Pois é.
Esta prova tinha todos os ingredientes para ser uma excelente corrida.
O percurso era simpático, partindo perto do Forte de S. Julião da Barra, e a desenvolver-se ao longo da estrada marginal Lisboa-Cascais até teminar em frente ao Hotel Baía.
À partida tratava-se de um traçado bastante fácil e convidativo à obtenção de bons tempos.
No entanto, como viemos a verificar no Grande Prémio José Araújo, "nem tudo o que parece é". Um percurso aparentemente plano esconde sempre umas "subidinhas" que nos recordam que a vida não é feita só de facilidades. Seja pelo declive ou seja pela extensão da subida há sempre uma oportunidade para testarmos as nossas capacidades de sofrimento.
Mas também não dramatizemos esta situação.
O tempo esteve perto do ideal. Uma temperatura amena, sol em fartura e o vento a aparecer, de quando em vez, para impedir que a temperatura ambiente atingisse valores não muito do agrado da maioria dos Atletas.
A organização, a cargo da Xistarca, esteve bem e ao nível do que nos tem habituado: percurso bem delineado e abastecimentos em quantidade e na altura certa.
Apenas temos um reparo a fazer. Contrariamente ao que tem sido regra nas provas desta organização, a partida foi bastante atribulada. Estando programada para as 9H30 foi atrasada cerca de 19 minutos. De vez em quando lá surgiam algumas palavras ao microfone mas inaudíveis para a maioria dos atletas. Será que, por estarmos em plena Campanha Eleitoral, alguma força política manifestou imteresse em estar presente na Partida? Um atraso deste reflecte-se de imediato no arranque da prova. Os atletas estão impacientes e acotovelam-se para, desde logo, conseguirem uma boa posição. Consequentemente a prestação no primeiro quilómetro sai algo penalizada.
Mais uma prova a repetir no próximo ano.
Uma curiosidade: não se encontram na Internet fotografias desta corrida. O mesmo aconteceu com o Grande Prémio José Araújo.
E já começou a preparação para a Grande Corrida que aí vem já no próximo dia 4 de Outubro. Nada mais nada menos que a Meia-Maratona de Portugal.
Classificação das "Tartarugas" na Corrida do Destak
FREDERICO SOUSA
Tempo Oficial: 1:03:55 Classificação Geral: 1856º/Classifcação no escalão (M45): 25º
CARLOS CATELA
Tempo Oficial: 0:5541 Classificação Geral: 1297º/Classifcação no escalão (M45): 18º
CARLOS GONÇALVES
Tempo Oficial: 0:51:56Classificação Geral: 957º/Classifcação no escalão (M50): 10º
O ditado diz: "nem sempre o que parece é". Neste caso até foi pior.
Não que os nossos Atletas não estivessem avisados para as características do percurso. O gráfico altimétrico já prenunciava algumas dificuldades depois do quilómetro 4.
A prova até começou bem, com dois quilómetros para aquecimento e aquisição do ritmo ideal de andamento. No entanto mais uma vez os quilómetros pareceram não medir sempre o mesmo.
Seguiu-se uma descida rápida, e mais ou menos longa. Era aqui que os atletas poderiam, e deveriam, aproveitar para ganhar alguma margem para o tempo final. Sim, porque após aquele longo e acentuado declive descendente seguir-se-ia um forte e demolidor conjunto de subidas.
Primeiro veio a subida para a Estação de Combóios de Campolide. Foi o primeiro teste e já a prenunciar o que se seguiria. Só que, exceptuando os que já conhecessem o percurso, ninguém adivinhava as autênticas "paredes" de escalada que iríamos encontrar, e ter de ultrapassar, já dentro do Bairro da Liberdade, logo a seguir ao primeiro abastecimento (por volta dos 5 Km). Quantos corredores se arrastaram penosamente num esforço digno de salientar e evitando interrupção do ritmo de corrida. Nem todos resistiram. Certamente que as pulsações cardíacas saltaram para níveis altamente proibitivos e desaconselhados. E nem houve tempo para identificar "LEBRES". Onde estavam elas???
