No curto espaço de duas semanas participámos em duas meia-maratonas intermediando com a Corrida de Vendas Novas, prova que, apesar de se realizar numa distância menor, não deixou de ser desgastante atendendo ao calor que se fez sentir. E já de seguida teremos a Corrida do Guincho em pura montanha. As TARTARUGAS não param, não dão descanso às "perninhas". Mas querem melhor do que isto para limpar as nossas cabeças do "stress" adquirido ao longo de cada semana de trabalho?
A Meia Maratona dos Palácios está longe de ser uma corrida com grandes atractivos. Para lá do facto de ligar duas vilas com uma grande carga histórica na zona da Grande Lisboa - Sintra e Queluz - caracteriza-se essencialmente por começar e terminar a descer. Só por volta dos cinco quilómetros é que provamos pela primeira vez o "agradável" sabor de uma verdadeira subida . Entre o oitavo e o nono quilómetros enfrentamos o mais duro teste desta corrida: uma subida longa (parece que nunca mais acaba) e com um declive de meter respeito. Em dias de calor, com o sol a abater-se sobre as nossas cabeças, até parece que estamos às portas do Inferno. Passado o ponto alto do percurso só nos resta aguardar pelo último obstáculo aos 14 quilómetros. Enfim terminaram as subidas. A partir deste ponto o percurso é praticamente plano, com algumas descidas (nomeadamente a da chegada a Belas) bem vindas. Bem vindo é também o último troço após vislumbrarmos a marca dos vinte quilometros: é sempre a descer até à meta.
Trata-se de um percurso muito árido, com poucas sombras, e sem uma paisagem envolvente com muitos motivos de interesse. O alcatrão é o nosso principal e constante companheiro. Mas, consciente das dificuldades que esta corrida reserva principalmente em dias de calor, a organização esteve num ponto muito alto. No que a abastecimentos diz respeito, para além dos habituais fornecimentos de água a cada cinco quilómetros, ainda nos disponibilizou um reforço constante com uma moto a acompanhar os atletas e bem carregada de "garrafinhas de água". CINCO ESTRELAS. São pequenos/grandes pormenores como estes que estimulam os corredores a repetirem a participação ano após ano.
Uma Meia Maratona é uma Meia Maratona. É o grande desafio que se coloca aos atletas de fundo e que ainda não ganharam coragem para se abalançarem a uma Maratona de corpo inteiro. Todos os anos nos questionamos se valerá a pena voltar no ano seguinte. Mas a realidade é que o número de participantes tem vindo a aumentar. É uma corrida singular e é difícil dizer não a menos que surja uma alternativa mais interessante. O nome e a tradição que a Meia Maratona dos Palácios já conseguiu no calendário desportivo afasta outras provas potencialmente concorrentes.
Apesar da boa forma que têm vindo a ostentar, e um pouco na linha dos desempenhos nas últimas corridas, as TARTARUGAS não conseguiram desta feita superar as suas melhores marcas nesta meia maratona. Não há duas provas iguais.
No próximo domingo recomeçaremos a nossa temporada de provas de montanha. O Guincho está à nossa espera.
Atletas que concluiram a prova: 702 (502 em 2010)
Vencedor: Pedro Bravo (Individual) - Tempo Oficial: 0:59:47
FREDERICO SOUSA
Classificação Geral: 679º - Classificação no Escalão M45: 99º
Tempo Oficial: 2:10:38/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:10:24
Tempo médio/Km: 6m:11s <=> Velocidade média:9,71Km/h (*)
CARLOS TEIXEIRA
Classificação Geral: 648º - Classificação no Escalão M50: 83º
Tempo Oficial: 2:04:56/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:04:42
Tempo médio/Km: 5m:55s <=> Velocidade média:10,15 Km/h (*)
CARLOS GONÇALVES
Classificação Geral: 503º - Classificação no Escalão M55: 93º
Tempo Oficial: 1:53:12/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:53:04
Tempo médio/Km: 5m:22s <=> Velocidade média: 11,20Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o mês de Maio
Foi a terceira vez que as TARTARUGAS participaram na corrida das Festas da Cidade de Vendas Novas. Como é bom, de vez em quando, fugir ao bulício dos grandes centros urbanos e simultaneamente respirar e sentir o verdadeiro espírito das Festas Populares. "O Povo saíu à rua", como já dizia José Afonso, para, à sua maneira, participar na corrida e conviver de muito perto com os atletas. Das janelas ou à porta de suas casas não regateiam palavras e gritos de incentivo aos corredores. Só faltaram as vuvuzelas que em 2010 também se fizeram ouvir. Miúdos e graúdos, principalmente os primeiros, acompanham-nos com os seus olhares embevecidos e com uma grande vontade de saltarem do seu posto de vigia para a "pista" e participarem ainda mais activamente nesta grande festa desportiva.
