Todos juntos de novo para mais uma grande clássica do atletismo de estrada.
Atendendo aos condicionalismos logísticos inerentes à distância entre os locais de partida e de chegada tivémos de, uma vez mais, deixar os carros na zona de Belém e transportarmo-nos para a Praça da Portagem da Ponte 25 de Abril. O Ponto de encontro foi a Estação Fluvial de Belém. E para começar bem (?) o dia um dos Tartarugas foi abordado por duas atletas estrangeiras que pretendiam dirigir-se para o local da partida e não sabiam que transporte utilizar. Solícito, como sempre, logo tratou de arranjar "boleia" para as "Bifas" num dos autocarros da TABAQUEIRA que iriam transportar os seus trabalhadores/atletas. Satisfeito com o dever cumprido regressou para junto dos seus companheiros. As suas caras de reprovação não escondiam a insatisfação pela desastrada decisão do colega. Logo agora que se preparavam para oferecer áquelas atletas a tão desejada boleia para a margem Sul aproveitando para confraternizarem com elementos de outro País, com um desejável e salutar intuito de troca de experiências desportivas? E como o nosso carro era só de cinco passageiros, e apenas sobrava um lugar, elas teriam de ir no banco de trás bem aconchegadas pelos outros atletas. Querem melhor aquecimento e motivação para a prova que esta que lhes seria proporcionada? IMPERDOÁVEL ...
Passemos adiante.
Às portas da Primavera a temperatura do ar indiciava que iríamos ter uma meia maratona de maior sofrimento, principalmente para quem se dá melhor com o frio. A longa espera, desde a chegada ao local da partida até ao início da prova é, sem dúvida, um dos grandes problemas das duas meia maratonas da cidade de Lisboa que incluem a travessia das Pontes 25 de Abril e Vasco da Gama. É perto de uma hora e meia de espera, contribuindo para aumentar a "moleza" e a impaciência dos atletas. E uma vez mais veio à memória as atletas estrangeiras que tão perto estivémos de lhes dar boleia. Seguramente que o tempo passado na Praça da Portagem seria bem mais agradável ...
A aglomeração é grande. Finalmente às 10H30 soa o sinal de partida. A beleza da travessia da Ponte 25 de Abril contrasta com a dificuldade inerente ao elevado congestionamento. Aqueles primeiros quilómetros condicionam fortemente o tempo final. Só na descida para Alcântara é que, finalmente, temos a possibilidade de imprimir uma andamento mais vivo. O percurso não trouxe nada de novo. O grande senão tem a ver com o troço entre o Campo das Cebolas e o ponto de inversão perto do Dafundo. São mais de sete quilómetros que, embora planos, mais parecem uma interminável linha recta. Desgastante física e psicologicamente. É normalmente nesta fase que se dão as indesejáveis quebras de ritmo. Após o quilómetro dezoito, e já no regresso aos Jerónimos, vamos buscar as últimas forças. Ânimo que o fim está próximo. Ultrapassado o quilómetro vinte e um é a aceleração final. Mas como cada metro é longo, muito longo...
Nunca é de mais salientar a quantidade e a qualidade dos abastecimentos. E como foram tão importantes neste domingo primaveril com condições climatéricas a fazerem lembrar o Verão.
Uma vez mais terminámos exaustos mas satisfeitos. Dois dos nossos atletas até conseguiram a sua melhor marca de sempre nesta prova. E que venha a próxima corrida.
E já me esquecia. Uma das Tartarugas reencontrou as "bifas" no início da corrida tendo-lhes feito companhia durante algum tempo. Afinal nem tudo estava perdido.
