presentes partiram e chegaram bem juntinhos, de mãos dadas em sinal de absoluta satisfação.

A prova desta nossa comunhão de esforço está nos tempos oficiais rigorosamente iguais para os dois atletas e sobretudo amigos. Como tinha de ser dado o espírito com que partimos para o 1º Trilho de S. João das Lampas. A menos que surja algum contratempo voltaremos na próxima edição.

 

Ah. E cumpriu-se uma vez mais o nosso lema: "Não ficar em primeiro nem em último ...".

 

Atletas que concluiram a prova: 295

Vencedor: JOÃO GINJA (Cacém St - Macedo Oculista): 1:15:15

 

FREDERICO SOUSA  (Dorsal Nº 296)

 

Classificação Geral: 264º - Classificação no Escalão(M50/54): Não divulgada

Tempo Oficial: 2:25:20/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:24:53

Tempo médio/Km: 8m:03s  <=> Velocidade média: 7,45Km/h (*)

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº 295)

 

Classificação Geral: 263º - Classificação no Escalão (M55/59): Não divulgada

Tempo Oficial: 2:25:20/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:24:53

Tempo médio/Km: 8m:03s  <=> Velocidade média: 7,45Km/h (*)

 

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário para o Mês de Maio

  • 1- Corrida do 1º de Maio (Lisboa) - 15 Km
  • 4 - Trilho das Lampas (S. João das Lampas) - 18 Km
  • 12 - Meia Maratona de Setúbal - 21,0975 Km ==> Carlos Teixeira
  • 12 - Trail Castelo de Abrantes - 30/35 Km ==> Frederico Sousa e Carlos Gonçalves
  • 18 - Ultra Trail da Serra de S. Mamede (Portalegre) - 100 Km ==> Carlos Gonçalves
  • 19 - Bes Run Challenge3 (Sintra) - 10 Km ==> Frederico e Carlos Teixeira
  • 26 - Corrida do Guincho/Entre Serra e Mar (Malveira) - 13 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 12:56

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Sábado, 4 de Maio de 2013

CORRIDA DO 1º DE MAIO

De um modo geral é hábito afirmar-se que todos nós temos uma "costela de direita" e uma "costela de esquerda" face aos problemas da nossa vida e à abordagem e métodos que defendemos para os resolver. A primeira faceta está intimamente  ligada a um modo um pouco conservador como encaramos a mudança do "status quo" vigente e às receitas mais ou menos tranquilas, e sem grande dor, que deverão ser aplicadas para inverter situações negativas. A outra perspectiva do nosso pensamento está mais relacionada com um certo arrojo e defesa de medidas mais enérgicas e, direi mesmo, mais radicais. Temos assim um confronto de ideias e de conceitos, entre a "razão" e o "coração". E é através deste confronto de ideias e de equilíbrio entre forças antagónicas que somos formados para encarar o mundo e a vida segundo perspectivas diferentes.

 

Os ideais de "esquerda" estão normalmente mais associados a uma irreverência próprias da juventude, principalmente de espírito, e a alguma irracionalidade. A visão de "direita", por natureza mais conservadora, apela a uma maior racionalidade na tomada de decisões.

 

É em resposta aos apelos da nossa "costela de esquerda" que nos sentimos atraídos a participar pelo quarto ano consecutivo na Corrida do 1º de Maio, prova que se tem mantido inalterável ano após ano. Não há novidades, o percurso é sempre o mesmo, e até a outrora demolidora rampa desde o Martim Moniz até ao Areeiro já não esconde segredos e até já a abordamos com uma tremenda naturalidade e paz de espírito. Esta é a nossa forma de nos associarmos às comemorações do Dia do Trabalhador. E todos nós somos trabalhadores. Como dizia um amigo nosso que ao sair de casa informou a família que iria participar na manifestação da CGTP, na modalidade mais rápida.

 

Bem organizada como já é habitual esta corrida tem o grande aliciante de se partir e chegar numa pista de atletismo.

 

Há um ditado que diz que "tudo o que sobe tem de descer". No caso da Corrida do 1º de Maio aplica-se uma máxima de sinal contrário: "Se desces muito no início vais ter de subir no final".

 

Os primeiros quilómetros são de aquecimento com a passagem pelos túneis do eixo Campo Grande/Saldanha. É a partir desse ponto que começa a longa descida até ao Terreiro do Paço. E nos últimos sete quilómetros temos de efectuar o regresso ao Estádio 1º de Maio, que agora já não se afigura tão difícil como outrora.

