Segunda-feira, 30 de Março de 2015

12 KMS DE SALVATERRA DE MAGOS

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 Ultrapassado um interregno de dois anos, já aqui tínhamos estado em 2010, 2011 e 2012, as LEBRES E TARTARUGAS voltam a marcar presença nos doze quilómetros de Salvaterra de Magos. E, uma vez mais, os Tartarugas mais “veteranos” conseguiram arrastar consigo atletas mais novos, a Catarina Santos e o Gonçalo Sousa que, não sendo estreantes, mostram que o bichinho já lá mora. E o Gonçalo também convenceu o Virgílio, um amigo e colega de faculdade, a acompanhar-nos em mais uma aventura.

 

Com encontro marcado para as nove menos um quarto, sem esquecer que a hora tinha mudado e nos tinha roubado sessenta minutos de sono, a equipa faz uma primeira concentração no Bairro do Restelo para, após uma pequena incursão pelas imediações do Paço do Lumiar e recolher o quinto atleta, partir definitivamente para Salvaterra de Magos. Mas mais do que a hora de sono que nos foi sonegada, o Gonçalo e o Virgílio ainda tinham de recuperar da “borga” da noite anterior. Mas eles são jovens e nessa idade tudo aguenta…

 

Os 12KM de Salvaterra de Magos oferecem-nos uma distância não muito vulgar e que só encontrámos na Rota da Fonte da Pipa em Torres Vedras. 

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Novidades não houve. O mesmo percurso, a mesma distância, uma primeira volta dentro da cidade, regresso ao local da partida, com os participantes na Caminhada a aplaudirem os que se atreveram a disputar a prova principal, e seguindo-se o ataque à corrida que se iria desenrolar maioritariamente na Lezíria. Atendendo ao relevo do terreno, praticamente plano, esta é uma corrida que não nos dá qualquer momento de descanso. É sempre a puxar, do princípio até ao fim. Na primeira fase temos o vento como nosso grande opositor dificultando a acção dos atletas. Após o ponto de viragem, por volta do quilómetro sete, e quando esperávamos que nos viesse dar uma ajudinha, o vento parece que se sumiu.

 

Após alguns dias mais frios, o Sol marcou presença, para gáudio de uns e para desespero do Frederico. Afinal já entrámos na Primavera há uma semana.

 

De resto esta prova não tem grande história. Está na altura da organização introduzir algumas novidades pois, caso assim se mantenha, o desinteresse começa a apoderar-se principalmente junto dos repetentes e lá desaparece mais uma corrida do Mapa, ainda por cima fora das imediações de Lisboa.

 

Como factos de destaque salientamos as boas prestações do Virgílio e da Catarina. O Virgílio, por já estar habituado a correr, conseguiu desintoxicar-se da noitada anterior sem que a sua prestação fosse grandemente afectada. A Catarina veio confirmar que, mesmo sem treinar, é o um dos nossos grandes trunfos para a sobrevivência das LEBRES E TARTARUGAS. Aonde chegaria se treinasse …

 

O Gonçalo, apesar de uns "quilitos" a mais, não esmorece e atira-se de cabeça para estes desafios.

 

No final da corrida, e quando os atletas já tinham feito os alongamentos e recuperavam do esforço despendido, a Catarina tem direito aos seus cinco minutos de fama. É abordada por um atleta mais velho, e representante de uma Revista Desportiva, para uma pequena entrevista e fotografia da praxe. Por momentos julgámos tratar-se de um qualquer "olheiro" interessado em resgatar a nossa Catarina para um clube desportivo de maior nomeada. Estamos a ficar famosos. Depois da entrevista do Carlos Gonçalves para a RTP Informação, por ocasião dos 20 quilómetros de Cascais, segue-se a Catarina a dar nas vistas e a difundir o nome da nossa equipa LEBRES E TARTARUGAS. Não paramos.

 

E após a pausa da Páscoa regressaremos em força em Abril e em vários palcos.

