E foi com a participação na Corrida São Silvestre de Lisboa que as nossas TARTARUGAS terminaram da melhor forma um ano de dignas participações em Corridas do Calendário de provas de rua.
E nada como uma prova bem organizada para encerrar o ano em beleza.
Apesar de ir ainda só na 2ª edição a Corrida São Silvestre de Lisboa teve uma organização à altura. Percurso fácil, pelo menos aparentemente, e na zona mais emblemática da cidade de Lisboa. Bastante público a assistir e a incentivar os atletas. Até o S. Pedro deu uma preciosa ajudinha adiando a chuva para mais tarde.
E não faltaram os "Pacemakers" muito úteis para cada um se melhor posicionar no seu tempo de referência.
Um senão teve a ver com o abastecimento de água, por volta do quilómetro cinco, numa zona muito delimitada e gerando alguma confusão/engarrafamento nos atletas. Um outro reparo tem a ver com o final da prova não havendo uma zona de maior descompressão e recuperação após se cruzar a linha da meta. Veio à memória o fatídico final do Grande Prémio do Natal.
Os nossos Atletas despediram-se do ano de 2009 com prestações à altura dos seus pergaminhos. Carlos Catela conseguiu mesmo melhorar o tempo conseguido em 2008. Um grande feito.
Nesta prova terminaram 3048 atletas tendo o melhor tempo sido de 0:29:48 (tempo de chip).
FREDERICO SOUSA
Tempo Oficial: 1:04:15/ Tempo do Chip: 1:03:36 Classificação Geral: 2647º / Classificação no Escalão (Vet 2): 307º
Tempo médio/Km: 06m:22 s <=> Velocidade média: 9,43 Km/h
CARLOS CATELA
Tempo Oficial: 0:53:53/ Tempo do Chip: 0:52:57 Classificação Geral: 1573º / Classificação no Escalão (Vet 2): 188º
Tempo médio/Km: 05m:18s <=> Velocidade média: 11,33Km/h
CARLOS GONÇALVES
Tempo Oficial: 0:51:35/ Tempo do Chip: 0:50:59 Classificação Geral: 1314º / Classificação no Escalão (Vet 3): 122º
Tempo médio/Km: 05m:06s <=> Velocidade média: 11,77Km/h
E no dia 3 de Janeiro começa um novo ano com a participação na Corrida de S. Domingos de Benfica.
BOM ANO DE 2010
Esta não é necessariamenta a imagem das Tartarugas no final de cada prova.
Desejamos a todos os amigos, atletas e visitantes do nosso blog, um Feliz Natal e um Esplêndido 2010, bem melhor do que o ano que agora termina.
Mas, até ao virar do ano, estes atletas ainda irão participar na Corrida São Silvestre de Lisboa. Assim, não podemos abusar dos doces e do álcool tão tentadores nesta Festa Natalícia. Há que manter alguma forma (a possível ...).
FELIZ NATAL 2009
O que se passou na parte final desta prova foi verdadeiramente
LAMENTÁVEL!!!
É completamente inadmissível que, após a meta, seja instalado um "funil" para entrega de camisolas e de águas entupindo completamente a zona onde estava instalado o pórtico de controlo dos tempos dos atletas. Com este atribulado fim da corrida todo o esforço dos corredores, na tentativa de conseguirem tempos recorde nesta distância, foi literalmente anulado. Melhor ainda, desprezado. Não foi, por isso, estranho o conjunto de reacções extremamente negativas dos corredores, alterados no seu comportamento racional, chegando mesmo a insultar aqueles que apenas ali estavam a assegurar o controlo dos tempos e que, muito inocentemente, nada tinham a ver com aquela "bagunça final".
A relembrar e a considerar pela Associação de Atletismo de Lisboa na realização das próximas edições do Grande Prémio de Natal. Até porque já se realizaram 52 edições. Há que aprender com os erros.
E passemos agora aos comentários da prova.
As condições eram as propícias à realização de uma prova de rua. O percurso convidava à obtenção de bons tempos, quiçá de superação das melhores marcas individuais na distância de 10 quilómetros. E, a atender aos vários comentários que se iam ouvindo, a grande maioria dos atletas estava ali exactamente com esse grande desígnio.
