Foi precisamente nesta corrida, há sensivelmente quatro anos, que os três companheiros se juntaram e deram início a um longo, e bastante proveitoso, projecto de convívio desportivo. Todos tinham um passado desportivo e já tinham participado, emobra esporadicamente, em algumas corridas. Mas foi aqui que tudo começou.
Desde o longínquo ano de 2009 que os três TARTARUGAS têm evoluído em todos os sentidos. Com uma cada vez maior e mais diversificada participação em provas populares, passando por uma constante e regular melhoria das marcas individuais em cada distância, a nossa evolução tem sido bastante positiva e encorajadora para novos desafios. E, à semelhança da história dos Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas, na realidade somos QUATRO: FREDERICO e os dois CARLOS mais o "Jovem" BARTOLOMEU que se assume como um membro de corpo inteiro das LEBRES E TARTARUGAS e não um mero e ocasional "outsider".
A Meia Maratona de Lisboa EDP tem vindo, ano após ano, a bater recordes de participantes, tanto na prova principal como na Mini-Maratona . Para 2013 o objectivo estava fixado em quarenta mil atletas na totalidade do evento. A organização tem toda a legitimidade para ambicionar a voos cada vez mais altos. Mas tem também a obrigação de se adaptar às novas exigências. E, neste aspecto, temos vindo a constatar nos últimos anos uma degradação considerável longe dos parâmetros de qualidade a que nos habituou no passado. É pena.
O primeiro sinal de alerta surgiu logo no acto do levantamento dos dorsais. Quando efectuámos a nossa inscrição pediram-nos que indicássemos o tamanho pretendido para a camisola oficial da prova. Tal não foi o nosso espanto quando, no dia da recolha do dorsal, fomos surpreendidos pela informação de que só havia disponíveis camisolas dos tamanhos S ou ... XL. Simplesmente lamentável e tendo ainda em consideração que as inscrições não são propriamente baratas ....
O segundo sinal de alerta tem a ver, uma vez mais, com a deficiente logística do transporte dos atletas para o local de início da corrida. Ao contrário da Meia-Maratona da Ponte Vasco da Gama, não há um transporte eficaz e suficiente dos atletas directamente para o local da partida. Pensamos que após vinte e duas edições a organização já poderia certamente ter encontrado uma solução bem melhor. E se pensarmos principalmente na imagem que esta situação deixa nos muitos atletas estrangeiros que massivamente acorrem a Lisboa todos os anos para participarem nesta Meia-Maratona então estamos conversados.
Uma vez chegados à "Praça da Portagem" da Ponte 25 de Abril temos de aguardar pacientemente durante cerca de uma hora e meia até ser dado o sinal de partida. É a altura de pormos as nossas conversa em dia e, também, de satisfazer as necessidades fisiológicas de última hora. Atletas da Meia-Maratona para um lado e participantes da Mini para o outro. Tudo bem pensado. Só que após soar o "tiro de partida" toda a boa gente se mistura ainda antes de iniciarmos a travessia do rio Tejo. Há que ter em atenção o espírito de cada um consoante a prova em que se inscreve. Os da Mini participam essencialmente pelo passeio, convívio e o disfrutarem ao máximo a travessia da Ponte. Os semi Maratonistas, apesarem de também quererem disfrutar de um convívio interpessoal, também encaram a corrida exactamente como uma corrida competitiva. Não lhes basta atravessar a pé a Ponte sobre o Tejo mas sim cumprir os 21,0975 Km no menor tempo possível.
Com a confusão instalada durante os primeiros quatro quilómetros ficam por terra os objectivos mais optimistas. Seria bom que a organização pensasse em partidas diferenciadas com os atletas da Meia-Maratona à cabeça. Com a chegada a Alcântara, e após a separação dos dois grupos, a situação melhora.