 

Atletas que concluiram a prova: 600

Vencedor: PEDRO ARSÉNIO (GD Odimarq) - 0:39:54

 

CATARINA SANTOS (Dorsal Nº273)

Classificação Geral: 434º-Classificação no Escalão F0034: 11º

Tempo Oficial: 1:05:27/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:05:01

Tempo médio/Km: 6m:30s <=> Velocidade média: 9,23 Km/h(*)

 

VIRGÍLIO PRETO (Dorsal Nº274)

Classificação Geral: 426º-Classificação no Escalão M0034: 71º

Tempo Oficial: 1:05:01/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:04:35

Tempo médio/Km: 6m:28s <=> Velocidade média: 9,29 Km/h(*)

 

GONÇALO SOUSA (Dorsal Nº272)

Classificação Geral: 562º-Classificação no Escalão M0034: 85º

Tempo Oficial: 1:17:07/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:16:41

Tempo médio/Km: 7m:49s <=> Velocidade média: 7,82 Km/h(*)

 

FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº270)

Classificação Geral: 525º-Classificação no Escalão M5054: 58º

Tempo Oficial: 1:13:25/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:12:59

Tempo médio/Km: 6m:05s <=> Velocidade média: 9,86 Km/h(*)

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº271)

Classificação Geral: 324º-Classificação no Escalão M5559: 31º

Tempo Oficial: 0:59:55/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 0:59:29

Tempo médio/Km: 4m:57s <=> Velocidade média: 12,10 Km/h(*)

 

Corridas do Mês de Março

  • 1 - Corrida da Árvore (Lisboa/Serra de Mosnanto) - 10 Km
  • 8 - Corrida das Lezírias (V. F. de Xira) -15,5 Km
  • 15 - Trail da Barreira (Barreira/Leiria) - 25 Km
  • 22 - Meia Maratona de Lisboa - 21,0975 Km
  • 29 - 12 KM de Salvaterra de Magos

 

Calendário para o Mês de Abril

  • 12 - Trilhos do Almourol (Entroncamento) - 25/43 Km
  • 12 - Corrida dos Sinos (Mafra) - 15 Km
  • 18 - Ultra Trail Run Linhas de Torres - 75/40/18 Km (a definir)
  • 19 - Meia Maratona na Areia (Costa de Caparica) - 21Km (a definir)
  • 19 - Corrida na Areia (Costa de Caparica) - 10 Km (a definir)
  • 19 - Meia Maratona de Conímbriga (Condeixa) - 21,0975 Km (a definir)

 

Calendário para o Mês de Maio

  • 1 - Corrida do 1º de Maio (Lisboa) - 15 Km
  • 3 - Ultra Trail de Sesimbra - 60 Km
  • 3 - Trail Curto de Sesimbra - 21 Km
  • 9 - Trilhos das Lampas (S. João das Lampas) - 20 Km
  • 10 - Trail Longo Castelo de Abrantes - 35/40 Km
  • 10 - Trail Curto Castelo de Abrantes - 15 Km
  • 16 - Ultra Trail de S. Mamede (Portalegre) - 100 Km
  • 24 - Entre Mar e Serra - Corrida do Guincho (Sintra) - 13 Km

 

 

publicado por Carlos M Gonçalves às 22:46

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Sábado, 28 de Março de 2015

25º Aniversário da Meia Maratona de Lisboa - Passeio da Mini-Maratona

Separado do grupo de alta competição composto pelos Tartarugas Carlos Teixeira, Carlos Gonçalves e João Valério o Frederico optou por dinamizar um grupo de novos participantes nesta modalidade.

 

Assim juntaram-se ao já numeroso grupo das Lebres e Tartarugas os seguintes atletas – Miguel Andrade e Sousa, Maria João Mantua, Maria da Assunção Miranda, Jaime Miranda, Francisco Andrade e Sousa e Marta Andrade e Sousa.

 

Como repentes a participar neste grupo estiveram ainda presentes – Maria João Oliveira, Maria Bustorff Silva, Bartolomeu Santos e Sebastião Andrade e Sousa.

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Esta numerosa comitiva representou um novo desafio logístico com complexas tarefas de agendamento e coordenação. Assim, com reunião marcada para as 09:00 na estação de Campolide surgiu logo uma primeira dificuldade.

 

Todos os comboios que passavam em direcção ao Pragal estavam totalmente cheios sem qualquer possibilidade dos atletas entrar.

 

Tivemos pois que esperar a passagem de cerca de 6 comboios até conseguirmos lugar.

 

E mesmo a viagem de comboio na Ponte foi uma estreia para a generalidade dos presentes.

 

Com este atraso não foi possível pois reunirmo-nos com os Tartarugas de alta competição para a tradicional fotografia de grupo.

 

Ainda assim, e mesmo contando com a dificuldade de progressão até à partida dada a enorme multidão, conseguimos chegar calmamente a tempo da partida.

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A prova decorreu em ritmo muito lento tal era a quantidade de gente. Aproveitamos pois para ver as vistas, tirar fotografias, sentir a ponte a abanar, olhar para baixo na parte metálica, ouvir as bandas e conjuntos dispersos pelo caminho a actuar, enfim um fartote de diversões.

