A Corrida do Monge está cada vez mais próxima. Não é para desanimar mas é isto que nos espera ...
Os primeiros 4 quilómetros e meio são sempre a subir. Começa logo a doer com um primeiro troço com uma inclinação de 9,8%. Após este início diabólico esperam-nos três quilómetros de descanso, ou talvez não. Sim porque a inclinação mesmo a descer também custa. É muito importante que as pernas não ultrapassem o corpo.
Segue-se o delírio final com um troço de "morte" entre os quilómetros 8 e 8,5. Nada menos que um declive de 21,8%. Será quem alguém conseguirá cumprir esta fase em passo de corrida?
Ultrapassado este ponto é só aguentar até à meta.
MAS NÃO DESANIMEM!!!
Esta foi mais uma prova em que as TARTARUGAS se estrearam. A partir do ponto em que nos encontramos, com quase cinquenta corridas realizadas conjuntamente, a nossa escolha terá de ser necessariamente mais selectiva. Aliás o Plano de Provas que nos propusémos cumprir passa por experimentar novos desafios, novos ambientes, enfim não cair na rotina, sem deixar, contudo, de marcar presença naquelas que previamente elegemos como "clássicas".
À partida a Corrida de Sesimbra encerrava um grande mistério. Como iria a organização conseguir "inventar" um percurso de dez quilómetros praticamente plano, quando a bela vila de Sesimbra, escavada nas escarpas, pouco tem de plana? Será que iríamos andar às voltas e aos "ziguezagues" ao longo da marginal? Mas não. A organização conseguiu, e bem, tirar um "coelho da cartola". Com os locais de Partida e de Chegada distando um do outro perto de um quilómetro, apenas repetindo uma parte do trajecto de ida e volta, e até entrando mar a dentro correndo ao longo do esporão até ao farol da entrada na doca, encontrámos um percurso bastante interessante.
O tempo também ajudou, com alguns chuviscos à mistura e com pouco vento. Querem melhor? Estavam lançados os dados para uma prova rápida e sempre em alto ritmo. E, uma vez mais, um dos nossos atletas - o mesmo de sempre - teve a oportunidade de escolher uma "Lebre" para a ela se colar e manter uma cadência que sozinho não iria conseguir certamente.
Recuperados do desgaste da Meia Maratona de Portugal as Tartarugas mostraram uma clara subida de forma após a prolongada pausa para férias.
Regista-se ainda que esta Corrida de Sesimbra é também uma prova em que grande número de atletas faz questão de marcar presença. Muitas são as caras conhecidas e a que já nos habituámos a ver nas corridas em que participamos.
Segue-se a exigente, e porque não dizer "TERRÍVEL", Corrida do Monge que nos espera no bucólico cenário da Serra de Sintra, prova integrada no Circuito Nacional de Montanha SALOMON.
Atletas que concluiram a prova: 694
Vencedor: José da Luz (CCDT CM SETÚBAL) - Tempo Oficial: 0:32:19
FREDERICO SOUSA
Classificação Geral: 552º- Classificação no Escalão M45: 81º
Tempo Oficial: 0:55:36/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:55:14
Tempo médio/Km: 5m:31s <=> Velocidade média: 10,86 Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA DISTÂNCIA DE 10 KM
CARLOS TEIXEIRA
Classificação Geral: 494º - Classificação no Escalão M50: 72º
Tempo Oficial: 0:53:08/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:52:48
Tempo médio/Km: 5m:17s <=> Velocidade média:11,36 Km/h (*)
SEGUNDO MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA DISTÂNCIA DE 10 KM
CARLOS GONÇALVES
Classificação Geral: 377º - Classificação no Escalão M50: 52º
Tempo Oficial: 0:49:37/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:49:16
Tempo médio/Km: 4m:56s <=> Velocidade média: 12,18Km/h (*)
SEGUNDO MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NA DISTÂNCIA DE 10 KM
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Corridas para o mês de Outubro
A edição de 2010 da Meia Maratona de Portugal tinha um novo aliciante, principalmente para os atletas repetentes, com um percurso renovado. De grau de dificuldade semelhante, melhorou significativamente em termos do ambiente gerado à volta da corrida com uma constante presença do público apoiante, tão necessário em corridas com esta distância. Não são pouco os atletas que "ameaçam" desistir mas, para isso, lá está o público a "empurrá-los" para a meta. E então os últimos classificados são tratados como autênticos heróis.
Este ano a linha de partida estava colocada um pouco mais à frente do que é habitual, já muito perto do início da subida para a parte mais alta da Ponte Vasco da Gama. A sensação de se "correr sobre o Tejo" foi menos duradoura e não se podendo disfrutar tanto tempo daquela paisagem. Mas, em compensação, foi eliminada, e muito bem, aquela terrível e árida incursão pelo IC2 em direcção a Sacavém. Era porventura uma das fases mais críticas da corrida, entre os oito e os catorze quilómetros, em que os corredores estavam mais desacompanhados do calor do público e entregues a si próprios.E também deixámos de "andar às voltas" dentro do Parque das Nações, situação tão desagradável principalmente quando a Meta está ali tão próxima e, ao mesmo tempo, tão longe. E a recta final em empedrado, tão desgastante em anos transactos, foi bem mais curta. Tivémos assim um percurso mais directo, com ponto de retorno a seguir à Estação de Santa Apolónia. Há que dar os parabéns à organização por esta reformulação do traçado, tão importante quanto necessária para criar novos factores de interesse e manter o elevado nível de participação.
E temos de atribuir uma nota muito positiva para a quantidade e a qualidade dos abastecimentos, pormenor que por vezes é descurado. E neste aspecto a organização esteve uma vez mais muito bem. Sensivelmente de três em três quilómetros lá estavam as equipas a distribuir os líquidos, e a fruta, retemperadores.
Devido a questões de natureza particular as Tartarugas participaram nesta corrida privadas do seu elemento mais jovem, o consagrado e "medalhado" Frederico. Foi mais uma meia maratona, a quarta neste ano de 2010, com todas as vicissitudes e dificuldades inerentes à distância e, principalmente para alguns, ao calor que ainda marcou presença. Mas mais ou menos exaustos cumpriram os mais de vinte e um quilómetros e dentro dos respectivos tempos normais. Terminada a corrida, e cumprido o primeiro período de recuperação, as mentes começam logo a virar-se para a próxima prova. Até ao final do ano ainda participaremos na Meia Maratona da Nazaré para cumprir o plano que as Tartarugas delinearam no início de 2010 para este tipo de provas.
Atletas que concluiram a prova: 2391
Vencedor: Tadese Tola (Etiópia) - Tempo Oficial: 1:01:05
CARLOS TEIXEIRA
Classificação Geral: 1893º - Classificação no Escalão M50: 161º
Tempo Oficial: 2:09:50/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 2:09:28
Tempo médio/Km: 6m:08s <=> Velocidade média:9,78 Km/h (*)
CARLOS GONÇALVES
Classificação Geral: 1237º - Classificação no Escalão M50: 109º
Tempo Oficial: 1:54:30/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:54:08
Tempo médio/Km: 5m:25s <=> Velocidade média: 11,09Km/h (*)
MELHOR TEMPO INDIVIDUAL NESTA PROVA
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Corridas realizadas no mês de Setembro
Calendário previsto para o mês de Outubro
. CORRIDA DO FIM DA EUROPA ...
. TRIATLO DE S. MARTINHO DO...
. 8ºTRAIL DOS MOINHOS SALOI...
. GRANDE PRÉMIO DO ATLÂNTIC...
. CORRIDA SÃO SILVESTRE DE ...