Surge então um terceiro sinal de alerta. No primeiro abastecimento instala-se a confusão. Nem todos conseguem aceder a uma garrafa de água tal era a concentração de atletas e a reduzida dispersão das mesas de abastecimento. Por enquanto a situação não era dramática. No segundo abastecimento a situação volta a repetir-se o que agora assume foros de maior importância. Não está em causa a quantidade de abastecimentos, mais do que suficiente, mas sim a sua qualidade. Normalmente há fornecimento de líquidos dos dois lados do percurso o que descongestiona bastante este processo.
Comparativamente com 2012 este ano tivémos aproximadamente mais mil e duzentos atletas a competirem na prova principal. Daí maiores congestionamentos e potenciais atropelos mesmo já em fases mais avançadas da corrida. Nunca corremos sózinhos. A famigerada e terrível recta desde o Terreiro do Paço até Algés é um dos marcos habituais desta corrida. Por sorte que o calor não apertou. O que apertou mesmo foi um "ventinho" frontal que se fez sentir a partir de Belém dificultando a nossa progressão. Só que, após o quilómetro dezoito, aquele vento até foi nosso aliado. Embora as forças físicas começassem a faltar foi a força psíquica que tomou alguma preponderância e nos ajudou a terminar a corrida na melhor forma possível.
Apesar de praticamente plano, e com um desnível inicial desde que largámos o tabuleiro da Ponte 25 de Abril até chegarmos a Alcântara, a Meia-Maratona de Lisboa não é muito propícia à obtenção de bons tempos. O congestionamento inicial deita logo tudo a perder. E, como sempre, questionamo-nos se no futuro valerá a pena voltarmos a participar nesta corrida, tais são os constrangimentos. Mas é uma CLÁSSICA. E isto diz tudo.
Atletas que concluiram a prova: 8183 (6975 em 2012)
Vencedor: BERNARD KOECH (Quénia): 0:59:54
BARTOLOMEU SANTOS (Dorsal Nº 1424)
Classificação Geral: 3263º - Classificação no Escalão (M20/M39): 1086º
Tempo Oficial: 1:53:00/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:49:39
Tempo médio/Km: 5m:12s <=> Velocidade média: 11,54Km/h (*)
FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº1423)
Classificação Geral: 6947º - Classificação no Escalão (M45/49): 737º
Tempo Oficial: 2:18:28/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:14:57
Tempo médio/Km: 6m:24s <=> Velocidade média: 9,38Km/h (*)
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 11695)
Classificação Geral: 2754º - Classificação no Escalão(M50/54): 199º
Tempo Oficial: 1:50:06/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:46:36
Tempo médio/Km: 5m:03s <=> Velocidade média: 11,87Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº8505)
Classificação Geral: 2412º - Classificação no Escalão (M55/59): 104º
Tempo Oficial: 1:47:55/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:44:25
Tempo médio/Km: 4m:57s <=> Velocidade média: 12,12Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Corridas do mês de Março
Calendário para o mês de Abril
A Corrida das Lezírias é uma das clássicas que integra o muito preenchido calendário desportivo das LEBRES E TARTARUGAS. Assim foi já pelo quarto ano consecutivo que marcámos presença nesta prova Ribatejana.
Eram oito e meia da manhã, mais coisa menos coisa, quando os três amigos se juntaram em Odivelas para juntos cumprirem a viagem até Vila Franca de Xira. Na realidade não foram três mas sim quatro pois contámos com um reforço adicional e novato nestas andanças. E só não tivemos um quinteto nas Lezírias pois um dos estreantes não o chegou a ser em virtude de ter ficado em casa a dormir, só tendo acordado já o Sol ia bem alto e quando os quatro TARTARUGAS tinham completado a sua prova. Fica para uma nova oportunidade e dessa vez vamos todos tirá-lo da cama para fora.
Habitualmente as nossas viagens para as corridas são muito animadas. Como desta vez acompanhava-nos um “estreante” a boa disposição ainda foi mais reforçada. Aproveitámos aquela meia-hora para relatar algumas das nossas experiências mais marcantes e também para divulgarmos as nossas expectativas futuras, tudo para incentivar e cativar o nosso “benjamim” para novos desafios.