 

O grupo rapidamente separou-se optando cada um por ir a um ritmo diferente. Uns corriam um pouco outros andavam…

 

O Bartolomeu e a Maria que tinham apostado uma corrida acabaram por ir lentamente a andar.

 

O Jaime e o Sebastião foram os que mais correram. O Sebastião chegou magoado nos pés e por causa das necessidades fisiológicas urgentes do Jaime acabaram por nos últimos metros não cruzar a meta.

 

Assim o ponta de lança deste grupo a cruzar a meta foi o Francisco seguido pelos demais.

 

Foi uma prova divertida, num bonito dia de primavera (um pouco quente demais para a Meia Maratona) e o único senão foi o elevado número de pessoas que tornou o espaço disponível extremamente congestionado.

 

É o custo do sucesso…

[Crónica de Frederico Sousa]

publicado por Carlos M Gonçalves às 20:34

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Quinta-feira, 26 de Março de 2015

MEIA MARATONA DE LISBOA - 25º Aniversário

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 Uma Corrida é uma história, mas também é feita de histórias. E são essas histórias que vão perdurar na nossa memória.

 

A Meia Maratona de Lisboa, a celebrar em 2015 os seus vinte e cinco anos, é uma prova que, apesar de não apresentar grandes novidades, tem vindo a registar uma crescente adesão de atletas, sejam eles nacionais ou estrangeiros. E temos também todo um conjunto de participantes que, sem qualquer passado em Meias Maratonas, decidem, com algum risco, estrearem-se nos 21,0975 Km na prova de Lisboa. Mas é preciso ter algum cuidado.

 

Na edição deste anos as LEBRES E TARTARUGAS dividiram-se pelos dois eventos que tiveram como ponto de largada a Ponte 25 de Abril. O Carlos Teixeira e o Carlos Gonçalves mantiveram-se fiéis às suas tradições e inscreveram-se na Meia Maratona, tendo também como companhia o João Valério, já um habitual acompanhante nestas andanças. O Frederico optou, este ano, por uma participação na Mini- Maratona na companhia dos seus filhos e de outros amigos que aceitaram o seu desafio de atravessar a Ponte 25 de Abril a pé, a andar ou a correr.

 

De ano para ano a Meia Maratona de Lisboa tem vindo a registar um número crescente de participantes. Se em 2014 foi atingido um inacreditável número de inscrições de trinta mil, a edição deste ano pulverizou o recorde do ano anterior verificando-se um enorme e redondo número de 35000 inscritos. E este facto foi bem testemunhado pelos nossos atletas.

 

Atendendo à logística especial desta prova, com locais diferentes e distantes entre a Partida e a Chegada, pusémos em prática o nosso plano habitual. O Carlos Gonçalves recolheria os restantes companheiros junto à Estação Fluvial de Belém rumando de seguida para as imediações do Pragal, na margem Sul, estacionando o veículo de transporte bem pertinho do local em que os restantes atletas desceriam até à Praça da Portagem da Ponte 25 de Abril. Assim às oito e meia os três semi-maratonistas encontraram-se no local combinado. Sabendo que o trânsito na Ponte encerraria por volta das nove horas e quinze minutos não havia tempo a perder. Ainda mal tinham soado as badaladas das nove horas da matina e já os três colegas tinham estacionado a sua viatura. Como o tempo estava um pouco frio optaram por aguardar por mais alguns momentos no conforto do carro até que se aproximasse a hora de se dirigirem ao local de partida. E aguardavam também por um telefonema do Frederico para, caso fosse possível, tirarem uma fotografia do grupo para inclusão na crónica do nosso blogue.

 

Enquanto o tempo passava o Carlos Teixeira deglutia o seu pequeno almoço. E, fruto do nervoso miudinho que nunca desaparece, apesar da idade e da experiência dos atletas, cada um, à vez, sentiu necessidade de descarregar as bexigas aproveitando a imensa vegetação existente nas imediações. Só que necessidades fisiológicas destas todos sentem.

 

Enquanto aguardávamos pacientemente pelo avançar dos ponteiros do relógio, para grande estupefacção nossa, somos presenteados com um espectáculo que nunca mais iremos esquecer. Duas atletas que também necessitavam de se libertar do excesso de líquidos, não se importaram de, sem qualquer pudor e na maior descontracção, mesmo ali à nossa frente  se agacharem no meio da vegetação e darem por consumada a sua tarefa. Alguns minutos mais tarde outras três atletas escolhem o mesmo local para os "xixis" da ordem. Como dizia o Carlos Teixeira estava na hora de irmos à procura de caracóis. O Carlos Gonçalves concluía que em vez de caracóis encontrámos “Caracoletas” da melhor espécie, Louras e de Olhos Claros. São estas histórias que perdurarão nas nossas memórias.

