Sexta-feira, 29 de Janeiro de 2016

LISBOA A MEXER - Centro Histórico - Campeonato Nacional de Estrada

100 Corridas.png

 LAMENTAVEL AMADORISMO!

 

Depois de no fim de semana passado o núcleo duro dos Lebres e Tartarugas ter participado na corrida dos Adeptos, o Tartaruga Frederico, já que não treina, optou por participar na segunda prova do evento Lisboa a Mexer que coincidiu com a prova do Campeonato Nacional de Estrada.

 

Talvez por esse facto este evento atraiu mais participantes do que a prova anterior.

 

Desde logo fica a primeira nota de estranheza – porque razão foram escolher duas provas consecutivas com um traçado quase idêntico, quando o local de partida e chegada até era original?

 

Uma vez que no dia seguinte estava agendado para a realização das eleições Presidenciais, esta prova decorreu num Sábado à tarde, que, contrariamente aos dias anteriores, se apresentou seco e razoavelmente quente, algo de facto muito diferente do frio fim de semana anterior.

 

Ora como é por demais sabido isto constituiu uma má noticia para o Frederico e talvez por isso a sua velocidade média desceu cerca de 15 segundos por quilómetro.

 

Uma outra curiosidade verificou-se na distância – se na prova dos Adeptos faltaram cerca de 150 metros ao percurso já nesta prova sobraram 150 metros.

 

Ou seja comparando as duas provas acresceu-se 300 metros à distância bem como pelo menos 10 graus à temperatura.

 

Com partida agendada para as 16:00, os atletas concentraram-se atempadamente na Alameda da Universidade de Lisboa e aí começou a desorganização.

 

Existiam partidas diferenciadas para os atletas de competição femininos e masculinos, que deveriam estar desfasadas em cerca de 3 minutos. Vá-se lá saber porquê as mulheres partiram às 16:00 mas os homens apenas partiram às 16:15.

 

Depois a organização presenteou-nos com um verdadeiro tiroteio – tiro para avisar que faltavam 5 minutos, que faltava 1 minuto e de partida, isto tanto para as mulheres como para os homens. Parecia o Faroeste…

 

Saímos portanto às 16:15 descendo a Alameda e voltando à esquerda fomos até ao topo do Campo Grande onde voltamos para trás até quase chegar ao Saldanha, de onde retornamos para trás novamente até ao topo do Campo Grande, invertendo novamente até ao Campo Pequeno, para voltarmos então em direcção à meta na Alameda da Universidade de Lisboa.

 

Foram voltas e voltas, para trás e para a frente, túnel acima, túnel abaixo (9 passagens em túnel!) para fazermos 10 kms. Mas que falta de criatividade…

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Mas a revolta vem mesmo do facto de chegados ao abastecimento dos 5 kms já não haver água, isto numa prova que se apresenta como Campeonato Nacional.

 

O experiente Tartaruga Frederico, perante as condições climatéricas desse dia, tinha-se ajuizadamente munido de uma garrafa de água à partida o que o muito ajudou. Aliás cedeu, a pedido, a sua garrafa a um atleta de competição que ia lançado mas que estava desesperado para se hidratar convenientemente.

 

Fazendo também uso da sua longa experiência o Tartaruga não se coibiu pois de apanhar uma garrafa de água do chão, parcialmente cheia, para se refrescar.

 

E para seu grande espanto constata então que as garrafas escolhidas pela organização para uma prova de 10 kms eram de meio litro.

 

Ou seja escolheram mal tanto o número de garrafas como a capacidade que as mesmas deveriam ter.

 

Inacreditável tanto amadorismo.

 

No site da Federação Portuguesa de Atletismo bem publicaram uma mensagem a pedir desculpa.

 

Não obstante tudo isto, ainda assim o Tartaruga não lamentou a sua participação na prova.

 

Mas as dificuldades ainda não tinham acabado.

 

No dia seguinte constata que não existe uma classificação geral mas sim uma masculina e uma feminina o que ajuda para o relegar ainda mais para a cauda da classificação.