À chegada a Vila Franca de Xira a nossa principal preocupação era arranjar um lugar para estacionar a nossa viatura. Sem grandes pressas aprontámo-nos para o levantamento dos dorsais. Como o ambiente até estava a decorrer sem grandes sobressaltos o Frederico encarregou-se de, à boa maneira dos Touros, investir contra a bagageira, não aguardando que a mesma se abrisse completamente, e (desculpa o termo) “marrar contra o fecho pontiagudo da fechadura. Como resultado fez um buraco na cabeça “amolgando” o crânio para dentro. Logo começou a deitar abundantemente sangue tendo logo todos perguntado se estaria em condições de efectuar a corrida. “Antes quebrar do que torcer” é um dos nossos lemas. Mesmo assim ainda convencemos o nosso colega a fazer uma visita ao Posto Móvel dos Bombeiros que se encontrava estacionado junto à zona da partida. Analisada a escoriação ainda tentaram demover o Frederico de efectuar a corrida. Perante a negativa lá a o aconselharam a ir devagar e sem grandes esforços. E se sentisse a cabeça húmida deveria imediatamente parar. Felizmente que aquele acidente não foi grave e o nosso Tartaruga completou, e muito bem, a Corrida das Lezírias.
Para culminar os percalços o nosso atleta mais velho teve de fazer uma prova às cegas já que o seu relógio Garmin se recusou a ligar. Pelo menos poderia realizar uma corrida sem grandes preocupações tanto em termos de tempo como de ritmo. O resultado ver-se-ia apenas no final da prova.
A prova foi igual à do ano passado: basicamente o mesmo percurso e a mesma confusão no início. Só quando começamos a subir para a Ponte Marechal Gomes da Costa é que haverá algum espaço disponível para entrarmos nos nossos andamentos. Talvez devido ao mau tempo que se fez sentir nos últimos dias ficámos privados do troço junto ao rio Tejo.
O desgastante final, maioritariamente em empedrado, revelou-se uma vez mais bastante terrível. Desportivamente falando, e no que às LEBRES E TARTARUGAS diz respeito, o saldo foi francamente positivo. Todos nós superámos os anteriores melhores tempos na Corrida das Lezírias.
E fruto do nosso “reforço” as LEBRES E TARTARUGAS voltaram a ver o seu nome inscrito na classificação por equipas.
É de toda a justiça deixar uma referência ao nosso novato GONÇALO CORREIA que se estreou com a “camisola” das LEBRES E TARTARUGAS. Apesar de nunca ter corrido uma distância de quinze quilómetros, como o próprio nos confessou, fez uma bela prova interpondo-se entre os atletas veteranos. A idade não é necessariamente um trunfo. A experiência conta e muito. Espera-se que com esta participação nos volte a acompanhar brevemente.
Mas uma pergunta ficou no ar desde o começo. Aonde param as “Lebres” que muitas vezes motivaram as “Tartarugas”. Desapareceram????
Atletas que concluiram a prova: 1623 (1711 em 2012)
Vencedor: VASCO PESSOA (CD Águias de Alpiarça): 0:50:13
GONÇALO CORREIA (Dorsal Nº763)
Classificação Geral: 1225º - Classificação no Escalão (M2034): 221º
Tempo Oficial: 1:26:04/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:25:25
Tempo médio/Km: 5m:31s <=> Velocidade média: 10,89Km/h (*)
FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº762)
Classificação Geral: 1378º - Classificação no Escalão (M4549): 200º
Tempo Oficial: 1:30:37/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:29:58
Tempo médio/Km: 5m:48s <=> Velocidade média: 10,34Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 761)
Classificação Geral: 618º - Classificação no Escalão(M5054): 66º
Tempo Oficial: 1:13:24/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:12:47
Tempo médio/Km: 4m:42s <=> Velocidade média: 12,78Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº760)
Classificação Geral: 508º - Classificação no Escalão (M5559): 34º
Tempo Oficial: 1:11:38/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:11:06
Tempo médio/Km: 4m:35s <=> Velocidade média: 13,08Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
CLASSIFICAÇÃO POR EQUIPAS - Lebres e Tartarugas: 80º(em 96 equipas classificadas)
Corridas do mês de Março
Os tartarugas não param de participar em provas e não deixaram de estar presentes em mais uma edição da corrida árvore, embora apenas com um dos seus elementos.