 

Às dez horas decidimos deixar o conforto do carro e, quiçá, das “boas vistas”. Como a comitiva da Mini-Maratona estava um pouco atrasada já não seria possível o reencontro das duas equipas para a fotografia de grupo. Ficaria para o fim da corrida.

 

Ingeridas as últimas bananas, que nos colocariam os níveis de magnésio dentro dos limites aconselhados, os três Tartarugas dirigem-se para o local da partida procurando evitar os atropelos habituais na Meia Maratona de Lisboa. Mas ainda havia que responder a necessidades fisiológicas de última hora. Como os WC estavam bastante concorridos o João Valério opta por se dirigir a uns arbustos na encosta junto às instalações da Brigada de Trânsito. Encontrando um “buraco” disponível e sem aparente procura o nosso colega não respeitou a fila e foi de imediato para lá. Qual não foi o seu espanto quando, naquele local de “refúgio”, subitamente encontrou uma atleta também ela a “libertar-se de excesso de peso”. Um pouco encavado teve de regressar à fila original e aguardar pela sua vez …

 

Um dos maiores inconvenientes da Meia Maratona de Lisboa é o enorme tempo de espera que os atletas têm de suportar até à hora de início da corrida. E, apesar da organização separar os atletas da Meia Maratona dos da Mini, compartimentando-os em zonas independentes, quando se dá o tiro de partida ambos os grupos saltam para a estrada ao mesmo tempo provocando um enorme engarrafamento antes da entrada na Ponte 25 de Abril. Levámos mais de oito minutos até cruzarmos a linha de partida. E, com o congestionamento de atletas no tabuleiro, demorámos mais de dezassete minutos até que completássemos a travessia do Rio Tejo. Quem pensa obter boas marcas nesta prova o melhor é mesmo esquecer esse objectivo e tentar levar a corrida em boa onda. Só já em Alcântara é que há algum espaço no qual os semi-maratonistas podem, finalmente, correr num ritmo mais próximo do habitual.

 

O percurso não apresentou qualquer tipo de novidade neste ano face às últimas edições. E, fruto do maior número de inscritos, percorremos todos os vinte e um quilómetros sempre com alguém por muito perto. Foi um ultrapassar constante de atletas mais lentos ao longo de toda a corrida.

 

À chegada aos Jerónimos avistamos finalmente a linha de meta. São as últimas acelerações quando ainda há fôlego para tal e umas quantas ultrapassagens para melhorar a classificação.

 

Este ano tivemos no tempo um bom aliado. Não choveu e a temperatura também não subiu muito como é habitual.

 

Como não houve oportunidade de tirar a fotografia da ordem antes do início da corrida combinámos encontrarmo-nos após a meta e então registar para a posteridade a pose, suada e com as marcas do esforço, dos três Tartarugas participantes na prova principal. No entanto, devido à enorme aglomeração de atletas, os seguranças não nos permitiam que estacionássemos na zona logo a seguir à meta. Assim o desejado e programado reencontro de todos os representantes das LEBRES E TARTARUGAS caíu por terra. E cada um foi à sua vida.

 

Na opinião dos dois Carlos esta será certamente uma prova a equacionar nas futuras edições. Ou a Organização introduz melhorias significativas que aumentem o interesse da prova ou muito provavelmente a retiraremos do nosso Calendário.

 

Atletas que concluiram a prova: 10560

Vencedor: MO FARAH (GBR) - 0:59:32

 

CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº332)

Classificação Geral: 4956º-Classificação no Escalão M50: 393º

Tempo Oficial: 2:00:40/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:51:32

Tempo médio/Km: 5m:17s <=> Velocid4ade média: 11,35 Km/h(*)

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº12774)

Classificação Geral: 5729º-Classificação no Escalão M55: 236º

Tempo Oficial: 2:04:29/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:55:21

Tempo médio/Km: 5m:28s <=> Velocidade média: 10,97 Km/h(*)

 

Corridas do Mês de Março

  • 1 - Corrida da Árvore (Lisboa/Serra de Mosnanto) - 10 Km
  • 8 - Corrida das Lezírias (V. F. de Xira) -15,5 Km
  • 15 - Trail da Barreira (Barreira/Leiria) - 25 Km
  • 22 - Meia Maratona de Lisboa - 21,0975 Km
  • 29 - 12 KM de Salvaterra de Magos
publicado por Carlos M Gonçalves às 00:04

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Sábado, 21 de Março de 2015

TRAIL DA BARREIRA

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 Cada semana que passa temos um novo desafio. Os dois “trailistas” das Lebres e Tartarugas tinham programado para este fim-de-semana a sua participação no Trail Running Trilhos da Costa Saloia na zona de Mucifal - Colares. Foram surpreendidos pelo encerramento precoce das inscrições em virtude de se ter atingido número de vagas disponíveis. Como não podíamos ficar de braços cruzados a lamentar esta perda o Frederico, sempre ele, tratou de imediato de procurar uma prova alternativa e na modalidade de trail/todo o terreno. E, sabe-se lá como, descobriu o Trail da Barreira, cuja segunda edição estava programada para este último domingo.