E quando, após uma ligeiramente descida (se calhar até estávamos em plano mas mais se assemelhava a uma retemperadora descida após o inferno das "paredes" que tínhamos acabado de escalar), julgávamos que poderíamos descansar (activamente e a correr) logo estava ali à nossa espera nova rampa ao longo do Aqueduto até à Estrada de Acesso ao Parque da Serafina. Não era muito inclinada, mas ... loooonga.
Pronto. Terminou o castigo. Agora inicia-se o trajecto plano e a antever o acesso ao Aqueduto das Águas Livres. Foi a parte mais bonita da prova a desenvolver-se já dentro da mata e culminando com a entrada naquela gigantesca construção.
Esqueceram-se todas as dificuldades passadas e ultrapassadas.Valeu o esforço para se chegar ali.
Quase a terminar o trajecto, já no interior do Aqueduto constata-se que a prova também se aproxima vertiginosamente do fim. Quilómetro 9 em pleno Aqueduto.
Era tempo de pensar em recuperar alguns dos segundos perdidos e darmos a aceleração final até à meta.
GRANDE PROVA.
Apesar das dificuldades o trajecto estava bastante bem delineado, os abastecimentos correctos e em quantidade (aos 5 e aos 8 Km). E a organização esteve impecável: Partida à hora e disponibilização das classificações pouco tempo após a chegada dos Corredores
É sem dúvida uma prova a repetir nas próximas edições.
Fica o registo do desempenho das nossas Tartarugas.
FREDERICO SOUSA
Tempo Oficial: 1:09:37 Classificação Geral: 500º/Classifcação no escalão (M45): 83º
CARLOS CATELA
Tempo Oficial: 0:59:41 Classificação Geral: 402º/Classifcação no escalão (M45): 65º
CARLOS GONÇALVES
Tempo Oficial: 0:53:38 Classificação Geral: 283º/Classifcação no escalão (M50): 41º
Agora recuperar as energias perdidas e prepararmo-nos para a próxima prova: CORRIDA DO DESTAK.
É já amanhã que se vai iniciar a nossa nova época.
As nossas Tartarugas estão ávidas de voltar à "competição" e de reencontrarem todo o ambiente que rodeia cada corrida.
ARDEM de ansiedade. Só se deseja que não ardam na corrida. Felizmente, pelo menos para a maioria, que o S. Pedro nos vai ajudar. Nada de calor abrasador. E se puderem aparecer algumas pingas de chuva (não muita) tanto melhor.
O processo de mentalização psicológica já começou. A prova não vai ser certamente fácil.
Com um percurso destes temos de gerir muito bem o nosso esforço e sermos fortes mentalmente.
O nosso sofrimento é compensado com o desenvolvimento da prova em zona verde da Serra de Monsanto que culminará com a passagem bem lá em cima no Aqueduto das Águas Livres. Será certamente uma imagem única e "para mais tarde recordar".
Este local foi outrora escolhido para palco de muitos suicídios e homicídios. Agora a história é outra.
Força e ânimo TARTARUGAS! Que para a semana há mais.
Após uma pausa para Férias as Tartarugas regressam ao trabalho.
É a RENTRÉE!
Os nossos Atletas aproveitaram o mês de Agosto para descansarem e retemperarem as energias.
E nada melhor do que um encontro das TARTARUGAS num ESTÁGIO numa praia paradisíaca do Sul do nosso País.
Como estão bem nestas poses relaxantes. E sem Lebres por perto.
Mas também participaram neste estágio as nossas esperanças TARTARUGUINHAS.
De regresso ao trabalho a nossa equipa afina a estratégia para a nova época. E trabalha "árduamente" para atingir a forma.
O ano passado, entenda-se época, foi do arranque. Agora queremos mais e melhor. Aliás MUITO MELHOR!!
Brevemente o nosso blog regressa com mais notícias. Também esteve de Férias.
AGENDA PARA O MÊS
. 8ºTRAIL DOS MOINHOS SALOI...
. GRANDE PRÉMIO DO ATLÂNTIC...
. CORRIDA SÃO SILVESTRE DE ...