Se bem que não seja um percurso particularmente muito interessante, com os atletas a passarem duas vezes pelo mesmo sítio em grande parte da corrida, tem por seu lado o atractivo de não ser completamente plano e propício à obtenção de bons tempos nas distância de dez quilómetros. É sem dúvida uma corrida muito rápida não dando tréguas nem permitindo períodos de descanso. E tem também o grande aliciante de terminar dentro de um estádio e numa pista de atletismo. Só é pena que os últimos cem metros, realizados no "tartan", sejam feitos em sentido contrário ao normal de uma prova em pista. Poder-se-iam cortar alguns metros nas ruas da cidade e propiciar aos corredores uma volta completa dentro do Estádio.
De uma maneira geral as TARTARUGAS apresentaram-se em boa forma como se atesta no facto de dois terem batido os seus melhores tempos das suas participações anteriores. E o terceiro elemento só esteve um pouco aquém do que lhe é esperado pois os compromissos profissionais o têm remetido para uma clausura quase total no escritório. E este ano ninguém precisou massagens...
O tempo não ajudou muito, pelo menos para a maioria dos que se dão particularmente mal com o calor. É o anúncio do Verão e o prenúncio do que nos espera nas próximas corridas. E para agravar ainda mais a situação apenas tivémos um abastecimento de água exactamente a meio da corrida. Como se fez sentir nos últimos 3 a 4 quilómetros finais a falta da água refrescante. Prevendo que apenas iria haver um único vez abastecimento alguns atletas reforçaram-se logo com duas garrafas. Mas como todos sabemos correr com um objecto na mão é algo desconfortável. Acontece então que, para nos desembaraçarmos deste peso morto, somos levados a consumir a água mais cedo do que seria necessário. No final da prova, e quando recebíamos o saco com a camisola alusiva à corrida e uma "garrafinha" de água, aproveitámos para manifestar, cordialmente, o nosso desagrado e sugerindo que para o ano a situação seja revista. É preferível cortar nas "lembranças" e canalizar esse apoio para o reforço dos abastecimentos de água. Sim porque contamos voltar no próximo ano. Esta já é uma das nossas corridas "obrigatórias".
Uma nota final. Esta prova teve menos participantes do que em 2010, contrariando a tendência que se tem verificado na maioria das corridas em que participamos. É um alerta à organização. É imperioso introduzir novos aliciantes pois a confirmar-se esta tendência rapidamente morrerá a Corrida de Vendas Novas.
Atletas que concluiram a prova: 581 (877 em 2010)
Vencedor: Carlos Alves (Boavista S. Mateus) - Tempo Oficial: 0:32:23
FREDERICO SOUSA
Classificação Geral: 503º - Classificação no Escalão M45: 61º
Tempo Oficial: 0:57:26/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:57:18
Tempo médio/Km: 5m:44s <=> Velocidade média:10,47Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
CARLOS TEIXEIRA
Classificação Geral: 442º - Classificação no Escalão M50: 50º
Tempo Oficial: 0:54:09/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:54:03
Tempo médio/Km: 5m:24s <=> Velocidade média:11,10 Km/h (*)
CARLOS GONÇALVES
Classificação Geral: 359º - Classificação no Escalão M55: 31º
Tempo Oficial: 0:49:17/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:49:10
Tempo médio/Km: 4m:55s <=> Velocidade média: 12,20Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o mês de Maio
Acima de tudo esta corrida representou um marco na carreira desportiva das TARTARUGAS. Se bem que cada um de nós já tivesse anteriormente, e de forma isolada, participado em algumas corridas oficiais, foi na Meia Maratona Internacional de Setúbal que finalmente cumprimos a nossa cinquentésima prova em conjunto. Desde que em Março de 2009 começámos a correr juntos, dando origem à criação do grupo LEBRES E TARTARUGAS, os nossos nomes já apareceram nas classificações de mais de sessenta provas. Mas por um motivo ou por outro nem sempre competimos os três. Cumpridas as cinquentas corridas já demos o tiro de partida para a meta das cem. E nesta prova o TARTARUGA Carlos Gonçalves deixou o escalão dos 50/54 anos e entra a competir com os mais velhos do M55. Boa Sorte tanto mais que é nas idades mais avançadas que se nota uma maior presença e assiduidade nas corridas.