 

Partimos à descoberta de uma nova corrida e numa nova localidade, fazendo jus ao nosso princípio de apadrinhar novas aventuras e de diversificar os locais onde nos dedicamos à nossa prática desportiva de eleição.

 

A Barreira, uma localidade às portas da cidade do Lis e anteriormente uma freguesia independente, integra a actual União das freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes. Atendendo à hora prevista para o encerramento do Secretariado (8h45) tivémos de madrugar para chegar a tempo e horas e com alguma margem de manobra não fosse perdermo-nos no caminho. Tínhamos pela frente uma viagem a rondar uma hora pelo que, ainda mal o dia tinha começado, já os dois atletas se faziam à estrada, poucos minutos passavam das sete da manhã. Com muita conversa solta pelo caminho fomos surpreendidos com uma temperatura exterior bastante baixa a rondar os três graus, tendo, em alguns pontos, chegado mesmo aos dois graus centígrados. Para uma Primavera anunciada, e que fizera sentir os seus efeitos nas últimas semanas, estas condições contrariavam as nossas expectativas.

 

Sem grande “stress” houve tempo para estacionar o nosso veículo, procurar pelo Secretariado e levantar os nossos dorsais.

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 Antecedendo a partida simbólica das três provas – Caminhada, Trail10K e Trail25K – junto ao Centro Paroquial da Barreira, são dadas as primeiras informações aos atletas. Como o sistema de som decidiu não colaborar foi necessário que o orador de ocasião descesse do seu pedestal e se juntasse aos convivas para que, de forma mais percetível e com maior eficácia, pudesse passar a sua mensagem. 

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Pelas nove horas, mais coisa menos coisa, é dado o sinal para a primeira partida devendo todos percorrerem um curto trajecto até ao Cemitério da Barreira onde estava instalada a partida oficial.

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Alguns aproveitam estas centenas de metros para um curto aquecimento. Uma vez mais todos os atletas são convidados a escutarem algumas palavras directamente relacionadas com as duas corridas.

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Sendo uma prova de trail esperávamos, à partida, um trajecto mais exigente por comparação com uma corrida de estrada e com a mesma distância.

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O gráfico altimétrico, e falando apenas da prova de vinte e cinco quilómetros, mostra-nos uma corrida aos” altos e baixos”. Apesar de não ter grandes troços planos encontrámos um percurso muito equilibrado. Num constante sobe e desce, depois de uma subida mais exigente tínhamos uma fase de recuperação e de algum descanso. Pior do que uma “montanha russa” de subidas e descidas é termos longos troços planos durante os quais o atleta é sempre chamado a puxar pelas pernas. Mas não foi esse o caso.

 

Com a partida simultânea para as duas corridas os engarrafamentos aconteciam sempre que tínhamos de ultrapassar algum obstáculo mais exigente ou quando os trilhos não nos deixavam grande margem de escapatória. Para quem ali estava para a prova dos vinte e cinco quilómetros o maior desafio era exactamente o de resistir a entrar em “altas cavalarias” indo atrás dos atletas do trail de 10 quilómetros. Caso não se fizesse uma conveniente gestão do esforço na primeira metade da corrida correríamos sérios riscos que poderiam comprometer a “performance” na fase mais derradeira.

 

Apesar do dia ter começado bastante fresco rapidamente a temperatura exterior se aproximou de níveis mais condizentes com o tempo das últimas semanas. Felizmente, principalmente para o Frederico, que as sombras abundavam em virtude do grande aglomerado de árvores através das quais se desenrolava a maior parte da corrida.

