Sendo a mais antiga prova de prova de estrada em Portugal as TARTARUGAS não podiam deixar de dizer "sim, aqui estamos nós". É certo quer não participámos na estafeta mas sim na prova em linha. Mas também só éramos três e não chegávamos para formar um equipa. Ainda aliciámos alguns "júniores" mas, por um motivo por outro, gorou-se a inscrição de uma equipa das LEBRES E TARTARUGAS na Estafeta propriamente dita. Fica, talvez, para o próximo ano.
Logo de manhã cedo os "três mosqueteiros" encontraram-se junto à Estação Fluvial de Belém. Era necessário deixar um carro próximo do local da meta para assegurar o tranporte no final da corrida para o Estoril.
No trajecto de Belém até ao Casino do Estoril aproveitámos para fazer um reconhecimento do percurso e concluir, para mal dos nossos pecados, que o mesmo não era efectivamente nada fácil. A primeira ideia que temos da Marginal é a de que se trata de uma estrada plana. Mas fica-se só pela aparência. São várias as subidas que iremos enfrentar sendo de destacar a que se inicia na curva do Mónaco até ao Alto da Boa Viagem. É também certo que partindo e chegando ao nível do mar as subidas são equilibradas com descidas. Mas dessas não nos lembramos pois não "custam" a vencer. A partir daquele ponto terminam, em princípio, as dificuldades. A descida até ao Dafundo e os três últimos quilómetros que se seguem sempre em plano até à meta parecerão demasiado fáceis. Mas como já temos alertado várias vezes "nem sempre o que parece é".
A partida da Estafeta e da Corrida em linha é feita em simultâneo. Com uma primeira volta na zona do Casino do Estoril os corredores começam desde logo a organizarem-se. Procura-se o ritmo mais adequado em função da distância e estabelecem-se as referências em termos de atletas com andamentos semelhantes. E como se tem revelado preciosa a escolha das nossas "lebres" para a obtenção do ritmo pretendido.
Quando largámos a zona de S. João do Estoril surge o nosso maior obstáculo. O vento forte, e em sentido contrário ao da corrida, certamente que iria penalizar, e muito, o tempo final. Não fosse este "adversário" e muito certamente que conseguiríamos um andamento muito próximo de uma corrida de dez quilómetros.
A passagem pelos pontos de controlo e de transmissão do testemunho decorreu sem sobressaltos. A organização esteve à altura. Após o quilómetro quinze, última transmissão da prova de Estafeta, é tempo de exigir o último e derradeiro esforço a todos os participantes. Apesar de teoricamente fácil este último troço é verdadeiramente "demolidor": longas rectas e sem qualquer sombra. É a repetição dos últimos quilómetros da Meia Maratona da EDP. Ainda tentámos controlar o ritmo em cada marca quilométrica mas das duas uma: ou não vemos a indicação das distâncias ou nem sempre estão correctas. Há quilómetros mais curtos e outros mais longos.
Terminámos. É tempo de descansar e de recuperar.
Como nota digna de registo temos o caso único dos tempos oficiais serem inferiores aos controlados infividualmente por cada corredor. A diferença foi sensivelmente de um minuto para menos.
Segue-se o fim de semana da Páscoa no qual as TARTARUGAS não participarão em alguma prova oficial. No entanto não podemos descurar a nossa preparação. Vamos ter seis fins de semana seguidos sempre a correr em provas oficiais ocupando assim todo o mês de Maio e entrando por Junho. Por isso concerteza que vamos encontrar estes atletas a correr algures por este País.
Atletas que concluiram a prova: 409
Vencedor: Artur Santiago (CC Linda-a-Velha) - Tempo Oficial: 1:08:48
FREDERICO SOUSA
Classificação Geral: 360º - Classificação no Escalão M45: 51º
Tempo Oficial: 1:59:12/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:00:12
Tempo médio/Km: 6m:01s <=> Velocidade média:9,98Km/h (*)
CARLOS TEIXEIRA
Classificação Geral: 358º - Classificação no Escalão M50: 65º
Tempo Oficial: 1:58:56/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:59:57
Tempo médio/Km: 6m:00s <=> Velocidade média:10,00 Km/h (*)
CARLOS GONÇALVES
Classificação Geral: 179º - Classificação no Escalão M50: 30º
Tempo Oficial: 1:42:30/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:43:24
Tempo médio/Km: 5m:10s <=> Velocidade média: 11,61Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Corridas do mês de Abril
Calendário para o mês de Maio
E vão seis ... corridas ... de seguida.