A nossa participação deste ano representou uma estreia do Frederico e uma repetição para os restantes TARTARUGAS. Com um percurso inicial ligeiramente diferente do de 2010 a Meia Maratona Internacional de Setúbal manteve todavia as mesmas características base. Sendo uma prova muito plana, apenas com duas subidas para ultrapassar outros tantos viadutos, convidava à obtenção de bons tempos. É certo que, como já afirmámos várias vezes, num percurso plano praticamente não temos descanso. É sempre a puxar e sem significativos momentos de relaxamento e recuperação física. Uma vez mais o S. Pedro foi nosso amigo sem permitir que o Sol aparecesse sequer por uma nesga das núvens. E até, à semelhança do ano passado, a chuva marcou a sua presença. Poderia ter aparecido um pouco mais tarde, de preferência na segunda metade da corrida. Mas mesmo assim revelou-se uma óptima ajuda.
A saída de Setúbal em direcção às Praias do Sado, por se enquadrar numa zona árida e sem grandes construções, é sem dúvida a fase em que se exige dos atletas um maior controlo e gestão tanto da componente física como psicológica. Os quilómetros custam a passar principalmente após o ponto de viragem. A Avenida Luísa Todi parece, é, enorme nesta fase final. Cumpridos vinte quilómetros vislumbramos do outro lado os pórticos insufláveis indiciando que a meta está próxima. O desespero torna-se ainda maior. Cada metro calcorreado vale por dois. Sem pensar no desgaste acumulado imprimimos a aceleração final na esperança de conseguirmos um bom tempo.
Muitos altletas tanto à partida como à chegada e o reencontro de "velhas" caras já conhecidas nestas andanças.
E no próximo fim de semana rumamos uma vez mais a Vendas Novas onde estaremos presentes na nossa máxima força. É o balanço para a Meia Maratona dos Palácios que se segue no domingo seguinte. Este é um mês sem descanso.
Atletas que concluiram a prova: 723 (638 em 2010)
Vencedor:Manuel Damião (GDR Conforlimpa) - Tempo Oficial: 1:06:59
FREDERICO SOUSA
Classificação Geral: 661º - Classificação no Escalão M45: 102º
Tempo Oficial: 2:05:56/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:05:09
Tempo médio/Km: 5m:56s <=> Velocidade média:10,11Km/h (*)
CARLOS TEIXEIRA
Classificação Geral: 636º - Classificação no Escalão M50: 89º
Tempo Oficial: 2:00:10/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:00:01
Tempo médio/Km: 5m:41s <=> Velocidade média:10,55 Km/h (*)
CARLOS GONÇALVES
Classificação Geral: 509º - Classificação no Escalão M55: 48º
Tempo Oficial: 1:49:29/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:49:16
Tempo médio/Km: 5m:11s <=> Velocidade média: 11,58Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA E NA DISTÂNCIA DA MEIA MARATONA
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o mês de Maio
À semelhança de 2010 as TARTARUGAS decidiram voltar a associarem-se às comemoraçãoes do Dia do Trabalhador participando na corrida de 15 quilómetros organizada pela União dos Sindicatos de Lisboa. Os nossos "Homens da Luta" não abdicam de comparecer a tudo o que é corrida com grande adesão popular. A frase mais ouvida e repetida há trinta e sete anos - "O POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO" - aplica-se na perfeição ao grupo das LEBRES E TARTARUGAS: todos juntos ninguém nos demove de Domingo a Domingo saltarmos bem cedo do leito (deixando as nossas mulheres confortavelmente a descansarem) para travarmos mais uma batalha contra o imobilismo e o sedentarismo. E a nossa saúde bem nos agradece por esta decisão.
Cedo comparecemos, no domingo passado, nas imediações do Estádio 1º de Maio para as habituais tarefas como sejam o levantamento dos dorsais, realizar um bom aquecimento e satisfazermos as nossas necessidades fisiológicas matinais. E, coisa rara, conseguimos um bom lugar na "grelha de partida" iniciando a corrida na linha da frente.