 

No final de uma longa e acentuada descida em alcatrão dá-se a separação dos atletas das duas distâncias. Os aventureiros da corrida dos vinte e cinco quilómetros perdem a companhia dos menos afoitos e passam a correr sozinhos durante períodos mais longos. Começa uma nova corrida. Poderemos até afirmar que a primeira fase foi de aquecimento para os restantes quinze quilómetros. Mas o essencial manteve-se. Um percurso bem engendrado e sem entrar em loucuras de grandes escaladas ou de descidas radicais. Uma prova de trail não tem de ser necessariamente apenas para os mais dotados e mais destemidos. E pensamos que o Clube de Atletismo da Barreira, na sua qualidade de organizador da prova, pretendeu montar uma corrida de trilhos, sim senhor, com algumas dificuldades mas que desse, acima de tudo, um enorme prazer aos participantes e que lhes deixasse a vontade de voltar na próxima edição. Para os “humildes” Tartarugas foi uma corrida bem equilibrada e sem dureza excessiva, não obstante um atleta nos ter confidenciado no final que tinha achado que o Trail da Barreira tinha sido muito desgastante. Cada um tem a sua opinião.

 

Mas uma corrida é também feita de episódios. E o Trail da Barreira até foi fértil neste aspecto para os representantes das Lebres e Tartarugas.

 

Comecemos pelo Carlos Gonçalves.

 

Derivado da sua lesão na coluna que lhe tem afectado a perna esquerda, mas provavelmente também causado por um excesso de esforço cometido na primeira metade da corrida, ao quilómetro quinze começou a sentir algumas cãibras. Tropeçou num qualquer ramo ou raíz escondido no meio das folhas de eucalipto que jaziam ao longo do caminho e, quando se tentou levantar, ficou com a perna esquerda completamente presa e com cãibras por todo o lado. A muito custo, e com alguma calma, conseguiu retomar a corrida. De tempos a tempos novos, e cada vez mais frequentes, sinais de fadiga muscular perturbavam o seu andamento. Chegou a estar “em cima da mesa” a hipótese de desistir da corrida. Mas um desportista nunca desiste, só quando for mesmo obrigado. E, enquanto dependesse apenas de si, essa decisão nunca seria tomada. Apesar de estar a ser constantemente ultrapassado por atletas mais atrasados lá ia continuando fazendo mentalmente a contagem decrescente dos quilómetros finais. No último abastecimento, e quando já só faltavam perto de cinco mil metros para o final, recebeu de um outro atleta uma pastilha de magnésio que certamente lhe iria permitir contornar o problema das cãibras. Também animado pelo apoio da equipa desse abastecimento decidiu atacar com confiança a etapa final. Nos troços planos ou ligeiramente a descer conseguia fazê-los a correr em ritmo de descontracção. Nas subidas optou por andar e sempre a massajar os músculos afectados. A pior fase tinha ficado para trás. Sentia, e mentalizava-se, que só se acontecesse algo de extraordinário é que não levaria a bom porto esta missão. E com a meta à vista até se encheu de ânimo para conseguir terminar os vinte e cinco quilómetros como se nada tivesse acontecido.

 

Quanto ao Frederico os episódios em que esteve envolvido foram completamente diferentes.

 

Como todos sabemos o Frederico é, de todos nós, o único que encara as corridas completamente na desportiva. Tempos não são com ele (o calor também não). Só se preocupa em divertir-se. Assim, logo nos primeiros quilómetros, e numa zona de ultrapassagem de uma subida mais exigente, o Frederico, como bom cavalheiro que é,deu uma “mãozinha” a uma atleta ajudando-a a avançar. E depois deu mais uma outra “mãozinha”. E a seguir veio outra, e outra, e outra … Parece que foram mais de dez “mãozinhas". Um verdadeiro Gentleman.

 

Numa fase mais adiantada da corrida o Frederico é protagonista de novo episódio só que, desta vez, bem menos agradável. Ao passar perto  de uma senhora que se fazia acompanhar por um cão sem trela o animal decidiu dirigir-se com ar ameaçador ao nosso atleta. De imediato a dona do cão afirmou convictamente que estivesse descansado pois o seu canídeo nunca mordera alguém. Pois, mas para tudo há uma primeira vez, mesmo para um humilde cachorro. E o Frederico foi a primeira vez. As marcas dos dentes ficaram gravadas na perna que se encontrava mais à mão do animal. O Frederico só perguntou se o animal tinha as vacinas em dia e lá continuou a sua corrida.

 

Mais à frente, e na travessia de uma estrada em direcção a uma Bomba de Gasolina, passou por um elemento feminino da organização e, ao ver que estava a saborear-se com uma garrafa de cerveja na mão, pediu-lhe uma “boleia” e bebeu alguns goles do precioso líquido. Depois de saciada a sede seguiu “à sua vidinha”.

 

Com o outro Tartaruga à espera chegou finalmente à meta e deu por concluída a sua participação no Trail da Barreira.

