A 27ª edição dos 20 KM de Cascais constituiu mais um teste à capacidade de resistência e de superação dos atletas. Não tanto pela dureza do percurso mas, principalmente, pelas condições meteorológicas. É certo que não choveu. Mas começar uma longa corrida com uma temperatura ambiente a rondar os 4 graus centígrados não será muito entusiasmante para a maioria dos participantes. Tanto mais que, após uma primeira incursão pelo interior da Vila de Cascais, a prova desenvolver-se-ia ao longo da Costa Atlântica em direcção ao Guincho. À partida o panorama não era dos mais animadores... Mas a tudo isto as Tartarugas responderam positivamente e mostraram estar à altura das expectativas que depositam em si próprias.
Esta é um das muitas provas que faz parte do calendário de muitos atletas. A tradição resultante das vinte e seis edições já realizadas tornam-na mítica e presença obrigatória. E lá estiveram 1317 atletas, muitos deles repetentes em mais do que uma edição.
O percurso não é fácil nem é difícil. São vinte quilómetros repartidos por um trajecto inicial mais abrigado seguindo-se de um mais exposto às condições adversas da estrada que liga Cascais à mítica praia dos "Surfistas" que é o Guincho.
Apesar do frio que se fazia sentir, o vento agreste que normalmente é habitual nesta zona não dava quaisquer sinais de que iria fazer companhia aos atletas. Daí que a prova decorresse em ritmo bastante vivo até à viragem e início do regresso à Vila. A generalidade dos participantes até estava naturalmente a aumentar a velocidade da corrida. Os tempos registados individualmente por volta dos 15 Km eram bastante promissores.
Só que o tão famigerado vento decidiu aparecer em todo o seu fulgor. Não era o cansaço que se apresentava como grande obstáculo aos atletas mas sim esta "gigantesca corrente de ar". Havia a esperança de que seríamos recompensados no último quilómetro praticamente todo em descida, podendo e devendo ser utilizado não só para dar algum descanso às pernas mas também para recuperar o tempo perdido.
Mas atenção que a meta estava colocada na Baía de Cascais. E, uma vez mais, o vento se manifestou para complicar derradeiramente a tarefa de todos os Corredores.
Enfim. A tudo e para tudo estão dispostos os que ano após ano se inscrevem nesta Corrida. E para o próximo ano há mais.
Contem connosco.
Para a memória futura assinale-se o tempo do vencedor - 1:04:18 - e o desempenho das TARTARUGAS.
FREDERICO SOUSA
Classificação Geral: 1244º - Classificação no Escalão (M 4549): 196º
Tempo Oficial: 2:05:34/ Tempo Cronometrado: 2:05:03
Tempo médio/Km: 06m:15 s <=> Velocidade média: 9,60 Km/h (*)
CARLOS CATELA
Classificação Geral: 1140º - Classificação no Escalão (M 4549): 183º
Tempo Oficial: 1:57:01/ Tempo Cronometrado: 1:56:35
Tempo médio/Km: 05m:50s <=> Velocidade média: 10,29Km/h (*)
CARLOS GONÇALVES
Classificação Geral:988º - Classificação no Escalão (M 5054): 141º
Tempo Oficial: 1:49:24/ Tempo Cronometrado: 1:48:55
Tempo médio/Km: 05m:27s <=> Velocidade média: 11,02Km/h (*)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
Corridas para o mês de Fevereiro
As nossas Tartarugas não param. Começaram com duas provas por mês. Já vão em três e nem sabemos aonde irão parar. Qualquer dia começam a participar (não a disputar) provas ao Sábado e ao Domingo. O vício é grande e a adrenalina ainda maior.
A participação no Grande Prémio de Grândola insere-se numa estratégia de descentralizar as provas em que os nossos atletas marcam presença. É intenção alargar o âmbito geográfico das corridas em que participaremos. E qualquer dia veremos as Tartarugas a atravessar fronteiras. Mas uma coisa de cada vez..
O Grande Prémio de Grândola foi mais uma daquelas corridas com elevada participação de Atletas: 752 concluiram esta corrida. E não estamos a falar dos participantes na "Rapidinha" de 5 Km, essencialmente dirigida aos mais jovens.
Uma vez mais, e seria estranho se assim não fosse, ao longo da corrida todos os atletas contaram com o forte apoio da população. Assim até não custa correr. E dá-nos mais ânimo mesmo quando as coisas não estão correr como desejaríamos.
As Tartarugas até começaram bem o dia. Após a concentração no início do "Deserto" (margem Sul) encetaram em conjunto a viagem rumo ao palco dos acontecimentos, não sem antes terem feito uma paragem estratégica numa Área de Serviço. Foi o momento da "reflexão a três" com a libertação dos "medos" e de "cargas negativas" desnecessárias para a obtenção de um bom resultado na Prova.
Chegados com bastante antecedência ao "Palco" da Corrida houve tempo para tudo. E nem sequer faltou o mais que recomendável período de aquecimento.
Só uma das Tartarugas correu um pouco abaixo das suas possibilidades. A debelar uma constipação os efeitos fizeram-se sentir durante gt«rande parte da corrida. Mas mesmo assim todos concluiram a prova. Sim, porque a palavra DESISISTIR não existe no nosso ideário desportivo. Antes "morrer" do que desistir.