 

Tartaruga sofre (mas não desiste)…

 

[Crónica de Frederico Sousa]

 

Atletas que concluiram a prova: 1372 (ou 1035 Masculinos)

Vencedor: RUI SILVA (SCP) - 0:29:50

 

FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº 1721)

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 Classificação Geral: 1193º - Classificação no Escalão Masculino: 962º

Tempo Oficial: 0:59:06/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:58:31

Tempo médio/Km: 5m:51s <=> Velocidade média: 10,25 Km/h(*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário do Mês de Janeiro

  • 10 - GP de Atletismo do Camarnal (Camarnal/Alenquer) - 10 Km
  • 17 - Corrida dos Adeptos e dos Simpatizantes (Lisboa) - 10 Km
  • 23 - Lisboa a Mexer - Centro Histórico (Lisboa) - 10 Km
  • 31 - Grande Prémio do Fim da Europa (Sintra/Cabo da Roca) - 16,945 Km

 

publicado por Carlos M Gonçalves às 23:57

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Sexta-feira, 22 de Janeiro de 2016

CORRIDA DOS ADEPTOS E DOS SIMPATIZANTES

100 Corridas.png

Longe vão os tempos em que os três atletas das LEBRES E TARTARUGAS participavam de forma contínua e conjunta em corridas. Nos últimos anos, e principalmente desde que assinalaram as cem corridas em equipa, os nossos heróis têm-se desdobrado em múltiplas e diferentes participações. Embora continuem em franca actividade não tem sido fácil encontrar os três fundadores das LEBRES E TARTARUGAS a participarem na mesma corrida. Daí que o objectivo das DUZENTAS CORRIDAS EM EQUIPA se afigure como bastante difícil num curto prazo. Se levámos cinco anos até atingir a marca da centena de corridas dificilmente chegaremos às duzentas corridas num futuro próximo. Agora o nosso objectivo imediato será cada um de nós completar duas centenas de corridas sob a égide das LEBRES E TARTARUGAS. Mas nestes dois últimos meses, a fechar 2015 e a abrir 2016, conseguimos a inimaginável sequência de cinco provas seguidas com a participação na máxima força da nossa equipa. LOUCURA!

 

Logo a abrir o mês de Dezembro tivemos a Meia Maratona dos Descobrimentos. Uma semana volvida encontramo-nos, e mais alguns membros da nossa equipa, no Grande Prémio do Natal. Encerramos as hostilidades de 2015 com a São Silvestre de Lisboa.

 

Em 2016 regressamos ao Grande Prémio do Camarnal com a participação, uma vez mais, do núcleo duro da nossa equipa. E, neste último fim-de-semana, participámos na Corrida dos Adeptos e Simpatizantes. Nada mal. Até ao final do mês de Janeiro ainda vamos ao Grande Prémio do Fim da Europa.

 

A partir de agora, e nos meses mais próximos, as opções começam a divergir pelo que, reencontrar os três atletas vai começar a ser mais difícil.

 

Com a Corrida tão na moda a oferta é vasta e é cada vez mais difícil a escolha. Para se cativar a participação dos atletas populares tenta-se associar cada corrida a alguma acção que faça sentido e que “condicione” a optarem por uma determinada prova em detrimento de outras. Neste terceiro fim-de-semana de Janeiro o mote era cada um vestir a camisola do seu clube predilecto. Daí nasceu a ideia da Corrida dos Adeptos e dos Simpatizantes. No acto de inscrição cada atleta só tinha de indicar qual o seu clube preferido dentro de um lote restrito representativo das equipas de futebol luso que estão, ou estiveram, presentes nesta época em competições europeias: Belenenses, Benfica, Braga, Estoril, Guimarães, Porto e Sporting. E cada um deveria correr com a camisola do seu clube previamente fornecida pela organização. E, para além de um salutar convívio desportivo, a Corrida dos Adeptos e dos Simpatizantes estava ainda associada à Fundação o Século tendo como objectivo a recolha de roupas para os mais carenciados.

 

No meio deste Inverno um pouco tímido o tempo deste fim-de-semana fez-nos recordar que afinal estamos mesmo no… Inverno. A manhã de Domingo apresentou-se bastante fria com uns gélidos seis graus. Apesar do céu estar carregado de nuvens a chuva passou um pouco ao lado. Enquanto puderam os Tartarugas Carlos mantiveram-se bem quentinhos dentro do carro de um deles aguardando pelo contacto do terceiro elemento da equipa. Pouco passava das nove e meia quando o Frederico deu sinal de si interrompendo o nosso conforto.