 

Como sempre a organização merece boa nota pois esteve à altura dos acontecimentos e em linha com as nossas expectativas.

 

Esta é uma clássica. E como tal voltaremos em 2014 "mais fortes e melhor do que nunca".

 

Atletas que concluiram a prova: 1497

Vencedor: EUCLIDES VARELA (NucleOeiras): 0:46:27

 

CARLOS TEIXEIRA  (Dorsal Nº 1362)

Classificação Geral: 484º - Classificação no Escalão(M50/54): 51º

Tempo Oficial: 1:10:05/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:10:05

Tempo médio/Km: 4m:40s  <=> Velocidade média: 12,84Km/h (*)

MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA E NA DISTÂNCIA DE 15 KM

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº1363)

Classificação Geral: 426º - Classificação no Escalão (M55/59): 35º

Tempo Oficial: 1:08:49/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:08:49

Tempo médio/Km: 4m:35s  <=> Velocidade média: 13,08Km/h (*)

MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA E NA DISTÂNCIA DE 15 KM

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário para o Mês de Maio

  • 1- Corrida do 1º de Maio (Lisboa) - 15 Km
  • 4 - Trilho das Lampas (S. João das Lampas) - 18 Km
  • 12 - Meia Maratona de Setúbal - 21,0975 Km ==> Carlos Teixeira
  • 12 - Trail Castelo de Abrantes - 30/35 Km ==> Frederico Sousa e Carlos Gonçalves
  • 18 - Ultra Trail da Serra de S. Mamede (Portalegre) - 100 Km ==> Carlos Gonçalves
  • 19 - Bes Run Challenge3 (Sintra) - 10 Km ==> Frederico e Carlos Teixeira
  • 26 - Corrida do Guincho/Entre Serra e Mar (Malveira) - 13 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 00:44

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Quarta-feira, 1 de Maio de 2013

MEIA MARATONA DE ALMADA

As LEBRES E TARTARUGAS procuram incessantemente estar nas corridas mais importantes. Mas procuram também novas provas e em novos destinos. Depois de termos participado em inúmeras corridas na cidade de Lisboa e arredores chegou a oportunidade de atravessarmos o rio Tejo e disputarmos uma prova na cidade de Almada, irmã gémea da capital. De um e de outro lado do rio avistam-se estas duas cidades magníficas e ligadas ao longo dos tempos.

 

Após muitos anos de interregno regressou a Meia Maratona de Almada, cuja última edição terá ocorrido em meados dos anos noventa do século passado. Por termos virado a página para um novo século decidiram rebaptizar esta corrida como 1ª Meia Maratona de Almada (do século XXI).

 

Para nós tratava-se de uma corrida completamente nova e num local também a estrear. O mais perto que tínhamos estado, no concelho de Almada, foi em quatro edições do Grande Prémio do Atlântico na Costa de Caparica. Desta vez tínhamos pela frente um trajecto desconhecido e por isso mesmo desafiante.

 

Apesar de estarmos em Abril, e depois de quase duas semanas com o tempo a dar indícios de que o bom tempo tinha vindo para ficar, eis que na manhã de Domingo fomos encontrar umas condições bem mais apropriadas para um mês de Inverno. Muito Sol mas uma temperatura bastante baixa para este final de Abril e, pior ainda, um vento forte e agreste.

 