Atletas que concluiram a prova: 6331 (5475 em 2010)
Vencedor: Zersenay Tadese (Eritreia) - Tempo Oficial: 0:58:30
FREDERICO SOUSA
Classificação Geral: 5255º - Classificação no Escalão M45: 580º
Tempo Oficial: 2:21:50/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:20:02
Tempo médio/Km: 6m:38s <=> Velocidade média:9,04Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
CARLOS TEIXEIRA
Classificação Geral: 3779º - Classificação no Escalão M50: 300º
Tempo Oficial: 2:05:19/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:03:38
Tempo médio/Km: 5m:52s <=> Velocidade média:10,24 Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA
CARLOS GONÇALVES
Classificação Geral: 2816º - Classificação no Escalão M50: 223º
Tempo Oficial: 1:56:58/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:55:19
Tempo médio/Km: 5m:28s <=> Velocidade média: 10,98Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o mês de Março
De novo se fizeram à estrada as nossas Tartarugas. Desfalcadas do seu elemento mais "jovem" rumaram a Vila Franca de Xira para repetirem a participação na Corrida das Lezírias. A escolha começa a ser difícil tão grande é a oferta de provas que em cada fim de semana enchem de colorido e animação as terras de Portugal. Se não queremos perder as corridas mais emblemáticas começamos a ter um sério problema de organização e gestão do calendário. E para quem só queria participar em duas provas por mês não estamos nada mal. É sempre a abrir.
Desta vez não encontrámos o calor primaveril que se verificou no ano passado. Os últimos dias bastante chuvosos que se fizeram sentir por estas paragens obrigaram a organização a proceder à última hora a uma alteração do traçado da corrida. Foi pena pois já não percorremos a parte mais interessante que acompanhava o Rio Tejo durante alguns quilómetros. Apesar de menos bonito e agradável o troço em terra batida era mais rápido e, por isso mesmo, propício à obtenção de boas marcas. Apesar da aparente facilidade desde que deixámos o alcatrão e entrámos na lezíria era sempre a subir e com grande rectas até ao ponto de inversão do sentido da corrida.
Quanto ao resto nada de novo. As mesmas dificuldades de 2010 estiveram presentes, desde as duas subidas para a Ponte Marechal Carmona (uma logo no início e outra no fim) até aos dois últimos quilómetros percorridos em piso empedrado.
O cansaço já pesava bastante nas pernas. Queimam-se as últimas calorias, para não dizer os últimos "cartuchos". Chegados ao quilómetro quatorze os atletas vão rebuscar as últimas energias na procura da superação dos tempos conseguidos em edições anteriores. Os paralelipípedos do pavimento não ajudam em nada a festa. E como aqueles últimos mil metros parecem tão longos ...
Meta à vista e o derradeiro "sprint". Uma vez mais um dos atletas - Carlos Gonçalves - conseguiu pulverizar a marca de 2010. Tirou mais de três minutos ao tempo anterior e ficando por uma "unha negra" abaixo da fasquia da hora e quinze minutos. Foi uma corrida toda ela feita ao ritmo de uma prova de dez quilómetros. Ficou a ser o melhor tempo deste atleta na distância de quinze quilómetros. Carlos Teixeira não conseguiu, por escassos segundos, superar a marca do ano passado. Mas essa tinha sido somente a sua melhor prova de sempre nesta distância.
Destaca-se uma vez mais, e como já é hábito, a elevada participação popular. Todavia o número total de atletas que cruzaram a linha de chegada foi um pouco inferior ao de 2010.
A Corrida das Lezírias foi ainda o derradeiro teste para a desgastante Meia Maratona que se realizará dentro de uma semana.
Atletas que concluiram a prova: 1292 (1387 em 2010)
Vencedor: Vítor Carranca (JD Almansor) - Tempo Oficial: 0:47:36
CARLOS TEIXEIRA
Classificação Geral: 918º - Classificação no Escalão M50: 118º
Tempo Oficial: 1:19:42/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:19:34
Tempo médio/Km: 5m:18s <=> Velocidade média:11,31 Km/h (*)
CARLOS GONÇALVES
Classificação Geral: 728º - Classificação no Escalão M50: 96º
Tempo Oficial: 1:15:08/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:14:59
Tempo médio/Km: 5m:00s <=> Velocidade média: 12,00Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA E NA DISTÂNCIA DE 15 KM
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o mês de Março
Adivinhava-se um cenário nada animador com as previsões meteorológicas a apontarem para um fim de semana de pura invernia com chuva, vento, e talvez mesmo algum frio. O contraste era grande se nos lembrarmos do tempo quase primaveril com que o S. Pedro nos presenteou na Corrida da Árvore de há uma semana atrás.