 

De regresso ao frio partimos ao encontro do nosso colega de equipa. Perto da zona da Meta encontramos o local apropriado para a nossa fotografia de grupo. Subimos para o Pódio e, juntinhos no degrau destinado ao Vencedor, aprontamo-nos para a nossa “Treinadora” registar para a posteridade a pose dos três ilustres Tartarugas.

20160117_094023.jpg

Aliás só mesmo nesta situação é que algum de nós poderá ocupar o pódio. Mas antes de se iniciar a prova já podemos cantar vitória. Foi mais uma nova corrida a juntar ao nosso já longo historial.

 

Com a temperatura baixa, mesmo o Frederico admitiu que estava frio, os três atletas decidiram fazer um aquecimento tão importante mas tantas vezes descurado. Uma curta corridinha leva-nos à Alameda da Reitoria da Universidade de Lisboa, antigamente reconhecida com Cidade Universitária. O Frederico, lembrando-se dos seus tempos de estudante universitário, decide fazer uma aproximação à Faculdade de Direito, que em tempos frequentou, e relembrar os anos que por lá passou. Foi um regresso às origens.

 

Poucos minutos faltavam para as dez da manhã. A nossa já longa experiência recorda-nos que se nos juntarmos aos muitos atletas que já estacionam no corredor da partida o calor humano em nosso redor amenizaria um pouco as condições mais agrestes que se faziam sentir. Acompanhando um animador de serviço tentávamos seguir os exercícios de aquecimento propostos.20160117_095556.jpgÀs dez da manhã é dado o sinal de partida. Dez quilómetros são o que nos separa da meta. Pela frente iremos ter um percurso pouco imaginativo e sem grandes novidades. Começamos nas traseiras da Reitoria e avançamos para a Alameda da Universidade de Lisboa. Após corrermos algumas centenas de metros regressamos à Casa da Partida pela segunda vez. Voltamos a repetir o percurso inicial passando pelas duas mais importantes Faculdades da zona - Direito à direita e Letras à esquerda - e rumamos ao topo Norte do Campo Grande após o que encetaremos o já nosso conhecido troço dos túneis que nos levarão até ao Saldanha. “Meia volta volver” e abordamos a longa e suave descida da Avenida da República até à Alameda da Universidade de Lisboa. Nada de novo e que não tivéssemos já feito em anteriores corridas. Quando viramos à esquerda  no prolongamento da Avenida do Brasil temos a percepção de que, mantendo o mesmo ritmo, podemos aproximarmo-nos de uma marca de referência na distância. Só que a subida final mostra-se-nos bem mais exigente e anulando grande parte do nosso esforço dos anteriores quilómetros. O tempo final fica bastante penalizado pelas últimas centenas de metros. Como compensação o “sprint” para a meta é feito a descer. Tentamos uma última ultrapassagem no limite das nossas forças.

 

Reagrupada a equipa cada um regressa a casa para junto da sua família. Espera-nos um banho retemperador e um lauto almoço para nos repor as calorias gastas na corrida. E, quem quiser, também poderá reservar uma ou duas horitas para uma “sesta” sentados num sofá mais próximo e com uma televisão em frente. É certo e sabido que não veremos “patavina” do programa que passará no pequeno ecrã. Mas uma boa soneca domingueira é aquilo que, pelo menos a maioria de nós, mais deseja, e merece.

 

Atletas que concluiram a prova: 843

Vencedor: RUI TENRINHO (Benfiquista) - 0:34:08

 

CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 840)

Classificação Geral: 183º - Classificação no Escalão M5564: 14º

Tempo Oficial: 0:46:00/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:45:44

Tempo médio/Km: 4m:34s <=> Velocidade média: 13,12 Km/h(*)

 

FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº 841)

Classificação Geral: 542º - Classificação no Escalão M5054: 52º

Tempo Oficial: 0:55:19/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:55:03

Tempo médio/Km: 5m:30s <=> Velocidade média: 10,90 Km/h(*)

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº 842)