Nesta Meia Maratona de Almada tudo foi novidade. O percurso foi bastante interessante e muito exigente. Partindo da antiga Doca da Lisnave, e chegados à Cova da Piedade, temos uma incursão pelo interior do Arsenal do Alfeite. Após algumas voltas dentro das instalações militares voltamos à "civilização". O elevado número de atletas provocou grandes congestionamentos dificultando as ultrapassagens bem com a aquisição de um ritmo de corrida mais elevado. Dirigimo-nos então ao Parque da Paz, pulmão da margem Sul e um exemplo para outros municípios do que se pode, e deve, fazer em prol dos cidadãos. Uma extensa zona verde propícia à prática desportiva mas também um local de eleição para o nosso lazer e disfrutarmos de um ar puro cada vez mais raro junto às grandes metrópoles. Como etapa seguinte dirigimo-nos ao Almada Fórum tão apreciado pelas gentes da "margem Sul" mas igualmente muito visitado pelos Lisboetas e não só. Damos uma pequena volta dentro do Parque de Estacionamento subterrâneo após o que podemos considerar que aí começa verdadeiramente a corrida. Entre os quílómetros nove e onze temos de ultrapassar o primeiro, e talvez maior, grande obstáculo. Sempre a subir passamos por cima da Via Rápida da Caparica e dirigimo-nos até ao Campus Universitário da Faculdade de Cîências e Tecnologia no Monte da Caparica. Após algumas voltas dentro deste polo saímos pelo lado oposto ao da entrada principal e iniciamos a segunda metade da prova. Sempre ao longo da linha do Metro Sul do Tejo cruzamos a autoestrada do Sul na zona do Pragal rumo à cidade de Almada. O esforço foi grande até aqui. Mas sabíamos que nos aguardavam perto de três quilómetros sempre a descer até Cacilhas. O nosso desgaste sairía assim recompensado. Mas conseguiríamos recuperar nesta longa descida o que gastámos antes? Uma incógnita.

 

Chegados à avenida que liga Cacilhas à Cova da Piedade começamos a avistar o insuflável laranja que marcou o local de partida para a nossa corrida. Não era a meta mas só restava uma curva para a esquerda e logo de seguida cruzaríamos a linha de chegada. Foi uma prova dura e desgastante mas mesmo assim bastante interessante. Só esperamos que a organização dê continuidade à Meia Maratona de Almada.

 

E de assinalar que os nossos atletas chegaram bem pertinho num do outro sem que alguém se intrometesse entre eles. Por muito pouco quase cruzavam a meta de mãos dadas.

 

Uma última palavra para a organização. Magnífica desde o princípio até ao fim, sendo de destacar os pontos de abastecimento bem colocados e organizados. Só faltaram mesmo as marcações dos quilómetros. Houve quem tivésse visto a marca dos quinze quilómetros. E houve também quem tivesse visto nenhuma. Um pormenor menor mas a ter em conta.

 

Atletas que concluiram a prova: 785

Vencedor: NÉLSON CRUZ (Clube Praia da Salema Associação do Algarve): 1:09:35

 

CARLOS TEIXEIRA  (Dorsal Nº 946)

 

Classificação Geral: 291º - Classificação no Escalão(M50/54): 34º

Tempo Oficial: 1:42:33/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:41:59

Tempo médio/Km: 4m:50s  <=> Velocidade média: 12,41Km/h (*)

MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA DISTÂNCIA DE MEIA-MARATONA

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº947)

 

Classificação Geral: 290º - Classificação no Escalão (M55/59): 17º

Tempo Oficial: 1:42:29/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:41:16

Tempo médio/Km: 4m:50s  <=> Velocidade média: 12,42Km/h (*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

 

Corridas do Mês de Abril

  • 7 - Trilhos/Mini-trilhos do Almourol - 42 Km/25 Km ==> Carlos Gonçalves/Frederico
  • 7 - Corrida dos Sinos (Mafra) - 15 Km ==> Carlos Teixeira
  • 14 - Ultra Trail de Sesimbra - 50 Km ==> Carlos Gonçalves
  • 14 - Bes Run Challenge3 (Cascais) - 10 Km ==> Frederico e Carlos Teixeira
  • 21 - Estafeta Cascais/Lisboa - 20 Km
  • 25 - Renascimento dos 15 KM de Benfica do Ribatejo
  • 28 - Meia Maratona de Almada - 21,0975 Km

 

Calendário para o Mês de Maio 

  • 1- Corrida do 1º de Maio (Lisboa) - 15 Km
  • 4 - Trilhos das Lampas (S. João das Lampas) - 18 Km
  • 12 - Meia Maratona de Setúbal - 21,0975 Km ==> Carlos Teixeira
  • 12 - Trail Castelo de Abrantes - 30/35 Km ==> Frederico Sousa e Carlos Gonçalves
  • 18 - Ultra Trail da Serra de S. Mamede (Portalegre) - 100 Km ==> Carlos Gonçalves
  • 19 - Bes Run Challenge3 (Sintra) - 10 Km ==> Frederico e Carlos Teixeira
  • 26 - Corrida do Guincho/Entre Serra e Mar (Malveira) - 13 Km

publicado por Carlos M Gonçalves às 00:12

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