Para quebrar a monotonia da repetição de provas de estrada já conhecidas decidi-me a experimentar, no dia 25 de Abril, uma prova alternativa à Corrida da Liberdade em Lisboa.
Optei pois por me inscrever nesta prova que apenas consegui identificar graças ao fantástico site do Carlos Fonseca http://www.atletismo.carlos-fonseca.com/calendario.htm (que muito me tem ajudado a encontrar novos desafios).
A distância era apelativa (15 kms) assim como o facto de ir correr numa localidade ainda não visitada pelos LEBRES E TARTARUGAS.
Na véspera da corrida consultei a lista de inscritos e para meu espanto verifiquei que na prova principal apenas se encontravam inscritos 3 atletas oriundos de Lisboa. É certo que esta corrida tem a concorrência da Corrida da Liberdade, mas também sei que muito corredores mais experientes preferem correr mais do que 10 kms. Penso pois que para Renascer em condições a organização do evento deveria apostar em mais divulgação.
No dia da prova desloquei-me sem problemas à simpática vila junto a Santarém adivinhando-se um dia quente e sem vento. Enfim, condições adversas para esta TARTARUGA tão adepta do frio e chuva.
Partida pontual para umas dezenas de atletas (chegaria a uma centena?) o que agravava significativamente o risco desta TARTAURGA vir a quebrar a única regra deste grupo de amigos – não ficar em primeiro ou em último.
Com um trajeto plano, a prova percorreu a Vila de Benfica do Ribatejo saindo em direcção a Fornos do Ribatejo e volta.
Devo confessar que, com o decorrer da prova, fiquei algo desiludido com o trajecto – seja pela paisagem seja pelo cheiro.
Sem conhecer a classificação final – ainda não disponível nesta data - consegui no entanto concluir a prova à frente de cerca de 6 outros atletas o que me livrou de uma grande reprimenda dos outros atletas deste grupo.
[Crónica de Frederico Sousa]
Atletas que concluiram a prova: 83
Vencedor: JOÃO VAZ (Centro): 0:50:58
FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº215)
Classificação Geral: 77º - Classificação no Escalão (M45/49): Não divulgado
Tempo Oficial: 1:27:23/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:27:23
Tempo médio/Km: 5m:50s <=> Velocidade média: 10,30Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Corridas do Mês de Abril
Desde o renascimento desta prova há dois anos atrás que as LEBRES E TARTARUGAS têm marcado presença ininterruptamente. Considerada a mais antiga prova de estrada realizada no nosso País é sem dúvida uma das mais belas corridas em que temos participado. O cenário envolvente é brilhante. Partindo do Casino do Estoril são vinte quilómetros corridos ao longo da Marginal da Costa do Estoril, um verdadeiro ex-libris e cartão de visita de Lisboa e arredores e tão admirado e elogiado pelos nossos visitantes estrangeiros. Aliás a Costa do Estoril tem uma fama que já vem de longe. Desde os conturbados tempos da Segunda Guerra Mundial que o Estoril e Cascais captaram os "amores" de muitos ilustres visitantes. E para alguns até serviu de refúgio à Guerra que se travava no centro da Europa.
A Estafeta Cascais/Lisboa é também um marco importante na história das LEBRES E TARTARUGAS. Foi precisamente há um ano, mais dia menos dia, que nesta prova se estreou o nosso atleta mais novo BARTOLOMEU, dando início a uma presença mais ou menos regular nestas andanças atléticas. Ganhou por direito próprio a ser uma TARTARUGA "titular" em pé de igualdade com os três amigos fundadores desta tertúlia desportiva. E veio para ficar. Além de um companheiro pertencente a uma geração mais nova veio não só conferir uma nova dimensão ao nosso grupo mas tambvém permitir-nos classificar como equipa em muitas provas.
Apesar da envolvente maravilhosa esta não é uma corrida propriamente fácil. Como já afirmámos várias vezes a Marginal é tudo menos plana. Aliás raros são os troços em que não estamos a subir ou a descer. E, traçando alguma analogia com uma prova de ciclismo, até temos duas contagens para um teórico "prémio da montanha". Com uma contagem de segunda categoria à saída de Santo Amaro de Oeiras temos de reservar algumas energias para a contagem de primeira categoria no Alto da Boa Viagem. Em escassas centenas de metros temos de vencer provavelmente o maior desnível de todo o percurso. Mas as dificuldades não se ficam por aqui. Após uma retemperadora descida até à Cruz Quebrada esperam-nos os longos e abrasadores últimos quatro quilómetros que temos de calcorrear até à meta. Faça chuva ou faça sol é sempre a pior secção da corrida, sem sombras e sem qualquer aragem refrescante. Parece que estamos "emparedados" entre os prédios e a linha do combóio.