Classificação Geral: 287º - Classificação no Escalão M5564: 25º

Tempo Oficial: 0:48:52/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:48:35

Tempo médio/Km: 4m:52s  <=> Velocidade média: 12,35Km/h (*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário do Mês de Janeiro

  • 10 - GP de Atletismo do Camarnal (Camarnal/Alenquer) - 10 Km
  • 17 - Corrida dos Adeptos e dos Simpatizantes (Lisboa) - 10 Km
  • 23 - Lisboa a Mexer - Centro Histórico (Lisboa) - 10 Km
  • 31 - Grande Prémio do Fim da Europa (Sintra/Cabo da Roca) - 16,945 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 21:19

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Segunda-feira, 11 de Janeiro de 2016

GRANDE PROVA DE ATLETISMO DO CAMARNAL

100 Corridas.pngO início da trigésima terceira edição da Grande Prova de Atletismo do Camarnal estava há muito marcado para este Domingo 10 de Janeiro. A equipa das LEBRES E TARTARUGAS está presente pela terceira vez.

 

Em 2010 deu-se a nossa estreia nesta corrida que o Frederico teve a sorte de encontrar. Dessa nossa participação ficou-nos na memória o extremo amadorismo da prova mas que deixa inveja a outras organizações que, com outro meios, não conseguem criar uma corrida simples e na qual tudo funcione a preceito. WP_20160110_10_10_13_Pro.jpg

Nos anos seguintes andámos à procura desta corrida mas sem qualquer sucesso. Episodicamente encontrávamos notícias soltas mas com comentários sobre a realização de mais uma edição. No entanto nunca conseguíamos saber por antecipação a data de uma corrida que conta com um respeitável número de realizações. Até que em 2014, no final da Corrida São Silvestre de Lisboa, alguém nos coloca na mão um pequeno panfleto anunciando a data da 32ª edição. Finalmente tínhamos encontrado o seu rasto e logo inscrevemos quatro atletas.

 

Tendo ficado registado o nosso endereço de correio electrónico foi com grande satisfação que, em meados de Dezembro de 2015, caíu na “mailbox” das LEBRES E TARTARUGAS toda a informação sobre a trigésima terceira edição. Não podíamos, uma vez mais, perder a oportunidade de regressar a um local onde fomos felizes.

 

A freguesia do Camarnal situa-se a escassos trinta a quarenta minutos de Lisboa, no concelho de Alenquer. Mas, apesar da grande proximidade da grande Capital, mais parece que estamos algures na grande “província” de Portugal. Não que seja encarado com desprimor a utilização do termo província mas antes reflecte como são puras e genuínas as pessoas destes pequenos aglomerados populacionais.

 

Esta é, provavelmente, uma das mais amadoras provas em que temos participado. Mas nem por isso deixa de ser uma corrida que nos atrai. Não existe uma página oficial da Internet com regulamento, ficha de inscrição e outras informações úteis aos potenciais participantes. Nesta nossa participação verificámos que tudo se mantinha como dantes. Os dorsais, como manda a tradição, são-nos entregues dentro de um saco de pão em papel como o nome da “equipe” escrito no exterior, e são um “simples” pedaço de papel apenas com o número do atleta. E o “chip” improvisado, e adoptado pelo menos desde o ano passado, é uma pequena tira plastificada com o número e o nome do atleta e que deveremos colocar ao pescoço. Só quando terminamos a corrida é que temos de entregar este adorno que nos acompanhou ao longo de toda a corrida. Serve para controlar a ordem de chegada dos atletas. Mas como é registado o tempo de cada um? É um mistério que fica para resolver.

 

Quando nos aproximamos das dez e trinta nota-se um movimento dos atletas em direcção à manga de partida. E constatamos que, tal como em anos anteriores, serão pouco mais de uma centena de participantes. Do alto de um palanque improvisado, à altura de um primeiro andar, a organização encarrega-se de transmitir um conjunto de informações úteis aos atletas. Mas, no seu momento de convívio, pouca ou nenhuma atenção é dada ao “speaker”. Interrompem a sua conversa para algumas palmas de circunstância após o orador ter falado.

