Manteve-se a tradição da participação de uma equipa das LEBRES E TARTARUGAS na Corrida São Silvestre de Lisboa sendo de assinalar o facto de Carlos Teixeira e Frederico Sousa serem totalistas numa prova que celebrou este ano a décima edição.
Regista-se também que estivemos presentes com a nossa maior representação de sempre com, nada mais nada menos, oito atletas:
A foto da equipa contou ainda com a presença da nossa Caminheira Etelvina Teixeira, Bina para os amigos. Só faltou mesmo a nossa Treinadora e Caminheira Ana Luísa. E muitos outros que, aqui ou ali, têm contribuído para escrever a história das LEBRES E TARTARUGAS.
Ainda se associou à nossa equipa um nono elemento – Ana Gomes – que se estreou absolutamente em corridas e que será potencialmente uma nova Tartaruga. Assim ela o queira.
Sem alterações em termos de percurso face às recentes edições, saudamos o terem reposto a hora de partida para o final da tarde. Voltámos a ter os atletas a correr pelas ruas da baixa pombalina, e pela mais emblemática avenida da cidade de Lisboa, numa hora em que a sua beleza e encanto mais resplandecem, com as decorações de Natal a darem um contributo muito especial.
Com o aproximar das cinco e meia da tarde os atletas encaixam-se nos blocos respectivos.
Os dois Carlos vão para a zona dos Sub50. O Frederico e o João Valério entram na secção dos Sub60. E, por fim, os restantes Tartarugas – Gonçalo, André, Pedro e José Pedro, na companhia de Ana, - acomodam-se no muito concorrido e mais complicado sector dos Mais de 60.
À hora marcada abrem-se as hostilidades precedidas com o Hino Nacional a ser cantado em uníssono pelos mais de oito mil atletas presentes na Avenida da Liberdade.
Seguindo a tradição retomou-se a “Guerra dos Sexos” com as mulheres a partirem em primeiro lugar. Cerca de 3 minutos mais tarde saem os homens em sua perseguição. Até hoje as atletas femininas têm dominado com mais vitórias na classificação geral.
Todos iniciam, à vez, a Corrida São Silvestre de Lisboa. A confusão do costume avoluma-se à medida que partem os últimos blocos. Com mais ou menos atropelos, mais ou menos pisões, os atletas começam a percorrer os primeiros quilómetros. Só já na 24 de Julho diminui um pouco o congestionamento e consegue-se correr mais em condições. Mas, como já é habitual, nunca temos grande espaço de manobra.
À saída da Praça dos Restauradores abordamos os três derradeiros quilómetros. Metade é terrivelmente sempre a subir até se cumprir meia volta ao Marquês de Pombal. Finalmente começa a tão desejada descida até à meta. Mas não pensem que é fácil. Temos uma competição dentro da própria corrida: o “Último quilómetro”. Os que ainda têm algumas energias aceleram “prego a fundo” até à meta. Os outros vão-se “arrastando” como podem…
Os atletas aglomeram-se logo após terminarem a prova. Elementos da Organização esforçam-se por dispersarem os corredores evitando um indesejável “entupimento” que perturbe quem ainda tenta cortar a meta.
Enrolados numa espécie de manta térmica todos procuram encontrar os familiares e outros colegas de corrida. É o reagrupamento da equipa das LEBRES E TARTARUGAS. Com as despedidas e desejos de um Excelente Ano de 2018 cada um ruma aos seus carros já a pensar no “Reveillon” da passagem de ano.
Fechou-se o primeiro ciclo da nossa época competitiva. Até à primeira corrida, em Janeiro, vamos ter algumas semanas de descanso mas também de preparação.
Atletas que concluiram a prova: 8275
Vencedor: SAMUEL BARATA (SLB): 0:29:57 - Tempo no Último Km => 0:02:44 (2º classificado)
(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)
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