Este ano fomos presenteados durante todo o tempo com um magnífico Sol e sem qualquer vento forte ou incomodativo. Azar para quem se dá mal com o calor. Com maior ou menor dificuldade, com ou sem quebra de recordes pessoais, juntámos mais uma corrida ao nosso já longo historial. A variante de Estafeta é um pouco mais animada principalmente nas zonas das passagens de testemunho.
Atletas que concluiram a prova: 836
Vencedor: JOÃO INOCÊNCIO (Amigos do Vale do Silêncio): 1:12:48
BARTOLOMEU SANTOS (Dorsal Nº 671)
Classificação Geral: 410º - Classificação no Escalão (M20/M39): 75º
Tempo Oficial: 1:45:41/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:45:36
Tempo médio/Km: 5m:17s <=> Velocidade média: 11,36Km/h (*)
FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº672)
Classificação Geral: 758º - Classificação no Escalão (M45/49): 94º
Tempo Oficial: 2:07:08/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:07:03
Tempo médio/Km: 6m:21s <=> Velocidade média: 9,45Km/h (*)
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 1673)
Classificação Geral: 256º - Classificação no Escalão(M50/54): 25º
Tempo Oficial: 1:39:01/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:38:56
Tempo médio/Km: 4m:57s <=> Velocidade média: 12,13Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº674)
Classificação Geral: 223º - Classificação no Escalão (M55/59): 14º
Tempo Oficial: 1:37:20/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:37:15
Tempo médio/Km: 4m:52s <=> Velocidade média: 12,34Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Corridas do Mês de Abril
É com manifesta alegria que dois tartarugas participaram na 1ª Edição da BESRunChalleng3, que se realizou em Cascais. Numa altura em que devido à crise algumas provas foram nos últimos anos desaparecendo do calendário é sempre bom o aparecimento de novos eventos, com foi o caso desta organização. Esta prova tem ainda o atrativo de se dividir em 3 corridas a disputar em locais muito bonitos como Cascais, Sintra e Lisboa. Para quem como nós participa habitualmente nos 20KMs Cascais a prova não nos trouxe grandes novidades, mas apesar de tudo ou pelos fortes laços que nos liga a esta Vila e/ou pela sua beleza, penso que nunca nos vamos cansar de correr por aquelas paragens. Na partida em frente à Baia perfilaram-se numa longa fila um extenso número de atletas(aproximadamente 2.700), divididos por diversas entradas de acordo com os diferentes ritmos. A principal dificuldade da prova foi o calor, uma novidade neste invernoso ano de 2013, no entanto houve duas subidas a superar a primeira logo no início da prova junto ao hipódromo e a segunda mais difícil junto ao Farol da Guia. A chegada também localizada na Baía foi precedida de 1,5Km sempre a descer, dando possibilidade aos atletas mais velozes de baterem os seus records na distância, o que apesar do seu intenso esforço não foi o caso dos nossos tartarugas. Um palavra final para a organização que foi excelente, no decurso da prova nomeadamente ao nível dos abastecimentos e em toda a informação que disponibilizou antes e após a realização do evento.
[Crónica de Carlos Teixeira]
Atletas que concluiram a prova: 2658
Vencedor: RICARDO VALE (Sporting Clube de Portugal): 0:30:51
FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº2109)
Classificação Geral: 1553º - Classificação no Escalão (Veterano 4): 99º
Tempo Oficial: 0:57:01/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:55:53
Tempo médio/Km: 5m:35s <=> Velocidade média: 10,74Km/h (*)
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 1162)
Classificação Geral: 608º - Classificação no Escalão(Veterano 4): 37º
Tempo Oficial: 0:48:22/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:47:14
Tempo médio/Km: 4m:43s <=> Velocidade média: 12,70Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Corridas do Mês de Abril
Integrado no meu plano de preparação física e, sobretudo, psicológica para a Ultra Maratona de S. Mamede decidi inscrever-me em duas provas na modalidade de "trail", por isso mesmo muito desgastantes e exigentes. No espaço de uma semana este atleta marcou presença na Maratona dos Trilhos do Almourol e no Ultra Trail de Sesimbra. Esta última foi mesmo a mais longa prova em que a TARTARUGA mais velha, ou menos nova, participou. Nada menos do que 50 quilómetros e ainda por cima "fora da estrada".