 

O tiro de partida é dado por um estridente apito como os da polícia ou dos árbitros de Futebol. ”É penalti”. E todos partem, não para cobrarem o castigo máximo do jogo, mas para se lançarem à corrida.

 

O percurso é igual ao dos outros anos. Contrariamente ao que pudéssemos esperar a Grande Prova de Atletismo do Camarnal é tudo menos uma prova plana. Logo à partida temos uma primeira subida bastante íngreme que parte desde logo o pelotão. Em sobe e desce cumprimos pela primeira vez um percurso que iremos repetir após a segunda passagem pelo Camarnal. Está tudo com dantes. Inalterável. Até a demolidora, agora talvez já nem tanto, subida da Bemposta que o Carlos Catela tinha guardado na sua memória desde 2010.

 

Sem grandes surpresas cada um dos Tartarugas realiza a corrida dentro das suas actuais capacidades e limitações. À partida o Frederico comentava que numa corrida como esta, com repetição do percurso, o nosso grande adversário é podermos ser “dobrados” pelos primeiros classificados. Mas logo se tranquilizou, e também aos outros dois companheiros, pois os nossos tempos são sempre inferiores ao dobro do dos vencedores, isto numa corrida de dez quilómetros.

 

Depois de termos ultrapassado os diversos obstáculos que se nos depararam, com particular destaque para um vento forte que ora soprava pelas nossas costas ora pela frente, concluímos a nossa participação na 33ª edição da Grande Prova de Atletismo do Camarnal. E, a menos que surja alguma sobreposição de datas com outra prova igualmente emblemática, certamente que regressaremos daqui a um ano. Se possível com uma comitiva mais alargada.

 

Atletas que concluiram a prova: 145

Vencedor: PEDRO ARSÉNIO (GDR Reboleira) - 0:32:33

 

CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 32)

Classificação Geral: 95º - Classificação no Escalão Vet IV: 11º

Tempo Oficial: 0:48:41/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:48:34

Tempo médio/Km: 4m:51s <=> Velocidade média: 12,35 Km/h(*)

 

FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº 33)

Classificação Geral: 130º - Classificação no Escalão Vet III: 22º

Tempo Oficial: 0:59:28/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:59:21

Tempo médio/Km: 5m:56s <=> Velocidade média: 10,11 Km/h(*)

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº 34)

Classificação Geral: 111º - Classificação no Escalão Vet IV: 14º

Tempo Oficial: 0:51:17/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:51:10

Tempo médio/Km: 5m:07s  <=> Velocidade média: 11,73Km/h (*)

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário do Mês de Janeiro

  • 10 - GP de Atletismo do Camarnal (Camarnal/Alenquer) - 10 Km
  • 17 - Corrida dos Adeptos e dos Simpatizantes (Lisboa) - 10 Km
  • 31 - Grande Prémio do Fim da Europa (Sintra/Cabo da Roca) - 16,945 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 23:29

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Sábado, 2 de Janeiro de 2016

CORRIDA SÃO SILVESTRE DE LISBOA

100 Corridas.png

Estamos prontos para mais uma Corrida São Silvestre de Lisboa. Cumpre-se este ano a oitava edição e a equipa das LEBRES E TARTARUGAS conta com dois Totalistas. O Catela e o Frederico fazem as honras da casa.

 

Em 2015 partimos com uma equipa alargada, a mais numerosa de sempre nesta prova. Além dos Veteranos Frederico Sousa, Carlos (Catela) Teixeira, Carlos Gonçalves e João Valério reforçámo-nos com dois ex-juniores: André Gonçalves e Gonçalo Gonçalves. Há alguns anos os dois irmãos já tinham participado na Corrida das Fogueirinhas, prova sem tempos nem classificações oficiais. O Gonçalo também já disputou duas edições da Corrida do Oriente bem como os 20 Km de Cascais deste ano que agora termina. Para o André foi a estreia absoluta numa prova de dez quilómetros e com controlo oficial de tempo.

 

À última hora ainda se juntou a nós o Hugo que correu com um dorsal emprestado.

 

O Ponto de Encontro era o Elevador da Glória junto aos Restauradores. Passava perto de um quarto de hora das cinco da tarde quando toda a equipa se reuniu. Os preparativos de última hora, como o colocar dos dorsais e do chip no sapato, antecediam a mentalização dos atletas para mais uma prova. Ainda temos tempo para a habitual fotografia de conjunto.