Apesar de encher o nosso ego por acompanharmos durante os primeiros momentos os atletas mais rápidos esta decisão tem os seus encolhos. Contrariamente ao que é habitual, durante grande parte da corrida estivémos continuamente a ser ultrapassados por outros atletas e sem ultrapassarmos alguém. Apesar de poder de alguma maneira pesar psicologicamente temos também de saber lidar com este tipo de situações.
Deixando o Estádio do INATEL é então, já no asfalto das ruas de Lisboa, que verdadeiramente começa a corrida. Sem grandes diferenças relativamente ao ano passado tivémos uma primeira parte de "aquecimento" até a Campo Grande dando início, a partir daí, a um troço largamente conhecido quer desta quer de outras provas. Até ao Saldanha, com passagem pelos túneis da Avenida da República, preparamo-nos, sobretudo psicologicamente, para a doce e longa descida até ao Rossio. Com a entrada no empedrado da Praça D. Pedro IV terminou o descanso. Como dizia um outro atleta "acabou-se a mama"... Após percorrermos a Rua do Ouro e entrarmos no Terreiro do Paço iniciamos na Rua da Prata um longo segmento da corrida praticamente sempre a subir até à Praça do Areeiro. Ponto mais alto da corrida, sentimos que as pernas dão sinais de quererem fraquejar, mas não deixámos que tal sucedesse. Pela Av. João XXI até à Avenida de Roma, e nesta em direcção ao bairro de Alvalade, temos de cumprir o último, e mais longo, quilómetro. Deixando a Avenida da Igreja só temos umas escassas centenas de metros antes de entrarmos gloriosamente na pista de tartan do nosso conhecido Estádio 1º de Maio. Como são épicas as provas que terminam numa Pista de Atletismo. Fazemos das fraquezas forças e os últimos duzentos e poucos metros são "galgados" quase ao "sprint".
Mais uma corrida a juntar ao nosso já longo currículo. Temos ainda a assinalar que pela primeira vez as LEBRES E TARTARUGAS aparecem na classificação por equipas. Normalmente para a classificação por equipas é preciso um número mínimo de quatro atletas. Contudo na Corrida do 1º de Maio contam os três primeiros atletas de cada equipa o que nos permitiu assim estrearmo-nos nesta competição. E uma vez mais fizémos jus ao nosso lema: "Não ficar nem em primeiro nem último para não darmos nas vistas". PARABÉNS equipa.
Em relação à organização da prova só temos a apontar, como menos bom, a localização e quantidade dos abastecimentos. Se o primeiro surge um pouco tardiamente, só por volta do quilómetro sete, ficou a faltar, na nossa opinião de atletas, um terceiro fornecimento de líquidos no final da longa subida desde a Rua da Palma até ao Areeiro. Fica a nossa sugestão. De resto nada de negativo a referir, antes pelo contrário. Ao longo de toda a corrida vimos vários elementos da organização quer apoiando os atletas quer zelando para tudo corresse bem incluindo a indicação do percurso nos locais onde pudessem eventualmente existir algumas dúvidas.
Muitas caras conhecidas numa prova que o número de participantes superou o do ano passado. Com esta participação as TARTARUGAS abalançaram-se para mais um mês diabólico e repleto de competições. Em Maio não vamos ter sequer um fim-de-semana de descanso.
Atletas que concluiram a prova: 1214 (909 em 2010)
Vencedor: Hermano Ferreira (GDR Conforlimpa) - Tempo Oficial: 0:47:08
FREDERICO SOUSA
Classificação Geral: 1011º - Classificação no Escalão M45: 153º
Tempo Oficial: 1:27:55/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:27:55
Tempo médio/Km: 5m:52s <=> Velocidade média:10,24Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
CARLOS TEIXEIRA
Classificação Geral: 920º - Classificação no Escalão M50: 124º
Tempo Oficial: 1:24:00/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:24:00
Tempo médio/Km: 5m:36s <=> Velocidade média:10,71 Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
CARLOS GONÇALVES
Classificação Geral: 581º - Classificação no Escalão M50: 70º
Tempo Oficial: 1:15:51/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:15:51
Tempo médio/Km: 5m:03s <=> Velocidade média: 11,87Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
CLASSIFICAÇÃO POR EQUIPAS: 100º (112 equipas classificadas)
Calendário para o mês de Maio
. TRIATLO DE S. MARTINHO DO...
. 8ºTRAIL DOS MOINHOS SALOI...
. GRANDE PRÉMIO DO ATLÂNTIC...
. CORRIDA SÃO SILVESTRE DE ...