A manhã estava fria e húmida que convidava os participantes a correrem depressa, assim as pernas o permitissem. Como vem sendo hábito o número de participantes aumentou face à edição anterior (1015 cortaram a meta contra 942 em 2012). A hora da partida foi cumprida religiosamente. A pouca largura da estrada, e o pelotão condensado, dificultou as ultrapassagens e a velocidade do primeiro quilometro, sendo necessário recorrer a algumas fintas e às bermas irregulares da estrada. O objetivo inicial do tartaruga participante era rodar nos 4,30 m por Km, o que começou logo mal no primeiro quilómetro em que o percorreu em 4,52 m. No entanto como o segundo quilómetro era plano, e os dois seguintes a descer, foi possível atingir os 4 KMs dentro dos objetivos. As principais dificuldades da corrida foram as subidas nos 5º, 6º e 8º Km, fundamentalmente as duas últimas e aí os tempos por Km aumentaram para o nosso tartaruga. No entanto à chegada foi possível superar em menos 3 minutos o tempo obtido em 2012.
No final todos os atletas foram presenteados com uma árvore, como habitualmente, embora alguns não tenham conseguido chegar com as mesmas aos respetivos carros. O nosso tartaruga ficou feliz por ter participado nesta prova, que, por decorrer num sítio tão agradável como é o Parque do Monsanto, é capaz de ser na distância dos 10 Kms a mais bonita, mas também seguramente uma das mais difíceis. Tal como já se tinha verificado no Grande Prémio do Atlântico no final entre os participantes discutia-se a dimensão da prova: o nosso atleta registou 10,210 Km.
[Crónica de Carlos Teixeira]
Atletas que concluiram a prova: 1015 (942 em 2012)
Vencedor: MIGUEL SILVA (Individual): 0:33:34
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 1703)
Classificação Geral: 224º - Classificação no Escalão(M5054): 17º
Tempo Oficial: 0:48:18/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:47:43
Tempo médio/Km: 4m:46s <=> Velocidade média: 12,57Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Corridas do mês de Março
Depois do dilúvio verificado em 2011 a organização decidiu alterar no ano seguinte o traçado da corrida. Decidiu e muito bem. Não é que as condições meteorológicas estivessem dependentes do percurso mas aquela decisão tornou o Grande Prémio do Atlântico bem mais agradável, tanto no início como no fim da corrida. Este ano não houve qualquer alteração e até o tempo colaborou com os atletas. Apesar de estar uma manhã muito fria o sol brilhou bem lá no alto. E o vento só se manifestou de forma mais intensa no paredão junto à praia.
Com alguma confusão, aliás habitual nestas provas, o tiro de partida foi dado exactamente às dez horas da manhã. As ruas mostravam-se demasiado estreitas para escoar os muitos atletas que uma vez mais vieram até à Costa de Caparica para participar no Grande do Atlântico. Por isso alguns, direi mesmo muitos, optaram por trocar o alcatrão pelos passeios num zigue-zague constante entre as árvores, carros estacionados, e populares que se juntaram nas ruas para acompanhar e aplaudir os atletas.