Faz parte da minha natureza levar as coisas até à exaustão. É uma procura cada vez maior por desafios mais ambiciosos que nos leve até tão próximo quanto possível dos nossos limites. Como costumo dizer "é bom sofrer e chegar perto dos nossos limites"...
Parti para esta prova completamente às cegas. Apenas sabia que iriam ser cerca de cinquenta quilómetros e que o percurso se desenvolveria nas imediações de Sesimbra. Quanto às características do traçado apenas ouvia de um colega que se tratava de uma prova muito bonita.
Eram seis e dez da manhã e já estacionava o meu carro algures na vila de Sesimbra. Ainda era noite cerrada quando algumas dezenas de atletas se dirigiam ao Hotel de Sesimbra para levantarem os respectivos dorsais. Com alguma apreensão constatava que a maioria dos atletas presentes tinha um "ar" de altamente preparados para provas desta natureza. Seria devorado por estes "prós"??? O lema das Tartarugas "Não ficar em primeiro nem em último para não dar nas vistas" parecia seriamente comprometido. No final poderia passar de "tartaruga" a "LESMA".
Às 7 horas foi dado o tiro de partida. Como fase de aquecimento tivémos uns primeiros quilómetros em alcatrão até chegarmos à zona do Porto de Sesimbra. Começou então a verdadeira "Ultra Maratona". Na primeira subida já em terra começam os mais previdentes a optar por andar em vez de correr. A prova iria ser longa. Segue-se uma entrada em trilhos pedregosos em que o mais difícil é não perder o equlíbrio e evitar desnecessárias e arreliadoras quedas. Tudo isto com o Atlântico do nosso lado esquerdo. Belo e ainda por cima com o Sol a despontar em todo o seu esplendor. Só quem sofre de vertigens é que deverá não ter achado muita graça a este início de prova. Num sobe e desce constante atingimos a zona do Cabo Espichel. A partir de aqui "nada será como dantes". Entramos em trilhos mais arenosos e com declives bem assustadores. Após uma descida em "ziguezague" ao longo da encosta temos de cruzar uma frágil e estreita ponte em madeira. Serà que vai agora aguentar connosco? Esperemos que sim. Começamos a subir por um trilho extremamente estreito do qual só vemos o próximo metro. Um pouco assustador.
Estamos no limite do Parque de Campismo do MECO. Vamos ter alguns quilómetros pela frente, com Lisboa em pano de fundo, em que só encontraremos debaixo dos nossos pés "areia e mais areia". Foi seguramente a parte mais "chata" de todo o percurso. O desespero começa a tomar conta de alguns atletas. Com tantos locais tão interessantes porque raio foi a organização escolher este percurso? Foi nesta fase que o fantasma do último lugar pela primeira vez começou a pairar sobre mim.Olhava para trás e não via ninguém. Será que estaria mesmo em último? Felizmente que lá encontrava alguém mais atrasado do que eu. Mas por quanto tempo? Não podia deixar que este sentimento de "medo" se apoderasse de mim.
À medida que os quilómetros iam avançando cada vez era maior a minha convicção de que muito provavelmente não voltaria a repetir esta Ultra Maratona. Não pela dureza mas pela falta de interesse do percurso. Em muitos troços a sensação era de que andava apenas a cumprir quilómetros. Após um dos abastecimentos entrei numa das fases mais belas desta prova. Após as chuvas intensas deste Inverno finalmente tínhamos um fim de semana mais ameno. E com a subida da temperatura as plantas selvagens desabrocharam rapidamente e como por encanto. Um cenário muito bonito e tendo como barulho de fundo o zumbir dos imensos insectos que esvoaçavam por aqui e por ali. Isto é a verdadeira NATUREZA. Valeu tudo o que passámos para chegar até este paraíso.
Após um dos últimos abastecimentos, e atravessando a estrada de acesso ao Cabo Espichel, entrámos numa zona plana da qual me lembrava de já ter percorrido mas de bicicleta BTT. A certa altura, após ter sido ultrapassado por um casal bem mais novo e com um andamento demasiadamente vivo, deparo-me com um indivíduo vociferando e gesticulando ameaçadoramente com uma enchada na mão. Dizia que estávamos dentro de uma propriedade privada e que não a poderíamos atravessar sem autorização prévia. Mandei-o falar com um membro da organização que se encontrava por perto junto ao abastecimento ...
