Uma vez mais os nossos atletas portaram-se à altura.
A Corrida do Tejo é uma das mais populares e concorridas provas na distância de 10 Km aberta à generalidade das pessoas. Terminaram 9147 atletas.
A presença de grande número de atletas fez-se sentir logo desde a partida. As nossas TARTARUGAS demoraram mais de 5 minutos desde o sinal de partida até à passagem efectiva pelo local de início da prova.
Durante os primeiros dois quilómetros a maior preocupação, de quem não partiu logo nos primeiros lugares, foi evitar em tropeçar em alguém. Mais do que procurar por um bom lugar o objectivo era arranjar algum espaço para correr. Só quando se iniciou a subida para o Alto da Boa Viagem é que surgiu finalmente a oportunidade para alcançar o andamento apropriado.
No entanto não se julgue, como é normal ,que os atlletas tiveram grande margem de manobra. Do princípio ao fim foi um constante ultrapassar de atletas mais lentos. Apenas entre o quarto e o sétimo quilómetros se verificou algum descongestionamento. Mas, ao aproximarmo-nos da meta, volta o aglomerado de participantes. Foi impressionante e revelador da adesão a esta prova.
Em próximas edições a organização deverá estudar alternativas quanto ao modo como se processa a partida. Não é admissível, ainda por cima numa corrida em que os tempos são controlados por "chip", que até sensivelmente metade da prova ainda estejamos a ultrapassar bastantes atletas. E não digo atletas que correm num ritmo mais devagar mas, pasme-se, pessoas a "passearem" literalmente na marginal.
As condições e o traçado eram apropriados para a obtenção de bons tempos. Mas, como já referido, o grande aglomerado de participantes não permitiu grande veleidades. Foi uma corrida do "desenrascanço".
Mas valeu a pena. Foi bonito verificar ao longo de toda corrida que a marginal se vestiu de azul claro. Mesmo até cruzarmos a linha da meta, quer se olhasse para a frente quer para trás, não se vislumbrava o negro do alcatrão. Nem nas Meias Maratonas das Pontes o cenário foi como este. Talvez porque não houve lugar à prova alternativa de quem apenas vem para passear e descontrair.
Também foi motivante ver as caras de satisfação de todos por estarem presentes num evento destes.
E para o ano cá estaremos de novo na Corrida do Tejo.
Classificações e Tempos das TARTARUGAS (até podiam ser bem melhores não fosse o atraso na partida)
FREDERICO SOUSA
Tempo Oficial: 1:10:05 Tempo do Chip: 1:05:03 Classificação Geral: 6746º
CARLOS CATELA
Tempo Oficial: 1:01:41 Tempo do Chip: 0:56:45 Classificação Geral: 5102º
CARLOS GONÇALVES
Tempo Oficial: 0:56:55 Tempo do Chip: 0:51:59 Classificação Geral: 3838º
Próximas Provas
Um novo desafio está à porta.
Estão reunidas as condições quase ideais para a realização de uma boa prova, sem sobressaltos. A previsão meteorológica aponta para tempo sem chuva e com uma temperatura amena à volta dos 23ºC. O percurso não se afigura difícil. O Cenário envolvente é do que há de melhor. Só faltam as Lebres.
Apenas nos temos de preocupar em partir bem. A confusão vai ser grande à partida atendendo ao elevado número de atletas e, acima de tudo, à grande popularidade desta corrida.
Mas as nossas "Velozes" Tartarugas já deram, mais do que uma vez, provas de que estarão à altura das exigências.
E agora vamos à preparação psicológica dos atletas. Nada de grandes jantaradas ou de noitadas. Somos atletas respeitáveis e conscientes das nossas "obrigações". Não somos vedetas do Futebol.
FORÇA TARTARUGAS GALOPANTES!
Mais uma prova terminada, mais uma etapa na vida desportiva dos nossos Atletas.
Dois dos nossos corredores preparavam-se para a estreia numa prova emblemática e que atrai todos os anos milhares de participantes, seja na vertente da mini-maratona, mais de puro convívio do que de competição, seja na Meia Maratona, destinada aos que, para além da confraternização, procuram alguma adrenalina subjacente à competição.
Não tendo um trajecto particularmente acidentado não é, de todo, um percurso fácil. À partida, por não ter grandes subidas ou descidas, até parece bastante acessível. Mas todos sabemos que um percurso plano está de longe de ser sinónimo de grandes facilidades. Se, por um lado, não temos "paredes de escalada" em contrapartida também não encontramos descidas retemperadoras e propícias à obtenção de grandes tempos. Comparando com a Meia Maratona dos Palácios, apesar do cenário envolvente também não ser o mais aprazível, provavelmente a maioria dos atletas até conseguiu tempos de referência. O que talvez não seja o caso da presente prova.
O percurso é algo árido. Só cimento e asfalto, e longas rectas para as quais a receita será não olhar muito para a frente para não desanimarmos.