É difícil encontrar um percurso melhor do que o escolhido. Com o início na Praça Duque de Saldanha nada como uns primeiros quilómetros sempre a descer. Uma descida suave, ideal para um bom aquecimento dos músculos e das articulações. E os corredores aproveitaram esta fase para encontrarem o ritmo mais adequado ao objectivo final.
Ao contornarmos a Churrasqueira do Campo Grande, começa a aumentar o rimo da corrida. Inicia-se então a ligeira subida para o ponto mais alto do trajecto, exactamente no mesmo local onde se inciou a corrida. Mas os atletas nem notavam que estavam a subir tal era a ânsia no bater dos seus recordes pessoais. Era a oportunidade do "agora ou nunca". Sempre a descer desde o Saldanha até à meta nos Restauradores. Querem melhor do que isto?
O ritmo aumentava à medida que nos aproximávamos do final. Não se via no rosto dos atletas qualquer marca de esforço. Antes espelhavam o desejo de obterem um bom tempo, aliás um tempo de eleição em função das capacidades de cada um.
A Avenida da Liberdade foi corrida num ápice. E já se vislumbrava o "fim da linha" nos Restauradores, mas que só seria atingido depois de uma volta ao Rossio. Ao olhar de soslaio para o "placard" com o tempo da corrida colocado junto à meta, maior era a convicção de que se iria conseguir o tão almejado recorde. À saída do Rossio, na entrada na Praça dos Restauradores, dá-se o "sprint" final ... Mas para quê? A menos de 100 metros estava instalado o "CAOS" total com o já aludido engarrafamento que se estendia para além da linha de meta. Mais parecia o "garrafão" da Ponte 25 de Abril em horas de ponta.
Foi o desalento total com os "artistas" a perderem tempo significativo sem poderem fazer algo. Esfumou-se então o estabelecimento de tempos de referência.
Só neste "pára e arranca" as nossas TARTARUGAS perderam mais de cinco minutos. E tudo apenas para receberem uma camisola e uma garrafa de água. SIm só uma garrafa pois "podia não chegar para todos". O mesmo não se passou com as "t-shirts" pois houve quem tivésse recebido duas ...
Um último reparo à organização. Aonde estavam os "placards" com os quilómetros já cumpridos?
Apesar de todos as contrariedades o que importa realçar foi o sentimento de dever cumprido dos corredores. O seu desempenho esteve em consonância com a quebra de recordes. E se o não conseguiram foi por motivos completamente alheios aos esforçados artistas.
Para a memória futura fica o registo dos tempos conseguidos.
Numa prova em que terminaram 1009 atletas o melhor tempo foi de 28 minutos e 4 segundos.
Quanto às nossas TARTARUGAS apresentam-se os tempos cronometrados por cada um até ao ponto de paragem no engarrafamento. No máximo deveríamos acresentar 30 segundos para o tempo final.
Indicam-se também os tempos e classificações oficialmente divulgados.
FREDERICO SOUSA
Tempo individual - 0:55:55
Tempo oficial - 01:02:50/Ritmo quilométrico: 6 m 17 s
Classificação Geral: 976º
CARLOS CATELA
Tempo individual - 0:49:38
Tempo oficial - 00:51:20/Ritmo quilométrico: 5 m 8 s
Classificação Geral: 773º
CARLOS GONÇALVES
Tempo individual - 0:45:28
Tempo oficial - 00:50:09/Ritmo quilométrico: 5 m 01 s
Classificação Geral: 629º
Aí está mais uma grande prova do atletismo popular.
Estão reunidas as condições para uma grande participação de atletas. O percurso é agradável e aparentemente fácil, a desenrolar-se ao longo do principal eixo rodoviário da cidade de Lisboa.
As nossas TARTARUGAS preparam-se para uma das derradeiras participações em 2009.
O apoio popular que é habitual neste tipo de provas constituem um estímulo e um incentivo aos atletas.
É a oportunidade para se tentarem bater os recordes nesta distância.
Um desafio se lança para as nossas TARTARUGAS: conseguirem nesta corrida os melhores tempos pessoais na distância da dupla légua.
E a seguir temos a derradeira participação de 2009 na São SIlvestre de Lisboa. A menos que os nossos atletas ainda descubram mais alguma prova para terminarem o ano de 2009 em beleza.
Força TARTARUGAS que o fim está próximo.
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