WP_20150315_13_46_33_Pro.jpgWP_20150315_13_46_59_Pro.jpgWP_20150315_13_47_07_Pro.jpgEnquanto recuperava do esforço despendido comenta a mordidela de que tinha sido alvo. Com a descrição que deu do animal e da dona ficou a saber que aquele bicho já tinha outros antecedentes pelo que o Frederico afinal não tinha sido a vítima estreante de mordidelas do cão.

 

Depois de deglutidos alguns pães com chouriço os dois atletas regressam à sua viatura com uma enorme satisfação estampada nos seus rostos e com a vontade de aqui regressarem em 2016.

 

Atletas que concluiram a prova: 165

Vencedor: DÉLIO FERREIRA(Juventude Vidagalense) - 1:55:38

 

FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº126)

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  Classificação Geral: 164º-Classificação no Escalão M50: 18º

Tempo Oficial: 4:28:06/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 4:27:56

Tempo médio/Km: 10m:43s <=> Velocidade média: 5,60 Km/h(*)

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº125)

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Classificação Geral: 159º-Classificação no Escalão M50: 17º

Tempo Oficial: 4:08:58/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 4:08:48

Tempo médio/Km: 9m:57s <=> Velocidade média: 6,03 Km/h(*)

 

Corridas do Mês de Março

  • 1 - Corrida da Árvore (Lisboa/Serra de Mosnanto) - 10 Km
  • 8 - Corrida das Lezírias (V. F. de Xira) -15,5 Km
  • 15 - Trail da Barreira (Barreira/Leiria) - 25 Km
  • 22 - Meia Maratona de Lisboa - 21,0975 Km
  • 29 - 12 KM de Salvaterra de Magos
publicado por Carlos M Gonçalves às 00:02

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Terça-feira, 10 de Março de 2015

CORRIDA DAS LEZÍRIAS

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Finalmente o bom tempo regressou deixando no ar um perfume a Primavera que, contudo, só está agendada para de aqui a algumas semanas, duas para se ser mais exacto. Não é que este tenha sido um inverno muito rigoroso. Muita chuva principalmente em Setembro e Outubro. Algum frio, já mais recentemente, mas sem a intensidade e a duração de outros anos. No entanto os atletas já ansiavam por dias mais amenos e ensolarados. E tem sido hábito, salvo algumas excepções, que a Corrida das Lezírias se realize debaixo de um Sol já um pouco ameaçador principalmente para esta altura do ano. É bom para uns, normalmente poucos, aterrorizador para outros, a maioria,  e MUITO BOM para o Carlos Gonçalves.

 

O principal atractivo desta prova é o facto de se disputar maioritariamente nos caminhos da lezíria ribatejana, longe do rebuliço e da poluição urbanas. E na edição deste ano a organização optou, e muito bem, por recuperar o percurso antigo com um troço ao longo do rio Tejo.

 

Muitos são os atletas que anualmente se deslocam nesta altura a Vila Franca de Xira para participar na Corrida das Lezírias. Esta é, seguramente, uma das provas que parecem ter passado imunes à tão propalada e odiada crise económica, continuando a merecer a preferência dos mais “habitués” nestas andanças.

 

Depois de no fim-de-semana passado o atleta Frederico ter carregado sozinho sobre os seus ombros com o peso das LEBRES E TARTARUGAS, desta vez a tarefa ficou divida pelos dois Carlos. Por um lado sentimos alguma pena pela ausência do outro colega. Mas por outro ainda bem que assim aconteceu, principalmente para ele, pois certamente iria destilar, e bem sofrer, com o calor que se fez sentir.

 

À hora marcada inicia-se a corrida. Muita confusão e muita atenção para evitar os indesejáveis atropelos. Desta vez os dois Tartarugas optaram por um início mais calmo percorrendo os primeiros quilómetros em ritmo de aquecimento. Lá mais para a frente teríamos oportunidade para entrar noutras loucuras. Na subida para a Ponte Marechal Carmona, a mais antiga travessia do Tejo às portas de Lisboa, começam as primeiras ultrapassagens e é aqui que, pode-se dizer, começa verdadeiramente a corrida competitiva.