Sabia que antes de iniciar a descida para Sesimbra ainda teríamos de ir ao Castelo. Mas como? Novamente a sensação foi a de que a organização "inventava" troços só para nos dificultar a vida e fazer cumprir quilómetros. E apanhei com o troço mais inútil e mais mal amanhado. Éramos obrigados a passar pela zona das pedreiras. O que me estaria ainda reservado? Nada mais nada menos que uma descida muito difícil no meio de pedras em que muito dificilmente encontrava o caminho. E como as forças já faltavam só mesmo quem tinha bastões é que ultrapassava os obstáculos com menor dificuldade. Gritava a mim próprio que "esta prova nunca mais" ... Onde é que eu já ouvi isto anteriormente?
Finalmente cheguei ao Castelo. No último abastecimento, e na companhia de outros dois colegas, abastecemo-nos de "suplementos" para cumprir a última etapa. E como suplemento ainda dividimos uma cerveja preta por três.
Agora era sempre a descer. Por detrás do Castelo fui encontrar um magnífico "single trek" que há uns anos tinha feito em BTT. Maravilhoso. Após muitas curvas, e num sobe e desce constante (mais desce do que sobe), chego finalmente ao alcatrão. Um, dois, quilómetros e picos me separavam da meta. Vou buscar forças onde pensava já não esxistirem. Sempre a correr ao longo da marginal tentava manter um ritmo mais elevado e uma postura digna de um atleta de alta resistência. Havia que preservar uma boa imagem de mim mesmo apesar de de muita gente já ter concluído há muito a prova.
E uma vez mais iria encontrar a minha filha no final de mais uma das minhas ameaçadoras odisseias. Foi assim nos Trilhos do Almourol assim como na fantástica Melides/Tróia.
Enquanto realizava os possíveis exercícios de alongamentos verificava que atrás de mim mais quatro outro atletas vieram. E o Atleta Vassoura encerrava definitivamente o Ultra Trail de Sesimbra.
Uma pergunta fica no ar. Será que resistirei a não voltar a repetir esta corrida?????
Atletas que concluiram a prova: 244
Vencedor: VÍTOR CORDEIRO (AC Portalegre/UTSM): 4:21:19
CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº 212)
Classificação Geral: 240º - Classificação no Escalão(M50): 26º
Tempo Oficial: 9:18:29/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 9:18:01
Tempo médio/Km: 11m:10s <=> Velocidade média: 5,38Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Corridas do Mês de Abril
Ao contrário dos meus colegas Tartarugas, mais virados para a aventura da montanha, mantive a tradição de participar em mais uma edição da Corrida dos Sinos prova que particularmente aprecio bastante.
Às 9h15m quando cheguei a Mafra um sol envergonhado parecia contrariar as previsões de chuva dos nossos especialistas, mas rapidamente apareceram umas nuvens negras secundadas pelo frio húmido muito caraterístico deste local. No entanto toda a prova se desenrolou sem a ocorrência de chuva,
Após o levantamento do dorsal iniciei o meu aquecimento inicialmente a passo de caracol, mas após alguns metros encontrei um colega que se deslocou propositadamente de Guimarães e que me convidou para fazer o aquecimento com ele, passando então para um ritmo muito perto do andamento de corrida.
Este ano a partida estava melhor organizada tendo sido efetuada uma melhor separação entre os participantes na prova dos sinos e a dos sininhos, no entanto após a má experiência de 2012, tinha-me previamente colocado mais perto da linha de partida do que o habitual. A exemplo do ocorrido em outras provas o nº de participantes nesta prova aumentou passando de 1.289 para 1.356, mesmo partindo mais à frente os 2 primeiros Kms foram difíceis de correr devido ao pelotão compacto que se formou face ao espaço disponível. Entre o KM um e o dois tivemos a oportunidade de passar pelo centro de Mafra, onde ao bonito convento se juntou um espaço envolvente totalmente remodelado, formando um conjunto especialmente bonito.
Até aos 8,5 Kms a corrida não encerra grandes dificuldades a parte mais difícil ocorreu entre o km nº4 e 5, na subida localizada num local chamado Paz e a mais divertida ao Km 6 junto aos moinhos do sobreiro onde alguns atletas e espetadores exercitaram os seus dotes de dançarinos, ao som de música bem Pimba.