20151226_171722.jpgEm seguida cada um dirige-se ao respectivo bloco de partida. O Carlos Teixeira ficou sozinho nos Sub 50 enquanto que os três outros Veteranos foram para o compartimento dos atletas com tempo previsível abaixo da uma hora. O André e o Gonçalo foram encontrar-se com dois amigos – Fradique e Giorgio – e encaminharam-se para o grupo dos Mais de 60.

 

Adivinhava-se uma confusão monumental tal era o número de participantes. A organização anunciava muito orgulhosamente que tinham atingido a incrível marca das doze mil inscrições, distribuídas pelas várias provas. No início da abertura do período de inscrições não era expectável que este ano o número de inscritos ultrapassasse o da edição de 2014. Nos anos anteriores as inscrições voavam esgotando-se praticamente logo no mês de Outubro. Este ano a adesão foi manifestamente inferior a julgar por já em Dezembro ainda ser possível inscrever atletas. E por o dia 26 de Dezembro ser Sábado, com muitas pessoas a emigrarem de Lisboa para outras paragens, fez temer o pior. Todavia nas últimas semanas o cenário compôs-se até que as inscrições encerraram por se atingido o limite das vagas disponíveis.

 

A Corrida São Silvestre de Lisboa na realidade não pode ser considerada como uma Corrida. É antes um momento de convívio e de confraternização e com o espírito natalício ainda bem lá no alto. O grande aliciante é a denominada e tão propalada “guerra dos sexos” com as mulheres a partirem alguns minutos antes dos homens e como que a fugirem deles para não serem alcançadas. Este ano, e contrariando a tendência das últimas edições, os Homens superiorizaram-se às Mulheres.

 

Não obstante existirem diferentes blocos de partida não se eliminaram os grandes congestionamentos de atletas ao longo da prova empurrando-se uns aos outros e quase se atropelando. Apenas se amenizou levemente a confusão. Por outro lado por uma vez mais se verificou que as ruas da Baixa Lisboeta têm uma reduzida capacidade de escoamento para tantos atletas. Os passeios também passaram a ser, uma vez mais, transformados em pista, para pânico dos muitos populares que aguardavam a passagem dos atletas. Só depois do Cais do Sodré, após a entrada na 24 de Julho, é que começamos a ter alguma margem de manobra. Mas foi “Sol de pouca dura”. Depois de dobrarmos o ponto de retorno, perto da Avenida Infante Santo, começamos a levar com os atletas mais atrasados do bloco de partida que nos antecedeu. Definitivamente que não viria a ser uma corrida de dez quilómetros ao ritmo normal. Mas na realidade nem devemos encarar a Corrida São Silvestre como uma competitiva prova de estrada.

 

Chegados ao Cais do Sodré vamos reencontrar o antigamente tão odiado, e agora já nem por isso, piso empedrado ao longo do Rio Tejo e que nos conduz até à Praça do Comércio. Para alguns de nós é a sexta vez neste ano que fazemos este troço, passando pelas Meias Maratonas de Lisboa e dos Descobrimentos, a Maratona de Lisboa, a Corrida do Montepio, a Corrida “Juntos Contra a Fome” e agora a São Silvestre de Lisboa. Quase já nem damos por esta etapa. Subindo a Rua da Prata rapidamente chegamos ao Rossio e, logo de seguida, à Praça dos Restauradores. À entrada da Avenida da Liberdade vemos o balão dos oito quilómetros. É só subir até ao Marquês de Pombal e depois retornar até à meta. Aqueles últimos mil metros sempre a subir são feitos com algum custo. Entre a Avenida Alexandre Herculano e o Marquês de Pombal avistamos, no sentido descendente, a manga onde se iniciará uma outra competição dentro da prova principal. À semelhança da edição do ano passado também haverá uma classificação e prémios para os mais rápidos no último quilómetro. Só que, devido ao grande número de corredores, este último quilómetro tem de ser feito aos “zigue-zagues” sacrificando-se os nossos tempos. Mas não vale de nada chatearmo-nos. É mesmo assim.