Cumprido o primeiro quilómetro, e já em plena Avenida Afonso de Albuquerque, o pelotão começa a alargar-se e a diminuir a sua compacidade. Estamos na fase inicial da corrida em que cada um já se consegue aproximar do seu ritmo e a procurar as melhores trajectórias. Mesmo assim ainda tivémos de recorrer episodicamente aos Passeios e à Ciclovia para ultrapassar alguns atletas mais lentos. Após o segundo quilómetro viramos finalmente em direcção ao mar para abordarmos a problemática mas muito agradável zona do paredão. Difícil porque o piso nem sempre é o melhor, com algumas passagens pela areia. Agradável porque é sempre bom ver e contemplar, na medida do possível, o mar. Mesmo que a nossa concentração esteja centrada na corrida não resistimos a, de vez em quando, mudarmos o nosso olhar para o imenso Oceano Atlântico. Surfistas nem vê-los mas muita gente passeava, a pé ou de bicicleta, e contemplava os bravos heróis da corrida. É também agora que o vento aparece. De vez em quando ficávamos abrigados por alguns restaurantes ficando assim facilitada a nossa tarefa. Mas era "sol de pouca dura". E vá lá que o vento até nem soprou muito forte.
Cumprida a primeira metade da prova deixamos a zona da praia e encaminhamo-nos para o regresso ao alcatrão. Num troço em terra batida encontrava-se o único abastecimento de água já por volta dos seis quilómetros. DEPLORÁVEL. Com tanto espaço esta operação foi bastante mal organizada. Os atletas atropelavam-se literalmente para conseguirem chegar a uma garrafinha de água. Com muito poucas garrafas em cima da mesa muitos de nós tiveram de ir apanhá-la ao chão e levando quase com outros corredores em cima. Foi quase um atropelo total. Uns poucos metros mais à frente havia um segundo ponto de abastecimento mas com o qual os atletas já não contavam. É lamentável como ainda se verificam situações caricatas nos abastecimentos. Afinal a experiência na organização de provas de atletismo conta para o quê?
De volta ao alcatrão, e à Avenida Afonso de Albuquerque, preparamo-nos para ultrapassar os três quilómetros finais. A manutenção de um ritmo constante ao longo de toda a prova é muito importante para, nesta altura, ainda termos algumas forças para o ataque final. Ultrapassar alguns atletas que vão à nossa frente mas, sobretudo, registar um bom tempo.
Este ano o último quilómetro já não pareceu mais longo que os restantes, como acontecera em 2012. Entrando-se na última recta, e antes de viramos para a meta, a estratégia encontrada para melhor encararmos os últimos metros, e numa altura em que as forças já não abundam, foi começar com uma contagem regressiva: já só faltam 900 metros, já só faltan 800 metros, ... , já só faltam (Ufa) cem metros para o final. Com o insuflável da meta bem à nossa frente ainda arranjamos algumas energias para o "sprint" final. É sempre assim.
Mais uma prova a juntar à nossa já longa história.O Grande Prémio do Atlântico não é seguramente uma corrida de dez quilómetros fácil e na qual possamos registar os melhores tempos na distância. Com um percurso quase sempre plano é sempre a puxar. E como custa puxar do princípio ao fim.
De assinalar que nesta corrida o nosso Atleta FREDERICO SOUSA completou a sua centésima corrida sob a égide das LEBRES E TARTARUGAS.
Atletas que concluiram a prova: 1613 (1423 em 2012)
Vencedor: FRANCISCO PEDRO (Oeste Running): 0:33:53
FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº928)
Classificação Geral: 1174º - Classificação no Escalão (M4549): 158º
Tempo Oficial: 0:57:20/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:56:03
Tempo médio/Km: 5m:36s <=> Velocidade média: 10,70Km/h (*)
CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 1929)
Classificação Geral: 578º - Classificação no Escalão(M5054): 59º
Tempo Oficial: 0:48:52/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:47:36
Tempo médio/Km: 4m:46s <=> Velocidade média: 12,61Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº1930)
Classificação Geral: 501º - Classificação no Escalão (M5559): 43º
Tempo Oficial: 0:47:51/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:46:33
Tempo médio/Km: 4m:39s <=> Velocidade média: 12,89Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Corridas do mês de Fevereiro
Calendário para o mês de Março
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