Quem participou nesta corrida em 2010 certamente não esqueceu as condições bastante adversas que teve de suportar e ultrapassar para vencer os vinte quilómetros da prova, principalmente no segmento que se desenrola "fora de portas" ao longo da costa até ao Guincho.
E o dia começava animado com a chuva a marcar forte presença preparando-nos, desde logo, psicologicamente para mais uma dura prova. Quem também não deixou de marcar presença foram os mais de mil e trezentos atletas que, repetentes ou não, quiseram ver o seu nome inscrito nas camisolas da edição do próximo ano.
Com o aproximar das dez horas da manhã, e depois de feitos os aquecimentos mínimos necessários, estava na altura de se procurar o melhor posicionamento na grelha de partida. Uma multidão compacta aguarda ansiosa mas serenamente o "tiro de partida". Os últimos gritos de incentivo e as trocas de palavras com alguns participantes na "Rapidinha" de 5 Km e tudo parece estar a postos.
A chuva desaparece e o vento acalma, e até a temperatura assume um valor agradável para esta altura do ano. Como que por encanto os nossos receios desvanecem-se. A corrida começa, como é habitual, um pouco aos repelões e encontrões. Uma primeira abordagem à subida para o hipódromo e regresso à baía de Cascais para uma passagem pela "Casa de Partida", mas sem recebermos os habituais "dois contos" do jogo do Monopólio. Com a segunda "visita" ao hipódromo de Cascais os atletas fazem-se à estrada em direcção ao local de culto dos Surfistas, a famosa praia do Guincho. De novo o São Pedro lembra-se de nós e reserva-nos uma agradável surpresa com praticamente ausência de vento. Apenas uma ligeira e até bem vinda brisa. À passagem pela zona dos Oitavos começa-se a vislumbrar alguma agitação em sentido contrário. O líder da prova já galgava os quilómetros de retorno em direcção à meta. E com uma ENORME distância relativamente aos seus mais directos perseguidores. Os mais de três minutos de diferença entre os dois primeiros classificados que se veio a verificar no final estavam ali bem presentes.
Por volta do quilómetro 12,5 está colocado o ponto inversão da corrida. E este ano até pareceu tudo muito fácil. É certo que o tempo ajudava mas não seria, acima de tudo, o corolário da melhor preparação das Tartarugas, tantas e tantas vezes já revelada este ano? Quilómetro após quilómetro o fim começa a ficar mais perto. Só nos restava cumprir a última subida que terminaria por volta dos dezassete quilómetros. E como este ponto era psicologicamente importante. A partir daí era praticamente sempre a descer até ao fim da corrida. Controlam-se os tempos conseguidos e fazem-se as contas para melhorarmos os registos do ano passado. E neste capítulo os nossos atletas estiveram irrepreensíveis e à altura dos seus pergaminhos. Todos superaram, e com grande margem, os tempos de 2010: entre 3 a 9 minutos foram as diferenças registadas.
A satisfação interior é enorme. Só que o esforço dispendido nas últimas centenas de metros, na ânsia de se melhorarem tempos e classificações, apodera-se por completo dos nossos rostos. E, como estamos no Carnaval, nada mais apropriado do que nos mostrarmos com uma máscara, a "máscara do sofrimento". Recuperados já só pensamos na próxima etapa. Vila Franca de Xira espera-nos para a Corrida das Lezírias.