 

Cada um dos nossos atletas termina a sua prova e dirige-se ao nosso ponto de reencontro previamente acordado. À entrada da Estação de Comboios do Rossio esperam-nos as nossas duas acompanhantes. A felicidade está estampada nos nossos rostos. E quem mais vibrou com a São Silvestre de Lisboa foram os nossos “benjamins”. Foi uma experiência certamente a repetir em 2016.

20151226_185508.jpgE, além do convívio, também conseguimos queimar algumas das calorias extras que ganhámos neste Natal. Fechámos o ano com “Chave de Ouro”. É tempo de descansar, gozar a passagem do ano e só depois pensar em mais corridas.

 

Atletas que concluiram a prova: 10128

Vencedor: HERMANO FERREIRA (Sporting Clube de Portugal) - 0:30:00

 

CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº 1028)

Classificação Geral: 2217º - Classificação no Escalão V55: 88º - Classificação Chip: 2229º

Tempo Oficial: 0:49:25/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:48:41

Tempo médio/Km: 4m:52s <=> Velocidade média: 12,32 Km/h(*)

Tempo/Classificação no último quilómetro: 00:04:13/2665º

 

FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº 1097)

Classificação Geral: 5945º - Classificação no Escalão V50: 449º - Classificação Chip:6382º

Tempo Oficial: 1:01:35/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:00:28

Tempo médio/Km: 6m:03s <=> Velocidade média: 9,92 Km/h(*)

Tempo/Classificação no último quilómetro: 00:05:02/6049º

 

JOÃO VALÉRIO (Dorsal Nº 1137)

Classificação Geral: 5038º - Classificação no Escalão V60: 109º - Classificação Chip:5295º

Tempo Oficial: 0:58:39/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:57:34

Tempo médio/Km: 5m:45s  <=> Velocidade média: 10,42Km/h (*)

Tempo/Classificação no último quilómetro: 00:04:51/5341º

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº 1277)

Classificação Geral: 3229º - Classificação no Escalão V55: 144º - Classificação Chip: 3283º

Tempo Oficial: 0:53:01/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:51:56

Tempo médio/Km: 5m:12s  <=> Velocidade média: 11,55Km/h (*)

Tempo/Classificação no último quilómetro: 00:04:15/2851º

 

GONÇALO GONÇALVES (Dorsal Nº 9712)

Classificação Geral: 5398º - Classificação no Escalão Sénior: 1078º - Classificação Chip: 4663º

Tempo Oficial: 0:59:49/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:55:43

Tempo médio/Km: 5m:34s <=> Velocidade média: 10,77 Km/h(*)

Tempo/Classificação no último quilómetro: 00:04:25/3556º

 

ANDRÉ GONÇALVES (Dorsal Nº11094)

Classificação Geral: 4283º - Classificação no Escalão Sénior: 854º - Classificação Chip:3405º

Tempo Oficial: 0:56:24/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:52:18

Tempo médio/Km: 5m:14s <=> Velocidade média: 11,47 Km/h(*)

Tempo/Classificação no último quilómetro: 00:04:00/1821º

 

HUGO FERREIRA  (Dorsal Nº 6204) => Correu com o dorsal de outro atleta

Classificação Geral: 5177º - Classificação no Escalão: ND - Classificação Chip: 4758º

Tempo Oficial: 0:59:04/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:56:03

Tempo médio/Km: 5m:36s  <=> Velocidade média: 10,70Km/h (*)

Tempo/Classificação no último quilómetro: 00:04:59/5903º

 

(*) - O Tempo médio/Km e a Velocidade média foram calculados em função dos tempos cronometrados (tempo do chip)

 

Calendário do Mês de Dezembro

  • 6 - Meia Maratona dos Descobrimentos (Lisboa) - 21,0975 Km
  • 13 - Grande Prémio do Natal (Lisboa) - 10 Km
  • 26 - Corrida São Silvestre (Lisboa) - 10 Km

Calendário para o Mês de Janeiro

  • 10 - GP do Camarnal (Camarnal/Alenquer) - 10 Km
  • 31 - Grande Prémio do Fim da Europa (Sintra/Cabo da Roca) - 16,945 Km
publicado por Carlos M Gonçalves às 15:48

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