 

Já em plena lezíria adquirimos o verdadeiro ritmo mais consentâneo com as aspirações e com as capacidades disponíveis de momento. Não parece mas até ao quilómetro seis é sempre a subir. Neste ponto temos o primeiro, e já bem-vindo, abastecimento de água. Há muito tempo que não sentíamos tanta sede e, por consequência, tanta necessidade de refrescar as nossas gargantas. Numa fase em que o calor já começava a apertar foi bom correr num ambiente um pouco mais fresco. Foram pouco mais de três quilómetros tendo por companhia, à nossa esquerda, o rio Tejo. Numa fase decisiva da corrida conseguimos recuperar algumas energias e algum ânimo para os últimos três quilómetros e meio que se iriam disputar já em estrada. O último grande obstáculo é a subida da Ponte Marechal Carmona. De aí para a frente será sempre a descer ou em plano. Mas não se pense que terminaram as nossas dificuldades. O último quilómetro e meio, apesar de plano, é percorrido sobre um empedrado que dificulta a nossa passagem. Ultrapassada a marca dos quinze quilómetros começamos a vislumbrar o derradeiro troço até à meta. Um último esforço, um último fôlego, uma última ultrapassagem. Estavam cumpridos os quinze quilómetros e meio da Corrida das Lezírias. Não é uma corrida com grandes histórias para contar. Mas é uma prova que, a cada ano que passa, não queremos perder.

 

Atletas que concluiram a prova: 1655

Vencedor: BRUNO LOURENÇO (Sporting CP) - 0:51:30

 

CARLOS TEIXEIRA (Dorsal Nº1560)

Classificação Geral: 790º-Classificação no Escalão M5054: 79º

Tempo Oficial: 1:19:27/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:18:45

Tempo médio/Km: 5m:05s <=> Velocidade média: 11,81 Km/h(*)

 

CARLOS GONÇALVES (Dorsal Nº1561)

Classificação Geral: 712º-Classificação no Escalão M5054: 51º

Tempo Oficial: 1:18:15/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:17:32

Tempo médio/Km: 5m:00s <=> Velocidade média: 11,99 Km/h(*)

 

Corridas do Mês de Março

  • 1 - Corrida da Árvore (Lisboa/Serra de Mosnanto) - 10 Km
  • 8 - Corrida das Lezírias (V. F. de Xira) -15,5 Km
  • 15 - Trail da Barreira (Barreira/Leiria) - 25 Km
  • 22 - Meia Maratona de Lisboa - 21,0975 Km
  • 29 - 12 KM de Salvaterra de Magos
publicado por Carlos M Gonçalves às 22:49

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Quinta-feira, 5 de Março de 2015

CORRIDA DA ÁRVORE

100 Corridas.png

Depois de uma numerosa comitiva ter participado no Grande Prémio do Atlântico, as Lebres e Tartarugas viram-se reduzidas a apenas um elemento para estar presente na Corrida da Árvore.

 

É certo que o elemento que participou é seguramente aquele que menos quilómetros tem nas pernas e que por esse motivo apresenta ainda menores mazelas. Esta é aliás a nova postura do grupo fundador – regrar as participações para que durem muitos e bons anos. É claro que isto são só as intenções – que o diga o nosso Ultra-Maratonista Carlos Gonçalves que deveria ter mais  juízo.

 

Assim, o Tartaruga Frederico apresentou-se sozinho (na companhia de “apenas” cerca de 1.000 outros atletas) em Monsanto para participar pela terceira vez nesta prova de altos e baixos.

 

A prova em si não apresentou qualquer novidade, repetindo o traçado do ano anterior. Arrancou-se plano, subiu, desceu, subiu, desceu, plano, subida final e plano até meta sempre por estradas alcatroadas mas rodeado por muita vegetação.

 

A prestação foi humilde mas esforçada. No final deu azo ainda a mais 3 kms de corrida a descer a correr até casa. É o famoso descanso activo.

 

É uma prova que sendo simpática não se encontra no must  das Lebres e Tartarugas. Se inovasse no trajecto teria muito a ganhar.

[Crónica de Frederico Sousa] 

 

Atletas que concluiram a prova: 1042

Vencedor: VÍTOR OLIVEIRA (WeRun) - 0:34:34

 

FREDERICO SOUSA (Dorsal Nº1003)

Classificação Geral: 732º- Classificação no Escalão M5054: 71º

Tempo Oficial: 1:00:41/Tempo Cronometrado (Tempo do Chip): 1:00:13

Tempo médio/Km: 6m:01s <=> Velocidade média: 9,96 Km/h(*)

 

Corridas do Mês de Março

  • 1 - Corrida da Árvore (Lisboa/Serra de Mosnanto) - 10 Km
  • 8 - Corrida das Lezírias (V. F. de Xira) -15,5 Km
  • 15 - Trail da Barreira (Barreira/Leiria) - 25 Km
  • 22 - Meia Maratona de Lisboa - 21,0975 Km
  • 29 - 12 KM de Salvaterra de Magos
publicado por Carlos M Gonçalves às 22:50

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