O percurso foi bastante interessante, com um misto de alcatrão e de terra. A fase do corta-mato talvez até tenha sido a mais agradável.
É de salientar a excelente organização do Grande Prémio José Afonso. Ao longo de toda a prova o percurso estava bastante bem assinalado. E, em cada ponto que pudesse causar algumas dúvidas, lá estava um elemento a controlar a passagem dos atletas e a indicar qual a direcção a tomar.
"Cinco Estrelas".
Só um reparo. Apesar de estarmos em "GRÂNDOLA VILA MORENA" e do nome de José Afonso estar associado ao evento, nem uma canção do popular autor/cantor se fez ouir nos altifalantes. Será que até aqui, em Grândola, as músicas de cariz "revolucionário" já passaram de moda? Talvez sejam os sinais dos tempos ... Mas lá que causou alguma estranheza causou.
O desempenho das Tartarugas fica registado para a memória futura.
Tempo do Vencedor: 0:30:17
FREDERICO SOUSA
Tempo Oficial: 0:59:19 Classificação Geral: 682º /Classificação no Escalão (M4549/Vet II): 101º
Tempo médio/Km: 05m 56s <=> Velocidade média: 10,12Km/h
CARLOS CATELA
Tempo Oficial: 0:55:11Classificação Geral: 628º /Classificação no Escalão (M4549/Vet II): 92º
Tempo médio/Km: 05m:31s <=> Velocidade média: 10,87Km/h
CARLOS GONÇALVES
Tempo Oficial: 0:50:34 Classificação Geral: 519º /Classificação no Escalão (M5054/Vet III): 86º
Tempo médio/Km: 05m:03s <=> Velocidade média: 11,87Km/h
Corridas para o mês de Fevereiro
Cada corrida em que participamos é uma nova surpresa. E esta não fica atrás, pela beleza do percurso, pela originalidade do traçado.
À partida não seria muito recomendável começar uma corrida logo com cerca de 3 quilómetros sempre a subir, e muito a subir.
Não obstante sabermos de antemão que os seis quilómetros finais seriam sempre a descer até à meta, este início de prova serviria de justificação para afastar os mais "medrosos".
Mas não foi isto que aconteceu ...
Como era expectável a adesão foi massiva.
Os primeiros quilómetros foram corridos (ou será que foram "andados") a um ritmo lento, muito lento. Mas o facto do declive ser acentuado não explica tudo. Mesmo que os atletas quisessem imprimir um andamento mais vivo não o conseguiriam, a menos que tivessem partido mesmo junto à linha de partida. O "pelotão" era bastante compacto em virtude do elevado número de corredores. Mais do que vencer o desnível inicial os atletas preocuparam-se em não se atropelarem uns aos outros.
Decorridos os primeiros três quilómetros entrámos na fase mais bonita da corrida. No coração da Serra de Sintra (Parque da Peninha) os atletas puderam enfim descansar um pouco e recuperar do esforço inicial. Começa a procura pelas melhores posições e pelo ritmo de corrida mais normal.
Após o segundo abastecimento de água todos se prepararam para atacar a última subida desta corrida. Ou melhor dever-se-iam ter preparado.
Mas que subida. Uma verdadeira "parede de escalada" a fazer lembrar o Grande Prémio José Araújo. Curta e dura. Houve até quem, como forma de melhor vencer o terrível desnível, tivesse feito este troço aos "ziguezagues".
A partir deste fatídico ponto foi sempre a descer. Foi a oportunidade de se atingirem velocidades elevadas. Um atleta mais velho que me acompanhava comentou "não saber se conseguiria parar na meta"... Outros preocuparam-se mais em não cair e travavam mais do que aceleravam.
Parecía que estávamos no paraíso. Nada se oporia aos altetas.
Pois, mas quem anda nestas andanças já aprendeu a não ser "ingénuo". Há sempre uma surpresa à nossa espera. E ela ali estava ao virar de uma curva. O vento forte soprando do Atlântico teimava em dificultar a parte final da corrida.
Mas todas estas contrariedades foram superadas pelos nossos atletas. Finalmente terminavam o Grande Prémio do Fim da Europa, que fez jus à expectativa.
MAS NÃO FOI O "FIM DO MUNDO"!!!
O Grande Prémio do Fim da Europa foi concluído por 1453 "corredores" sendo registado como melhor tempo a marca de 0:55:02.
Para a memória futura fica o registo da participação das TARTARUGAS.
FREDERICO SOUSA
Tempo Oficial: 1:53:53/ Tempo do Chip: 1:52:51 Classificação Geral: 1424º
Tempo médio/Km: 06m:40 s <=> Velocidade média: 9,01 Km/h
CARLOS CATELA
Tempo Oficial: 1:40:55/ Tempo do Chip: 1:39:53 Classificação Geral: 1217º
Tempo médio/Km: 05m:54s <=> Velocidade média: 10,18Km/h
CARLOS GONÇALVES
Tempo Oficial: 1:37:41/ Tempo do Chip: 1:36:39 Classificação Geral: 1137º
Tempo médio/Km: 05m:42s <=> Velocidade média: 10,52Km/h
Corridas para o mês de Fevereiro
. TRIATLO DE S. MARTINHO DO...
. 8ºTRAIL DOS MOINHOS SALOI...
. GRANDE PRÉMIO DO ATLÂNTIC...
. CORRIDA SÃO SILVESTRE DE ...