Começámos no dia 27 de Fevereiro com a Corrida da Árvore disputada na Serra do Monsanto e nunca mais parámos. Pelo meio participámos nos 20 KM de Cascais e na Meia Maratona de Lisboa e ainda fizémos duas incursões pela Lezíria Ribatejana (Corrida das Lezírias e 12 KM de Salvaterra de Magos).
Agora vamos ter uma semana de descanso, ou de preparação mais cuidada, antes de umas merecidas férias da Páscoa. A menos que ainda "inventemos" mais alguma corrida pelo meio.
A Corrida dos Sinos é um daqueles eventos que as TARTARUGAS não querem decididamente perder. Fruto de uma confusão de datas ainda pensámos em participar nos Trilhos de Almourol para os quais também estávamos inscritos. Ums dos atletas ainda ponderou rumar ao Entroncamento para cumprir 21 KM "off the road". Mas como o erro tinha sido seu, e espicaçado pelo colega para voltar a Mafra, na ânsia de bater o tempo do ano passado, lá se decidiu por ir até ao Oeste. Os Trilhos do Almourol ficaram para uma próxima edição.
Não sendo uma corrida fácil, longe disso, estimula-nos ainda mais na esperança de, ano após ano, podermos bater os nossos próprios recordes. Das corridas de 15 Km em que habitualmente participamos - Lezírias, Sinos, 1º de Maio e Fogueiras - esta é a mais complicada reflectindo-se, e de que maneira, nos tempos individualmente registados.
Mas este ano os dois TARTARUGAS estavam animados e confiantes numa boa prestação.
As condições meteorológicas à partida - frio e muito vento - não pareciam estar para os ajustes. No entanto ao longo de toda a prova o vento quase que se sumiu por encanto. E o facto do Sol não ter "furado" as núvens até nos ajudou. O percurso era o mesmo dos anos anteriores, sem grandes surpresas. Começando com uma subida de quase dois quilómetros foi um bom aquecimento não obstante os nossos dois corredores já terem previamente aquecido os músculos e as articulações com uma primeira volta à pista de atletismo na qual iria terminar a corrida. Até ao quilómetro oito (ponto de inversão do percurso) era praticamente sempre a descer ou, no mínimo, em plano. É a fase em que devemos ganhar alguma margem para a desgastante subida até ao segundo abastecimento (por volta dos dez quilómetros). Daí até ao fim é uma sucessão de subidas e descidas, curtas mas intensas, até entrarmos no Parque Desportivo.
A marca do quilómetro catorze assegura-nos que estamos perto do final. Mas será assim tão fácil? Não. Com o estádio à vista ainda temos de dar algumas voltas dentro do parque. Mas, como os tempos parciais nos mostram que o nosso desempenho é bastante bom, uma vez mais "fazemos "das tripas corações". Só que temos de ter algum cuidado com aquela perigosa e traiçoeira rampa antes da entrada na Pista de Atletismo. A maior preocupação, além do "sprint" final, é de não entrarmos de "roldão" pela pista adentro. A aceleração final e a garantia de que talvez pudéssemos bater os nossos melhores tempos das edições anteriores.
Cansados mas, uma vez mais, com a satisfação do dever cumprido. Afinal sempre valeu termos optado por esta corrida em detrimento dos Trilhos de Almourol. Qualquer um dos nossos atletas pulverizou em quase cinco minutos as anteriores marcas.
Com uma semana de descanso regressamos à "pista" para a Estafeta Cascais/Lisboa mas na modalidade de prova em linha.