A partir do Km 9 as dificuldades aumentam com a subida de regresso e que se prolonga por aproximadamente 2 Kms, no entanto face ao treino adquirido esta subida já não parece tão difícil como nas primeiras edições em que participei. As últimas dificuldades surgiram na subida entre o Km 13 e 14, já que aquelas que em edições anteriores existiam nos últimos metros da prova já no interior do parque desportivo, foram este ano suprimidas pela organização.
A corrida terminou dentro do estádio do complexo desportivo em ambiente de muita animação com a habitual presença de uma banda de música.
Para casa levei o meu 5º Sino e para repôr as calorias….. alguns bolinhos típicos da região saloia.
[Crónica de Carlos Teixeira]
Atletas que concluiram a prova: 1336
Vencedor: HERMANO FERREIRA (Conforlimpa): 0:46:50
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 101)
Classificação Geral: 502º - Classificação no Escalão(M50/54): 63º
Tempo Oficial: 1:11:28/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:11:22
Tempo médio/Km: 4m:45s <=> Velocidade média: 12,61Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Corridas do Mês de Abril
O dia 7 de Abril fica na nossa história como mais um domingo muito bem passado. Desgastar ao máximo o físico, mas revitalizar a mente e reabilitarmo-nos psicologicamente após uma semana de trabalho, é exactamente aquilo que procuramos nas diversas provas em que nos inscrevemos.
Neste dia as LEBRES E TARTARUGAS marcaram presença com uma frente alargada em provas diferentes:
Nesta crónica debruçar-nos-emos especificamente sobre os Trilhos do Almourol ficando a cargo da nossa TARTARUGA solitária a narrativa relativamente à Corrida dos Sinos.
Uma prova que se realiza a mais de cem quilómetros de Lisboa, e com uma especificidade própria atendendo à necessidade de transportar os atletas para os diferentes locais de partida, tornam a nossa logística bastante complicada:
O temporal que se tem registado nos últimos meses obrigou a Organização a alterar muitos dos troços mudando significativamente o percurso relativamente à edição de 2012. Mas, nem por isso, se pode dizer que tenha ficado menos interessante, antes pelo contrário. Pode-se mesmo dizer que a versão 2013 foi mesmo mais agradável sem nunca termos a sensação de que andávamos às voltas só para fazer quilómetros.
Lama, muita lama. Esta foi uma constante ao longo de todo o percurso. Podíamos chafurdar à vontade em todo aquele lamaçal sem nos termos de preocupar como o nosso miserável/glorioso aspecto. Em vários momentos coloquei a mim próprio a seguinte questão: "Que reprimenda dariámos há alguns anos aos nossos filhos se se sujassem daquela maneira?" Cabe algora a eles, alguns até já adultos, darem-nos a devida resposta: "Pai, já reparaste na tua triste figura? Estás maluco ou quê?". Sinais dos tempos ... Mas também ao longo de toda a minha corrida, cumprida em alguns momentos de forma solitária, imaginava quão feliz deveria estar o Federico. Como ele gosta de estar com os pés molhados. Certamente que estaria a ser para ele uma aventura inesquecível.
RESULTADOS FINAIS DA MARATONA TRAIL
Atletas que concluiram a prova: 304
Vencedor: Vítor Cordeiro (AC Portalegre/UTSM): 3:21:40
CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº1234)
Classificação Geral: 295º - Classificação no Escalão M5559: Não divulgada
Tempo Oficial: 7:10:21/Tempo Cronometrado Individualmente: 7:10:05
Distância medida individualmente: 42,06Km
Tempo médio/Km: 10m:14s <=> Velocidade média: 5,87Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados individualmente
RESULTADOS FINAIS DOS 25 KM TRAIL
Atletas que concluiram a prova: 269
Vencedor: Fernando Gomes (C.A: de Ferreira do Zêzere): 1:42:05
FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº653)
Classificação Geral: 200º - Classificação no Escalão M4549: Não divulgada
Tempo Oficial: 3:18:40/Tempo Cronometrado Individualmente: 3:18:30
Distância medida individualmente: 23,6Km
Tempo médio/Km: 8m:25s <=> Velocidade média: 7,13Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Corridas do Mês de Abril
. TRIATLO DE S. MARTINHO DO...
. 8ºTRAIL DOS MOINHOS SALOI...
. GRANDE PRÉMIO DO ATLÂNTIC...
. CORRIDA SÃO SILVESTRE DE ...