Atletas que concluiram a prova: 1368 (1317 em 2010)
Vencedor: Hélder Ornelas (GDR Conforlimpa) - Tempo Oficial: 1:02:11
FREDERICO SOUSA
Classificação Geral: 1134 - Classificação no Escalão M45: 191º
Tempo Oficial: 1:54:39/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:54:07
Tempo médio/Km: 5m:42s <=> Velocidade média:10,52Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA E NA DISTÂNCIA DE 20 KM
CARLOS TEIXEIRA
Classificação Geral: 1076º - Classificação no Escalão M50: 149º
Tempo Oficial: 1:52:12/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:51:39
Tempo médio/Km: 5m:35s <=> Velocidade média:10,75 Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA E NA DISTÂNCIA DE 20 KM
CARLOS GONÇALVES
Classificação Geral: 900º - Classificação no Escalão M50: 126º
Tempo Oficial: 1:46:18/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:45:47
Tempo médio/Km: 5m:17s <=> Velocidade média: 11,34Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA PROVA E NA DISTÂNCIA DE 20 KM
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Calendário para o mês de Março
E assim começou um ciclo "terrível" de oito fins de semana consecutivos em provas. Inicialmente tínhamos previsto participar no "Trail Terras de Sicó". No entanto optámos, e bem, por uma corrida mais perto e bem menos desgastante. Além de nos pouparmos tínhamos ainda como aliciante cumprir uma prova num cenário novo, em pleno "PULMÃO" da cidade de Lisboa que é a Serra de Monsanto.
Não se esperava uma corrida fácil até porque o gráfico altimétrico mostrava que se tratava de um percurso tudo menos plano.
A manhã estava fria mas com muito sol, o que já não foi mau nesta altura do ano. Com a concentração marcada para o Largo dos Paraquedistas logo se constatou que a adesão era grande, tanto em termos de atletas como de público. E também muitos BTTISTAS ajudaram a esta moldura ao longo de toda a corrida.
Com um início relativamente fácil e maioritariamente a descer, rapidamente chegámos ao Parque da Serafina. Ultrapassados os primeiros quatro quilómetros os atletas iriam enfrentar o primeiro grande teste à sua forma e capacidade de sofrimento. Haveria que ultrapassar uma subida que, apesar de curta, parecia nunca mais acabar. Cumprida metade da corrida, e logo após o abastecimento de água, os atletas poderiam descansar para o último ataque. Pela frente esperavam-nos cerca de três mil metros sempre a subir até à meta localizada na mesma zona da partida.
Foi, como se costuma dizer, uma corrida "muito gira", além de uma novidade para as Tartarugas.
Temos um único reparo a fazer à excelente organização. Não obstante se tratar de uma prova com apenas dez quilómetros, um segundo abastecimento de água (por volta dos oito quilómetros) seria bem vindo. A nossa sorte foi o facto da temperatura até estar baixa.
Para uma primeira participação consideramos que não estivémos mal. Para o ano é mais um recorde a abater. E, como dizia o Frederico, na primeira participação numa corrida nunca devemos logo dar o máximo, para deixar alguma margem de progressão para a próxima edição em que se espera que o nosso desempenho seja melhor.
Seguem-se os 20 KM de Cascais, desejavelmente com menos vento e menos frio do que registado em 2010.
Atletas que concluiram a prova: 1024 (663 em 2010)
Vencedor: José Santos (Individual) - Tempo Oficial: 0:34:01
FREDERICO SOUSA
Classificação Geral: 708 - Classificação no Escalão M45: 107º
Tempo Oficial: 0:58:22/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:57:54
Tempo médio/Km: 5m:47s <=> Velocidade média:10,36Km/h (*)
CARLOS TEIXEIRA
Classificação Geral: 558º - Classificação no Escalão M50: 50º
Tempo Oficial: 0:55:02/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:54:34
Tempo médio/Km: 5m:27s <=> Velocidade média:11,00 Km/h (*)
CARLOS GONÇALVES
Classificação Geral: 511º - Classificação no Escalão M50: 46º
Tempo Oficial: 0:54:04/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:53:37
Tempo médio/Km: 5m:22s <=> Velocidade média: 11,19Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Corridas do mês de Fevereiro
Calendário para o mês de Março
. CORRIDA DO FIM DA EUROPA ...
. TRIATLO DE S. MARTINHO DO...
. 8ºTRAIL DOS MOINHOS SALOI...
. GRANDE PRÉMIO DO ATLÂNTIC...
. CORRIDA SÃO SILVESTRE DE ...