Atletas que concluiram a prova: 1337 (1137 em 2010)
Vencedor: Manuel Damião (Conforlimpa) - Tempo Oficial: 0:46:31
CARLOS TEIXEIRA
Classificação Geral: 987º - Classificação no Escalão M50: 128º
Tempo Oficial: 1:21:07/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:20:55
Tempo médio/Km: 5m:24s <=> Velocidade média:11,12 Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
CARLOS GONÇALVES
Classificação Geral: 701º - Classificação no Escalão M50: 85º
Tempo Oficial: 1:14:18/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:14:05
Tempo médio/Km: 4m:56s <=> Velocidade média: 12,15Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA E NA DISTÂNCIA DE 15 KM
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o mês de Abril
Duas semanas após a Corrida das Lezírias as TARTARUGAS, uma vez mais reduzidas a uma expressão menor de dois atletas, deixam novamente a cidade de Lisboa e regressam a terras ribatejanas. Repetindo a participação nos 12 KM de Salvaterra de Magos desta vez fizeram-se acompanhar por dois elementos do sexo feminino que iriam representar mui condignamente a nossa equipa na Caminhada de 5 Km. As LEBRES E TARTARUGAS estendem os seus tentáculos a outros acontecimentos desportivos, qual polvo do asfalto e da terra batida.
Foi mais uma prova para cumprir o nosso bem preenchido e exigente calendário.
Esta corrida não trouxe nada de novo comparativamente com a edição de 2010 no que ao percurso diz respeito. Fácil para permitir uma prova com um andamento muito vivo reunindo assim todos os condimentos para que pudéssemos melhorar os nossos tempos do ano passado e ainda conseguir uma velocidade média ao nosso melhor nível no conjunto de todas as nossas participações. O primeiros quilómetros, cumpridos dentro da vila, foram a bem dizer um aquecimento para o que nos iria esperar daí para a frente. Aos 3 quilómetros rumamos à lezíria a um ritmo muito intenso. Como o piso estava um pouco degradado muitos procuraram terrenos mais macios correndo ao longo da berma da estrada. Após o quilómetro seis inverte-se o sentido repetindo o mesmo estradão em terra batida. Até perto do sétimo quilómetro temos de de cumprir um longo troço sempre a subir. É certo que o declive não era muito acentuado mas mesmo assim provocou um ligeiro abaixamento do ritmo. Controlando os tempos de passagem em cada quilómetro sentimos que temos de "carregar no acelerador" se quisermos melhorar os tempos de 2010. Sentimos que ainda temos uma reserva de energia para conseguirmos o nosso desiderato. Estes atletas abordam as provas com cada vez maior inteligência sabendo quando "puxar" mas também, e muito ou mais importante, quando se devem poupar evitando desgastes inúteis.. E o resultado final está à vista tendo superado as marcas do ano passado.
À partida contámos com o apoio das nossas colegas "caminheiras". Após a passagem pelo lugar da partida foi a vez dos participantes da caminhada se fazerem à estrada. Cumprindo um pequeno passeio de cinco quilómetros as TARTARUGAS caminheiras voltam a reagrupar-se com os da prova da dúzia de quilómetros. O percurso da caminhada não foi lá muito interessante. E o da corrida principal foi? Mas de certeza absoluta que foi uma manhã de domingo bem passada.
Falta uma Tartaruga/Caminheira que estava a tirar o "boneco"
Atletas que concluiram a prova: 885
Vencedor: João Silva (Juventude Vidigalense) - Tempo Oficial: 0:36:49
CARLOS TEIXEIRA
Classificação Geral: 685º - Classificação no Escalão M50: 92º
Tempo Oficial: 1:04:19/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:03:59
Tempo médio/Km: 5m:20s <=> Velocidade média:11,25 Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
CARLOS GONÇALVES
Classificação Geral: 547º - Classificação no Escalão M50: 81º
Tempo Oficial: 0:59:42/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:59:23
Tempo médio/Km: 4m:57s <=> Velocidade média: 12,13Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Corridas do mês de Março
Calendário para o mês de Abril
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