E aquele quilómetro final, quase todo ele dentro do recinto do Parque das Nações, em que os Atletas além de terem de vencer todo o cansaço acumulado ainda têm de ultrapassar um empedrado nada convidativo ao "sprint" final.
Mas é uma das características que se tem mantido nas edições da Meia Maratona de Portugal. Por isso já ouvi da boca de alguns atletas "que quem quiser registar bons tempos nas Meias Maratonas das Pontes é melhor tentá-lo na da Ponte 25 de Abril".
E quanto às Lebres? Já nos esquecemos delas? Muitas e que nos ajudam a não desistir principalmente, numa corrida com esta dureza.
Terminaram 2000 atletas de ambos os sexos, tendo o vencedor Silas Sang, do Quénia, conseguido um tempo de 1:00:20, melhor do que o registado por Paul Tergat em 2008 (1:01:28).
Apresentamos os desempenhos das nossas Tartarugas juntamente com o registo fotográfico na linha de chegada. PARABÉNS por terem ultrapassado mais este desafio.
E fica uma pergunta. Uma vez mais parece que há quilómetros mais compridos do que outros. Por exemplo a distância entre os "placards" dos Km 5 e 6 pareceu muito curta. E isso constatei no controlo dos tempos ao quilómetro. Até esta altura estava com uma média de 5,5 minutos por quilómetro. Subitamente registei um tempo extraodinário de 3,5 minutos. Estranho não é? E a descida não justifica tudo.
FREDERICO SOUSA
Tempo Oficial: 2:35:39 Classificação Geral: 1952º
CARLOS CATELA
Tempo Oficial: 2:19:19 Classificação Geral: 1800º
CARLOS GONÇALVES
Tempo Oficial: 1:56:38 Classificação Geral: 1167º
E agora há que recuperar e iniciar a preparação para a CORRIDA DO TEJO.
SANGUE, SUOR e LÁGRIMAS
Três palavras que,de alguma forma, ficaram associadas à participação das nossas Tartarugas na ediçãodeste ano da Meia Maratona da Ponte Vasco da Gama.
1) Lágrimas
Não foram de tristeza mas de RISO!!!
As Tartarugas tinham combinado um ponto de encontro perto da Paragem dos Autocarros que iriam transportar todos os atletas até ao local da Partida da Prova.
Uma Tartaruga desesperava por ver os minutos passar e sem que os outros dois companheiros chegassem. O último autocarro partiria, supostamente, às 9h00. Oito e meia, vinte paras as nove, um quarto para as nove e ... nada. Ter-se-ão enganado quanto ao ponto de encontro? Seria a Agência de Viagens do Grupo Espírito Santo ou a Agência do Banco Espírito Santo, ambas existentes junto à Gare do Oriente? Todas as dúvidas assaltavam o pensamento desta Tartaruga solitária. Dos outros Répteis nem sinal.
Até que, quando os ponteiros do relógio se aproximavam perigosamente das nove horas, eis que surgem no horizonte (é uma força de expressão) duas alegres e sorridentes Tartarugas.
E começaram as explicações.
Na viagem de automóvel para a Gare do Oriente conversavam animadamente que nem se aperceberam que, ao entrarem na A1, tomaram a direcção errada, no sentido do Norte do País. E só deram conta do erro já depois de V. Franca de Xira. E já agora, para animar a festa, o carro também deu sinais de "estômago vazio". Só depois de abastecerem numa Área de Serviço é que puderam dar meia volta e retomar então o sentido certo rumo à Gare do Oriente. Estariam a falar do percurso que iriam ter pela frente ou a discussão era sobre um tema bem mais aliciante: as LEBRES que iriam encontrar para dar ânimo a estes dois estreantes nesta Meia Maratona?
Enfim tudo se resolveu, e as já reunidas três Tartarugas lá se colocaram numa fila para entrarem num autocarro da Carris.
2) Sangue
Como sempre acontece nos momentos que antecede a partida os Atletas sentem uma irreprimível vontade de darem uma visita a uma Casa de Banho. A um canto no Largo da Gare do Oriente lá se encontrámos duas Casas de Banho públicas à nossa espera. Só que a pressa, e talvez o nervosismo, eram tantos que a nossa Tartaruga mais nova lá fez as suas necessidades sem, contudo, evitar dar uma valente pancada com o joelho na estrutura do Lavabo público. E de repente começou a jorrar, não foi tanto assim, sangue do joelho. Foi, já dentro do autocarro, que se sugeriu que colocássemos no blog a já famosa divisa "SANGUE SUOR e LÁGRIMAS" tão acarinhada pelos Combatentes.
3) Suor
E de suor se fez toda a prova. Muito suor. Até porque o tempo não ajudou. Inicialmente esperava-se que o nevoeiro matinal se mantivesse ao longo de toda a Corrida, mas cedo o nosso amigo "S.Pedro" se apressou a mostrar que não iria ser bem assim. O Sol começava a dar sinais de querer aparecer ainda a prova não tinha começado.
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